quinta-feira, 3 de abril de 2014

Petição Pública: Não queremos a remuneração por subsídio na Prefeitura do Município de São Paulo!

Caros colegas,

Precisamos da sua adesão contra o suicídio imposto pelo governo municipal da maior cidade do Brasil!

NOTA FÚNEBRE: 

Subsídio municipal que não foi discutido de forma democrática, é natimorto! 

Em 24h, 222 servidores públicos começaram a velar o "PL do subsídio" através da petição pública, e será enterrado no gabinete do Prefeito, no dia 4 às 14:30h. 

Todas as entidades sindicais em ato unificado, vão protestar pela falta de valorização do servidor público da PMSP! 

Mas antes, às 11h, do dia 4, haverá uma reunião da Mesa Setorial de Especialistas do SINP, para mais uma rodada de "enrolation", 

Local: Prefeitura Municipal de São Paulo – 10º andar Endereço: Viaduto do Chá, 15 - Centro 


Todos estão convidados para participar deste ato democrático e pacífico!




Exmo. Sr. Prefeito  do Município de São Paulo - Dr. Fernando Haddad





Nós servidores públicos municipais efetivos de nível universitário/superior da ativa e aposentados, rejeitamos veementemente o conceito de subsídio e portanto, não queremos alterar o nosso regime de  remuneração para subsídio na Prefeitura do Município de São Paulo.
Ruy Barbosa interpretou como o ideal, de tratar igualmente os iguais, porém na medida em que se igualem; e tratar desigualmente os desiguais, também na medida em que se desigualem.
Nota-se que o princípio da isonomia não está sendo corretamente aplicado no conceito de subsídio municipal.
O subsídio municipal quer transformar todos os profissionais de nível superior em analistas, igualar os salários, mas discriminam os jovens profissionais ao negarem o piso salarial da categoria; discriminam os profissionais seniores ao introduzir uma espécie de “fator previdenciário municipal”, sem a reposição das perdas inflacionárias e ferem o Estatuto do Idoso ao não respeitar o princípio da paridade e a integralidade para os aposentados, sem mencionar a perda dos direitos adquiridos.
Cumpre lembrar que todas as entidades integrantes do Sistema de Negociação Permanente - SINP rejeitaram em assembleia a proposta do subsídio municipal, mas a atual gestão ignora e continua insistindo em impor o subsídio municipal de forma arbitrária e autoritária, inexistindo qualquer negociação.
Quer nos parecer que o governo municipal pretende encaminhar em breve, para a Câmara Municipal de São Paulo, uma emenda na Lei Orgânica do Município de São Paulo, bem como alterar o Estatuto do Servidor Público Municipal, somente para abrigar legalmente o conceito de subsídio municipal.


Se o subsídio fosse bom, a Polícia Federal não estaria fazendo greve e protestando por aumento de salários! http://www.fenapef.org.br/fenapef/noticia/index/44642

“Com o subsídio municipal, os antigos perderão o passado e os novos perderão o futuro.” Engº Aristeu Nakamura

O governo sempre alega o problema do impacto financeiro e redução de custos, portanto, perguntamos de forma exemplificativa: Não é preferível reduzir o consumo de energia elétrica investindo gradativamente em tecnologias com células fotovoltaicas com iluminação em LED, ao invés de deixar de trocar as lâmpadas queimadas?




O mesmo acontece com a mão de obra intelectual da PMSP.
A valorização dos recursos humanos da PMSP deve ser considerada como um investimento prioritário para a cidade, e não como ônus, como as sucessivas Administrações têm nos tratado, com reajustes simbólicos de 0,001%.

Em 2013, o Prefeito Fernando Haddad concedeu reajustes de 71% para os Agentes de Apoio e 42% para os AGPPs e nenhum reajuste para os especialistas de Nível Superior.

Diante de todo o exposto, solicitamos:

1)      A reposição imediata das perdas inflacionárias desde 2007, garantir o reajuste anual com data base em 1º de maio nos termos do inciso X do artigo 37 da Constituição Federal, combinado com o artigo 92 da Lei Orgânica do Município de São Paulo;

2)     A participação dos nobres vereadores na negociação da reposição das perdas salariais, com realização de Audiências Públicas para que os servidores públicos possam expor toda problemática que envolve a atual situação e com a formação de uma comissão de vereadores para acompanhar as negociações.





Cidade do Cabo é escolhida a Capital Global da Hora do Planeta

Cidade do Cabo é escolhida a Capital Global da Hora do Planeta

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28 Março 2014  |  0 Comments

O Desafio das Cidades da Hora do Planeta (Earth Hour City Challenge) premiou a Cidade do Cabo, na África do Sul, com o título de Capital Global da Hora do Planeta. A cidade foi reconhecida pela ambição e ações pioneiras no combate às mudanças climáticas com o esforço de aumentar a qualidade de vida dos seus cidadãos. Cidade do Cabo sucede Vancouver, no Canadá, vencedora do último ano e sede da premiação neste ano realizada nesta quinta-feira (27/03).

A Capital Global da Hora do Planeta de 2014 surge como um modelo para o hemisfério Sul com uma série de programas verdes e ações que outras cidades podem replicar. A Cidade do Cabo demonstra como estratégias para a redução de emissões de carbono e a luta contra a mudança climática também podem colaborar para o desenvolvimento de outras prioridades como alimentação, energia e segurança da água.

A cidade vem tomando medidas ousadas para fazer a transição do atual sistema de energia dos combustíveis fósseis para energias renováveis como, por exemplo, a implantação de um programa de aquecimento solar de água. A participação da comunidade nas questões de sustentabilidade e o forte progresso com a eficiência energética, especialmente um programa de adaptação em grande escala para o seu parque imobiliário, foram outras ações pioneiras destaque.

O Desafio das Cidades convidou pessoas de todo o mundo para dar voz ao suporte por um futuro com energias 100% renováveis e também às 33 finalistas através da plataforma We Love Cities (Nós Amamos as Cidades). A votação online contabilizou mais de 300 mil votos. Medellin (Colômbia) e Khunhan (Tailândia) empataram em primeiro lugar por conta do engajamento local. Além dos votos, foram centenas de sugestões de como as cidades podem ser ainda mais sustentáveis. 

As cidades de Copenhagen, Chicago, Seoul e Estocolmo também receberão menção honrosa do júri pela ambição, escala e impacto das ações, além do compromisso para transição rumo a um futuro de energias 100% renováveis. 

Balanço final

Belo Horizonte, capital nacional da Hora do Planeta, também concorreu ao prêmio. Além da cidade brasileira e da vencedora, fizeram parte da disputa: Copenhagen (Dinamarca), Lappeenranta (Finlândia), Bruxelas (Bélgica), Stocolmo (Suécia), Edmonton (Canadá), Coimbatore (Índia), Muang Klang (Tailândia), Semarang (Indonésia), Monteria (Colômbia), Chicago (EUA), Cidade do México (México) e Seoul (Coreia do Sul).

Mais de 160 cidades de 14 países participaram do Desafio das Cidades - mais que o dobro do que na edição anterior. Nesse ano, o júri internacional levou em consideração, principalmente a ambição e inovação de cada cidade para o desenvolvimento de uma cultura de baixo carbono considerando o contexto local.

O WWF trabalhou junto com o ICLEI (Governos Locais para a Sustentabilidade) na mobilização das cidades para participarem do Desafio. O ICLEI ainda forneceu o uso da plataforma Carbonn - usada para o registro de clima das cidades - como principal meio de reporte para a iniciativa.