segunda-feira, 19 de maio de 2014

Banco Mundial prevê guerra por comida e água nos próximos anos

Banco Mundial prevê guerra por comida e água nos próximos anos





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Efeitos das mudanças climáticas devem agravar a crise do sistema hídrico
Foto: UN Photo/Martine Perret
As batalhas por alimento e água devem eclodir dentro de cinco a dez anos, devido ao efeitos das mudanças climáticas. A projeção do presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, foi feita durante entrevista ao jornal britânico The Guardian.
Ele pediu que ativistas e cientistas trabalhem em conjunto para criar uma solução para este problema global, e usou o exemplo do HIV para demonstrar como a união de esforços pode resultar em soluções mais rápidas e mais eficazes.
A fim de manter o aquecimento global abaixo do limite acordado internacionalmente, de 2 graus Celsius, Kim observou que o mundo precisa de um plano para mostrar que está comprometido com a meta.
Ele delineou quatro áreas em que o Banco Mundial poderia ajudar a combater a mudança climática: investir em cidades mais limpas e sustentáveis, encontrar um preço estável para o carbono, reduzir os subsídios aos combustíveis fósseis e desenvolver uma agricultura mais inteligente e resistente ao clima.
Os comentários de Kim seguem a publicação da segunda parte do quinto relatório do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que advertiu que nenhuma nação ficaria intocada pelo aquecimento global.
O relatório também alertou para os efeitos que as mudanças climáticas teriam sobre os preços dos alimentos, assim como em muitas outras áreas, como recursos hídricos. A produtividade agrícola pode cair 2% por década até o final do século, ao passo que a demanda deverá aumentar 14% até 2050.

Como a cidade de São Paulo poderá estar preparada para o futuro, sem engenheiros e arquitetos municipais?

Ranking 06/05/2014 14:17

As 10 cidades mais preparadas para o futuro - e as 10 menos

Estudo listou as cidades mais "resistentes" em relação ao futuro: aquelas que melhor conseguirão lidar com problemas ambientais, econômicos e humanitários




Boas práticas de gestão municipal

18
Mai

Boas práticas de gestão municipal disponíveis em vídeos ajudam prefeituras brasileiras a mudarem suas realidades

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Ideia é estimular a troca de experiências e facilitar o diálogo entre os municípios para que as experiências exitosas possam ser replicadas em várias cidades

Sustentabilidade, proteção de nascentes em áreas urbanas, preservação dos conhecimentos tradicionais indígenas, educação pública de qualidade, geração de trabalho e renda. Todos esses temas são resultados de uma boa gestão pública que, consequentemente, melhoram a qualidade de vida da população. Foi a partir desse princípio que a Fundação Verde Herbert Daniel (FVHD) iniciou o mapeamento social e ambiental e a forma que os municípios lidavam com seus problemas mais graves. As experiências bem sucedidas foram transformadas em vídeos para serem difundidas pelo país e acessíveis em: http://fundacaoverde.org.br/portcat/videos/

O projeto, denominado Pesquisa, Diagnóstico e Troca de Experiências Verdes, desenvolvido pela FVHD com o apoio do Partido Verde, tem como objetivo elaborar um diagnóstico detalhado dos municípios, listar suas dificuldades e viabilizar, junto aos gestores públicos, boas práticas que beneficiem o local ambiental e socialmente.

A ideia é de estimular a troca de experiências, produzir material de pesquisa relatando as boas práticas e facilitar o diálogo entre os mais de cinco mil municípios brasileiros, para que as experiências exitosas possam ser replicadas em várias cidades.

Para complementar o estudo e facilitar a réplica em outros municípios, é elaborado um relatório detalhado com as mudanças que podem ser feitas e onde as prefeituras podem encontrar ajuda (fontes de financiamento, convênios, consultorias etc). Dessa forma, as experiências exitosas servem de exemplo para gestores e cidadãos, que passam a ter acesso às melhorias que podem ser implementadas em suas cidades. Com comprometimento e vontade política a Fundação prova que é possível transformar o cenário ambiental e social das cidades brasileiras e ainda sinaliza o caminho mais fácil para promover a mudança.

Para tanto, é feito um levantamento de dados sobre saúde, educação, mobilidade urbana, infraestrutura e outros problemas vivenciados pelo município. Cabe ressaltar que a execução dessas ações administrativas locais faz parte do comprometimento que os prefeitos e vereadores firmaram com suas cidades nas eleições municipais passadas, intitulado 'Cidades Verdes, Eleições Limpas'.

Os vídeos e mais informações sobre o trabalho podem ser acessados em www.fundacaoverde.org.br ou com José Paulo Tóffano, diretor técnico da Fundação Verde e coordenador do projeto, por e-mail dtfvhd@gmail.com.


CHINA LIDERA EMPREGOS EM ENERGIA RENOVÁVEL; BRASIL É SEGUNDO


São Paulo – A China é o pais que mais emprega na indústria de energia renovável, com 2,6 milhões de postos de trabalhos ligados à energia solar, eólica e outras fontes verdes.
Isso é 40% dos cerca de 6,5 milhões de empregos diretos e indiretos do setor em todo o mundo, segundo um novo estudo da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA).
O país é seguido do Brasil, com mais de 890 mil postos de trabalho, e dos EUA, com 625 mil postos.
De acordo com o relatório, a maior indústria de energia renovável por aqui é a bioenergia. O etanol gera cerca de 539 mil empregos diretos e indiretos, enquanto o biodiesel responde por 82 mil.
A energia eólica também cresce e já gera um número estimado de 32 mil postos de trabalho. Por sua vez, o biodiesel é “ainda menos importante do que o etanol no Brasil”, diz o estudo, mas o emprego está aumentando, chegando a 81 mil postos, em 2012.
De acordo com o estudo, a área que mais emprega na indústria renovável em todo o mundo é a de energia solar, com cerca de 2, 27 milhões de pessoas.
Ela é seguida pela indústria de biocombustíveis líquidos, com 1,4 milhão de pessoas empregadas
Fonte: Exame.com