segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Forte, resistente e flexível: bambu poderá substituir o aço


Forte, resistente e flexível: bambu poderá substituir o aço

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Cada vez mais as pessoas de todo o mundo estão preocupadas com o impacto que estão causando no meio ambiente e assim estão buscando meios sustentáveis que não agridam a natureza. As empresas estão dando preferência a produtos de baixa emissão de carbono, que consumam pouca água e que sejam provenientes de materiais econômicos. Além disso, os recursos naturais estão começando a ser usado com mais respeito à natureza. Amém!
No entanto o bambu já se mostrou viável para a construção civil, devido a sua resistência, flexibilidade e por seu baixo impacto gerado em seu cultivo. Em países asiáticos e americanos, como por exemplo, China, Equador e Colômbia, a técnica já é bem desenvolvida e utilizada até para pontes e edifícios de pequeno porte. No Brasil, a preocupação já começou, mas, na prática ainda bem escasso o uso.

O Laboratório Future Cities de Cingapura está realizando um estudo que visa determinar quais são as aplicações do bambu na construção civil. A pesquisa está revelando a real condição do material como elemento de estrutura para edificações.
Abundante, renovável e extremamente resistente, o bambu tem um enorme potencial para se tornar no futuro um substituto do aço.
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Nos estudos de resistência e tração realizados, o bambu se mostrou extremamente eficiente, superando a maioria dos outros materiais testados, incluindo o aço reforçado, é mole? Isso foi possível devido a sua estrutura oca e tubular que evoluiu ao longo de milênios para resistir às intempéries da natureza. Além de suas vantagens de usabilidade, o bambu ainda oferece uma fácil colheita e transporte, o que o torna economicamente mais viável. Outra característica é a sustentabilidade, já que sua extração é bem menos impactante do que a do metal.
Todos esses fatores são um grande incentivo para o investimento no desenvolvimento da produção e utilização do bambu. Mesmo assim, apesar de inúmeros benefícios, ainda é necessário muito trabalho e pesquisas para superar algumas limitações do material, como a contração e expansão causadas por mudanças de temperatura e absorção de água, além da degradação que pode ser gerada por fatores biológicos.
Deixe-nos a sua opinião aqui nos comentários.

domingo, 20 de setembro de 2015

NASA alerta que água do planeta poderá acabar em futuro não distante

NASA alerta que água do planeta poderá acabar em futuro não distante

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Em um futuro não tão distante, a água do planeta pode simplesmente acabar. O que poderia ser enredo de um filme apocalíptico na verdade é um alarme lançado pela agência espacial norte-americana, a Nasa.
De acordo com as informações divulgadas pela agência NASA, o órgão analisou fotos de satélites e chegou a conclusão de que mais da metade dos aquíferos subterrâneos da Terra está desaparecendo.
Dos 37 aquíferos mais importantes para a vida no planeta, 20 já ultrapassaram o ponto crítico; e 13 destes estão com reserva tão baixa que passaram para uma categoria de emergência. De acordo com a Nasa, esses dados revelam que a humanidade está consumindo (e despediçando) mais água do que o planeta tem a oferecer.
Essas reservas de água naturais fornecem aproximadamente 35% da água utilizada pelos seres humanos. Em entrevista ao The Washington Post, o cientista da Nasa Jay Famiglietti chama a atenção para a gravidade do problema e ressalta que o crescimento populacional e desenvolvimento de atividades ligadas à agricultura e de mineração só agravem a situação.
Para que a situação seja revertida e os aquíferos sejam “salvos”, seriam necessários milhares de anos. Atualmente, a região que mais deve se preocupar com o esgotamento da água no planeta é a da península arábica, que abriga mais de 60 milhões de pessoas. Dentre os casos mais alarmantes também estão a Índia, Paquistão, Líbia e Níger.

sábado, 19 de setembro de 2015

Engenheiros da PMSP fazem ato pela retomada das negociações

Sexta, 18 de Setembro de 2015 às 16:14

Engenheiros da PMSP fazem ato pela retomada das negociações


Engenheiros da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) fazem uma grande manifestação na quarta-feira (23/9), em frente ao gabinete do prefeito, no viaduto do Chá. A concentração será a partir das 12h, em frente ao Teatro Municipal. Os delegados sindicais orientam que todos devem ir vestidos de preto como forma de fortalecer a unidade na luta.


Foto: Beatriz Arruda/Imprensa SEESP
Engenheiros PMSP 600 larg



Por volta das 13h, os servidores seguirão em passeata à sede do Executivo com objetivo de “sensibilizar” o prefeito Fernando Haddad a retomar as negociações do Projeto de Lei da Carreira Própria de Engenheiros e Arquitetos Municipais, lembrando que, desde a retirada do PL 305/15 da Câmara, não houve manifestação do governo, contrariando o que ele mesmo havia afirmado de negociar com os sindicatos uma nova versão do projeto.


"No dia 23, o nosso compromisso é com o resgate da nossa dignidade enquanto servidores municipais valorizados. Nada é mais importante que a nossa presença e participação no movimento que precisamos para romper a barreira da intransigência do Executivo. Discuta com os seus colegas de área e mobilizem a todos para estarmos na rua, indistintamente, unidos e solidários em torno de nossas bandeiras", diz um informe dos delegados sindicais do SEESP na PMSP.


Nesse sentido, é fundamental a presença de todos para demonstrar ao prefeito a indignação e revolta com o tratamento que tem sido dispensado às nossas reivindicações. Vamos aumentar a pressão que fizemos na audiência pública na Câmara Municipal, onde 600 engenheiros e arquitetos marcaram presença e exigiram respeito profissional e remuneração digna para suas carreiras.



Imprensa SEESP

Terça, 08 de Setembro de 2015 às 16:49

Assembleia de engenheiros prevê nova agenda de mobilização

Os engenheiros da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) decidiram, em Assembleia Geral Extraordinária, nesta terça-feira (8/9), criar uma nova agenda de mobilização para enfrentar esse novo cenário da campanha salarial. Na última quarta-feira (2), o prefeito Fernando Haddad retirou da Câmara Municipal o projeto de lei 305/15, de sua autoria, que instituia uma carreira para engenheiros e arquitetos. O texto, bastante criticado tanto por servidores, quanto por vereadores, foi objeto de uma audiência pública, no dia 19 de agosto último, em que ficou claro que as duas categorias não estavam satisfeitas.

Foto: Beatriz Arruda/Imprensa SEESP
assembleia
Da esquerda para a direira, os delegados sindicais Carlos Eduardo Lacerda; Fred Okabayashi; Sergio Souza; Deodoro Vaz; no centro o assessor Carlos Hannickel 



Um projeto substitutivo está sendo preparado para ser apresentado em seu lugar. No entanto, a retirada do PL impossibilita a apresentação do substitutivo e interrompe todo o processo de negociação que estava em andamento na Câmara. 

Indignados com a falta de uma definição na carreira, engenheiros prometem novas ações para reivindicar a retomada das negociações por uma proposta que valorize os profissionais que estão há mais tempo na carreira, que reponha as perdas inflacionárias que já superam os 60% - desde 2007 estão sem reajustes salariais - e dê aos iniciantes dignidade para se manter no cargo com pelo menos 8,5 salários mínimos (o piso nacional da categoria).

A assembleia ocorreu no auditório do SEESP, no início da tarde de terça. Em breve novas ações serão divulgadas.



Deborah Moreira
Imprensa SEESP

Parques de São Paulo no futuro, utopia?

https://arvoresdesaopaulo.wordpress.com/

aeroporto
Olhando uma foto de satélite da cidade de São Paulo, percebemos rapidamente que são extremamente raras as manchas verdes dentro da malha urbana, ainda mais aquelas amplas e com poucas edificações. Um fato que chama a atenção é como a metrópole cresceu sem  criar parques públicos de grande porte, que podem ser a “praia” em uma cidade sem grandes atrativos naturais. Talvez o único assim pode ser o Ibirapuera, frequentado por pessoas de todos os locais da metrópole.
Mas será o Ibirapuera suficiente para toda a população paulistana? Claro que não, precisamos de mais parques do mesmo porte no centro expandido e o problema é que os grandes terrenos praticamente desapareceram na sanha construtiva paulistana. Ao meu ver, somente dois terrenos relevantes sobraram para as futuras gerações de paulistanos: o Jockey Clube e o Aeroporto de Congonhas.
jockey
O Jockey Clube é um caso aparentemente mais fácil de se tornar parque em um futuro próximo, dado a aparente diminuição de sua utilidade nas últimas décadas e dívidas com a prefeitura – mas claro que serão inúmeras batalhas entre população, poder público e incorporadoras. Com um pouco de vontade política, pode-se passar a marginal para os seus fundos e a população ganhar o primeiro grande parque com acesso a beira do ainda morto Rio Pinheiros.
Já no aeroporto de Congonhas, ainda beira a utopia a sua desativação – mesmo estando em uma área densamente populosa – bem diferente do vazio de quando foi inaugurado. Mas certamente no futuro será incompatível sua operação, e o terreno ficará disponível para, quem sabe, se tornar outro “Ibirapuera”.
A provocação nesse post é justamente para percebermos a São Paulo que vamos querer para o futuro e nossos filhos. E não deixarmos perder a última chance de uma cidade com mais “praias” aos seus habitantes, que é o que representam essas duas áreas livres e verdes.
Ricardo Cardim

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Água pura em pó!


Produto inovador capaz de purificar água contaminada chega ao Brasil pra impactar a vida de milhões de pessoas

http://www.hypeness.com.br/2014/11/marca-traz-para-o-brasil-produto-que-transforma-agua-contaminada-em-agua-limpa/


por Vicente Carvalho


Muitas empresas têm se atentado aos problemas sociais e percebido que não podem ficar quietas com relação a eles. As empresas têm uma grande responsabilidade no desenvolvimento de soluções que possam sanar algumas dessas questões, muito mais que uma obrigação por lei.
Um grande exemplo é a gigante mundial P & G, que serve aproximadamente 5 bilhões de pessoas ao redor do mundo com suas marcas, e lançou na semana passada um produto social inovador e inédito no Brasil: o P & G Sachet.
Trata-se de uma tecnologia de baixo custo apresentada em um sachê de 4 gramas, que é capaz de transformar 10 litros de água contaminada em 10 litros de água potável, livre de resíduos sólidos e impurezas. O produto atende às normas da Organização Mundial de Saúde e tem validade de dois anos no Brasil. No primeiro ano do projeto no país, serão doados 1,8 milhão de sachês pela empresa, mas este número deve aumentar com a iniciativa do Walmart, que incentivará a doação de sachês pelos próprios consumidores.
Estima-se que cerca de um bilhão de pessoas sofram com a recorrente falta de água potável no mundo. No Brasil, 17,3% da população não recebe água por meio de rede de abastecimento (Fonte: SNIS 2012). A falta da água potável reflete diretamente o desenvolvimento de uma sociedade e, infelizmente, as crianças são as que mais sofrem com isso, o que faz do consumo de água contaminada uma das principais causas de morte entre bebês e crianças.
O P & G Sachet é um produto social que não será vendido e faz parte da principal ação de responsabilidade social da companhia, o programa Água Pura Para Crianças, que mundialmente já entregou mais de 7,8 bilhões de litros de água purificada.
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No Brasil, o programa Água Pura Para Crianças será desenvolvido inicialmente no Vale do Jequitinhonha, uma das regiões mais carentes do Brasil, onde, em algumas localidades, pessoas sofrem diariamente com a falta da água potável. No primeiro ano do projeto no país, serão importados 1,8 milhão de sachês que serão utilizados no Vale do Jequitinhonha, por meio da parceria da P&G Brasil com a ONG Child Fund Brasil, que fará a distribuição e orientará as famílias locais e os multiplicadores sociais da região, para conscientizá-los da melhoria da qualidade de vida a partir do consumo de uma água de qualidade.
Para purificar a água, o conteúdo do sachê deve ser despejado em um recipiente com dez litros de água não potável. Depois é preciso mexer a mistura por cinco minutos e aguardar mais cinco para a sujeira decantar. Logo depois, a água deve ser passada por um filtro, que pode ser até mesmo uma simples camiseta de algodão limpa. Para finalizar, deve-se esperar por 20 minutos para que o bactericida do produto faça efeito e, em 30 minutos, uma água barrenta ou contaminada se transforma em água limpa para o consumo.
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Uma fantástica iniciativa que já impacta milhões de pessoas no mundo e agora também ajudará milhões de brasileiros a tomar água potável em várias regiões do Brasil.
Todas as fotos: Divulgação

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Moringa

Conheça a árvore que pode acabar com a fome no mundo (e ainda despoluir a água)


Conheça a árvore que pode acabar com a fome no mundo (e ainda despoluir a água)
04 set 2015
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Se tem uma árvore que você deveria plantar no seu quintal é a moringa. Pelo menos, é o que garantem pesquisadores de todo o mundo. Alvo de estudos em várias partes do planeta, a espécie, originária da Ásia e da África, é apontada como promessa para o combate à fome.
Por quê? Simples! A planta possui alto valor nutritivo. Mesmo! Pesquisas comprovam que a moringa possui:
– sete vezes mais vitamina C do que a laranja;
– quatro vezes mais vitamina A do que a cenoura;
– quatro vezes mais cálcio do que o leite de vaca;
– três vezes mais ferro do que o espinafre;
– e três vezes mais potássio do que a banana.

Ficou impressionado? Pois tem mais: a planta ainda tem, em sua composição, aminoácidos essenciais (aqueles que precisamos ingerir, porque o corpo humano não produz) e possuipropriedades medicinais – que podem curar de dor de estômago a malária.
A moringa é tão poderosa que está conseguindo afastar o fantasma da subnutrição do sul da Etiópia. E não é só isso! A planta ainda é capaz de despoluir a água. Segundo testes de laboratório feitos por pesquisadores do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais, a espécie pode remover até 99% dos resíduos presentes na água.
O segredo está na semente, que contém óleo e proteínas especiais e, quando triturada, gera um pó com propriedades capazes de atrair argila, sedimentos e bactérias. Demais, não? O poder da natureza é, mesmo, impressionante.
E aí? Está esperando o que para plantar uma moringa no quintal de casa?
Foto: Books for Life/Creative Commons

Como são feitas as ciclovias na Holanda


Como são feitas as ciclovias na Holanda


Ao contrário do que se tem visto no Brasil, os holandeses constroem ciclovias inteiras em apenas UM dia, e sem gastar milhões nem causar transtornos demorados no trânsito de ruas movimentadas.
No vídeo abaixo é possível ver como o processo é feito: a ciclovia é feita e uma nova camada de asfalto é aplicada nas ruas, para quem não hajam desníveis perigosos. No dia seguinte carros e bicicletas já circulavam.