quarta-feira, 19 de março de 2014

"Rolezinho" dos delegados sindicais do SEESP e SASP na Câmara Municipal de São Paulo foi um sucesso!

Caros colegas,


Antes de qualquer julgamento a respeito da quantidade de manifestantes "camisas pretas", precisamos ponderar que a "chuva" de ontem não ajudou na nossa mobilização, e exaltar a qualidade e coragem dos que lá estiveram!


Chuva provoca alagamento na Avenida Pompeia, no bairro de Perdizes, em São Paulo (SP), na tarde desta terça-feira (18) (Foto: Paulo Preto/Futura Press)
Chuva provoca alagamento na Avenida Pompeia (Foto: Paulo Preto/Futura Press)
Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/03/chuvas-deixam-regiao-de-sao-paulo-em-estado-de-atencao.html



Fonte e direito de imagem: http://sindsep-sp.org.br/fotos/ato-geral-18-de-marco/
Mesmo com as fortes chuvas, o Ato Geral de todas as entidades no dia 18 de março, às 14 horas em frente ao Gabinete do Prefeito foi um sucesso com quase 3000 participantes, mesmo nadando! Alguns engenheiros e arquitetos não estão de "camisetas pretas" deliberadas nas assembleias, por que será?







O SEESP, SASP e SEAM em assembleia haviam deliberado usar camisetas pretas e apitos, prosseguir o protesto na Câmara Municipal, invocando o princípio da autonomia sindical, respeitado por todas as entidades. 




Passado o dilúvio, a passeata seguiu até a Câmara e  os 100 guerreiros de preto (não foram "300", mas cumpriram a missão) engenheiros e arquitetos destemidos (novatos, plenos, seniores e aposentados) não reclamaram em nenhum momento da chuva para São Pedro, dos colegas que debandaram para não encolher, dos que nunca (e jamais aparecerão) vão dar a cara em nenhuma das mobilizações (nós sabemos! A turma do nhem,nhem, nhem!),  nem do cansaço, nem da fome, nem da lotação da plenário, mas conseguiram demonstar a sua indignação, mostrar as faixas com as palavras de ordem, interromperam o trânsito, e chamaram a atenção dos vereadores com o apitaço e da mídia.

Parte dos delegados sindicais do SEESP e SASP puderam adentrar antecipadamente na Câmara Municipal, com a ajuda dos assessores(as) parlamentares que facilitaram o contato com os diversos vereadores da situação e da oposição.

A eles(as),  assessores parlamentares, nossos sinceros agradecimentos!

Explicamos aos vereadores sobre os problemas na proposta do governo do PL do subsídio, a falta de diálogo democrático no SINP e encaminhamos a lista de reivindicações comuns a todas as entidades, num "kit vereador":

PAUTA UNIFICADA DAS ENTIDADES SINDICAIS


1 - valorização dos pisos remuneratórios, com incorporação aos padrões de vencimentos dos abonos complementares e suplementares de pisos;

2 - reajuste nunca inferior à inflação e aumento real de salários;

3 - alteração da lei salarial, que fixa em 40% das receitas líquidas da Prefeitura as despesas com pessoal, elevando este percentual para, no mínimo, 54%;

4 - não à transformação da remuneração dos servidores em subsídio;

5 - fim das terceirizações;
6 - isonomia entre ativos e aposentados.

O presidente da Câmara municipal, vereador Jose Americo (PT) p o "rolezinho do SEESP e SASP" no colegio das lideranças dos partidos,na sala Tiradentes e a arqta. Laura do SASP fez um excelente pronunciamento para 9 lideranças.
 O vereador Paulo Frange manifestou preocupação com o PL do subsídio, conforme o vídeo, a seguir:






Fomos ousados!
Fomos buscar um antídoto contra o subsídio chavista!
Tiramos todos da zona de conforto!
Nós do SEESP e SASP fizemos a diferença!
Parabéns aos engenheiros e arquitetos que insistiram até o final desta "maratona" e do "rolezinho" na Câmara Municipal!
Parabenizamos também aos delegados sindicais e colaboradores do SEESP e SASP desta proeza do "rolezinho" dentro da Câmara Municipal, que conversaram habilmente com 16 vereadores/chefes de gabinete de diversos partidos políticos ( e outros com quem já agendamos/remos).
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Quem criticou (ou nem apareceu), achando que não ia dar certo...

Agora, vão nos copiar!


YES, WE CAN!
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Já conversamos com todos os 55 vereadores/chefes de gabinete/assessores!

Somos contra a imposição do governo municipal do novo regime de remuneração por subsídio municipal de forma autoritária e sem transparência; pela legislação que não repõe as perdas inflacionárias desde 2003 com reajuste anual simbólico de apenas 0,001%; pelo não pagamento do piso salarial da categoria para os iniciantes; pela falta de isonomia entre ativos e aposentados; contra as terceirizações e pela falta de sustentabilidade na gestão da coisa pública. Consultem a petição pública: "Não queremos a remuneração por subsídio na Prefeitura do Município de São Paulo!".