domingo, 31 de julho de 2016

Fumante é ambientalista?

29 Jul de 2016 - 10:40

Dia Nacional de Combate ao Fumo: 10 motivos para abandonar cigarro de vez

Especialista explica problemas ligados ao tabagismo e como eles podem afetar a vida dos fumantes
O Dia Nacional de Combate ao Fumo é lembrado nesta sexta-feira (29), mas todos os dias são essenciais para abandonar o cigarro de uma vez. De 2006 para cá, o número de fumantes no Brasil caiu de 15,6% para 10,8% da população, mas para o pneumologista da Associação Paulista de Medicina Rodrigo Abensur não podemos nos conformar até que esse valor seja reduzido a 0% da população. Veja a seguir os principais problemas causados pelo cigarro, e use-os como motivação para abandonar o fumo.
Acaba com a pele 

O pneumologista ressalta que é possível perceber se uma pessoa fuma ou não só de olhar para ela e analisar o aspecto de sua pele. O cigarro causa um efeito no corpo que faz com que a pele perca a elasticidade, fazendo com que surjam mais rugas mais rapidamente
Dentes amarelados e doenças bucais

O cigarro é responsável pelo amarelamento dos dentes, uma vez que eles são os primeiros a receberem as toxinas ingeridas pelo fumo. Além disso, é um dos principais causadores da periodontite — problemas na gengiva, deslocamento de dentes, formação de tártaros, entre outros problemas. O câncer de boca é o mais grave deles, segundo o especialista 
Impotência sexual

O especialista explica que o cigarro causa uma inflamação nos vasos sanguíneos do corpo inteiro, acometendo principalmente órgãos como coração, cérebro, vasos e o órgão reprodutor masculino. 

— Para que um homem tenha uma ereção, é preciso que haja fluxo de sangue adequado no pênis. Ao fumar, a pessoa acaba tendo uma obstrução nesses vasos, fazendo com que seja mais difícil preencher as veias penianas.
Câncer  

O cigarro pode desencadear diversos tipos de câncer. Os mais comuns são o câncer de boca, de pescoço, pulmão, pâncreas, ósseo e de ovário. Abensur explica que, ao fumar, a pessoa ingere muitas substâncias tóxicas que acabam estimulando a produção exagerada de células, o que é o fator de desenvolvimento do câncer. Por isso, o ato de fumar já torna a pessoa mais suscetível a desenvolver a doença. 

— É importante que fumantes com idade superior a 40 anos consultem com frequência um pneumologista, para que sejam tiradas radiografias periódicas. Se houver algum problema e a identificação ocorrer cedo, as chances de cura são maiores
Trombose 

Fumar pode estimular o desenvolvimento de trombose, apesar de os índices não serem tão altos. No entanto, quando a prática ocorre juntamente ao uso do anticoncepcional, os riscos de desenvolvimento da doença são muito maiores — uma vez que ambos juntos potencializam as chances 
Risco de aborto  

 Para que o feto se implante bem no útero, a mãe precisa ter uma vascularização de ótima qualidade. Por isso, como o cigarro é um fator desencadeante da trombose, ele pode também estimular o aborto. Além disso, o especialista explica que se não acontecer o aborto, o fumo pode gerar complicações para o feto, como parto prematuro, desenvolvimento inadequado do bebê — como o desenvolvimento parcial do pulmão —, e maiores riscos de infecção na hora do nascimento
Derrame e infarto  

A inflamação dos vasos sanguíneos por causa das toxinas absorvidas pelo cigarro também pode obstruir a passagem do sangue até o cérebro e até o coração. Quando o sangue não consegue chegar até esses órgãos, a pessoa acaba enfartando — no caso do coração — ou sofrendo um acidente vascular cerebral, quando o órgão atingido é o cérebro
Menopausa precoce  

Atenção, mulheres! O fumo pode gerar a inflamação nos ovários que, não só pode estimular o desenvolvimento do câncer de ovário, como gerar menopausa precoce. Segundo o pneumologista, isso ocorre porque essa inflamação desregula a produção hormonal, fazendo com que os hormônios masculinos superem os femininos no organismo
Piora o condicionamento físico 

Primeiramente, é preciso reforçar um mito muito conhecido entre os fumantes: o de que parar de fumar engorda. O especialista explicou que o ganho de peso para quem para de fumar é de no máximo 2 kg, e que eles são facilmente eliminados com o aumento da resistência cardíaca da pessoa para aguentar exercícios físicos mais intensos.

— O que faz a pessoa engordar um pouco não é o ato de parar de fumar, é o fato de que a ansiedade gerada pela falta da nicotina acaba sendo descontada na comida. Desde o início do tratamento, a pessoa deve começar uma dieta e colocar em dia os exercícios físicos — que vão ser mais facilmente realizados com o ganho de resistência. As atividades físicas reduzem a ansiedade e trazem uma sensação de endorfina mais potente do que a gerada pela nicotina, facilitando o processo e cuidando do bem-estar ao mesmo tempo
Doença pulmonar obstrutiva crônica

A DPOC (Doença pulmonar obstrutiva crônica) é a bronquite crônica atuando no organismo ao mesmo tempo que a inflamação dos brônquios. A camada elástica do pulmão também vai perdendo elasticidade, fazendo com que o processo de troca de oxigênio ocorra com dificuldade. A doença não tem cura e os sintomas só tendem a piorar com o tempo: o mais comum deles é a falta de ar, que só tende a se agravar, fazendo com que a pessoa até mesmo sentada tenha dificuldade para respirar 

Cetesb remodela estações automáticas de medição da qualidade do ar na RMSP



sexta-feira, 29 de julho de 2016


Cetesb remodela estações automáticas de medição da qualidade do ar na RMSP



Parque D.Pedro 2- Crédito de Imagem: Cetesb

A rede de monitoramento da qualidade do ar da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) vai passar por uma nova remodelação. 

A estação Parque D. Pedro, localizada no centro da cidade de São Paulo, foi a primeira a ganhar uma nova estrutura para abrigar equipamentos de última geração, com tecnologia mais avançada de medição, que permitirão procedimentos mais refinados de controle de qualidade.

A atualização dos equipamentos deverá contemplar 13 das 28 estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), utilizando recursos provenientes da compensação ambiental do licenciamento do Rodoanel – Trecho Norte. A troca de equipamentos deverá reduzir eventuais paralisações para manutenção, como ocorre atualmente, aumentando o total de dados gerados nas estações.

A estação Parque D. Pedro que, desde a sua instalação, em 1981, já passou por várias renovações, terá agora ganhar um novo desenho permitindo a visualização dos equipamentos e o acompanhamento das operações de medição da qualidade do ar.

Localizada no espaço do Museu Catavento – Espaço Cultural da Ciência, a estação passará a fazer parte do circuito de visitação dessa instituição, que recebe grande número de estudantes, inclusive nos finais de semana.Terá, desta maneira, também uma função educacional dirimindo dúvidas e conscientizando a população acerca de questões sobre meio ambiente.

A estação, além dos poluentes monitorados anteriormente, passará a medir as partículas inaláveis finas (MP2,5).Os métodos de medição utilizados em toda a rede de monitoramento da qualidade do ar da Cetesb seguem o preconizado internacionalmente e os equipamentos utilizados atendem aos padrões recomendados pela USEPA, a agência ambiental americana. Todos os sistemas de medição passam por rotinas de calibração e por procedimentos de manutenção periódica, e os dados gerados por processo de controle de qualidade e validação técnica.

O início

O monitoramento da qualidade do ar, com a avaliação das concentrações de poluentes na RMSP, foi iniciado na década de 1970 com a utilização de estações manuais. Em 1981, foi implantada a rede automática, com 25 estações fixas na RMSP e Cubatão. Além de ampliar a gama de poluentes avaliados, a implantação dessa rede possibilitou o acompanhamento dos dados em tempo real.

Desde a implantação das redes manual e automática de monitoramento, foram feitas muitas alterações na configuração das mesmas, com a substituição de monitores e tecnologias, instalação de novas estações, ampliação dos parâmetros monitorados e outras.

Os dados sobre concentração dos poluentes atmosféricos coletados ao longo de mais de quatro décadas constituem uma série histórica significativa contribuindo para o desenvolvimento de programas para o controle das emissões veiculares, embasando as ações de controle das emissões atmosféricas industriais e os processos de licenciamento com a finalidade de reduzir os impactos sobre a qualidade do ar. Além disso, esses dadosoferecem subsídios para as áreas de saúde em estudos relacionados à poluição do ar.

Para avaliar as concentrações dos poluentes atmosféricos, encontram-se em operação atualmente, na RMSP, 28 das 59 estações que compõem a rede automática de monitoramento da qualidade do ar da Cetesb. A região conta também com 11 pontos de medição manual.

Na última década, a rede automática de monitoramento da qualidade do ar na RMSP sofreu modificações expandindo-se para regiões densamente povoadas mais distantes da área central, sendo que de 2005 a 2015 o número de estações aumentou de 22 para 28, aprimorando assim o diagnóstico da região. Nesse período, a rede de estações automáticas fixas no Interior e no Litoral do Estado saltou de seis para 29.

As informações sobre a qualidade do ar são disponibilizadas em tempo real no endereço eletrônico da Cetesb:  www.cetesb.sp.gov.br  constituindo-se em importante ferramenta para a conscientização da população sobre os problemas de poluição do ar, possibilitando a adoção de medidas para amenizar os problemas e para a proteção da saúde quando os níveis de poluentes estiverem elevado.

http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/Ar/php/mapa_qualidade_rmsp.php



Fonte: Gerente de Comunicação da CETESB | Secretaria do Meio Ambiente

Adeus caixões! Cápsula orgânica transforma pessoas falecidas em árvores

Adeus caixões! Cápsula orgânica transforma pessoas falecidas em árvores








A ideia do “ciclo da vida” agrada muitas pessoas independentemente da fé. Em poucas palavras, é vida se transformando em vida — a morte fica em segundo plano.

O projeto italiano The Capsula Mundi é uma representação perfeita desse conceito.
Desenvolvido pelos designers Anna Citelli e Raoul Bretzel, o projeto consiste em uma cápsula orgânica e biodegradável que é capaz de transformar um corpo em decomposição em nutrientes para uma árvore.
Primeiro, o corpo do falecido é colocado dentro da cápsula e então enterrado. Depois é plantado uma árvore ou uma semente por cima para aproveitar a matéria orgânica.

O PROJETO VEIO DA IDEIA DE CRIAR UMA ALTERNATIVA ECOLOGICAMENTE SUSTENTÁVEL PARA CAIXÕES

Caixão orgânico (1)

CADA CLIENTE PODE ESCOLHER SUA ÁRVORE FAVORITA

Caixão orgânico (2)

É A TRANSFORMAÇÃO DO CEMITÉRIO…

Caixão orgânico (3)

… EM UMA FLORESTA DE MEMÓRIAS!

Caixão orgânico (5)

ISSO SEM DERRUBAR ÁRVORES PARA PRODUZIR CAIXÕES…

Caixão orgânico (4)


… MAS PLANTANDO VÁRIOS TIPOS PARA GERAR MAIS VIDA.

Caixão orgânico (6)
O projeto é ousado e mexe em tradições seculares, por isso ainda não foi colocado em prática. A Itália tem leis restritas sobre enterros.
Eu achei a solução incrível. Transformar cemitérios em lugares cheios de árvores (vida) é uma excelente maneira de resgatar boas lembranças das pessoas que se foram.

O QUE VOCÊ ACHA DE SER ENTERRADO E DAR VIDA A UMA ÁRVORE?