terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Garantir a qualidade e preservar o meio ambiente

Publicado em quarta-feira, 11 de dezembro de 2013 às 07:25
Existem formas de sua empresa contribuir para a preservação do meio ambiente e, ainda, lucrar com isso. O grande cuidado a ser tomado está relacionado com a diminuição dos impactos sociais e ambientais dos produtos e serviços, que estão presentes em todas as atividades, desde o desenvolvimento até o processo de produção em si.
Providências simples, como reduzir o consumo de água e energia e passar a adotar a cultura da utilização de material reciclado, já se constituem num bom começo. Alguns outros exemplos são: a reutilização da água, o uso de materiais recicláveis e de formas de energia mais limpa, como a solar. Essas providências servem para criar cultura organizacional envolvendo toda a empresa, inclusive os funcionários, que podem também contribuir fechando as torneiras ou apagando as luzes quando elas não são utilizadas, reduzindo assim os impactos ambientais.
Podendo ser adotadas tanto pelas micro e pequenas empresas quanto pelas grandes corporações, essas práticas ajudam a estabelecer diferenciais perante a concorrência e consistem numa forma de atrair o reconhecimento da sociedade pelas boas práticas de produção, fortalecendo a imagem da empresa junto ao público e aos clientes.
Os resultados revertem em ganhos de imagem, que influenciam o consumo. Segundo o professor Maurício Turra da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), “muitos consumidores decidem as suas compras motivados por características socioambientais. Na hora de escolher, eles analisam se o produto ou serviço foi realizado de forma mais ou menos sustentável”.
Importados também devem cumprir a lei


Desde 2008, o Simpi vem realizando campanhas de valorização do produto nacional e fortalecimento do mercado interno. Afinal, nosso País tem produtos de qualidade tão bons ou até melhor que os importados e uma legislação com regulamentações bem claras sobre como preservar a saúde e o bem-estar dos consumidores. Essas normas obrigam a indústria, governos federais, estaduais e municipais, importadoras e empresas em geral a estarem atentas quanto à qualidade dos produtos e as formas como eles são produzidos, inclusive os produtos importados. O órgão responsável pela normatização técnica destes produtos e serviços é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O que antes era apenas orientação sobre a fabricação de produtos e serviços passou a ter força de lei, a partir de 11 de setembro de 1990, com a aprovação do Código do Consumidor (Lei 8.078), que estabelece penas para indústrias, empresas e estabelecimentos comerciais que desrespeitem essas normas.

Assim, cabe ao poder público fiscalizar e punir as empresas que estejam ferindo a legislação, mas sabemos que, infelizmente, nem sempre é possível punir todos os abusos. A imprensa também tem o seu papel, denunciando casos como a invasão de produtos de qualidade duvidosa, como as recentes denúncias que brinquedos e bijuterias importados da China, que são produtos de ‘baixo custo’ fabricados com materiais de qualidade inferior e que contêm substâncias nocivas à saúde. Enfim, também cabe aos consumidores acompanhar as características nas embalagens dos produtos, denunciando aos órgãos competentes as evidentes violações ao Código do Consumidor.

Consumo de Cigarros Cresce Entre Classe “A”

Consumo de Cigarros Cresce Entre Classe “A”, Aponta Pesquisa


Percentual de fumantes da classe A, em 2006, era 5,2%; e subiu para 10,9%, no ano passado

publicado em 13/12/2013 às 12:31
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RENATO Macchione ressalta que as vendas de drogas lícitas deveriam ser proibidas
RENATO Macchione ressalta que as vendas de drogas lícitas deveriam ser proibidas
Recente estudo feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) revela que o consumo de cigarro aumentou nos últimos seis anos, entre os mais ricos. Na contramão da média nacional, com queda de 20% no uso de tabaco, a população classe “A” do país elevou o consumo de cigarros em 110%, entre 2006 e 2012.
De acordo com o médico pneumologista, Renato Macchione, o tabagismo representa a pior epidemia do século XXI, por causa dos milhares de males causados, maior incidência de câncer, entre outras doenças crônicas e incapacitantes. “O cigarro é o maior causador de dependência física e psíquica entre todas as outras drogas, principalmente pela ação da nicotina que atua na liberação de neurotransmissores  no cérebro, cuja ação desencadeia um falso relaxamento ou aumento de atenção” informa doutor Macchione.
A pesquisadora Ana Cecília Marques, que participa do estudo, acredita que no momento da decisão sobre comprar ou não um maço de cigarros, o dinheiro no bolso pesa mais que alta escolaridade e maior esclarecimento sobre os efeitos nocivos do fumo. “Embora a classe econômica mais privilegiada tenha mais conhecimento, o fato de ter dinheiro para comprar se torna mais importante. Eu acho que isso mostra a importância de se pensar em aumentar o imposto, porque é um fator que pode, muito provavelmente, ser mais eficaz que campanhas de conhecimento de que o cigarro faz mal”, defende.
Já o doutor Renato Macchione o aumento do número de fumantes pela classe de maior poder de consumo ocorre devido à facilidade de acesso a compra da droga. “Desta maneira, quanto maior o preço e a dificuldade em adquirir o produto, menor será o consumo” aponta Macchione.
Para ler esta e outras notícias, na íntegra, confira a edição impressa e/ou se cadastre no site para ter acesso a versão Online de O REGIONAL desta sexta-feira (13/12).
Karla Sibro
Da reportagem local
Foto: O Regional

LED 40 vezes mais eficiente

Brasileiro ajuda a criar LED 40 vezes mais eficiente


SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Brasileiro ajuda a criar LED 40 vezes mais eficiente. 11/12/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=brasileiro-ajuda-criar-led-40-vezes-mais-eficiente. Capturado em 15/12/2013. 
Com informações da Agência Fapesp - 11/12/2013
Brasileiro ajuda a criar LED 40 vezes mais eficiente
"Foi possível obter LEDs até 10 vezes mais eficientes, com uma taxa de conversão de energia elétrica em energia luminosa da ordem de 2%."[Imagem: Wan Ki Bae et al./NatComm]
Efeito Auger
Um pesquisador brasileiro ajudou a desvendar um mistério cuja solução poderá resultar em um tipo de LED 10 vezes mais eficiente.
Os pontos quânticos - partículas nanométricas semicondutoras - são ótimos materiais para a fabricação de LEDs, produzindo um brilho intenso e emitindo luz em uma faixa bem estreita de comprimentos de onda, ou seja, de uma cor muito pura.
No entanto, sua utilização esbarra na baixa eficiência elétrica, da ordem de apenas 0,1% a 0,2%.
Essa ineficiência decorre de um fenômeno quântico denominado "efeito Auger", uma homenagem a um de seus descobridores, o físico francês Pierre Victor Auger (1899-1993).
No átomo, quando um elétron próximo do núcleo é removido, deixando uma vaga na camada eletrônica que ocupava, outro elétron, mais distante (portanto, dotado de um nível maior de energia cinética), vem preencher o seu lugar.
O efeito esperado é que a energia excedente desse segundo elétron seja liberada para o meio com a emissão de um fóton (a partícula associada à interação eletromagnética).
Porém, pode ocorrer que a energia seja transmitida a um terceiro elétron, que, excitado, supera a atração eletromagnética do núcleo, sendo ejetado pelo átomo. Foi esse outro desfecho possível que recebeu o nome de "efeito Auger".
Recombinação Auger
Um fenômeno análogo - neste caso denominado "recombinação Auger" - pode ocorrer em um material semicondutor, quando, ao ocupar uma lacuna na rede atômica, em vez de liberar um fóton, o elétron transmite sua energia a outro elétron, que é ejetado pela rede.
Transformando energia elétrica em energia cinética, em vez de energia luminosa, a "recombinação Auger" faz com que a eficiência dos LEDs seja extremamente baixa.
O que foi descoberto agora pela equipe da qual participou o físico brasileiro Lázaro Padilha, da Unicamp, é que é possível controlar a influência da recombinação Auger.
"Produzimos novos materiais que possibilitaram minimizar o efeito Auger. Com eles, foi possível obter LEDs até 10 vezes mais eficientes, com uma taxa de conversão de energia elétrica em energia luminosa da ordem de 2%", disse Padilha.
"Mais do que isso: conseguimos limitar o processo de ionização do material. Essa ionização, que decorre da injeção de elétrons, acentua o efeito Auger. Quanto mais carga injetada, maior o efeito Auger. Criando uma barreira para controlar a injeção, chegamos a uma eficiência da ordem de 8%. Ou seja, aumentamos a eficiência em até 40 vezes, de 0,1% a 0,2% para 8%", acrescentou o pesquisador.
Os resultados apontam para a possibilidade real de telas de resolução muito superior à atual, embora os pesquisadores tenham trabalhado com seleneto de cádmio (CdSe), um material que enfrenta problemas para chegar à escala industrial por ser altamente tóxico.
Bibliografia:


Controlling the influence of Auger recombination on the performance of quantum-dot light-emitting diodes
Wan Ki Bae, Young-Shin Park, Jaehoon Lim, Donggu Lee, Lazaro A. Padilha, Hunter McDaniel, Istvan Robel, Changhee Lee, Jeffrey M. Pietryga, Victor I. Klimov
Nature Communications
Vol.: 4, Article number: 2661
DOI: 10.1038/ncomms3661



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