quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Hidrogênio e CO2 viram combustível líquido

Hidrogênio e CO2 viram combustível líquido

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/07/2014
SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Hidrogênio e CO2 viram combustível líquido. 29/07/2014. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=hidrogenio-co2-combustivel-liquido. Capturado em 06/08/2014. 

Hidrogênio liquefeito
Cientistas suíços afirmam ter fechado o circuito que permite transformar o hidrogênio em um combustível líquido menos inflamável, pronto para ser armazenado e transportado de forma segura.
O hidrogênio é um gás altamente explosivo e, como suas moléculas são muito pequenas, ele deve ser armazenado sob pressão em recipientes muito especiais e caros.
Assim, largamente defendido como o combustível do futuro, tem sido difícil convertê-lo no combustível do presente.
Uma solução pode estar na pesquisa feita por cientistas da Escola Politécnica Federal de Lausanne, que desenvolveram um sistema simples baseado em duas reações químicas.
A primeira reação transforma o hidrogênio em ácido fórmico, um líquido que é fácil de armazenar e menos inflamável do que a gasolina.
A segunda reação faz o inverso, restaurando o hidrogênio para que ele possa ser queimado ou usado em células a combustível para produzir eletricidade.
Ciclo do hidrogênio
A equipe do professor Gabor Laurenczy já havia desenvolvido um processo para transformar o ácido fórmico em hidrogênio, uma tecnologia que já está em fase de desenvolvimento industrial.
Agora eles fecharam o ciclo, transformando o hidrogênio em ácido fórmico, criando um sistema completo, abrindo o caminho para uma nova fonte de energia totalmente sustentável.
Os pesquisadores sintetizaram o ácido fórmico em um único passo, partindo do gás hidrogênio e do CO2 atmosférico - as técnicas já existentes para fazer isso envolvem várias etapas, que geram subprodutos químicos indesejáveis.
Hidrogênio vira combustível líquido usando CO2
Outro conceito correlato ao agora desenvolvido pelos pesquisadores suíços é o das folhas artificiais. [Imagem: Ross Lovegrove]
As duas reações químicas - hidrogênio para ácido fórmico e de volta para o hidrogênio - são catalíticas: a vantagem é que não se perde nada na transformação, e, portanto, o processo pode ser utilizado na construção de usinas sustentáveis.
Mais do que isso, a equipe afirma que o processo funciona em virtualmente qualquer escala, não exigindo plantas industriais de grande porte.
"Nosso procedimento é simples o suficiente para ser implementado em nível doméstico," garante o professor Laurenczy.
Democratização da energia
O pesquisador afirma vislumbrar pequenas unidades de armazenamento de energia nas quais painéis solares fotovoltaicos produzem hidrogênio por eletrólise - as chamadas biorrefinarias fotossintéticas.
Esse hidrogênio é então transformado e armazenado na forma de ácido fórmico e, finalmente, transformado novamente em hidrogênio para ser utilizado - produzindo energia elétrica à noite, por exemplo.
A tecnologia ainda tem outra possível aplicação: a tão sonhada utilização do CO2 atmosférico (dióxido de carbono) para sintetizar diversos produtos químicosúteis, inclusive combustíveis.

A GRANDE BATALHA DEMOCRÁTICA CONTINUA NA CÂMARA MUNICIPAL NO DIA 6 DE AGOSTO!


Terça, 05 de Agosto de 2014 às 17:26

Engenheiros e arquitetos da Prefeitura de SP retomam mobilização


Cerca de 200 engenheiros e arquitetos da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) compareceram à Assembleia Geral Extraordinária dos engenheiros e arquitetos da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP). A assembleia é em conjunto com o Sindicato dos Arquitetos de São Paulo (Sasp). Na pauta: mobilização na Câmara Municipal nos dias 5 e 6 de agosto; discussão, deliberação e aprovação de encaminhamentos e ações a serem adotadas no andamento da campanha salarial; organização e mobilização nas áreas.

Foto: Deborah Moreira/SEESP
assembleia pmsp nova



Com a volta dos trabalhos na Câmara Municipal de São Paulo, a luta dos engenheiros e arquitetos agora é junto aos vereadores para barrar o projeto de Lei Ordinária (PLO) 03/2014, que altera a Lei Orgânica do Município para abrigar a remuneração por subsídio, e contra o Projeto de Lei (PL) 312/2014 que altera a estrutura de carreira dos servidores, perpetua as perdas salariais, sobretudo aos mais antigos, e extingue benefícios e conquistas históricas.

Ambos PLs encontram-se na Comissão de Constituição e Justiça e podem ser votados já na primeira semana de agosto. foi protocolamos pedidos de realização de audiências públicas, mas é preciso estar atentos e presentes para impedir que mais uma injustiça seja imposta pelo Executivo.

"Aprovando a alteração da lei orgânica que percisa de dois terços da Câmara, dificilmente não será aprovado o projeto do subsídio. A matemática então hoje é: mobilização na Câmara", enfatizou Guilherme Carpintero de Carvalho, vice-presidente do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (Sasp). 

Está marcada uma nova mobilização para esta quarta-feira (6), às 13h no SEESP, onde sairão novamente em grupo rumo à Câmara Municipal. "A ideia é pressionar os vereadores até que consigamos barrar o PL do subsídio", enfatizou Frederico Okabayashi, delegado sindical do SEESP.

Denúncia

Durante a assembleia foi formalizada a denúncia de que a Secretaria de Habitação do município teria descontado os 15 dias em que os trabalhadores estiveram em greve. "Já entramos em contato com a Sehab pedindo explicações sobre o fato", disse Carlos Hannickel, assessor do SEESP.  


Deborah Moreira
Imprensa SEESP