domingo, 13 de julho de 2014

Operação Copa do Mundo 2014

Ibama flagra passageira com carne de tatu no Galeão

Operação Copa do Mundo

Publicado11/07/2014 17:24Última modificação11/07/2014 17:24

Desde o início da ação, realizada em 12 aeroportos do País, já foram aplicados R$ 70 mil em multas no terminal do Rio de Janeiro
Divulgação/IbamaPassageira foi multada pelo Ibama em R$ 500 pelo transporte ilegal de espécie
Passageira foi multada pelo Ibama em R$ 500 pelo transporte ilegal de espécie
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) flagrou uma passageira com um tatu adulto abatido, durante fiscalização da Operação Copa do Mundo 2014. A ação foi realizada no domingo (6), no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro.
O tatu estava sendo transportado em uma caixa de isopor, já cortado em pedaços e congelado, por uma mulher que desembarcou de um voo vindo de São Luís, no Maranhão.
A passageira foi multada pelo Ibama em R$ 500 pelo transporte ilegal de espécime da fauna nativa brasileira. Ela responderá também na Justiça pelo crime ambiental e poderá ser condenada em até um ano de detenção.
Protegido por lei contra a caça, o comércio e o transporte ilegal, o tatu apreendido pelo Ibama é da mesma família do tatu-bola, espécie que está em perigo de extinção e foi escolhida pela Fifa como mascote da Copa do Mundo 2014.
Com a Operação Copa do Mundo 2014, o Ibama vem intensificando a fiscalização nos aeroportos de maior entrada e saída de estrangeiros no país. O objetivo é combater o tráfico de animais silvestres e outros crimes ambientais relacionados com o comércio exterior, como importação e exportação de biodiversidade e produtos perigosos.
Exportação ilegal de biodiversidade
Desde o início da operação no aeroporto do Rio de Janeiro, o Ibama vistoria o embarque e o desembarque dos voos internacionais e domésticos nas rotas consideradas críticas. Além da carne de tatu, agentes já multaram seis remessas irregulares de peixes ornamentais e apreenderam 540 quilos de algas-marinhas, que seriam exportados sem licença ambiental para os EUA.
A partir do flagrante de exportação irregular das algas, o Ibama fiscalizou a sede da empresa, em Tomás Coelho, onde apreendeu mais 200 quilos do organismo e aplicou multas que somaram R$ 30 mil.
Operação Copa em São Paulo
O aeroporto de Viracopos também foi cenário de apreensões e autuações por crimes ambientais. Agentes do Ibama e de proteção do aeroporto identificaram duas espécies de tartaruga (Podocnemis expansa) provenientes do estado do Amazonas na última semana.
Os animais estavam sendo transportados em uma caixa de sapatos por um passageiro que desembarcou de um voo vindo de Manaus, com destino ao Rio de Janeiro. Segundo informou o infrator, ele pretendia criá-los como animais de estimação e não possuía qualquer documento que comprovasse a origem ou qualquer autorização dos órgãos competentes que assegurasse a legalidade do transporte e da captura dos animais.
O passageiro foi autuado em R$ 10 mil por transportar espécies da fauna silvestre nativa constante da Convenção CITES sem a devida autorização do órgão ambiental competente. Os animais foram apreendidos e depositados no Bosque dos Jequitibás (zoológico), de Campinas (SP).
Fonte: 
Ibama