sábado, 9 de novembro de 2013

Vamos usar a energia humana, e não máquinas!

Let's enjoy not make simple pleasures too easy!

JFS/Let's enjoy not make simple pleasures too easy!
Note: Let's use human energy, not machines!
* Copyright Contents
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On this page presented are cartoons by Professor Hiroshi Takatsuki.
These are adopted and repainted in color from his cartoon collection,
HaiKIbutsu, or precious wastes.
For more of his work, please check Highmoon's Cartoon Gallery on the
website of Miyako Ecology Center.
http://www.miyako-eco.jp/highmoon/
JFS/Prof. Takatsuki
Author: Hiroshi TAKATSUKI Pen-name: High Moon *
Professor, Ishikawa Prefectural University
A member of the Japan Cartoonist Association
*His pen-name, High Moon, is derived from his last name, which literally means high moon in Japanese.





"Os engenheiros são ruins"... O CONFEA e os CREAs ficam mudos?



Resposta do Eng. Francisco Kurimori, Presidente do Crea-SP, às declarações do ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, sobre a qualidade do engenheiro brasileiro.
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Crea-SP - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo


 http://www.creasp.org.br/arquivos/crea_inf/crea_inf_news_0029.html

 
REPÚDIO DO CREA-SP ÀS DECLARAÇÕES DE MOREIRA FRANCO

Resposta do Eng. Francisco Kurimori, Presidente do Crea-SP, às declarações do ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, sobre a qualidade do engenheiro brasileiro.
 
Em nome do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo – Crea-SP e, por extensão, em nome do quase meio milhão de profissionais registrados em nossa Autarquia ao longo dos oitenta anos de sua honrosa história, cidadãos e cidadãs que exercem suas atividades profissionais com a maior responsabilidade dentro de contextos políticos e sociais adversos durante a maior parte de suas vidas, nunca por culpa de suas formações acadêmicas e nem pela falta de vontade de apreender novos métodos e tecnologias praticados pelo mercado, pais e mães de família que certamente se sentiram ofendidos com as declarações equivocadas do ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, emitidas no final da semana passada a respeito da qualidade do engenheiro brasileiro, venho aqui manifestar minha total indignação de engenheiro civil formado há quarenta anos, e servindo à luta classista por mais de três décadas, com as palavras deste mandatário governamental apresentado pelos sites de busca como "um político brasileiro", definição graças a Deus bastante diferente do significado de "engenheiro brasileiro".

Moreira Franco mostra-se despreparado e desinformado ao declarar que a culpa pelo atraso de obras para a Copa do Mundo se deve aos engenheiros brasileiros, que, segundo o político, "são ruins e elaboram projetos mal feitos". Culpa de engenheiros ou de gestores incompetentes? Disse ainda o ministro, durante o evento "Encontro Nacional de Editores da Coluna Esplanada", promovido pelo jornalista Leandro Mazzini no dia 31 próximo passado, que "na hora da execução, todo o planejamento e cálculos tem de ser refeitos e a obra atrasa, além de ficar mais cara". "Os atrasos não acontecem por falta de dinheiro ou de vontade, é por responsabilidade", continuou ele. "Os projetos que pegamos para executar são muito ruins, e temos refazer todos eles", afirmou Franco a dezenas de jornalistas editores de jornais regionais. "Temos uma geração inteira de engenheiros nos anos 1970 e 1980 que saíram da faculdade direto para o mercado financeiro, então há uma carência de profissionais experientes e qualificados nessa área. Os jovens não saem bem formados da faculdade e os projetos são muito ruins", disse. "As empresas têm uma dificuldade muito grande em suprir isso e fazem verdadeiros milagres", continuou, sobre as obras tocadas pela Infraero, sob a responsabilidade do governo. Mas como manifestações de indignação não são suficientes para iluminar debates provocados por leigos protegidos no conforto do poder, sentimo-nos na obrigação moral de vir a público para apoiar as palavras de verdadeiros brasileiros que lutam na defesa das nossas categorias profissionais e ainda externar nossa própria opinião a respeito das desastrosas declarações.

Concordamos inteiramente, e não poderia ser diferente em nome da Engenharia Brasileira, com as posições da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) relativas às declarações de Moreira Franco. A primeira representa 18 sindicatos estaduais da categoria e afirma corretamente que "a engenharia civil brasileira, apesar das duas décadas de estagnação que frearam investimentos e oportunidades de trabalho, tem sido reconhecida no País e no exterior e é considerada do mais alto nível". Ou seja, a Engenharia Brasileira não precisa da retratação do Sr. Moreira Franco quanto ao que disse publicamente sobre a qualidade dos nossos profissionais, esta reconhecida em qualquer parte do mundo. Mas é preciso, sim, deixar claro que projetos bem concebidos são incompatíveis com o tipo de contratação pelo menor preço, como exige o setor público. Estão certos a FNE e seus abnegados dirigentes quando dizem que a contratação que leva em conta a qualidade dos projetos é melhor para os cofres públicos e para a população. O problema é de gestão pública.

Quanto à resposta da Fisenge, não poderia ter sido mais verdadeira e realista, revestida de uma coragem e de um senso de patriotismo tão necessários à Nação nos dias de hoje: a aceitação de projetos básicos para efeito de licitação é praticamente uma imposição da Lei nº 8.666, reforçada pelo "cipoal" da burocracia que envolve todo esse processo, "além e principalmente da incúria aliada à incompetência de seus dirigentes do Ministério" – citando diretamente a Secretaria "administrada" por Moreira Franco.

Antes, porém, de tecermos as nossas considerações finais, vemo-nos diante do duro dever de discordar da posição do nosso Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – Confea. Na verdade, entendemos que as declarações em nome do Confea, relativas ao caso, não refletem a opinião mais representativa dos profissionais que o fazem, ou seja, a totalidade de seus Conselheiros e altos mandatários, além dos profissionais colaboradores. Não é possível aceitar que o Brasil teve seu desenvolvimento industrial "estagnado" por trinta anos e muito menos que a formação em Engenharia não fora atraente durante esse período. Os engenheiros não deixaram de construir o País nem por um minuto ao longo de toda a sua história e, da mesma forma, as melhores escolas da área não deixaram de produzir os melhores profissionais. O que foram forçados a fazer, todos, os experientes e os novatos, – e o fizeram com denodo e dignidade – foi submeter-se às vicissitudes de gestões públicas incompetentes e viciadas, para emergirem hoje orgulhosos de sua façanha.

Como pode o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, que, como diz em nota oficial o Sindicato dos Engenheiros de Minas Gerais, "deveria ser o primeiro a se contrapor firmemente às declarações descabidas do ministro", concordar com a falácia de que "temos uma geração inteira de engenheiros nos anos 1970 e 1980 que saíram da faculdade direto para o mercado financeiro"? Que generalização é essa, que deturpa dados estatísticos sem qualquer base científica? Como podemos aceitar que "há carência de profissionais experientes e qualificados nessa área" e que "os jovens não saem bem formados da faculdade"? Basta fazer uma leitura diária dos noticiários da área tecnológica para compreender nosso ponto de vista – e aqui vão apenas quatro exemplos dentre as dezenas que poderíamos citar: "FEI vence 10ª edição do Fórmula SAE Brasil-Petrobras"; "Eureka Mauá 2013 reúne 137 trabalhos com foco em tecnologia inovadora"; "Laboratório da Poli/USP conquista 1º lugar no Prêmio Von Martius de Sustentabilidade"; "Aluno e professor do ITA recebem prêmio da Secretaria de Assuntos Estratégicos". Os jovens não saem bem formados da faculdade, Sr. Ministro?

Por fim, entendemos que, na tentativa de retratação de Moreira Franco, a emenda saiu pior que o soneto. Na nota oficial que divulgou visando às pazes com os engenheiros, o político disse que "o país ficou quase três décadas sem investimentos em infraestrutura". Ledo engano. Ou só desinformação? Algum investimento foi feito na área. Disse também que "esta tragédia (...) desorganizou a engenharia nacional". Mais desinformação! Nenhuma tragédia nacional conseguiu até hoje desorganizar a Engenharia Brasileira. Disse, mais adiante, que "tal situação provocou um gap geracional, interrompendo o processo natural de qualificação profissional pela transferência de conhecimento via estágio e convivência com os mais experientes. Hoje, com o retorno dos investimentos em obras públicas, estamos em fase de recuperação do tempo perdido". Quer dizer o Sr. Ministro que é o setor público que se incumbe de recuperar o tempo perdido da Engenharia Brasileira, quando a iniciativa privada por décadas a fio tirou leite de pedra na geração de empregos? Por fim, deixo aqui uma última pergunta, não ao ministro, mas a todos os brasileiros de sã consciência que se dão ao trabalho de ler estas linhas: é possível acreditar no representante do governo que, num dia, diz que os engenheiros brasileiros são ruins e, no outro, que é "admirador e defensor da qualidade e criatividade do engenheiro brasileiro"?

 



02/11/2013 - 15h07

Ministro põe culpa em "engenheiros ruins" por atraso em aeroportos da Copa


AIURI REBELLO
DO UOL, EM BRASÍLIA

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A culpa pelo atraso de obras em seis dos 12 aeroportos brasileiros em capitais que receberão a Copa do Mundo no ano que vem é dos engenheiros brasileiros, que são ruins e elaboram projetos mal feitos. Na hora da execução, todo o planejamento e cálculos tem de ser refeitos e a obra atrasa, além de ficar de mais cara. Essa é a explicação do ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, para o problema.
"Os atrasos não acontecem por falta de dinheiro ou de vontade, é por responsabilidade", disse. "Os projetos que pegamos para executar são muito ruins, e temos refazer todos eles", afirmou Franco a dezenas de jornalistas editores de jornais regionais durante o evento "Encontro Nacional de Editores da Coluna Esplanada", promovido pelo jornalista Leandro Mazzini na quinta-feira.
Jorge Araújo/Folhapress
Terminal 3 do aeroporto de Guarulhos deve ser inaugurado em maio de 2014
Terminal 3 do aeroporto de Guarulhos deve ser inaugurado em maio de 2014
"Temos uma geração inteira de engenheiros nos anos 1970 e 1980 que saíram da faculdade direto para o mercado financeiro, então há uma carência de profissionais experientes e qualificados nessa área. Os jovens não saem bem formados da faculdade e os projetos são muito ruins", disse. "As empresas tem uma dificuldade muito grande em suprir isso e fazem verdadeiros milagres", continuou, sobre as obras tocadas pela Infraero, sob responsabilidade do governo. "Os engenheiros são ruins".
O governo planejou, em 2011, uma série de melhorias para os aeroportos das 12 cidades-sede. Em seis deles, porém, nem metade das obras de ampliação de terminais foi feita. A Infraero garante que todas as reformas estarão concluídas até junho do ano que vem, quando cerca de 600 mil turistas estrangeiros devem desembarcar no país, segundo a Embratur.
O Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) evitou polemizar e, questionado pela reportagem sobre as declarações do ministro, não respondeu. Por meio de sua assessoria de imprensa, diz apenas que o Brasil atravessou um grande período de estagnação em seu desenvolvimento industrial durante 30 anos em que a formação em Engenharia não era atraente. Com a retomada do crescimento econômico, nos últimos dez anos, a engenharia voltou a ser valorizada e o mercado profissional aquecido.

Zona Verde (Parklet)

06/11/2013

Zona Verde (Parklet) Estaciona na X Bienal de Arquitetura de São Paulo


O Instituto Mobilidade Verde,  co-realização  do grupo Design Ok , Patrocínio Vitacon, apoio da Concresteel, Nomen , NeoRex,  Florestas Urbanas, X Bienal de Arquitetura, Gentilezas Urbanas do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo) e Summit  querem promover a segunda etapa do  diálogo com a sociedade brasileira sobre modos de fazer e usar a cidade,   e ainda  levantar questões acerca dos espaços públicos e o uso do solo por meio das “Zonas Verdes”.
As "Zonas Verdes” foram inspiradas nos "parklets" criados em São Francisco, nos Estados Unidos, e surgem como forma de converter o espaço de estacionamento de automóvel na via pública em área recreativa temporária. O objetivo central do projeto é estimular a discussão das cidades para as pessoas e o uso do solo com equidade.
Este conceito inclui instalar áreas de lazer e convívio entre as pessoas em espaços anteriormente ocupados por carros, bem como em áreas que podem ativar determinadas ruas, bairros ou cidades.
Pesquisa realizada com cerca de 1.000 usuários durante a primeira etapa, realizada durante o Design Weekend em Agosto de 2013 em dois endereços: Rua  Amauri – Itaim e Rua Maria Antônia na Vila Buarque – Centro de São Paulo revelou a importância do desenvolvimento de áreas permanentes para o pedestre. O projeto teve 100% de aceitação tanto para pedestres , quanto para motoristas.
A cidade de São Paulo possui 37 mil vagas de zonas azuis, sendo que 32 mil são destinadas exclusivamente para automóveis particulares sem prioridade, o número de automóveis registrados no Detran-SP superam a casa dos 7 milhões de unidades, atualmente cerca de 1.500 carros zeros são incorporados diariamente na frota circulante de São Paulo, ou seja, o número de vagas é insuficiente para atender uma demanda de automóveis  na cidade de São Paulo, o  que teoricamente poderia ser negativo para a intervenção, porém o resultado   mostrou-se bastante positivo na prática, os motoristas tem a exata noção de que mesmo que dobrasse  o número de estacionamentos, ainda assim eles seriam insuficientes para atender a demanda crescente de estacionamentos. O número de pessoas com respostas contra a criação de novos estacionamentos de carro é praticamente o mesmo entre motoristas e pedestres, 88% para  quem não tem carro e 77% de quem possui carro ( são contra a criação de mais estacionamentos zonas azuis). Apenas 5% de quem tem carro e 2% de quem não tem foram favoráveis  da ampliação dos estacionamentos de zonas azuis na cidade.  No entanto para  100%  das pessoas consultadas sobre  o uso de zonas azuis, foram favoráveis  para criação de “Zonas Verdes” permanentes  no espaço de dois automóveis, todos eles  consideraram Excelente ou Boa a iniciativa.
A pesquisa também identificou que na faixa ETÁRIA dos  26 a 31 anos, contem  o grupo com maior motorização ( 98% de proprietários de carro) , no entanto é o grupo que menos utiliza o carro, com cerca de 78% utilizando o carro apenas uma vez por semana e 22 % utilizando  2 ou mais vezes por semana. Isso demonstra que os mais jovens tem uma percepção diferente de cidade e faz o uso mais racional do carro.
2ª Etapa do Projeto
A segunda etapa do projeto visa estimular a ocupação do espaço pela comunidade do entorno, comércio, trabalhadores e moradores,  além do desenvolvimento de atividades que possam debater a importância da criação de áreas de refúgio para o pedestre, acessibilidade , mobiliário urbano que estimulem  o descanso,  leitura e  a interatividade.  O objetivo que possamos ter  informações  e debates suficientes para criação de políticas públicas que favoreçam a criação de espaços permanentes para o pedestres e infraestrutura para ciclistas na cidade
 Local: Rua Padre João Manuel, esquina com a av. Paulista
A partir do dia 8/11
Lançamento oficial : dia 11/11 as 10 h

Zonas Verdes em São Paulo
Em contraponto às áreas de Zona Azul – estacionamento rotativo pago, em áreas públicas –, estamos propondo para a cidade de São Paulo a criação das Zonas Verdes, que são pequenas áreas de lazer instaladas em espaços destinados ao estacionamento de carros e, assim, transformá-las em locais para os pedestres. Desta maneira, ruas e bairros ficarão mais humanos e amigáveis e se transformarão em locais de convívio e apreço do comércio local.

Com as Zonas Verdes, os promotores pretendem criar um canal de diálogo com a sociedade, a fim de debater questões ligadas à ocupação dos espaços públicos pelas pessoas e, dessa forma, transformar a cidade em um lugar melhor e mais gentil para a convivência de todos.

O projeto “Zonas Verdes a reinvenção do espaço público” tem os objetivos de:
1. Debater com a sociedade e  dialogar  com o poder público as condições dos espaços urbanos, seus modos de uso e ocupação;
2. Estimular o desenvolvimento de políticas públicas que permitam a  implantação permanente das Zonas Verdes, tornando as ruas mais seguras, equitativas e humanas;
3. Discutir amplamente o papel da cidade voltada para as pessoas e os pedestres, bem como o uso do solo com equidade; 
4. Aumentar o espaço público por pessoa na cidade, tornando ruas e  bairros mais humanos e amigáveis, ativando o convívio e o comércio local;
5. Discutir o espaço dos automóveis na cidade;
6. Estabelecer um canal de diálogo com a  sociedade para debater a forma de ocupação dos espaços e descobrir qual a maneira mais adequada de transformar a cidade em um espaço melhor, mais humano e gentil para todos.
Projeto Zonas Verdes  está organizada em três etapas:
A primeira  consistiu  na  apresentaçnao do projeto durante o Festival de Design DW!, evento de quatro dias onde os cidadãos puderam conhecer o conceito das Zonas Verdes e experimentar uma maior igualdade do espaço na cidade (pedestres X automóveis).
A segunda etapa será durante a 10ª Bienal de Arquitetura, ocasião em que a Zona Verde ficará montada durante um mês. Neste período, o grupo irá convidar a sociedade, os institutos e o poder público para debater questões relevantes sobre mobilidade urbana e a possível implantação das Zonas Verdes na cidade. Será apresentado um estudo desenvolvido pelo Instituto Mobilidade Verde com dados sobre o monitoramento das Zonas Verdes e a participação da sociedade. Este estudo será compartilhado com os cidadãos e o poder público da cidade de São Paulo.
O intuito do projeto é que a Prefeitura de São Paulo, após estas duas experiências, adote as Zonas Verdes como políticas públicas para a cidade, culminando assim na terceira etapa do projeto.
REALIZADORES DAS ZONAS VERDES
Instituto Mobilidade Verde: O Instituto Mobilidade Verde é uma ONG sem fins lucrativos que trabalha com a Mobilidade Urbana e a ocupação do solo como meio de desenvolvimento social, através de atividades  que ajudam a colocar as pessoas em contato com seu meio ambiente urbano e com a sua comunidade  com o objetivo de preencher as  lacunas sociais e geográficas, criando  espaços para as cidades  descobrirem-se.
Grupo Design Ok: Formado por alguns dos mais importantes e criativos designers brasileiros, o grupo design Ok nasceu em 2008 com o objetivo principal de fomentar o design autoral pelo desenvolvimento de ações que deem visibilidade ao trabalho de criação em design.  
Por Lincoln Paiva às 21h07

Bilhões de planetas do tamanho da Terra podem ser habitáveis

Bilhões de planetas do tamanho da Terra podem ser habitáveis


Bilhões de planetas do tamanho da Terra e em órbita de estrelas semelhantes ao Sol em nossa galáxia podem ser habitáveis, revelaram astrônomos nesta segunda-feira.
Uma em cada cinco estrelas parecidas ao Sol na Via Láctea, que tem 55 bilhões de estrelas, pode ter um planeta do tamanho da Terra em sua órbita, e se este não estiver muito longe ou muito perto do seu astro, há possibilidade de abrigar água líquida e vida.
O estudo se baseia em uma nova análise de três anos de descobertas do Observatório Espacial Kepler, da Nasa.
"Isto significa que, entre as milhares de estrelas que observamos no céu durante a noite, a mais próxima, similar ao Sol e com um planeta em sua órbita, está, provavelmente, a apenas 12 anos luz (cada ano luz equivale a 9,461 bilhões de quilômetros) e é visível a olho nu", assinalou o astrônomo Erick Petigura, da Universidade de Berkeley, na Califórnia.
A pesquisa, publicada nas Atas da Academia Nacional da Ciência, foi apresentada durante a conferência sobre o Kepler em Moffett Field, Califórnia.
"Estes resultados permitem pensar que planetas como a Terra são relativamente frequentes em toda Via Láctea", destacou Andrew Howard, astrônomo do instituto de Astronomia do Avaí e coautor do estudo.
Baseados nos três primeiros anos de dados obtidos por Kepler, os pesquisadores detectaram 3.538 potenciais exoplanetas, dos quais 833 foram confirmados. Entre estes, 647 são do tamanho da Terra e 104 se encontram na distância do Sol habitável, e 10 são rochosos como a Terra, disse Jason Rowe, do instituto SETI, durante a coletiva.
Buscar sinais de vida
O fato de um planeta com massa comparável a da Terra se encontrar em uma zona onde poderia ser habitável não o faz, por si só, propício à vida, observaram os cientistas.
"Alguns poderiam, por exemplo, ter atmosferas muito densas, o que tornaria as temperaturas na superfície muito elevadas para organismos vivos", explicou Geoffrey Marcy. "Na realidade, desconhecemos a variedade dos tipos de planetas e as características sob as quais poderiam haver vida".
"A abundância de planetas como a Terra, em órbita de estrelas relativamente próximas, simplificará as futuras missões da Nasa para estudá-los detalhadamente", destacou Andrew Howard.
Segundo Natalie Batalha, cientista da missão Kepler, "dentro de 50 anos seremos capazes de observar as características da atmosfera destes exoplanetas e o objetivo seguinte será obter imagens de boa qualidade de sua superfície, ver a topografia e buscar sinais de vida".
A missão Kepler, lançada em 2009, se ocupa da busca de planetas fora do sistema solar que podem orbitar a uma distância de suas estrelas que permita a existência de vida.
"Temos muitas missões a considerar no futuro. Penso que algumas delas, que já estão impulsionando a tecnologia, poderiam ser postas em marcha por nossos filhos ou netos", disse Bill Borucki, um dos principais pesquisadores do Kepler.