quinta-feira, 5 de junho de 2014

GREVE SUSTENTÁVEL NO MASP, NO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE!

GREVE SUSTENTÁVEL DOS ENGENHEIROS E ARQUITETOS DA PMSP NA AVENIDA PAULISTA, NO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE!

5 de junho, dia mundial do meio ambiente, greve dos metroviários e da CET.

O vão do MASP estava à disposição dos quase 100 engenheiros e arquitetos que apesar da greve da categoria, demonstraram entusiasmo, solidariedade, alegria, humor e organização para protestar pacificamente na Avenida Paulista, para "transformar o limão numa limonada", devido à greve dos metroviários.

Parte dos colegas estavam panfletando na calçada do MASP e do Parque Trianon, outros entregando os folhetos aos motoristas de forma ordeira e animada.

As faixas de pedestres foram utilizadas de forma criativa com duas "barreiras humanas" e mostrar as faixas, com palavras de ordem, sincronizadas com os semáforos.

Para a nossa surpresa, os pedestres nos apoiaram e os motoristas parabenizavam a atitude sustentável da nossa greve, por não incomodar o trânsito e a vida dos paulistanos já tumultuados pelas outras greves.

Mais um sucesso e motivo de orgulho dos participantes deste evento!

Embora não tenha despertado interesse para a imprensa, com exceção da CBN e WWF, por não causarmos transtornos, a recepção de apoio do  público à nossa causa foi surpreendente.


    Crédito pela foto ao final do evento: arqtº Breno Berezovsky

Parabéns time de vencedores e como postou a nossa colega Cerise:

Olhamos nos olhos e nos encontramos em cada um de nós que colocou este objetivo como um bem maior que nossas preocupações e necessidades pessoais, eu quero dizer que isto é G R A N D I O S O dentro da sociedade em que vivemos. Como a Ceneviva disse em uma Assembléia, "deste ponto já não tem mais volta".   Cerise

Desistir, jamais!

YES, WE CAN!


Vão do MASP

O trânsito com fluxo normal


Panfletagem no MASP


Faixas fixadas e depois removidas sem poluição visual


Respeito aos pedestres e motoristas

"Os iluminados"


Av. Paulista na faixa de pedestre para o Parque Trianon

Sincronia com o semáforo, sem atrapalhar o trânsito, mas com apitaço!


Dia mundial do meio ambiente e o tem da falta de água - WWF


Distribuição de folhetos para pedestres e motoristas



Campanha salarial limpa


Nada de resíduos, tudo limpo!

5.000 panfletos distribuídos!



Quinta, 05 de Junho de 2014 às 12:42

Servidores da Prefeitura de SP em greve fazem ação na Paulista


http://www.seesp.org.br/site/imprensa/noticias/item/5505-servidores-da-prefeitura-de-sp-em-greve-fazem-ato-na-paulista.html
Engenheiros e arquitetos da Prefeitura de São Paulo, em greve há nove dias, fazem uma ação de esclarecimento à população em frente ao vão livre do Masp, na Avenida Paulista, desde às 10h desta quinta-feira (5/6). Com faixas, apitos, cartazes e folhetos, os servidores aproveitam o sinal fechado da via para explicar aos motoristas que trafegam na região, e também transeuntes, sobre a situação das categorias. A atividade será mantida ao longo de toda a tarde.


Desde o dia 27 de maio, os trabalhadores paralisaram suas atividades no município após diversas tentativas de negociar com o Executivo reposição salarial, reformulação do plano de carreira e mudança na Lei Salarial 13.303/02, que permite ao executivo municipal conceder reajuste de apenas 0,01%. Desde maio de 2007, os servidores do município, incluindo os engenheiros, acumulam perdas inflacionárias de 49,46%, segundo o INPC/IBGE.



Outro ponto reivindicado pelos trabalhadores de nível superior é a aplicação do piso salarial de engenheiro e arquiteto, que é de 9 salários mínimos.



A ação desta quinta foi decidida em assembleia realizada na tarde de quarta, no auditório do SEESP, que contou com a presença de cerca de 500 trabalhadores. Na sexta (6) ocorre outra reunião para tratar da paralisação. Na terça (10), durante reunião do Colégio de Líderes da Câmara Municipal de S. Paulo, às 14h, deverão ser definidos os integrantes do grupo de estudo que será criado na Comisão de Administração Pública da Casa para analisar a situação salarial e da carreira das categorias.



Imprensa SEESP

05/06/2014 - Engenheiros do Metrô aderem à greve da categoria na Prefeitura de SP
Profissionais do Metrô não aprovam proposta de reajuste salarial de 8,7% da empresa e decidem paralisar suas atividades nesta quinta (5). Arquitetos e engenheiros da prefeitura fazem ação na Paulista

Em assembleia, nesta quarta-feira (4), os engenheiros do Metrô recusaram a proposta de reajuste salarial de 8,7% da empresa e decidiram paralisar suas atividades nesta quinta (5). Ratificaram, ainda, a disposição de continuar negociando em busca do reajuste de 16,5% defendido pelo SEESP. Como saída para o impasse, o Tribunal Regional do Trabalho 2ª Região convocou, para esta quinta (5), às 15h30, audiência de Conciliação e Instrução. Após a reunião, os engenheiros farão assembleia, às 18h30, na sede do sindicato (Rua Genebra, 25, Bela Vista, São Paulo), para avaliar a audiência do TRT e decidir os próximos passos do movimento.
Já os engenheiros e arquitetos da Prefeitura de São Paulo, em greve há nove dias, fazem uma nova ação de esclarecimento à população em frente ao vão livre do Masp, na Avenida Paulista, desde às 10h desta quinta-feira (5/6). Com faixas, apitos, cartazes e folhetos, os servidores aproveitam o sinal fechado da via para explicar aos motoristas que trafegam na região, e também transeuntes, sobre a situação das categorias. A atividade, decidida em assembleia por cerca de 500 trabalhadores, na tarde de quarta (4), será mantida ao longo de toda a tarde.
Nesta sexta (6), ocorre outra reunião para tratar da paralisação. Na próxima terça (10), está programada a reunião do Colégio de Líderes da Câmara Municipal de São Paulo, às 14h, quando serão definidos os integrantes do grupo de estudo que será criado na Comissão de Administração Pública da Casa para analisar a situação salarial e da carreira das categorias.
Próximas ações
Entre as próximas ações definidas estão uma nova reunião às 10h, na sexta (6), na sede do SEESP. A próxima assembleia da categoria está marcada para a quarta-feira (11), véspera da abertura da Copa do Mundo. Segundo a comissão de servidores recebida pelos representantes da prefeitura, será enviada até sexta-feira para os trabalhadores o projeto de lei (PL) que propõe uma reestruturação de carreiras, divididas em quatro faixas de analistas do município, que iguala diversas categorias em um mesmo nível salarial com remuneração a partir de subsídios que, de acordo com os servidores, só beneficiam engenheiros e arquitetos em início de carreira (quase 40% da categoria). Cerca de 500 servidores presentes na assembleia, que representam um terço do quadro total do município, além de rejeitarem o PL nesses moldes, aceitaram fortalecer os grupos técnicos de estudos, formados nesta semana dentro do movimento grevista, para formular novas propostas para a reestruturação da carreira.
A decisão foi feita após a chegada de outro grupo, vindo de uma reunião da Comissão de Administração Pública da Câmara Municipal onde formalizou o pedido de criação de um grupo de estudo na comissão para analisar a política salarial e estruturas das carreiras dos servidores. Na terça-feira (3), os servidores estiveram no Colégio de Líderes pela terceira vez. Na ocasião, o presidente da Câmara, Zé Américo (PT), após recomendação do vereador Nelo Rodolfo (PMDB), da base governista, de criação de um grupo de estudo na Casa, recomendou que o mesmo fosse instituído nessa comissão. Os integrantes do grupo devem ser definidos na reunião do Colégio de Líderes que ocorre na terça (10), às 14h.
Todo vereador pode apresentar emenda de alteração, supressão ou adição de questões. No entanto, não pode interferir na competência do Executivo, que é quem define o regime salarial.
Reivindicações
Desde o dia 27 de maio, os trabalhadores paralisaram suas atividades no município após diversas tentativas de negociar com o Executivo reposição salarial, reformulação do plano de carreira e mudança na Lei Salarial 13.303/02, que permite ao executivo municipal conceder reajuste de apenas 0,01%. Desde maio de 2007, os servidores do município, incluindo os engenheiros, acumulam perdas inflacionárias de 49,46%, segundo o INPC/IBGE.
Outro ponto reivindicado pelos trabalhadores de nível superior é a aplicação do piso salarial de engenheiro e arquiteto, que é de 9 salários mínimos. De acordo com balanço parcial do SEESP e do Sindicato dos Arquitetos no Estado de S. Paulo (Sasp), estão com atividades paralisadas nos setores de engenharia e arquitetura: 40% das subprefeituras, como Vila Mariana e Parelheiros; 100% Secretaria de Segurança Urbana; 90% da Secretaria de Licenciamento e demais secretarias localizadas no Edifício Martinelli; 80% das secretarias localizadas na Galeria Olido como Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras e Secretaria da Cultura. A Secretaria do Verde e Meio Ambiente também está com atividade paralisada parcialmente.  
Sobre a Federação Nacional dos Engenheiros - Fundada em 25 de fevereiro de 1964, a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) tem sede em Brasília e, hoje, é composta por 18 sindicatos estaduais, aos quais estão ligados cerca de 500 mil profissionais. A entidade foi constituída com o objetivo de representar nacionalmente a categoria, atuando na coordenação, na defesa e na representação dos profissionais, por intermédio de seus sindicatos.
Atua intensamente na congregação de seus representados e luta pelos direitos dos profissionais, por melhores condições de vida e trabalho e pelo fortalecimento da democracia e suas instituições.
Bandeira fundamental da entidade é também a luta pelo desenvolvimento do País com inclusão social. Tal objetivo está presente no projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado em setembro de 2006, em São Paulo, durante o VI Conse (Congresso Nacional dos Engenheiros), e atualizado por ocasião do VII Conse, em 2009.

In Press Oficina


  ComentáriosDIÁRIO DE S.PAULO - 05/06/2014  

A greve dos engenheiros e arquitetos da PMSP continua até o dia 11 de maio!




ASSEMBLEIA DOS ENGENHEIROS E ARQUITETOS DA PMSP CONTOU COM MAIS DE 500 PESSOAS!

Recorde de participantes, mais de 500 engenheiros e arquitetos no SEESP!


Deliberação pela continuidade da greve: Não ao subsídio!


Quarta, 04 de Junho de 2014 às 16:59

Engenheiros e arquitetos mantêm greve na Prefeitura de SP


Mais uma vez, com o auditório lotado, no Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), engenheiros e arquitetos da Prefeitura de São Paulo votaram pela manutenção da greve das categorias, que completa oito dias nesta quarta-feira (4/6). Para comportar a todos, foi necessário instalar caixas de som no andar térreo para que os que não conseguiram entrar pudessem acompanhar. Pouco antes da assembleia, o Executivo chamou representantes dos trabalhadores em reunião que, apesar de retomar a negociação, não ofereceu nenhuma nova proposta salarial.
Foto: Imprensa SEESP
greve pmsp nova
Assembleia decide manter greve na Prefeitura de S. Paulo
                                           


Entre as próximas ações definidas estão um protesto no vão livre do Masp, na quinta-feira (5), com concentração a partir das 10h; e uma nova reunião às 10h, na sexta (6), na sede do SEESP. A próxima assembleia da categoria está marcada para a quarta-feira (11), véspera da abertura da copa do Mundo. "Quero ver cada companheiro aqui levar pelo menos mais um no ato desta quinta", pediu o engenheiro Sérgio Souza, delegado sindical do SEESP na prefeitura. "Está rejeitado o projeto de lei nesses moldes e devemos também ficar de olho em outras duas instâncias que discutem atualmente o nosso plano de carreira e salário: no Supremo Tribunal Federal (SFT) e no Senado. Se essas instâncias acenarem positivamente já temos mais instrumentos para lutar", lembrou o engenheiro João D'Amaro, vice rpesidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos Municipais de São Paulo (Seam).

Segundo a comissão de servidores recebida pelos representantes da prefeitura, será enviada até sexta-feira para os trabalhadores o projeto de lei (PL) que propõe uma reestruturação de carreiras, divididas em quatro faixas de analistas do município, que iguala diversas categorias em um mesmo nível salarial com remuneração a partir de subsídios que, de acordo com os servidores, só beneficiam engenheiros e arquitetos em início de carreira (cerca e 40% da categoria).

Os cerca de 500 servidores presentes na assembleia, que representam um terço do quadro total do município, além de rejeitarem o PL nesses moldes, aceitaram fortalecer os grupos técnicos de estudos, formados nesta semana dentro do movimento grevista, para formular novas propostas para a reestruturação da carreira. Nos próximos dias os grupos deverão se reunir para aprofundar o trabalho.
A decisão foi feita após a chegada de um outro grupo, vindos de uma reunião da Comissão de Administração Pública da Câmara Municipal, onde formalizaram o pedido de criação de um grupo de estudo na Comissão para analisar a política salarial e estruturas das carreiras dos servidores. Ontem, os servidores estiveram no Colégio de Líderes pela terceira vez. Na ocasião, o presidente da Câmara, Zé Américo (PT), após recomendação do vereador Nelo Rodolfo (PMDB), da base governista, de criação de um grupo de estudo na Casa, recomendou que o mesmo fosse instituído nessa comissão. Os integrantes do grupo devem ser definidos na reunião do Colégio de Líderes que ocorre na terça (10), às 14h.

“Temos que fazer a construção política do que é melhor para o município, trabalhadores e sociedade. Não há como prestar bem um serviço público se não houver uma remuneração adequada. Nós estamos colaborando para a produção do conhecimento e da visão política sobre a administração pública”, ressaltou a arquiteta Laura Ceneviva, que atua na Secretaria do Verde e Meio Ambiente. 

Todo vereador pode apresentar emenda de alteração, supressão ou adição de questões. No entanto, não pode interferir na competência do Executivo, que é quem define o regime salarial.

Os servidores reivindicam mudança na Lei Salarial 13.303/02, que permite ao executivo municipal conceder reajuste de apenas 0,01%. Desde maio de 2007, os servidores do município, incluindo os engenheiros, acumulam perdas inflacionárias de 49,46%, segundo o INPC/IBGE.

A Prefeitura propõe remuneração a partir de subsídios que desconsideram as especificidades das diferentes atribuições e transforma todos os profissionais em analistas, com reajuste de 30% para engenheiros e arquitetos, somente a partir de 2017 e apenas àqueles em início de carreira.



Deborah Moreira
Imprensa SEESP