quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Estudantes criam bicicletário ecoeficiente em Lorena (SP)

Estudantes criam bicicletário ecoeficiente em Lorena (SP)

http://ciclovivo.com.br/noticia/estudantes-criam-bicicletario-ecoeficiente-em-lorena-sp
16 de Janeiro de 2014 • Atualizado às 09h29


Um grupo de estudantes de engenharia ambiental da Universidade de Taubaté (UNITAU) apresentou um protótipo de um bicicletário ecoeficiente, feito de concreto reutilizável, pneus antigos e alumínio. O mobiliário urbano foi projetado para aumentar a oferta de vagas para quem usa a bike como meio de transporte na cidade de Lorena, no interior paulista.
O estacionamento para bicicletas conta com 56 vagas e recentemente foi apresentado à Câmara Municipal de Lorena. Com objetivo de diminuir o problema da falta de infraestrutura para ciclistas na cidade, os bicicletários sustentáveis poderão ser espalhados em diversos locais , caso o projeto seja aprovado.
Além dos materiais utilizados na construção do bicicletário, o modelo também conta com placas fotovoltaicas instaladas na parte superior. Segundo a reportagem do G1, o bicicletário ecoeficiente já conta com o aval do secretário de trânsito da cidade, Jaime Silva, e será apresentado ainda em janeiro para o prefeito de Lorena, Fabio Marcondes (PSDB). “Fiz algumas sugestões para que ele possa ser adaptado, simplificado e colocado na realidade do nosso município”, contou a estudante Larissa Mota, uma das idealizadoras do projeto.
Lorena é conhecida como a capital das bicicletas no Vale do Paraíba – dados apontam que cerca de 80 mil habitantes do município utilizam as bikes como principal meio de transporte. Em contrapartida, faltam vagas para os ciclistas, principalmente na região central. De acordo com a idealizadora do projeto, a prefeitura de Lorena reconheceu que falta de estacionamentos para as bicicletas é um problema a ser enfrentado.
Redação CicloVivo

Copa do Mundo desafia companhias aéreas brasileiras


Copa do Mundo desafia companhias aéreas brasileiras


Empresas terão de enfrentar os entraves na infraestrutura de aeroportos e na preparação de pessoal

Brasil Econômico - Érica Ribeiro 
Brasil Econômico
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deverá liberar hoje (16) quase todos os voos extras solicitados pelas companhias aéreas brasileiras no período da Copa do Mundo. Mas, segundo uma fonte do setor, o maior desafio das empresas será driblar os problemas de infraestrutura dos aeroportos e ter pessoal suficiente em terra e no ar para dar conta da demanda. Dados parciais apresentados pela Anac mostram que, até o dia 6 de janeiro, foram solicitados 1.523 novos voos. A TAM anunciou o pedido de mil voos e a Avianca de outros 430. A Azul enviou pedido com 310voos adicionais. A Gol não informou o número de solicitações enviadas à Anac. Mas a previsão é de que o volume de voos ultrapasse dois mil pedidos à agência reguladora.

Divulgação
Alta na demanda, voos extras e gargalos na infraestrutura desafiam aéreas na Copa

“As empresas conversaram entre si e, para dar conta de todo esse movimento, vão precisar investir bastante. Quando a TAM fala em investimentos acima de R$ 50 milhões, isso inclui além de pessoal temporário, mais aeronaves. Um exercício que a empresa terá que fazer e que vai além do rearranjo de suas rotas atuais. Pode ser que a companhia precise alugar aviões nesse período”, afirma a fonte.
A Azul, diz o especialista, é a única dentre as principais empresas do setor em situação mais confortável, por ter um contrato de longo prazo e um programa de entrega de aeronaves com a Embraer.
As aéreas brasileiras também terão que seguir à risca as regras sobre atendimento e preços de voos extras para a Copa. De acordo com a fonte, o governo vai cobrar mais transparência na venda e na informação aos passageiros sobre os voos extras para a Copa.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a perspectiva — com base em exemplos de movimentação em países que já sediaram a competição — não é de uma explosão de passageiros. A previsão é de embarques concentrados, com momentos de maior fluxo de viajantes em trânsito.
O cronograma de entrega das obras nos aeroportos é o que gera mais preocupação, assim como a questão do clima na região Sul do país, onde no período de inverno aeroportos como o de Porto Alegre costumam fechar para pousos e decolagens. Outra questão, já encaminhada à Anac pela Abear no final do ano passado, diz respeito à ampliação do horário de funcionamento de aeroportos que operam normalmente com restrições, caso de Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em São Paulo. Responsáveis pela rota mais rentável da aviação nacional, a ponte aérea Rio-São Paulo, eles podem ser uma alternativa para distribuição de passageiros. A Abear aguarda a aprovação da Anac ao pedido de extensão de horário nesses aeroportos, que hoje operam até 23h.
Na avaliação de Respicio Espirito Santo, professor de transporte aéreo da UFRJ, as empresas vão estar preparadas para atender à demanda para a Copa do Mundo.
“Nossas empresas já têm vários anos de amadurecimento no setor, assim como também integram alianças internacionais nas quais eles podem obter informações de como proceder em eventos de grande porte como é o caso de uma Copa do Mundo. Além disso, alterar a malha nacional para servir a uma competição como essa não chega a ser um é bicho-de-sete-cabeças para nenhuma das partes envolvidas, tanto públicas como privadas”, afirma.
Para o professor, as companhias brasileiras não vão “reinventar a roda” e devem remanejar voos menos rentáveis no período e cancelar férias de funcionários
No entanto, diante da atual situação dos aeroportos brasileiros, ele aponta como entraves a a falta de posições de estacionamento e de permanência de aeronaves, incluindo a movimentação da aviação executiva, que é composta por jatos e helicópteros.
Segundo um analista do setor, companhias estrangeiras estão de olho no fluxo de passageiros para a Copa e declaradamente prontas para entrar em ação caso as concorrentes brasileiras não consigam dar conta da movimentação durante a competição. Mesmo em período de alta temporada no exterior, uma empresa americana e outra europeia, cujos nomes não foram revelados, consideraram viável atuar no país.
A proposta coloca novamente em discussão de cabotagem por empresas estrangeiras como forma de pressionar a queda nas tarifas aéreas, assunto que já foi alvo de estudos pela Secretaria de Aviação Civil (SAC), mas que esbarra na legislação brasileira e em acordos internacionais.

Sinal verde para Chesf operar eólica


Sinal verde para Chesf operar eólica

Publicação: 16 de Janeiro de 2014 às 00:00
http://tribunadonorte.com.br/noticia/sinal-verde-para-chesf-operar-eolica/271866

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Andrielle Mendes
repórter

A Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf) obteve licença do Idema para operar a subestação João Câmara, localizada no município de Parazinho, cidade brasileira com maior capacidade eólica instalada. A autorização foi publicada na edição do último dia 14 do Diário Oficial do Estado. A expectativa é que a subestação, bem como a linha de transmissão que a acompanha, sejam ligadas à rede elétrica até o dia 2 de fevereiro, segundo a Chesf. Os últimos testes já estão sendo realizados, de acordo com Antônio Varejão,  superintendente de Transmissão de energia da companhia.
Alex RégisNo Rio Grande do Norte, 39 parques eólicos estão parados por falta de linha de transmissãoNo Rio Grande do Norte, 39 parques eólicos estão parados por falta de linha de transmissão

A linha Extremoz-João Câmara e a subestação João Câmara deverão atender parte dos 39 parques eólicos que estão parados à espera de linhas de transmissão no Rio Grande do Norte. Pelo menos 12 desses parques estão prontos desde julho de 2012, mas ainda não geraram nenhum quilowatt de energia, porque não havia linha de transmissão disponível. Outros 15 estão ociosos há um ano, por falta de linhas, segundo dados do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne).

Os parques pertencem a seis empresas espalhadas pelo RN: CPFL Renováveis, ContourGlobal, Energisa, Dobrevê Energia (DESA), Serveng e Neoenergia/Iberdrola - algumas delas consideradas gigantes do setor de energias renováveis no mundo. O coordenador de Desenvolvimento Energético do RN, José Mário Gurgel, não soube informar quantos parques serão atendidos exatamente, mas garantiu que a operacionalização da linha ajudará a amenizar os problemas envolvendo o escoamento da energia no estado.     A ‘energização’ da linha deverá ‘dar vazão’ a quase 1 gigawatt de energia no Estado, calcula Jean Paul Prates, diretor do Cerne. Isso porque os 39 parques têm capacidade de gerar, juntos, 1,1 GW de energia.

O número é quase três vezes maior que o total de energia gerado atualmente pelos 15 parques em operação no estado. É Megawatt suficiente para tornar o Rio Grande do Norte um estado autossuficiente em energia, ‘com folga’, segundo o Cerne.

Outras linhas ainda estão em instalação no RN. O próximo passo, afirma José Mário Gurgel, é fazer com que o governo federal realize um novo leilão de linhas ainda nesse primeiro semestre para atender os parques que não estão prontos e os que ainda serão contratados.

Vários atrasos marcaram a instalação das subestações e linhas de transmissão de energia no Rio Grande do Norte. O último deles foi comunicado em novembro de 2013, quando a Chesf admitiu que atrasaria outra vez a entrega da subestação João Câmara e da linha de transmissão Extremoz-João Câmara, com entrega inicial prevista para dezembro de 2012.

A razão do último atraso foi a dificuldade para obter autorizações de proprietários de terra para instalar as torres em suas áreas e a descoberta de resquícios arqueológicos em um dos trechos. A carência de subestações e linhas de transmissão no estado foi uma das razões apontadas para o desempenho ‘frustrante’ do Rio Grande do Norte no leilão de energia realizado em novembro de 2013, segundo avaliação do próprio Governo do Estado.

Na ocasião, o RN não conseguiu negociar nenhum dos 71 projetos de parques eólicos que habilitou para a disputa. Feito inédito para o estado, que passou a disputar leilões com a participação de eólicas em 2009, e chegou a ser líder em anos anteriores. O desempenho melhorou apenas no leilão seguinte, quando o estado voltou a negociar parques eólicos no leilão.

Energia - Números
2 de fevereiro é quando a linha de transmissão Extremoz-João Câmara será ligada à rede, permitindo o escoamento de energia.
R$ 170 milhões é quanto a Chesf, responsável pela obra, está investindo na instalação de várias linhas no RN.
2012 era quando a linha Extremoz-João Câmara deveria ter sido entregue pela Chesf.
39 é o número de parques eólicos parados, por falta de linhas de escoamento, no RN.
15 é o número de parques eólicos em operação no RN.
423,15 MW é quanto os 15 parques geram de energia atualmente.
1.019,6 MW é quanto os parques poderiam estar gerando de energia, caso estivessem conectados a linhas de transmissão.

Carro: o cigarro do século 21?

Carro: o cigarro do século 21?

16/01/2014   -   Autor: Reinaldo Canto

Até pouco tempo incontestável, o automóvel já não ocupa mais o mesmo lugar no imaginário das pessoas.



Muita gente talvez não concorde. Pode ser também que exista uma dose de exagero na afirmação. Ou será que não?  O certo é que temos observado um inédito questionamento ao império do automóvel.


Soberano ao longo de muitos anos e cercado de toda admiração. Assim foi a trajetória do carro. Agora muitas vozes se levantam contra ele como um grande problema, a perturbar a vida de todos. Aliás, não parece estar ocorrendo um fenômeno semelhante ao ocorrido com o cigarro no século passado? Portanto, guardadas as devidas proporções, será realmente loucura pensar que não assistiremos no século 21 com os veículos de transporte individual o mesmo que ocorreu no passado com o cigarro?



No passado, fumar representava um símbolo de status, charme e elegância. Durante um bom período o consumo de cigarros foi objeto do desejo de inúmeras gerações. Os muitos jovens até arriscavam levar surras paternas se fossem pegos no ato. Celebrizado, entre outros, por Clark Gable, Cary Grant, Rita Hayworth, James Dean e Clint Eastwood, os ícones do cinema entre os anos 40 e 60. Todo mundo que se prezava, naquela época, fumava. E o que aconteceu com o passar do tempo e os mais do que comprovados problemas causados pelo cigarro? Quase a demonização do ato de fumar!



Para as novas gerações fica até difícil explicar que, na maior parte do século 20, fumar em qualquer lugar era a coisa mais comum do mundo. Em bares, restaurantes e até mesmo dentro de claustrofóbicos aviões, os fumantes viviam o auge de seu vício com toda a liberdade. Hoje todos nós sabemos sobre os males causados pelo fumo, inclusive para aqueles expostos a fumaça de cigarros alheios, o chamado fumante involuntário. Cigarro mata e ponto final!



A publicidade ainda tinha o desplante de vincular o fumo à virilidade e à prática de atividades esportivas. Uma barbaridade digna de criminosos!! Não foi por outra razão que, posteriormente, a propaganda de cigarros foi banida dos meios de comunicação.



Bem, não dá para afirmar o mesmo em relação aos carros, ou será que é possível fazer essa relação? Dados divulgados pela ONG Saúde e Sustentabilidade em parceria com vários estudiosos, entre eles, o médico e pesquisador da USP Paulo Saldiva, mostram que a poluição no estado de São Paulo, foi responsável pela morte de quase 100 mil pessoas em seis anos. Só em 2011, a pesquisa revelou que o ar contaminado, boa parte dele vindo de escapamentos de veículos, contribuiu para a morte de mais de 17 mil e 400 pessoas. Esse trabalho é o primeiro de abrangência estadual que fez uma relação direta entre índices de poluição e número de mortes. Portanto, temos aí uma relação carro e saúde semelhante como no passado foi feito entre cigarro e saúde.



Outro interessante ponto de convergência das trajetórias do cigarro e do automóvel está localizado no exercício de sua prática. Como disse antes, fumar era algo exercido com total liberdade até começarem a surgir diversas leis obrigando a exercer o hábito a lugares pré-determinados e o veto total a outros. Hoje em dia, o pobre fumante se vê quase num ato clandestino e de banimento social para poder dar algumas boas tragadas. Isso em prol da saúde coletiva.



Em relação aos carros algo parecido está em processo acelerado de implantação. Recentemente a prefeitura de São Paulo definiu que a velocidade máxima na cidade passou de 60 para 40 quilômetros por hora. A ação visa reduzir as mortes de pedestres e ciclistas vitimados entre outras razões pelo excesso de velocidade. Se somarmos essa a outras medidas em vigor como o rodízio de veículos, a proibição de circular em faixas de ônibus e as restrições para locais de estacionamento, teremos aí mais exemplos de coerção ao livre uso do carro, até pouco tempo praticamente “dono” das ruas e avenidas das cidades contra qualquer planejamento minimamente civilizado de mobilidade urbana que buscasse uma convivência pacífica com outros usuários de transporte público, pedestres e ciclistas.



Sonho da juventude. Quem, como eu, já entrou na casa dos 50 anos de idade sabe bem o que um garoto ou garota de minha época sonhava em ter os 18 anos. Até outras gerações posteriores enxergavam e ainda enxergam no fato de ter um carro o alcance definitivo do mundo adulto e da independência. Isso, claro, ainda não mudou, mas parece ir por um caminho bem diferente.



Uma tendência observada em pesquisas realizadas na Inglaterra e nos Estados Unidos é que os jovens desses países já não possuem o mesmo desejo por veículos particulares. Eles acham mais interessante utilizar transporte público como ônibus e metrô e até mesmo andar de bicicleta. As pesquisas mostram que eles não estão dispostos a gastar boa parte de seus recursos na manutenção de um automóvel. E, além de mais barato, também consideram mais saudável o uso cotidiano de outras modalidades de transporte. Isso significa que a posse do carro próprio está perdendo o encanto? Com o cigarro não se passou algo bastante parecido?

Curitiba: 21 parques e 20 milhões de m2 de área verde


Curitiba: 21 parques e 20 milhões de m2 de área verde



Turistas e curitibanos aproveitam parques da cidade


20/01/14 às 19:17 - Atualizado às 19:18   |  SMCS
(foto: Valdecir Galor/SMCS)
Famosos no Brasil e no exterior, os parques de Curitiba são boa opção para quem passa as férias na cidade. São 21 parques que somam em torno de 20 milhões de metros quadrados de área verde.  Uma eleição realizada em 2013 pelo maior site de viagens do mundo, o TripAdvisor , acessado por 200 milhões de pessoas a cada mês, apontou dois deles na lista dos dez melhores da América do Sul: o Tanguá e o Barigui. Os resultados foram apresentados na categoria Parques do prêmio Travellers´ Choice 2013.
“Curitiba é a cidade que tem os parques mais bonitos do Brasil e este é o parque mais bonito de Curitiba”, afirmou o turista paulistano José Gomes de Souza, em visita ao Parque Tanguá nas férias da família. Acompanhado da esposa Marilene e do filho Leonardo, de 18 anos, Souza destacou a manutenção e preservação do local. Esta foi a segunda vez deles no parque. “Voltamos aqui porque achamos o Tanguá muito bem cuidado e com uma beleza extraordinária”, disse o turista.
Descrito pelos internautas do site TripAdvisor como o melhor lugar de Curitiba para ver o pôr-do-sol , o Tanguá foi citado como um belo local para fotos e caminhadas. A vegetação e a paisagem do parque também foram citadas como destaques. Outras importantes atrações do local são o mirante de 65 metros de altura, a cascata e o jardim em estilo francês, em homenagem ao artista plástico Poty Lazzarotto. O Tanguá possui ainda um túnel escavado na rocha, que une os dois lagos.
Esta diversidade de atrações é o que mais atrai o supervisor industrial, Gabriel Pacheco dos Santos, que passeia no Tanguá frequentemente com a sua família. “Há muitos detalhes diferentes aqui, como o túnel e o mirante, que tornam este parque um lugar único”, disse. Morador em Curitiba, ele afirmou que conhece todos os parques da cidade, mas que o Tanguá é o seu preferido.
Acompanhado da filha Priscila, da esposa Claudete e da mãe Maria, ele contou que, recentemente, a família recebeu uma hóspede de Pernambuco, que visitou o Tanguá e adorou o passeio. “O parque é lindo durante o dia, mas a noite fica ainda mais belo com as luzes que iluminam a vista”, disse.
Com área de 235 mil metros quadrados e situado nas antigas pedreiras junto ao Rio Barigui, no extremo norte de Curitiba, o Parque Tanguá foi escolhido pelo site TripAdvisor com o quinto melhor parque do Brasil e o oitavo da América do Sul . O Barigui, considerado o parque mais popular da cidade, com 1,4 milhão m2, situado entre os bairros Bigorrilho e Santo Inácio, obteve a sétima colocação no ranking brasileiro e a décima da América do Sul.
“Estes resultados comprovaram o reconhecimento dos parques de Curitiba por seus moradores e também pelos turistas nacionais e internacionais, já que o alcance do site TripAdvisor é mundial”, afirma o secretário municipal do Meio Ambiente, Renato Lima.
Mais áreas
No ano passado duas Unidades de Conservação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, o Parque Tingui e o Bosque do Trabalhador, ganharam 60 mil metros quadrados a mais de área. As novas dimensões foram resultado da incorporação de novas áreas do município aos equipamentos.
“As novas áreas ampliam o maciço vegetal já existente naquelas unidades, com a finalidade de preservação ambiental, fortalecendo a fauna e a flora da região e valorizando a biodiversidade”, explica Renato Lima.
Ele informa que a Sociedade Paranaense da Vida Selvagem (SPVS) elaborou um levantamento sobre 90 áreas de importância ambiental dentro de Curitiba. As novas áreas incorporadas às unidades apresentaram relevância ambiental significativa face à vegetação (bosques) existente. Somado a isso às suas localizações, as transformações foram propostas.
“A importância da incorporação dessas áreas verdes aos parques está devidamente ligada à qualidade de vida da população”, informa o secretário. Além de proteção da área de bosque nativo, os moradores poderão contar com mais um espaço protegido, que proporcionará lazer contemplativo e atividades ao ar livre.
As novas áreas têm a finalidade principal de proteção e integração com as demais áreas dos parques. O Parque Tingui, que tinha 380 mil metros quadrados, passou a ter 427 mil. A área do Bosque do Trabalhador saltou de 210 mil para 222,1 mil metros quadrados.
Situado na Cidade Industrial de Curitiba, o bosque é uma homenagem aos trabalhadores curitibanos. Segundo levantamento feito pelo Museu Botânico Municipal, o Bosque do Trabalhador tem vegetação remanescente ou de capões da floresta de Araucárias (Floresta Ombrófila Mista), numa associação do Pinheiro-do-Paraná com Erva Mate, Imbuia e Pinheiro-Bravo.
O Parque Tingui faz parte de um programa que prevê a implantação de Rios-Parques na cidade de Curitiba, como indutores da conservação ambiental e da proteção das áreas sujeitas a inundações. Neste caso a proposta é um parque em toda a extensão do Rio Barigui, unindo o Tingui ao parque Barigui e aos novos a serem criados. Com o propósito de gestão de risco, saneamento e preservação ambiental, o parque alterna em sua pista de caminhada paisagens de lagos, pontes e mata nativa, percorridos ao lado do Rio Barigui.
Revitalização
Localizado no bairro Vista Alegre, o Bosque Gutierrez terá a partir de 2014 as suas instalações totalmente revitalizadas, o que inclui obras de melhoria de iluminação interna e externa, gradis, revisão de lajes e instalações sanitárias, execução de rampa de acesso, calçamento, drenagem e muro de arrimo em concreto armado, entre outras. O processo licitatório foi concluído e as obras terão início no próximo ano.
O Bosque Gutierrez foi fundado em 1986 e tem 35,5 mil metros quadrados de área. Entre outros atrativos, o local conta com fonte d´água e trilhas de observação que cortam o bosque repleto de árvores nativas. O Memorial Chico Mendes, inaugurado em 1989 dentro do Bosque, presta uma homenagem ao líder seringueiro morto no Acre.
Novo parque
Em dezembro do ano passado foi inaugurada a primeira etapa da mais nova área verde da cidade, o Parque das Várzeas do Atuba, no bairro Santa Cândida. Com área aproximada de 152 mil metros quadrados, a área possui bosque nativo relevante. “O objetivo principal do novo parque, além de opção de lazer para a comunidade, é assegurar a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental da área e das margens do Rio Atuba e seus afluentes”, explica Renato Lima.

Parque do Rio é o mais visitado do País em 2013



Publicada em 20/1/2014 11:47:00
Destinos , Parque Nacional da Tijuca: 2,9 milhões de visitantes em 2013
Parque Nacional da Tijuca: 2,9 milhões de visitantes em 2013
Menor parque nacional do Brasil, o Parque da Tijuca, no Rio de Janeiro, foi visitado por 2,9 milhões de pessoas no ano passado, quebrando seu recorde de visitação pelo terceiro ano consecutivo. Embora seja o menor parque nacional brasileiro, com apenas quatro mil hectares, o Parque da Tijuca é o mais visitado do País, por abrigar, principalmente, a estátua do Cristo Redentor, no morro do Corcovado. 


Segundo o chefe do Parque Nacional da Tijuca, Ernesto Viveiros de Castro, "o recorde de visitação é importante pelo fato de termos cada vez mais gente visitando e aprendendo a valorizar nossosparques, mas nos preocupamos também com a qualidade desta visita. É preciso respeitar a capacidade de suporte do Corcovado e das cachoeiras e dar maior conforto e qualidade para a visita". 



Nos últimos seis anos, a visitação do Corcovado triplicou. Parte do crescimento se deve também ao maior controle da visitação do parque. Foram instaladas novas guaritas para controlar áreas como a Vista Chinesa, que registrou 160 mil ciclistas e pedestres, frequentadores do local para práticas de exercício, apreciação da paisagem e uso das cachoeiras.

Aumenta o número de visitantes a parques naturais de Minas Gerais

O Ministério do Turismo do Brasil está investindo R$ 955 mil no Parque Nacional da Serra do Cipó, de um total de R$ 10,4 milhões destinados a obras de acesso e sinalização.
Belo Horizonte - O número de visitantes aos parques naturais de Minas Gerais aumentou de 260 mil para 274 mil, de acordo com o Instituto Estadual de Florestas e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O aumento gradativo se deve a um interesse crescente dos turistas por redutos de fauna e flora. O parque da Serra do Cipó, no município de Jaboticatubas, a cerca de 100 km da capital Belo Horizonte, teve significativo aumento do número de visitantes, de 14,7 mil, em 2011, para 25 mil, em 2013.
O Ministério do Turismo está investindo R$ 955 mil na construção de sanitários com fossas sépticas e pontes para pedestres e veículos no Parque Nacional da Serra do Cipó. O investimento faz parte dos R$ 10,4 milhões previstos para obras de acesso e sinalização em 11 parques nacionais em 2014. Outros cinco parques entrarão na lista para também receber recursos de divulgação e promoção no próximo ano. O objetivo é prepará-los para o aumento do número de visitantes durante a Copa do Mundo.
Além de preservar os ecossistemas locais, possibilitando a realização de pesquisas científicas, os parques são preparados para receber visitantes e admiradores do turismo ecológico. Em Minas, são 12 atrativos, sendo três parques nacionais e nove parques estaduais.
"Abrimos uma série de conversas com empresários, ambientalistas e governos locais para definir o plano de ação no médio prazo. Queremos ver os parques como um motivo pelos quais brasileiros e estrangeiros viajarão para as sedes do mundial", afirmou Gastão Vieira, citado em um comunicado do Ministério do Turismo.
Para a Coordenação de Estruturação da Visitação e Ecoturismo do ICMBio, instituto responsável pela administração do parque, os investimentos melhorarão a infraestrutura e os serviços oferecidos no atrativo, garantindo a boa qualidade da experiência do visitante à área natural.
O Brasil tem nas áreas protegidas seu principal ativo turístico: o país é considerado o número 1 em atrativos naturais em um ranking de competitividade em turismo do Fórum Econômico Mundial, que avalia 140 nações.
Para 2016, a ideia é ter cadeias produtivas de turismo e concessões de serviços turísticos funcionando nos parques do Estado do Rio de Janeiro, sede da Olimpíada. Em 2020, serão 69 parques nacionais brasileiros abertos à visitação.


Os parques nacionais poderiam gerar, só com visitação, pelo menos R$ 1,6 bilhão por ano, segundo estudo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Isso sem contar as cadeias produtivas dentro e em volta desses parques, cujo potencial de negócios não foi sequer estimado. O ecoturismo é o segmento turístico que mais cresce no mundo (entre 15% e 25% ao ano), de acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT).