domingo, 24 de julho de 2016

"Engenharia funerária sustentável"


O Jornal do Engenheiro na TV do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo - SEESP iniciou uma série de reportagens sobre a atuação desta categoria profissional na Prefeitura do Município de São Paulo. 
Na primeira edição, entrevistou os engenheiros que trabalham no Serviço Funerário do Município de São Paulo.





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Muro de arrimo em fev/2015 - Cemitério Consolação

                             Muro de arrimo baixo custo em jul/2015 - Cemitério Consolação


 Reforma das salas de velórios coloridos  jan/2016 - Cemitério do Araçá

Ossários individuais sem sobrecarregar os muros divisórios em out/2015 - Cemitério São Pedro

Muro de arrimo e escorregamento do talude do Cemitério do Tremembé em nov/2015


Atirantamento do muro de arrimo do Cemitério do Tremembé em jan/2016


Grampeamento do solo e gradil do Cemitério do Tremembé em jun/2016


Reforço do muro e retaludamento  em jul/2016 - Cemitério do Tremembé









Manutenção e conservação



Mutirão de combate a dengue






Segurança de uso do crematório  fev/2016






 Aquisição de miniretroescavadeiras nov/2015








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Qual o jeito mais ecológico de morrer?

Qual o jeito mais ecológico de morrer?


por Gabriela Portilho | Edição 87



Dentre os rituais pós-morte, a cremação é o modo mais ecológico de retornar ao pó. Feita de maneira correta, a queima dos corpos libera apenas água e gás carbônico em pequenas quantidades, já que os resíduos tóxicos ficam retidos em filtros de ar. Além disso, a cremação dispensa armazenamento de resíduos e não ocupa terrenos. "Uma pessoa com 70 quilos de massa se transforma em 1 ou 2 quilos de cinzas, enquanto sob a terra a decomposição pode durar até dois anos e deixar cerca de 13 quilos de ossos para a posteridade", afirma o geólogo Leziro Marques. +_+
VERDE ATÉ A MORTE
Como bater as botas de modo ecologicamente correto
ENTRADA TRIUNFAL
A chegada do corpo ao cemitério é pomposa: os corpos vêm em charretes puxadas por cavalos, evitando a poluição que carros poderiam causar. Para homenagear o ente querido, familiares não trazem coroas - no máximo, uma flor, para não desperdiçar
AS ÁRVORES SOMOS NOZES
Esqueça os mausoléus de concreto - para identificar o corpo, há apenas pequenas placas de couro ou madeira sustentável, que se decompõem com o tempo. O que vai sinalizar que debaixo daquele pedaço de chão há alguém descansando em paz são sementes, que, no futuro, se transformarão em uma árvore
LUGAR AO SOLO
Prefira solos menos argilosos - nesses, o corpo pode demorar a se desfazer e vira uma espécie de sabão. Além disso, a distância entre o corpo e o lençol freático deve ser de pelo menos 2 metros, segundo o Conselho Nacional do Meio Ambiente. Isso evita que os líquidos da decomposição contaminem as águas
NU DE CORPO E ALMA
Vá para o lado de lá pelado, sem silicone e sem ser embalsamado com compostos tóxicos! Se você não abre mão da roupa, use tecidos naturais, como algodão ou linho - os outros demoram ainda mais para se decompor. Já o silicone não é biodegradável, por isso as próteses devem ser retiradas antes do enterro
EMBRULHO PARA PRESENTE
A versão ecológica do paletó de madeira não é de madeira! Ele pode ser feito de materiais biodegradáveis como bambu ou papel machê (massa feita com papel amassado, cola e gesso). E nada de alças ou crucifixos de metal - eles levam até cem anos para se decompor, enquanto o papel leva meses
SÓ FALTA VIRAR PURPURINA
Veja as maneiras mais bizarras de marcar sua passagem para o além
A SERVIÇO DA CIÊNCIA
Que tal deixar o corpo para estudos em faculdades de medicina? No Brasil, o cadáver serve cinco anos à ciência e depois é cremado
MORTE EM ALTO NÍVEL
Uma prática comum em rituais no Tibete é colocar os corpos mortos no alto de montanhas. Os cadáveres são esquartejados e viram comida para os abutres
DORMINDO COM OS PEIXES
A empresa Eternal Reefs transforma as cinzas da cremação em uma placa que é colocada no fundo do mar e serve de base para corais
BRILHO ETERNO
Na Suíça, uma empresa transforma o produto da cremação em diamante. Para fazer a peça, são usados 500 gramas de cinzas e o preço varia de 2 800 a 10 600 euros