quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Primeiro estudo sobre a sustentabilidade da arquitetura tradicional portuguesa


Primeiro estudo sobre a sustentabilidade da arquitetura tradicional portuguesa


BRAGA
A Escola de Engenharia da Universidade do Minho (UMinho) está a quantificar o contributo dos princípios utilizados na arquitetura tradicional portuguesa para a sustentabilidade do setor dos edifícios, nomeadamente ao nível do comportamento térmico passivo. É o primeiro estudo do género no país e é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
 
A equipa vai avaliar qualitativa e quantitativamente as vantagens da arquitetura tradicional (baseada na observação e na experiência de gerações) e procurar adaptá-las à construção atual, nomeadamente na reabilitação e preservação do património existente. O projeto vai avaliar até 2015 o desempenho térmico e caracterizar as tecnologias usadas em diferentes climas, como as casas de granito com varandas envidraçadas (Beira Alta), os Palheiros de Mira (Litoral Centro) e as casas-pátio em terra (Alentejo).
 
“Estes edifícios tradicionais eram em geral concebidos de modo a garantir o nível máximo de conforto possível, utilizando os parcos recursos existentes à época e recorrendo principalmente a estratégias passivas de climatização, pois não havia energia elétrica nem os convencionais sistemas de climatização. Sabemo-lo hoje cientificamente porquê, mas os nossos antepassados já o faziam graças aos seus conhecimentos empíricos”, diz o investigador responsável Ricardo Mateus, do Centro do Território, Ambiente e Construção (C-TAC) da UMinho, que participa no projeto c
om Luís Bragança e Jorge Fernandes.
 
Construções adaptam-se ao clima e à região
 
As tecnologias dos edifícios tradicionais são desconhecidas por muitos arquitetos e engenheiros. “Há reconstruções em que se substitui erradamente taipa por tijolo”, diz Ricardo Mateus, esperando que o estudo ajude a sensibilizar a comunidade e a indústria. Os investigadores vão monitorizar três casos: a casa granítica da Beira Alta, com varanda envidraçada orientada a sul para aproveitar o sol, compartimentos com poucas aberturas para o exterior e organizados em redor da lareira; os palheiros de Mira, na costa do distrito de Coimbra, são casas de pescadores em madeira, numa zona em que abundavam pinhais, que atingiam até três pisos; e a casa-pátio do Alentejo, com o pátio, as fontes e a vegetação interior, as paredes espessas e os vãos pequenos a limitarem a entrada do sol durante o verão.
 
A pesquisa dos três cientistas da UMinho venceu recentemente o prémio de melhor artigo na conferência internacional “Vernacular Heritage & Earthen Architecture: Contributions for Sustainable Development”, uma das principais no mundo nesta área. O trabalho “The potential of vernacular materials to the sustainable building design” foi distinguido entre os 400 a concurso, avaliados por 280 peritos, e foi publicado pela editora CRC Press/Taylor & Francis.

*** Nota da Universidade do Minho ***

Bateria doce deixa aparelhos cheios de energia

Bateria de açúcar deixa aparelhos cheios de energia

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/01/2014
Bateria de açúcar deixa aparelhos cheios de energia
Os pesquisadores estimam que a bateria de açúcar poderá estar no mercado em três anos. [Imagem: Virginia Tech]
Bateria de açúcar
Na natureza - nas plantas e no seu corpo - os açúcares são perfeitos para armazenar energia.
"Então, é muito lógico que nós tentemos domar essa capacidade natural para criar uma forma ambientalmente amigável de fabricar uma bateria," disse o professor Percival Zhang, da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos.
O projeto parece estar dando certo.
O primeiro protótipo da bateria de açúcar da equipe apresentou uma densidade de energia sem precedentes.
Já existem vários experimentos com baterias de açúcar, inclusive um feito pela Sony, mas nenhuma delas atingiu a capacidade de armazenamento alcançada agora - o protótipo superou suas antecessoras em mais de 10 vezes.
Melhor do que isso, para recarregar a bateria de açúcar, basta adicionar mais açúcar.
Essa conjugação de alta densidade de energia e facilidade de recarregamento levou os pesquisadores a estimar que sua nova bateria poderá estar no mercado nos próximos três anos.
Célula a combustível enzimática
O avanço foi obtido na sequência de um trabalho divulgado no ano passado, quando a combinação criativa de enzimas permitiu desenvolver um processo para produzir hidrogênio a partir de qualquer planta.
Essa rota enzimática sintética foi agora usada para capturar todos os potenciais de carga das moléculas de açúcar, usando-os para produzir uma corrente elétrica - tecnicamente não se trata de uma bateria, mas de uma célula a combustível enzimática.
Como todas as células de combustível, a "bateria de açúcar" combina o combustível - neste caso, a maltodextrina, um polissacarídeo resultante da hidrólise parcial do amido - com o ar atmosférico para gerar eletricidade e água.
"Nós estamos liberando todas as cargas de elétrons armazenadas na solução de açúcar lentamente, passo a passo, usando uma cascata de enzimas," disse Zhang.
São liberados 24 elétrons por unidade de maltodextrina, usando uma rota sintética formada por 13 enzimas. Isso resulta em uma potência máxima de 0,8 mW cm-2 e uma densidade máxima de corrente de 6 mA cm-2.
Bibliografia:

A high-energy-density sugar biobattery based on a synthetic enzymatic pathway
Zhiguang Zhu, Tsz Kin Tam, Fangfang Sun, Chun You, Y. -H. Percival Zhang
Nature Communications
Vol.: 5, Article number: 3026
DOI: 10.1038/ncomms4026

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NO CONTEXTO HOSPITALAR: ESTUDO EM UM HOSPITAL DO RIO GRANDE DO SUL

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NO CONTEXTO HOSPITALAR: ESTUDO EM UM HOSPITAL DO RIO GRANDE DO SUL

Carlos Eduardo Alarcon Pizzorno, Vivian Osmari Uhlmann, Elisete Dahmer Pfitscher

Resumo


O objetivo geral do estudo consiste em verificar a sustentabilidade ambiental de um hospital do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da aplicação parcial do Sistema Contábil Gerencial Ambiental–SICOGEA-Geração 3. O processo de coleta de dados ocorreu com a aplicação de uma lista de verificação, com 134 questões divididas por grupos-chave e subgrupos. Com base nos resultados alcançados, foi verificado um índice de sustentabilidade geral de 30,60%, que é considerado fraco. Isto indica que o processo de prestação dos serviços hospitalares pode estar causando impactos ambientais negativos. Cabe ressaltar que o grupo-chave que mais contribuiu para o índice geral foi o de “Prestação de Serviço”, com 35,61%. Por outro lado, o grupo-chave que apresentou o pior resultado foi “Finanças e Contabilidade”, com 12,78%, isto se deve ao fato do hospital não possuir um Sistema de Gestão Ambiental, tampouco existir um plano de qualidade ambiental. Após identificar os pontos críticos quanto à sustentabilidade, estruturou-se um Plano Resumido de Gestão Ambiental, que contemplou ações para melhorar o desempenho ambiental, como a de elaborar e implantar um manual com metas e indicadores de eficiência.

Texto completo:

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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Primeiro Encontro Técnico do Ano vai debater "Pegada Hídrica e Gestão das Águas"

Primeiro Encontro Técnico do Ano vai debater
"Pegada Hídrica e Gestão das Águas"

30 de Janeiro - 5a feira - 9h/12h30 - Av. Paulista, 2000 - 15o andar - S.Paulo/SP
Para se inscrever, clique na imagem abaixo
EMKT1_JANEIRO2014_1

Descarte correto de embalagens de agrotóxicos aumentou 8% no ano passado

Descarte correto de embalagens de agrotóxicos aumentou 8% no ano passado
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/brasil/2014/01/27/interna_brasil,486318/descarte-correto-de-embalagens-de-agrotoxicos-aumentou-8-no-ano-passado.shtml
Publicação: 27/01/2014 15:23 Atualização:

Desde 2002, mais de 280 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos usadas nas propriedades rurais brasileiras foram recolhidas e encaminhadas para destino ambientalmente correto. O dado foi divulgado hoje (27) pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), que representa os fabricantes desses produtos. A prática, conhecida como logística reversa, tornou-se obrigatória para o setor em 2002.

Apenas no ano passado, o volume de embalagens recolhidas e corretamente destinadas por agricultores, comerciantes e fabricantes passou de 40,4 mil toneladas. O balanço mostra aumento de 8% em relação ao registrado em 2012.  “Em 2014, nossa expectativa é que esse crescimento se acentue e que práticas mais conscientes se espalhem por toda a atividade agrícola”, disse o diretor-presidente do inpEV,  João Cesar Rando.

Mato Grosso foi o estado que mais recolheu embalagens no ano passado – 9.564 toneladas, que representam crescimento de 10% em relação a 2012. Em seguida, vieram os estados do Paraná (5.003 toneladas), de São Paulo (4.769), de Goiás (4.499) e do Rio Grande do Sul (3.753). Juntos, eles responderam por cerca de 70% do total recolhido no país.

Maranhão, Rondônia e Piauí foram os estados com maior crescimento percentual. O total de embalagens que tiveram destino correto no Maranhão passou de 741 toneladas, em 2012, para 996 no ano passado, com incremento de 35% no descarte adequado. Em Rondônia, houve crescimento de 30%, tendo passado de 189 toneladas para 246. No Piauí, a coleta aumentou 26%, totalizando 509 toneladas.

Segundo o inpEV, cerca de 94% das embalagens plásticas primárias, que entram em contato direto com o agrotóxico, são devolvidas pelos agricultores. A entrega é feita em 400 unidades de recebimento espalhadas pelo país. Parte desse insumo é reciclada e novamente transformada em recipiente para o mesmo tipo de produto. Outra parte é incinerada.

Além dos locais fixos de recebimento, unidades itinerantes contribuem para facilitar a entrega de embalagens por produtores que têm propriedades em lugares remotos. Cerca de 10% de todo o material coletado em 2013 foram recolhidos nesses postos temporários.

Estudo sugere que cigarro causa mais câncer em mulheres

Estudo sugere que cigarro causa mais câncer em mulheres

http://bemstar.globo.com/index.php?modulo=corpoevida_mat&url_id=5567

Mesmo mulheres que fumam menos que homens têm mais chances de ter câncer no intestino.

Um estudo divulgado na publicação especializada “Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevention” sugere que mulheres fumantes têm mais chances de ter câncer do que homens também fumantes. Os pesquisadores, da Universidade de Tromso, na Noruega, analisaram 600 mil registros médicos e concluíram que a incidência de câncer no intestino é duas vezes maior em mulheres. 

As mulheres fumantes têm 19% mais chances de ter a doença do que as não fumantes e entre os homens esse número é 9%. Durante o período em que a pesquisa foi realizada, 4mil pacientes apresentaram câncer no intestino. 

Segundo os cientistas, essa é a primeira pesquisa que mostra que mesmo mulheres que fumam menos que os homens têm mais chances de desenvolver a doença. Para eles, isso se dá porque as mulheres seriam mais suscetíveis aos efeitos do cigarro no organismo. Porém, eles ressaltam que no estudo não foi levado em consideração fatores como o estilo de vida do paciente, hábitos alimentares e o consumo de álcool. 

O estudo também mostrou que os riscos de câncer de intestino são ainda maiores em mulheres que começaram a fumar ainda na adolescência ou aquela que fumaram durante muitos anos da vida. Segundo outro estudo realizado anteriormente, mulheres que pararam de fumar antes de completar 30 anos diminuíram quase que completamente os riscos de uma morte prematura por doenças causadas pelo fumo. 

Fumar pode causar 14 tipos de câncer, além de doenças pulmonares e cardíacas. Quem parar de fumar sente os efeitos em poucas semanas: depois de três semanas sem cigarro, a respiração já fica mais fácil e a circulação do sangue melhora. Após um ano longe da nicotina o risco de infarto é reduzido pela metade. 

Por Carolina Abranches

Ator que fazia anúncios de cigarro morre por doença ligada ao fumo

27/01/2014 10h56 - Atualizado em 27/01/2014 12h31

Ator que fazia anúncios de cigarro morre por doença ligada ao fumo


http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/01/ator-que-fazia-anuncios-de-cigarro-morre-por-doenca-ligada-ao-fumo.html

Eric Lawson era o cowboy das propagandas da Marlboro na década de 70.
Ele morreu aos 72, vítima de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Do G1, em São Paulo
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Anúncio da Marlboro com a foto do ator Eric Lawson em ponto da cidade de Los Angeles, em 1997. Ator morreu de doença que tem relação com fumo (Foto: Gilles Mingasson/Getty Images)Anúncio da Marlboro com a foto do ator Eric Lawson em ponto da cidade de Los Angeles, em 1997. Lawson morreu de doença que tem relação com fumo (Foto: Gilles Mingasson/Getty Images)
Morreu no último dia 10 de janeiro o ator Eric Lawson, um dos cowboys das propagandas da marca de cigarros Marlboro na década de 1970, vítima de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) -- enfermidade que tem forte relação com o fumo.

Lawson tinha 72 anos e fumava desde os 14, de acordo com o jornal britânico “The Telegraph”. Segundo sua mulher, Susan Lawson, que anunciou a morte neste domingo (26), mesmo após saber da enfermidade, o ator não conseguiu parar com o vício. “Ele sabia que os cigarros tinham um poder sobre ele. Ele sabia, mas não conseguia parar”, disse ela.

A DPOC é mais comum em adultos, principalmente a partir dos 40 anos. Ela causa falta de ar, fadiga muscular e insuficiência respiratória, e é apontada pelo Ministério da Saúde como uma das principais causas de mortalidade no Brasil.

Assim como outros problemas pulmonares, tem forte relação com o tabagismo. Outros fatores de risco são o excesso de poeira, de poluição e de exposição passiva à fumaça do cigarro.
Outros dois modelos da Marlboro morreram por problemas relacionados ao tabaco. Wayne McLaren, que interpretou o famoso cowboy na década de 70, morreu em 1992 após desenvolver câncer no pulmão, doença que matou também, em 1995, David McLean, que atuou nos anos 60.

Palestra - Sustentabilidade nas Contratações Públicas (RJ)

Palestra - Sustentabilidade nas Contratações Públicas (RJ)


Data: 13/02/2014
A Escola da Advocacia-Geral da União no Estado do Rio de Janeiro informa que estão abertas as inscrições para a Palestra - Sustentabilidade nas Contratações Públicas.

Palestrante: Daniela Aben-Athar, Corregedora-Auxiliar da CGAU

Data: 13 de fevereiro de 2014

Horário: 15h

Local: Auditório da Escola da AGU - Rua da Assembleia, 77, 13º andar - Centro - Rio de Janeiro/RJ. 

Público Alvo: Advogados da União, Procuradores Federais, Procuradores da Fazenda Nacional, Procuradores do Banco Central, Assistentes Jurídicos, ocupantes de cargo de direção e assessoramento, Servidores da AGU e demais parceiros.

Atividade Gratuita. Vagas Limitadas.

Inscrições abertas até 12 de fevereiro. Clique abaixo e faça sua inscrição.

Coordenação
Escola da AGU no Estado do Rio de Janeiro
e-mail: escolaaagu.rj@agu.gov.br 
Telefones: (21) 3043-2950 - 3043-2953

No mapa da sustentabilidade

RobecoSAM_Sustainability_Yearbook_2014
A Eletrobras foi incluída no Anuário de Sustentabilidade 2014 (The Sustainability Yearbook 2014) da RobecoSAM, empresa especializada em investimentos sustentáveis e análise comparativa, com sedes em Zurique e em Roterdã. O anuário, lançado pela primeira vez em formato digital, por meio de um microssite, lista, desde 2004, as companhias mais sustentáveis de cada setor. A Eletrobras aparece na lista junto com outras 14 empresas do setor elétrico mundial.

Segundo o sistema de classificação do anuário, é preciso alcançar pelo menos 30% da pontuação da empresa-líder no seu setor para ser incluído. Na categoria “Mercados Emergentes”, para a qual a Eletrobras era elegível, a empresa aparece juntamente com outras 47 companhias. Três mil e trezentas empresas foram convidadas para responder ao questionário da RobecoSAM em 2013 e 460 foram selecionadas para aparecer na publicação. O Brasil teve 12 empresas de diferentes setores reconhecidas por sua preocupação com o meio ambiente.
Baixe o  The Sustainability Yearbook 2014 (Anuário de Sustentabilidade 2014)
Fonte: Eletrobras

Crise Capitalista, Democracia, Justiça Social e Ambiental: integrantes do FNRU participam no Fórum Social Temático em Porto Alegre

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Crise Capitalista, Democracia, Justiça Social e Ambiental: integrantes do FNRU participam no Fórum Social Temático em Porto Alegre


Prof Lino
Fotografia: Lucimar F. Siqueira

Durante os dias 21-26 de janeiro, aproximadamente 9000 pessoas participaram nas quase 270 atividades autogestionadas durante o terceiro Fórum Social Temático em Porto Alegre. O evento aconteceu no mesmo período que o Fórum Econômico Mundial de Davos.
10 atividades autogestionadas foram realizadas pelos integrantes do Fórum Nacional de Reforma Urbana.  Destacamos os painéis, "A necessária criação do Concidades de Porto Alegre" organizado pelo CONAM, FEGAM, e UAMPA, e "QUAL A CIDADE QUE QUEREMOS?" organizado pelo MNLM. 
Fernando Pigatto "Peixe", diretor de Planejamento de CONAM, ressaltou a importância das várias atividades com foco no Plebiscito Popular da Reforma Política realizadas durante o FST, entre as quais o lançamento do comitê regional no RS. O Plebiscito será realizado entre os dias 1 e 7 de setembro. "Agora temos o desafio de organizar comitês e preparar a realização, para garantirmos o pleno êxito do plebiscito e o avanço da Reforma Política urgente e necessária em nosso país", destacou.
Durante o último dia do evento o Fórum Sul, uma articulação de movimentos e entidades vinculados ao Fórum Nacional de Reforma Urbana promoveu uma oficina chamada "O Processo de Revisão dos Planos Diretores das 3 Capitais do Sul do Pais". O Professor Lino da Universidade Federal de Santa Catarina falou do processo de revisão do Plano de Florianópolis; Luana Coelho da ONG Terra de Direitos tratou sobre o processo de revisão de Curitiba; Karla Moroso do CDES esclareceu asalterações no Plano Diretor de Porto Alegre após a sua revisão em 2007; e Hilma de Lourdes Santos, do MNLM falou sobre dificuldades dos movimentos em inserir nos processos das Conferencias das Cidades no Paraná.

Lino apontou que, em Florianópolis, houve uma verdadeira violação ao processo democrático. O plano que vem sendo elaborado há muitos anos, foi finalizado por um único arquiteto que não dialogou com nenhum ator externo (nem empresários, nem movimentos sociais) o Projeto de Lei foi encaminhado para a câmara de vereadores, ignorando leituras comunitárias e técnicas anteriores. Também foram realizadas uma série de emendas ao projeto de lei, sem debater com a sociedade e sem estudos técnicos que subsidiassem as alterações. O nível de rejeição do público foi tão grande que houve violência na aprovação. 

Luana Coelho falou que o grande destaque em Curitiba foi a falta de regulamentação dos instrumentos. Como na época da elaboração do Plano Diretor e mesmo depois os instrumentos não foram regulamentados, agora não tem o que "revisar", pois princípios não se revisam a não ser que houvessem alterações no Estatuto da Cidade.

Karla Moroso esclareceu que em Porto Alegre o Plano Diretor da Cidade tem sido alterado com leis que passam tranquilamente na Câmera de Vereadores, mudando zoneamentos, e índices construtivos. Foi dito que as mudanças normativas vêm acompanhadas de uma re-estruturação institucional cujo formato fortalece o projeto de "venda da cidade". Também foi falado do Conselho da Cidade que não existe e que o Prefeito acha que não é necessário para Porto Alegre.

Hilma Santos relatou sobre as lutas travadas pelos movimentos populares de Curitiba, principalmente ligados à moradia, para se inserirem no processo das Conferências. Lembrou que chegaram a invalidar a 2ª Conferência porque a prefeitura não aceitou a participação dos movimentos de luta pela moradia. 
Em todas as falas foram relatadas as fracas audiências públicas que acabaram legitimando essas catástrofes seja através da metodologia das audiências como no caso de Curitiba em que respostas são enviadas por e-mail ou no caso de Porto Alegre onde há relatos de Audiências Públicas com baixíssimo número de participantes. Foi debatido sobre a participação nos Conselhos e houve entendimento de que é preciso participar desses espaços para fortalecer a construção do Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano, incidir no processo de produção das cidades, qualificar a participação e denunciar asviolações à gestão democrática da cidade que foram identificadas. Foi encaminhado que o debate deve continuar e que se deve fortalecer a rede do Fórum Sul.

Direito à Cidade

Fórum Sul

O Fórum Sul de Reforma Urbana reúne movimentos populares e entidades dos três estados do sul do Brasil com o propósito prioritário de discutir e incidir a implementação da pauta da reforma urbana. O Fórum Sul articula-se com o Fórum Nacional de Reforma Urbana (FNRU) e o Fórum Estadual de Reforma Urbana do Rio Grande do Sul (FERU/RS). Leia mais

Campanha para "Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva pela Reforma Política" é lançada em Porto Alegre

Representantes de movimentos sociais brasileiros lançaram sábado (25), durante o Fórum Social Temático, em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, campanha regional pelo Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva pela Reforma Política. Leia mais

Faroeste Caboclo: 16 das 50 cidades mais violentas do mundo são brasileiras
Em 2012 eram 14 cidades; no ano de 2013, 15. Em 2014, o relatório anual da ONG mexicana Conselho Cidadão Para a Segurança Pública e Justiça Penal adicionou mais um município brasileiro ao ranking de 50 cidades com maior índice de homicídios do mundo.
A maioria das "mais violentas" está no continente americano (46 cidades), e na América Latina, em particular (41). Os países latino-americanos com maior problema de violência são Honduras, Venezuela, Guatemala, El Salvador, México e Brasil. Leia mais


Fórum Social Temático 2014, já tem um primeiro balanço
Mauri Cruz faz um primeira análise sobre o Fórum Social Temático em Porto Alegre. Ele falou que acredita que"o Fórum Social Porto Alegre novamente cumpriu seu papel neste recente processo de articulação internacional que se iniciou em 2001 e segue sendo construído por centenas de pessoas pelo mundo." Leia mais

Direito à Moradia

UNMP prepara seu Encontro Nacional
A União Nacional por Moradia Popular começou a preparação de seu 13o. Encontro Nacional, que acontece este ano em Belém. Será a primeira vez que nossa entidade realiza seu encontro na região norte do país. Para participar do Encontro Nacional, cada União Estadual deve fazer seu Encontro, debater os temas da etapa nacional e eleger os delegados. A etapa nacional definirá as propostas que a entidade defenderá nos próximos 3 anos e sua agenda de lutas. Nos dias 7 e 8 de fevereiro, a Coordenação nacional se reunirá para maiores definições sobre o Encontro. Leia mais


As opiniões expressas nos artigos publicados neste boletim não representamnecessariamente, o consenso entre os integrantes do Fórum Nacional de Reforma Urbana
 
Secretaria Executiva Fórum Nacional de Reforma Urbana - Rua Araújo 124, Centro, São Paulo - SP
CEP 01220-020 tel. 55 11 2174 2017 fax. 55 11 2174 6848