sábado, 16 de novembro de 2013

Pesquisas do Ipea contestam escassez de engenheiros no país

Quarta, 06 de Novembro de 2013 às 09:00

Pesquisas do Ipea contestam escassez de engenheiros no país



Pesquisas do Ipea contestam escassez de engenheiros no país
Não há o risco de um “apagão” generalizado de mão de obra de Engenharia no Brasil, ainda que se reconheçam alguns sinais de pressões de curto prazo no mercado de trabalho. Esta é a conclusão de um dos artigos que subsidiaram o debate sobre escassez de engenheiros no Brasil, promovido nesta terça-feira, dia 5, em Brasília, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
O texto, de autoria dos pesquisadores da USP Mario Sergio Salerno, Leonardo Melo Lins, Bruno Cesar Pino Oliveira de Araujo, Leonardo Augusto Vasconcelos Gomes, Demétrio Toledo e Paulo Meyer Nascimento, do Ipea, indica que, em termos quantitativos, estas pressões tendem a ser resolvidas com a ampliação da oferta de novos engenheiros, uma vez que os cursos da área voltaram a atrair os alunos.
O artigo aponta quatro dimensões que podem explicar a percepção de alguns agentes econômicos sobre escassez de mão-de-obra em Engenharia: a qualidade dos engenheiros formados, uma vez que a evolução na quantidade não foi acompanhada pela mesma evolução na qualidade; o hiato geracional, o que dificulta a contratação de profissionais experientes para liderar projetos e obras; os déficits em competências específicas; e, os déficits em regiões localizadas.
Por outro lado, os autores alertam para o fato de que a inexistência de gargalos não significa a falta da necessidade de ampliação dos investimentos no ensino de Engenharia, particularmente nas universidades públicas. Para eles, a Engenharia está profundamente ligada ao desenvolvimento econômico e à inovação. E neste aspecto o Brasil apresenta baixo índice de engenheiros por habitante ou por formados no ensino superior.
Demanda
A demanda por engenheiros e profissionais afins no mercado de trabalho formal foi o tema levantado pelos técnicos de Planejamento e Pesquisa do Ipea Aguinaldo Nogueira Maciente e Paulo A. Meyer M. Nascimento. O artigo faz uma projeção da demanda por engenheiros, trazendo estimativas para diferentes cenários de crescimento da atividade econômica e para diferentes setores de atividade.
A expectativa é de que, até 2020, o número de engenheiros requeridos pelo mercado de trabalho formal, a depender do cenário de crescimento da economia, atinja entre 600 mil e 1,15 milhão de profissionais. Isto demonstraria a importância do crescimento econômico sustentado sobre a configuração de longo prazo do mercado de trabalho.
O texto traz ainda a evolução do salário médio dos engenheiros em relação aos dos demais profissionais com educação de nível superior. “Os engenheiros e profissionais afins recebem salários sistematicamente acima dos demais empregados com escolaridade superior”. Entre 2000 e 2009, os setores que mais apresentaram elevação do salário pago a engenheiros foram os de cimento, álcool, artefatos de couro e calçados, serviços imobiliários e aluguel e Construção.
No que diz respeito à evolução da formação de engenheiros e profissionais técnico-científicos no Brasil, os pesquisadores do Instituto Divonzir Gusso e Paulo Meyer Nascimento revelam que as áreas de Engenharia, Produção e Construção e de Ciências, Matemática e Computação apresentaram expansão tanto no volume total de matrículas como no de conclusões de curso, além de passar por grande diversificação de habilitações e por um considerável aumento da participação do setor privado. Por outro lado, ‘é necessário mobilizar o sistema de educação superior de que o país já dispõe para que sejam satisfeitas as demandas emergentes, que se expressam no debate cotidiano sob termos como “escassez”, “apagão” e semelhantes’.

Fonte: Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada 



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Governo de São Paulo anuncia criação do Parque Sabesp Cangaíba

Governo de São Paulo anuncia criação do Parque Sabesp Cangaíba

http://piniweb.pini.com.br/construcao/Infraestrutura/governo-de-sao-paulo-anuncia-criacao-do-parque-sabesp-cangaiba-301375-1.aspx

Empreendimento de 12.300 m² terá infraestrutura de lazer e 120 árvores, além de 2.078 espécies arbustivas e trepadeiras

Rodrigo Louzas
14/Novembro/2013
O Governo de São Paulo e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) anunciaram no último domingo (10) a construção do Parque Sabesp Cangaíba, na zona leste de São Paulo. O local também vai abrigar um reservatório que pode armazenar até 10 milhões de litros de água potável.
Divulgação
Com área de 12.300 m², o complexo terá infraestrutura de lazer e 120 árvores, além de 2.078 espécies arbustivas e trepadeiras. Pelo projeto, serão adotadas medidas para diminuir o impacto ambiental da intervenção, com a utilização, por exemplo, de pisos drenantes e manutenção da arborização já existente.
Este será o segundo parque da Sabesp em São Paulo. Em agosto deste ano, o governo estadual já havia anunciado a criação do Parque Sabesp Mooca.
O Parque Sabesp Cangaíba, localizado na Rua Elisiária Espínola, 35, deverá ser entregue para a população em julho de 2014. O projeto é orçado em R$ 5,3 milhões.

Parque Zaryadye em Moscou

Diller Scofidio and Renfro projetará parque Zaryadye em Moscou


Complexo de 53 mil m² faz parte de planejamento do Presidente Vladimir Putin de mostrar uma nova imagem de Moscou para o mundo

Rodrigo Louzas, do Portal PINIweb
14/Novembro/2013

O escritório norte-americano Diller Scofidio and Renfro foi anunciado como o vencedor do concurso para o projeto do Zaryadye Park em Moscou, Rússia. O complexo de 53 mil m² será uma continuação da Red Square, praça que é um cartão-postal da cidade.
Com um investimento estimado entre 171 e 230 milhões de dólares, o complexo faz parte do planejamento do Presidente Vladimir Putin de mostrar uma nova imagem de Moscou para o mundo.
A proposta vencedora visa integrar a natureza e os seres humanos. O conceito reflete as características mais marcantes dos empreendimentos vizinhos, o que permite combinar os elementos característicos de edifícios históricos com jardins exuberantes.
O Parque será composto por vegetação típica russa e, por meio de um mecanismo que controla a temperatura, a força do vento e a incidência de luz natural dentro do complexo, poderá receber atividades em todos os meses do ano.