quarta-feira, 21 de maio de 2014

Governo chama empresas para doar créditos de carbono na Copa do Mundo

Governo chama empresas para doar créditos de carbono na Copa do Mundo


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Estádio do Maracanã, palco da final da Copa do Mundo de 2014, no Rio
Foto: Divulgação


Os gases de efeito estufa emitidos pelas atividades da Copa do Mundo de 2014 poderão ser compensados pelo setor privado. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou no Diário Oficial da União de terça-feira, 15 de abril, uma chamada pública para empresas interessadas na doação de créditos de carbono. 
O edital ficará aberto até 18 de julho e será destinado a companhias “detentoras de Reduções Certificadas de Emissões (RCEs) de projetos brasileiros do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)”, que pretendam participar das estratégias de compensação do governo federal para o campeonato.
As empresas que aderirem à chamada receberão o selo de sustentabilidade “Baixo Carbono”. A participação não envolve, portanto, qualquer tipo de transação financeira. Como contrapartida, os nomes das instituições serão veiculados nos relatórios de gestão e resultados do projetos e serão publicados em listagem organizada pelo poder público como doadores oficiais de créditos de carbono da Copa do Mundo de 2014.
Entram na lista atividades como a construção e reforma de estádios, o transporte de público e jogadores, o uso de energia e a disposição de resíduos sólidos gerados nos locais dos jogos
Impactos
A chamada faz parte das ações brasileiras para diminuir os impactos ambientais causados pela realização do evento em território nacional. Entram na lista atividades como a construção e reforma de estádios, o transporte de público e jogadores, o uso de energia e a disposição de resíduos sólidos gerados nos locais dos jogos.
A iniciativa se baseia em estratégia semelhante adotada na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), realizada em junho de 2012. Para garantir o gerenciamento uniforme e o acompanhamento do processo de compensação, a doação de créditos de carbono da Copa do Mundo se concentrará em empresas interessadas no cancelamento voluntário de RCEs como forma de compensar as emissões do evento, assim como ocorreu durante a Rio+20.
Mercado
O Protocolo de Kyoto, acordo internacional que estabelece metas de redução de gases de efeito estufa para os países desenvolvidos, criou um mercado voltado para a criação de projetos de redução da emissão desses gases na atmosfera. Os projetos desenvolvidos no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) geram Reduções Certificadas de Emissões (RCEs) que podem ser utilizadas para cumprimento das metas dos países desenvolvidos ou transacionadas no mercado.
O Ministério procura, portanto, empresas que queiram doar RCEs provenientes de projetos brasileiros do MDL e já emitidas pelo Comitê Executivo do MDL. O montante de RCEs doadas deverá ter sido cancelado das contas dos participantes de projetos, garantindo que elas não sejam usadas futuramente para outros fins. O cancelamento poderá ser monitorado através do sistema de registro do Comitê Executivo do MDL, o que garante transparência para o processo.
Saiba mais
Apesar de ser considerado um fenômeno natural, o efeito estufa tem sido intensificado nas últimas décadas acarretando mudanças climáticas. Essas mudanças decorrem do aumento descontrolado das emissões de gases de efeito estufa, entre eles o dióxido de carbono e o metano. A emissão desses gases na atmosfera ocorre por conta de diversas atividades humanas, entre elas o transporte, o desmatamento, a agricultura, a pecuária e a geração e consumo de energia.
Acesse aqui o regulamento para participação das empresas interessadas. Mais informações: (61) 2028-2621 ou clima.copa2014@mma.gov.br.

Resta apenas o esgoto das construções irregulares e esgotos clandestinos...

Gota d´água | 16/05/2014 15:12

O que sobra depois de esgotar a Cantareira e o volume morto?


Especialistas dizem que, ao evitar racionamento, SP vive ilusão da abundância em plena escassez de água, e que uso do volume morto deveria ser “última esperança”