domingo, 30 de março de 2014

Consumo de drogas e bebida vira preocupação em parques de SP

24/03/2014 12h41 - Atualizado em 24/03/2014 14h23

Consumo de drogas e bebida vira preocupação em parques de SP


Uso de maconha ocorria livremente no domingo (23) no Ibirapuera.
Problema também é comum no Horto Florestal, na Zona Norte.





Do G1 São Paulo
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A bebida passa de mão em mão. A garrafa de vodca aos poucos fica vazia. Quem bebe são adolescentes de 13, 14, 15 anos. As rodinhas se concentram, principalmente, no gramado em volta da marquise do Parque Ibirapuera, onde jovens fumam cigarro e maconha. O cenário é comum no parque é era visto por quem passava pelo local na tarde de domingo (23). A prática foi flagrada pelo SPTV.
Os encontros ganharam força após a polêmica dos “rolezinhos” no início do ano. Em dezembro e janeiro, houve tumulto nos shoppings, e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), pediu que os adolescentes se concentrassem em espaços públicos.
A equipe do SPTV ficou duas horas no parque e não viu nenhum policial passar. Apenas uma viatura da Guarda Civil Metropolitana passou devagar, como se fizesse um ronda, mas não parou. Na semana passada, uma mochila cheia de maconha e munições foi apreendida pelos guardas numa quadra de basquete do Parque Ibirapuera. O dono fugiu.
No Horto Florestal, na Zona Norte, a situação é parecida. Os adolescentes se reúnem no meio da tarde, toda sexta-feira. Uma funcionária do horto diz que os encontros são marcados pela internet, sempre em horário de aula.
A Prefeitura informou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) está orientada a acionar o Conselho Tutelar quando presenciar jovens bebendo e usando drogas. Não foi o que aconteceu no domingo no Ibirapuera, no entanto, no período em que a equipe de reportagem do SPTV este no Parque Ibirapuera. Algumas pessoas afirmaram que deixam de frequentar por causa da situação.
A administração do Horto Florestal disse que não recebeu nenhuma reclamação até o momento e que tomou conhecimento por meio dos questionamentos da reportagem. A administração vai analisar possíveis providências.
O secretário da Segurança da cidade, Roberto Porto, afirmou que vai pedir à GCM que fique atenta a essa situação.

Copa 2014 pouco sustentável...é futebol ou uma guerra?

Tarja - Brasil 2014
29/03/2014 - 17:00

Acidente

Morre operário que caiu no Itaquerão; Copa tem 8 vítimas


Fabio Hamilton da Cruz trabalhava na montagem das arquibancadas provisórias necessárias para a abertura da Copa. Foi a terceira morte em acidentes no local

Local onde um operário que prestava serviço a WDS Engenharia, contratada pela empresa Fast, caiu durante obras da Arena Corinthians, em Itaquera, na Zona Leste da capital, na manhã deste sábado (29)
Local onde um operário que prestava serviço a WDS Engenharia, contratada pela empresa Fast, caiu durante obras da Arena Corinthians, em Itaquera, na Zona Leste da capital, na manhã deste sábado (29) (José Patricio/Estadão Conteúdo)
Além das duas vítimas do outro acidente no Itaquerão, quatro trabalhadores morreram na Arena Amazônia, em Manaus, e um no Estádio Nacional, em Brasília. Nas obras para a África do Sul-2010, dois operários morreram
O operário Fabio Hamilton da Cruz morreu neste sábado, no Hospital Santa Marcelina, na Zona Leste de São Paulo, depois de sofrer uma queda enquanto trabalhava na montagem das arquibancadas temporárias do Itaquerão. Cruz era funcionário da WDS, subcontratada pela Fast Engenharia para realizar a obra, exigida pela Fifa para que o futuro estádio do Corinthians tivesse a capacidade de público necessária para receber a abertura da Copa do Mundo. O acidente ocorreu pela manhã, quando o operário participava da instalação dos pisos das arquibancadas do setor sul da arena. Socorrido no local, foi levado ao hospital por uma ambulância da Odebrecht, empreiteira responsável pela obra. À tarde, a Fast já havia informado que seu estado era muito delicado. Fabio Hamilton da Cruz é o terceiro operário morto em decorrência de acidentes na construção do estádio que abrirá o Mundial.
De acordo com funcionários do hospital, o operário não deu entrada na internação, o que sugere que ele tenha sido levado diretamente para o centro cirúrgico ou Unidade de Tratamento Intensivo. De acordo com os trabalhadores que estavam no canteiro neste sábado, Cruz sofreu a queda quando tentava içar o gancho do mosquetão do cinto se segurança. Ele teria atirado o gancho, que não prendeu, e acabou se desequilibrando com o movimento do corpo. Como não estava preso, caiu. Em nota, a Fast Engenharia corrigiu informação divulgada pelo Corpo de Bombeiros de que o operário teria caído de 15 metros de altura. Segundo a empresa, o operário estava a oito metros do chão quando sofreu a queda. Apesar do acidente, as obras no Itaquerão não foram paralisadas. O Brasil já soma oito mortes nas obras de estádios da Copa. Além das duas vítimas do outro acidente no Itaquerão, quatro trabalhadores morreram na Arena Amazônia, em Manaus, e um no Estádio Nacional, em Brasília. Nas obras para a África do Sul-2010, dois operários morreram.
A Fast foi contratada pela Ambev para montar os setores temporários do estádio. A cervejaria aceitou bancar os 38 milhões de reais para colocar as arquibancadas provisórias, que terão capacidade para receber pouco menos de 20.000 torcedores (17.600 cadeiras nos setores sul e norte, 1.200 no leste e outros mil no oeste). O palco da abertura da Copa, em 12 de junho, já teve outro acidente grave, com a queda de um guindaste que matou dois trabalhadores, em 27 de novembro. A obra é uma das principais preocupações da Fifa para o Mundial no país – afinal, a reforma está atrasada e, pelo estádio ser o local da abertura, os requisitos e a complexidade dos preparativos são ainda maiores. Depois do acidente de 2013, a Fifa lamentou o fato de o Corinthians ter ficado "sem margem de erro" para a conclusão da obra. A entrega do estádio não tem data definida – alguns envolvidos falam em abril, mas a Fifa acredita que só verá o Itaquerão pronto em maio, o mês que antecede a Copa. 


7 de Março de 2014

Protestos no Brasil

Protesto contra a Copa do Mundo em SP e no Rio


Em São Paulo, cerca de 500 pessoas caminharam da avenida Paulista à praça da República. Entre os manifestantes, havia cerca de 40 blackblocs. A Polícia Militar destacou quase 1000 policiais para acompanhar o grupo, segundo o tenente-coronel Marcelo Pignatari. Não houve incidentes durante a caminhada. No Rio de Janeiro, aproximadamente 50 pessoas andaram da Central do Brasil até a avenida Rio Branco.
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Black blocs acompanham ato contra a Copa do Mundo, que ocupa parte da Avenida Paulista em São Paulo
Black blocs acompanham ato contra a Copa do Mundo, que ocupa parte da Avenida Paulista em São Paulo - Ivan Pacheco