Servidores municipais paulistanos da Cultura, Assistência Social, Serviço Funerário e das subprefeituras decidiram nesta terça-feira (27), entrar em greve a partir desta quarta-feira (28). O sindicato dos servidores municipais rejeitou proposta do governo para negociar separadamente com cada categoria e quer aumento imediato para todo o funcionalismo, de 11,43%. "Não vamos aceitar negociação separada, queremos agora o aumento de 11% que o governo queria dividir em três anos - e também a reposição da inflação", afirmou Vlamir Lima, presidente do sindicato dos servidores. Eles também pedem um piso geral na Prefeitura de R$ 820 - hoje, o valor é de R$ 755.

Professores

Funcionários do Serviço Funerário, da Cultura, da Saúde e engenheiros de carreira engrossaram nesta tarde o protesto por melhores salários dos professores da rede municipal de Educação, que estão em greve há mais de um mês. A manifestação dos professores começou na Avenida Paulista, interditou a Avenida da Consolação e chegou até a Prefeitura. Em frente ao prédio da administração municipal, os professores encontraram os outros servidores. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 3,5 mil servidores do município participaram da assembleia que decidiu pela greve geral. Todas as faixas da Rua Líbero Badaró, no centro, foram fechadas, apesar dos apelos do comando de greve.