terça-feira, 31 de dezembro de 2013

2014 é o ano Internacional da Agricultura Familiar

Quinta, 19 de Dezembro de 2013 às 06:12

2014 é o ano Internacional da Agricultura Familiar


Foto: do site Racismo ambiental

2014 é o ano Internacional da Agricultura Familiar
A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. Pesquisa da Universidade Estadual Paulista (Unesp) na área recebeu recentemente a certificação de Tecnologia Social, da Fundação Banco do Brasil. O projeto, intitulado Sistemas de Irrigação Alternativos de Baixo Custo, foi desenvolvido pelo professor Edmar José Scaloppi, do Departamento de Engenharia Rural da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp, Câmpus de Botucatu.
Uma tecnologia social, na definição da Fundação, compreende produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social. É um conceito que remete para uma proposta inovadora de desenvolvimento, considerando a participação coletiva no processo de organização, desenvolvimento e implementação. Está baseado na disseminação de soluções para problemas voltados a demandas de alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos hídricos, saúde, meio ambiente, dentre outras.
O projeto desenvolvido pelo professor Scaloppi utiliza materiais como garrafas pet e tubulações de esgoto na montagem do sistema de irrigação. Ele possibilita a inserção de agricultores descapitalizados aos reconhecidos benefícios da agricultura irrigada, propondo sistemas tecnicamente eficientes, ambientalmente adequados e de baixo custo. Implantados, podem tornar uma determinada produção agrícola mais segura e economicamente viável, contribuindo para melhorar a qualidade de vida do homem do campo.
A área da Fazenda Experimental Lageado onde os sistemas de irrigação de baixo custo estão instalados para demonstração tem atraído muitos visitantes, incluindo estudantes, agricultores e órgãos de imprensa. As tecnologias já foram apresentadas em diversos eventos, dentre eles o Workshop Internacional de Inovações Tecnológicas na Irrigação, realizados em Piracicaba, SP, em junho de 2011, e Fortaleza, CE, em maio de 2012.
O trabalho do professor Scaloppi também deu origem a um Boletim Técnico, editado pela Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais, que foi um sucesso de vendas entre produtores rurais de várias regiões do Brasil.
Com a certificação, o projeto passa a estar disponibilizado no Banco de Tecnologias Sociais do Banco do Brasil, podendo ser acessado livremente por qualquer interessado. No Banco, as tecnologias sociais podem ser consultadas por tema, entidade executora, público-alvo, região, UF, etc. As informações abrangem o problema solucionado, a solução adotada, os recursos necessários para implementação e os contatos dos responsáveis, possibilitando que instituições interessadas em reaplicar ou conhecer detalhes sobre o processo possam entrar em contato direto com os desenvolvedores das tecnologias sociais.
O autor do projeto lembrou que os benefícios da irrigação são evidentes, mas muitos agricultores ainda não conseguem utilizar essa ferramenta por causa do elevado custo dos sistemas comerciais. ?O que apresentamos é um conjunto de métodos, procedimentos e componentes que possibilitam que o produtor tenha uma atividade produtiva ininterrupta. É um conceito diferenciado de irrigação onde os critérios técnicos foram ajustados às exigências econômicas, contribuindo para a adoção dessas tecnologias em condições de recursos financeiros limitados. O investimento é da ordem de 300 reais por hectare?

Fonte: Agência Unesp de Notícias

Com o rápido aumento da população mundial e o esgotamento de vários recursos, os avanços na exploração espacial e o uso pacífico dos recursos da Lua ou Marte poderiam ser uma opção para a humanidade em um futuro próximo...

China divulga primeiras fotos após pouso na Lua


A sonda espacial Chang'e-3 fotografou o robô explorador Yu Tu que, por sua vez, também tirou um retrato da sonda

Primeira foto feita pelo robô Yu Tu (Coelho de Jade), mostrando a sonda Chang'e-3 na superfície lunar
Primeira foto feita pelo robô Yu Tu (Coelho de Jade), mostrando a sonda Chang'e-3 na superfície lunar (AP)
A China celebrou nesta segunda-feira o "êxito total" da missão lunar Chang'e-3, com a divulgação das primeiras fotografias feitas na Lua pelo veículo de exploração Yu Tu (Coelho de Jade).
Logo após se separar da sonda, o robô Yu Tu, portando uma pequena bandeira chinesa, se moveu para cerca de nove metros de distância da Chang'e-3 e fez uma fotografia de seu módulo de pouso. Simultaneamente, o módulo fez uma foto do robô Yu Tu. As imagens foram transmitidas para a China em tempo real, marcando a primeira vez que a bandeira do país foi fotografada em um corpo celeste.
AP

Imagem do robô Yu Tu, feita pela sonda Chang'e-3
A sonda não tripulada chinesa Chang'e-3 pousou neste sábado na Baía dos Arco-íris, transformando o país asiático no terceiro, após Estados Unidos e União Soviética, a conseguir pousar na lua em operação controlada. Pesando 140 quilos e podendo se deslocar a 200 metros por hora, o robô Yu Tu vai pesquisar a estrutura geológica e as substâncias presentes na superfície da Lua durante três meses.
Repercussão – "O alcance da missão lunar vai além de tudo o que podemos imaginar", afirma o jornal China Daily em um editorial com o título "Fantástica missão lunar". "Com o rápido aumento da população mundial e o esgotamento de vários recursos, os avanços na exploração espacial e o uso pacífico dos recursos da Lua ou Marte poderiam ser uma opção para a humanidade em um futuro próximo", completa o jornal.
No domingo à noite, o presidente chinês Xi Jinping e o primeiro-ministro Li Keqiang visitaram o centro de controle espacial de Pequim, onde foi anunciado formalmente o "êxito total" da missão Chang'e-3.
A agência oficial Xinhua anunciou nesta segunda-feira o lançamento em 2017 da Chang'e-5, a quinta missão lunar do país. Em 2015 já está programado o lançamento da missão Chang'e-4. A China lançou sua primeira missão lunar, Chang'e 1, em outubro de 2007, e a segunda no mesmo mês de 2010.
Mitologia – O nome do programa lunar chinês, Chang'e, homenageia uma lenda tradicional oriental, segundo a qual uma deusa com esse nome habita a Lua. O robô explorador recebeu seu nome, por meio de uma votação popular pela internet, para lembrar o coelho que, segundo a tradição, acompanha a deusa Chang'e na Lua.
(Com Agência France-Presse)

Idema mapeia gestão ambiental nos municípios

Idema mapeia gestão ambiental nos municípios

Publicação: 29 de Dezembro de 2013 às 00:00http://tribunadonorte.com.br/noticia/idema-mapeia-gestao-ambiental-nos-municipios/270453
Como parte do processo de implantação do Programa Estadual de Gestão Ambiental Compartilhada, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) iniciou em maio deste ano, um projeto visando diagnosticar a situação dos Sistemas Municipais de Meio Ambiente – SISMUMA no Rio Grande do Norte. Esse projeto vem realizando levantamentos sobre as estruturas de gestão ambiental dos municípios potiguares, divididos nas oito regiões de desenvolvimento do Estado.

Com o trabalho, o Idema quer avaliar as condições de funcionamento dos órgãos executivos locais, dos Conselhos e Fundos de Meio Ambiente, suas vulnerabilidades e principais potencialidades. O Programa de Gestão Ambiental Compartilhada possibilita que o Estado descentralize a gestão pública, fortalecendo os órgãos municipais de meio ambiente para o exercício de suas competências. 

O que ocorre no Rio Grande do Norte é que a grande maioria dos municípios ainda não possui uma estrutura adequada no setor ambiental, demandando do Estado uma série de medidas no sentido de apoiar a criação e/ou fortalecimento desses Sistemas de Meio Ambiente Municipais. 

A partir desse processo de reestruturação da gestão ambiental, a expectativa é que cada município possa iniciar, efetivamente, a implantação de suas próprias políticas, estando aptos, posteriormente, para realizar licenciamento, fiscalização e monitoramento ambiental, além da criação de áreas de conservação ambiental, entre outras atividades.

Segundo Hiramisis Paiva de Paula, contratada pelo Idema para o desenvolvimento do Diagnóstico SISMUMA-RN, o trabalho já realizado em quatro regiões de desenvolvimento do Estado tem revelado a necessidade urgente de se estabelecer, de forma conjunta com os gestores locais, estratégias de curto, médio e longo prazo, no âmbito de um Programa Estadual de Apoio à Gestão Ambiental dos Municípios. 

Nesse processo, ela afirma que é fundamental a integração com os diversos setores que atuam na área ambiental, tanto na esfera federal como estadual, representações dos municípios e organizações da sociedade civil, compartilhando informações e trocando experiências. A previsão é que todas as Oficinas Regionais e Visitas Técnicas aos municípios das quatro outras regiões sejam realizadas até o final de maio de 2014. Até setembro, o trabalho de sistematização dos dados e relatório final deve estar concluído. 

Os rios escondidos de São Paulo


Os rios escondidos de São Paulo


Veja alguns dos mais de 300 córregos e riachos que correm no subsolo da maior metrópole da América do Sul. Use a barra de rolagem abaixo do mapa para definir a transparência dos rios; clique nos pontos em destaque para saber curiosidades, ver fotos e assistir vídeos; e coloque o nome de uma rua na ferramenta de busca para conferir quais cursos d'água passam por aquela região

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    Os rios escondidos de São Paulo

    Veja alguns dos mais de 300 córregos e riachos que correm no subsolo da maior metrópole da América do Sul. Use a barra de rolagem abaixo do mapa para definir a transparência dos rios; clique nos pontos em destaque para saber curiosidades, ver fotos e assistir vídeos; e coloque o nome de uma rua na ferramenta de busca para conferir quais cursos d'água passam por aquela região

Sustentabilidade: O futebol que vai além dos gramados

Sustentabilidade: O futebol que vai além dos gramados

28 de dezembro de 2013 · Opinião ·

Guga Miranda (*)
A última crônica! Mais uma das muitas mensagens de ouro deixada pelo ex-futebolista e ativista social Sócrates Brasileiro Sampaio, no site Carta Capital, onde sua preocupação era o mundial de 2014, “a nossa COPA”.
Neste Artigo, o Doutor mostra a sua preocupação com os “impactos ambientais” relacionados com o evento, como transporte, abastecimento, água, consumo de energia, e a gestão dos resíduos, “o lixo”.
Leia na íntegra a crônica do ex-futebolista que marcou uma geração dentro e fora dos campos.

2014 Verde
“Um evento como a Copa do Mundo provoca inúmeros impactos ambientais que deveriam estar entre as nossas maiores preocupações para 2014. Certamente teremos um aumento do tráfego de veículos nas cidades, maior suprimento de energia e água para os estádios e centros de imprensa, aumento da quantidade de lixo e da emissão de gás carbônico na atmosfera. Em transporte temos de diminuir o número de veículos que circulam diariamente e substituí-los por autocarros, metros e comboios. Aqui temos o primeiro grande gargalo na nossa infra-estrutura, já que o tempo e os recursos de que dispomos são ínfimos e estão dirigidos para a construção dos estádios.

Apesar de as discussões acerca do tema estarem entre as prioridades das cidades-sede, percebemos que somente algumas terão alguma melhora no sistema e, ainda assim, limitadas ao extremo e, por consequência, impedidas de atingir plenamente seus objetivos. Como transportar os milhares de jornalistas e turistas que aqui estarão para acompanhar o Mundial é uma equação sem solução até este momento, mesmo em cidades que possuem mais linhas de metro e comboios, como São Paulo e Rio de Janeiro. Estas encontram-se no limite da sua capacidade e muito pouco se poderá fazer até 2014. Sobram autocarros, cujos corredores e capacidade estão aquém das necessidades para eventos desse porte, além de serem antigos e poluentes. Isso sem contar com a frota extremamente inchada de veículos de passeio, que inviabiliza facilidades de locomoção dos colectivos. Até com mini-vans e táxis teremos problemas, pois os temos em número insuficiente para a demanda. Um verdadeiro colapso é o que se apresenta e, pior, ao contrário do que se espera, com aumento de emissão de gases de efeito estufa (será que pelo menos trocarão os filtros dos autocarros?).
O abastecimento de água e de energia nos estádios e centros de imprensa tem sido motivo de poucas discussões, como se fosse tema secundário. Pelo contrário, é fundamental para se evitarem desperdícios e emissão de gás e fuligem no caso de utilização de diesel para viabilizar a transmissão do evento. Como quase todos os estádios começaram suas obras, nada mais poderemos fazer além daquilo que foi planeado. Alguns terão plataformas de captação de calor para a geração de energia, mas me parece que não houve preocupação (nem no Nordeste) com a captação de água. Para consumo humano e cuidados com a relvas dos campos e com o entorno (caso exista algum estádio sem excesso de concreto). Para esse fim, a captação da água da chuva seria bastante interessante e correcta, particularmente onde não houver lençol freático. Lixo! Será que algum dos que possuem poder de decisão para o mundial pensou em como tratar e manipular o lixo produzido? Acredito que não. Esse tipo de material, na cabeça dos que se preocupam com futebol, é apenas um detalhe insignificante, com o qual não caberia a eles se preocuparem, e sim o poder público. Assim como todos os quesitos acima. Isto é, faço um evento gigantesco e nunca terei de ficar absorvido com as suas consequências. Por exemplo, será que eles já se preocuparam com detalhes da construção do centro de imprensa, com o tipo de material que será utilizado e para onde tudo aquilo vai após a sua utilização? Inclusive os cabos? Quilómetros devem ser usados e, certamente, para algum lugar irão. Serão reutilizados? Onde? Espero que não mofem em algum lugar, como os aparelhos de ar-condicionado do Pan-Americano do Rio, em 2007, que foram comprados em excesso e abandonados em qualquer lugar, até não servirem para mais nada.
Estas acima são algumas questões que por certo estão longe da lista de prioridades do tal comité organizador, que de tão organizado teve de mudar (?) o seu comando nos últimos dias. Imaginei que ele deveria ser dirigido por gente do Estado brasileiro, que coordenasse as inúmeras funções exercidas por diferentes fontes para endereçá-las ao mesmo ponto comum às vésperas do campeonato de futebol. Mas não: seu organograma passa ao largo do poder público e trata tudo como propriedade privada, sem compromisso algum com o povo brasileiro, que, no fim, é quem está a pagar a farra toda. Farra essa que pode jogar por terra todas as conquistas da última década, por absoluto distanciamento dos interesses nacionais. Uma inconsequência sem limites das instituições que delas deveriam cuidar.”
(*) Especializado em Comunicação Eco-Friendly – em Varginha Planner da Tupã Comunicação Associado a Green Street Media, London UK e fundador da Guli Sustainable Creative, Lisbon PT.