quarta-feira, 30 de abril de 2014

"MOVIMENTO DOS SEM TETOS" REIVINDICANDO SEUS DIREITOS COM VIOLÊNCIA E VANDALISMO: ISSO CONTRIBUI PARA UMA CIDADE SUSTENTÁVEL?

SPTV Segunda Edição - Edição de terça-feira, 29/04/2014 



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PUBLICADO HÁ 2 DIAS
       
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A fachada do Palácio Anchieta foi vítima de bombas lançadas por manifestantes, segundo a assessoria da Câmara Municipal. E um oficial da polícia, responsável pela segurança, foi atingido por uma pedra.
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Fertilizante de zeólitas reduz poluição e aumenta produtividade

Fertilizante de zeólitas reduz poluição e aumenta produtividade

Com informações do CETEM e Agência Brasil - 29/04/2014
Pesquisadores brasileiros desenvolveram um composto mineral que, usado como fertilizante, aumenta a produtividade agrícola e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ao meio ambiente.
uso de fertilizantes é uma das maiores preocupações atuais dos ambientalistas - o chamado "paradoxo dos fertilizantes" indica que, onde não há falta, há excesso do produto.
O novo fertilizante é feito de concentrados zeolíticos - zeólitas representam um grupo numeroso de minerais que têm uma estrutura porosa - sem adição de produtos químicos.
Os pesquisadores brasileiros fizeram modificações nas propriedades superficiais das partículas de zeólitas para que elas pudessem fazer a troca de nutrientes, o que é grandemente otimizado pela característica porosa do material.
Como o composto zeolítico faz a troca de nutrientes, ele capta o excesso e libera os nutrientes de forma lenta. "É como na alimentação infantil. Não adianta querer dar tudo de uma vez. Tem que dar aos poucos. A mesma coisa [se aplica] à planta, para ela crescer," explicou a pesquisadora Marisa Monte, do Cetem (Centro de Tecnologia Mineral).
Zeólita brasileira
No processo, foi utilizada uma zeólita encontrada no Maranhão, que não é tão pura quanto as zeólitas de Cuba, por exemplo, mas cujas impurezas se transformaram em vantagem no caso do uso do material como fertilizante.
"A mistura da argila promove uma boa capacidade de troca e faz com que [a zeólita] consiga usar esses nutrientes na agricultura," disse Marisa.
Outra vantagem desse material poroso é na irrigação. "Ele reduz em 50% a necessidade do ciclo de irrigação," disse a pesquisadora.
Nos testes agronômicos, o uso do concentrado zeolítico apresentou uma produtividade até 40% superior àquela obtida pelo uso de métodos convencionais de fertilização.
Os concentrados zeolíticos, enriquecidos com nutrientes, foram testados como fertilizantes no cultivo de alface, tomate e mudas de frutas cítricas.
Patente
O INPI já deferiu o pedido da patente da "Composição mineral zeolítica", descrita como um fertilizante de liberação lenta, produzido a partir de concentrados zeolíticos.
De posse da patente, os pesquisadores têm intenção agora de comercializar o produto. Marisa informou que algumas empresas, entre as quais a Petrobras, já manifestaram interesse.
Segundo ela, o novo fertilizante terá um apelo especial para a agricultura orgânica, por não utilizar produtos químicos.
O trabalho contou com a colaboração de pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

Yabba Dabba Doo!

Contra gases estufa, Greenpeace lança carro 'da idade da pedra'

Campanha 'O Carro que eu quero' cobra das montadoras que vendem no País investimentos em tecnologia que para reduzir poluentes, como acontece na Europa



15 de abril de 2014 | 12h 26

Laura Maia de Castro - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O Greenpeace realizou um ato na manhã desta terça-feira, 15, para lançar uma nova campanha direcionada à indústria automobilística contra a emissão de gases estufa. A organização fez o "lançamento" de um carro da Idade da Pedra em alusão à falta de investimentos em tecnologias mais modernas para que os carros consumam menos combustíveis no Brasil.
A ação aconteceu na estação Vila Olímpia da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) - Felipe Rau/Estadão
Felipe Rau/Estadão
A ação aconteceu na estação Vila Olímpia da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)
A ação aconteceu na estação Vila Olímpia da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), zona sul da cidade. Ativistas vestidos de homens das cavernas convidavam os pedestres a fazer um test drive no "veículo" ao lado de uma tenda com o nome de três das montadoras que mais vendem carros no País: Volkswagen, Fiat e Chevrolet.
Na semana passada, uma pesquisa do Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (Centro Clima) da Coppe/UFRJ, encomendada pelo Greenpeace mostrou que, se o Brasil adotasse as mesmas metas de eficiência energética impostas à indústria de veículos na Europa, as emissões de gás carbônico poderiam ser 10% menor do que eram em 2010, mesmo que o País tivesse o dobro de carros do que tem hoje.
O estudo fez uma estimativa de qual será a emissão da frota nacional de veículos leves dentro dos padrões de eficiência energética estipulados pela legislação brasileira e levando em conta as premissas do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), que dá incentivos fiscais para montadoras que melhorarem a eficiência energética de seus veículos até 2017.
Depois, comparou esse cenário ao de uma realidade alternativa, que seria a adoção das metas de eficiência energética determinadas pela atual legislação europeia, que exige melhorias significativa nos padrões de emissão dos carros produzidos nos seus países membros até 2021.