sábado, 3 de maio de 2014

Bicicletas em Lisboa



02-05-2014
Aluguer nos parques da empresa
EMEL promove uso de bicicletas
A EMEL, em parceria com a ENGELMA, lançaram uma nova solução de mobilidade sustentável para a cidade de Lisboa, que passa pela utilização de bicicletas a partir de parques de estacionamento da EMEL. O serviço "B'ina - Estacione e siga caminho" sugere aos detentores de assinaturas de Parques EMEL que estacionem o carro num dos parques da empresa e “sigam caminho de bicicleta, seja para o trabalho, numa curta deslocação ou simplesmente por puro lazer”. As bicicletas do serviço B’ina destacam-se pela sua leveza e capacidade dobrável, permitindo que sejam levadas para o local de trabalho ou, se necessário, facilmente transportadas nos transportes públicos.
A pensar na máxima segurança dos utilizadores do serviço, para além da bicicleta, a EMEL cede também um capacete e um colete refletor no início do percurso, que devem ser devolvidos aquando do término do aluguer.
As bicicletas podem ser alugadas por dois euros (meio dia), três euros e meio (dia inteiro) ou oito euros para os fins-de-semana (de sexta a segunda). Os parques que já oferecem este serviço são o da Universidade, Campo Grande, Carlos Lopes, Biblioteca, Corpo Santo, Sete Rios, Colégio Militar, Teixeira de Pascoais e o parque das Portas do Sol.

 
por: Miguel Ribeiro Pedras


21-04-2014
Entre Santa Apolónia e Algés
Lisboa vai ter um sistema de bike-sharing
Lisboa vai ter um sistema de bicicletas de uso partilhado, entre Santa Apolónia e Algés. O projeto, da empresa SlowFastcycles, deverá arrancar entre junho e julho, depois de ser assinado contrato com a Administração do porto de Lisboa, refere uma notícia avançada pelo Público. Este serviço irá disponibilizar 300 bicicletas, distribuídas por 12 estações, ao longo de 11 quilómetros na frente ribeirinha da capital. Os interessados poderão escolher uma bicicleta em qualquer uma das estações e devolvê-la na mesma ou noutra estação à sua escolha. Qualquer pessoa que queira usufruir deste serviço poderá registar-se num site, que será criado para o efeito ou, caso se queira fazer um uso esporádico deste sistema, basta dirigir-se a uma das estações e utilizar um cartão bancário para fazer o pagamento e levantar a bicicleta.
Martim Mayer, um dos sócios da SlowFastcycles, referiu ao Público que quem se registar no site poderá utilizar as bicicletas por 99 euros por ano, seja através de um cartão que receberá para o efeito ou de uma aplicação que poderá descarregar para o smartphone. Já João Rosa, também sócio da empresa, afirma que o objetivo é ter “um produto que, do ponto de vista visual, de atração do público e também de conforto, fosse claramente diferenciador. O produto vai ser muito bonito, as pessoas vão passar em frente a ele e vai apetecer-lhes usá-lo”.
 
por: Miguel Ribeiro Pedras

23-04-2014
2 a 4 de maio
Lisboa recebe congresso ibérico sobre a bicicleta
Lisboa vai receber o XI Congresso Ibérico “A Bicicleta e a Cidade”, que irá decorrer já no próximo mês de maio, entre os dias 2 e 4. O evento é organizado pela Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores da Bicicleta (FPCUB) e pela sua congénere espanhola CONBICI, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e da Lisboa E-Nova. A Transportes em Revista associou-se ao evento como media partner.
Recorde-se que o Congresso Ibérico “A Bicicleta e a Cidade” já se realiza há 18 anos, de forma alternada, em Espanha e Portugal, sendo um dos encontros de referência do mundo da bicicleta como meio de transporte e de lazer quotidianos na Península Ibérica. A edição anterior realizou-se em Vitoria, Espanha, em 2013. Os trabalhos da décima primeira edição deste evento serão subordinados ao tema “Mobilidade Inteligente, Mobilidade Sustentável”. 
 
por: Miguel Ribeiro Pedras

Cigarros e cravos

Cigarros, guerras e flores


Marcos Xavier Vicente

Publicado em 30/04/2014 | 
Foram as guerras que popularizaram o consumo do cigarro. Principalmente a Primeira Guerra Mundial, quando as tropas recebiam maços para aliviar a tensão, forjando a imagem de que fumar era heroico. Já na Segunda Guerra o tabaco era tão importante para os soldados quanto seus próprios rifles. Tanto que os cigarros eram racionados entre a população para que não faltasse fumaça, além da dos morteiros, às Forças Aliadas.
Há até uma historinha que diz que antes do embarque à Normandia, no Dia D, que completa 70 anos em 6 de junho, um soldado se espantou ao receber cigarros. “Eu não fumo”, reclamou. No que foi chamado para um particular: “Leve, você vai precisar”, orientou o sargento de plantão.
Antes mesmo de cruzar o Canal da Mancha, dizem, o praça já havia fumado o maço inteiro, agoniado com os disparos dos nazistas. E ainda tentava filar unzinho de algum colega menos afoito. Pior: não havia nem sequer uma mercearia nas praias francesas para adquirir um avulso que fosse.
Pois em Portugal foi diferente. Quer dizer, nem tudo. Lá os milicos também eram chegados numa nicotina. E no início da década de 70, com o ápice das guerras coloniais na África – o Vietnã lusitano – e a consequente insegurança da continuidade da ditadura do Estado Novo de Salazar, fumava-se sem parar na Terrinha.
Aí entra nossa protagonista. Em 1974, Celeste Martins Caeiro, hoje com 80 anos, era apenas uma faxineira que pouco sabia do Movimento das Forças Armadas (MFA), mais tarde conhecido por Capitães de Abril, que escancarava as insatisfações dos combatentes na África e dos portugueses em geral com os 48 anos do salazarismo.
No dia 25 de abril, Celeste se preparava para distribuir mimos aos clientes na comemoração de um ano de abertura do restaurante em que trabalhava, no centro de Lisboa: taças de vinho do porto aos homens, cravos às mulheres. O que acabou não acontecendo – com tanques nas ruas o clima não era muito propício.
Na volta para casa, Celeste viu uma movimentação de militares e perguntou a um deles o que era aquilo. O soldado respondeu que o batalhão se preparava para depor o primeiro-ministro Marcelo Caetano, herdeiro político de Salazar.
O praça também aproveitou para perguntar se Celeste por um acaso não teria um cigarrinho para ele se distrair enquanto a revolução ainda era só fumaça. “Não tenho, porque não fumo. Mas tenho cá esses cravos, que trouxe do restaurante”, explicou e entregou uma flor ao soldado, que a pôs na ponta do rifle, seguido pelos companheiros, que foram seguidos pelos oficiais.
E assim, sem que nenhum tiro fosse disparado e nenhum cigarro fosse tragado, Celeste Martins Caeiro batizou sem querer, há 40 anos, o levante mais bonito da história: a Revolução dos Cravos.

A3P

Rotina de trabalho sustentável já existe em 200 instituições públicas

Responsabilidade socioambiental

Programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) do Ministério do Meio Ambiente comemora 15 anos de existência
por Portal BrasilPublicado02/05/2014 10:44Última modificação02/05/2014 10:47
Muitas instituições da administração pública já incorporam ações que permitem transformar a rotina do órgão e economizar gastos públicos. Atualmente, mais de 200 órgãos públicos, entre federais, estaduais e municipais fazem parte do programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). A iniciativa Ministério do Meio Ambiente (MMA) comemora 15 anos de existência em 2014.
A A3P pretende incorporar os princípios da responsabilidade socioambiental nas atividades da administração pública. As ações vão desde a mudança nos investimentos, compras e contratações, passando pela sensibilização e capacitação dos servidores, gestão adequada dos resíduos e recursos naturais, até a promoção da qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Para a coordenadora do Programa de Responsabilidade Socioambiental do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ketlin Scartezini, as boas práticas no trabalho passam pela adoção dos 5R’s (reduzir, repensar, reaproveitar, reciclar e recusar consumir produtos que gerem impactos socioambientais significativos), assim como no investimento na melhoria contínua. O STJ é parceiro do programa A3P desde 2010.
“A gente desenvolve uma série de ações procurando sensibilizar os servidores com relação ao uso racional de recursos, ao planejamento das compras de materiais e a eficiência nos processos de trabalho”, explica. Essa tem sido a campanha atual do STJ, que está focada no consumo consciente.
Uma ação que merece destaque no órgão é a virtualização dos processos, pois o STJ foi o primeiro tribunal federal a extinguir o processo em papel e desenvolver um sistema no qual todas as fases de tramitação são feitas por meio eletrônico. Iniciativa pioneira e inovadora que garante a redução no consumo de papel. A coordenadora destaca que, nessas palestras, esse é um ponto reforçado, para que os funcionários possam estar sempre atentos a esse modelo que gera economia.
O programa possui um canal de comunicação, chamado Rede A3P, que permite a troca de experiências entre os participantes, servindo de estímulo e exemplo. São quase 500 órgãos cadastrados e 1.200 pessoas.
Conscientização
Na Agência Nacional das Águas (ANA) o consumo de papel também está sendo reduzido. Caiu de 6 mil resmas em 2008 para 3 mil em 2013. “Trabalho de conscientização e educação ambiental junto aos servidores”, justifica a coordenadora da Comissão de Gestão Ambiental da ANA, Magaly Vasconcelos. Uma das campanhas de conscientização do órgão é justamente o servidor consciente que cuida do meio ambiente. Aquele que executar bem as ações da A3P na sua estação de trabalho recebe um cartão verde e um certificado. Os que ainda merecem atenção e cuidados em alguns pontos recebem o cartão amarelo ou vermelho.
Já os resíduos sólidos que são separados na agência têm destinação final adequada. Lâmpadas e cartuchos, por exemplo, são recolhidos por uma empresa. Em 2013, 21 toneladas de resíduos foram doadas para cooperativas. Está prevista, inclusive, a criação de um galpão na área central onde fica o órgão para recolhimento desses materiais. “O resíduo sólido atende bem à sustentabilidade, pois possui viés econômico, social e ambiental”, acrescentou Magaly Vasconcelos.
Reconhecimento
Em comemoração aos 15 anos do A3P, o MMA  lançou o Selo Sustentabilidade na Administração Pública. A iniciativa pretende reconhecer e divulgar práticas de gestão de órgãos, parceiros do programa, que se baseiam em conceitos de sustentabilidade.  Os selos serão concedidos aos órgãos públicos de qualquer esfera ou poder, a partir deste ano.
Os selos são divididos em três categorias independentes: Verde, Prata e Laranja. Após o processo de avaliação, as instituições que conquistarem os selos terão reconhecimento público por parte da A3P e autorização para o uso da logomarca do selo recebido. Será enviada, a cada órgão, a logomarca do selo correspondente e um diploma de outorga.
“As instituições que receberão os selos demonstrarão que estão engajadas em tornar a A3P uma referência em sustentabilidade na administração pública”, explica a coordenadora do programa, Ana Carla Almeida.
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