quinta-feira, 4 de julho de 2013

Novos cenários na iluminação

ipt iluminaçãoEm 2017 as lâmpadas incandescentes não mais poderão ser comercializadas no Brasil, assim como já ocorreu em 2012 na Europa, e a tendência é de que sejam substituídas pelas fluorescentes compactas (LFC). Já a partir de 1º de julho as lâmpadas incandescentes de potência superior a 100 W não deverão ser encontradas no mercado, de acordo com a portaria interministerial 1.007/2010, pela própria impossibilidade deste modelo alcançar os parâmetros de eficiência energéticaestabelecidos pela portaria.
Para o pesquisador e coordenador do Laboratório de Equipamentos Elétricos e Ópticos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Mario Leite Pereira Filho, a medida implicará uma grande redução no consumo de energia elétrica no País. Estima-se que a iluminação seja responsável por 17% do total da energia total consumida no Brasil, inclusive a doméstica, que utiliza principalmente lâmpadas incandescentes. Outro fator a ser considerado é a maior durabilidade das LFC em comparação às incandescentes.
ipt iluminação“Dependendo do modelo, a lâmpada fluorescente compacta é quatro ou cinco vezes mais econômica do que a equivalente incandescente. Imagine a economia para um prédio que substitui mil lâmpadas de 100 W pela fluorescente compacta! Sem falar na redução de consumo com ar condicionado, por exemplo, ao retirar lâmpadas que aquecem mais o ambiente, além da questão da sustentabilidade, pois há menor descarte de lâmpadas e redução no consumo de combustível e água utilizados nas hidrelétricas”, afirma o pesquisador.
Entretanto, o pesquisador adverte que as indústrias fabricantes de lâmpadas fluorescentes compactas precisam investir cada vez mais em tecnologia e aprimorar os processos de produção, pois o custo final para o consumidor da LFC é três ou quatro vezes maior em relação ao da incandescente. “No Brasil são fabricadas as lâmpadas fluorescentes tubulares e as incandescentes, porém as fluorescentes compactas em geral são produzidas na China. Para o consumidor final perceber concretamente a economia, as LFCs precisam ter um custo menor e uma vida útil ainda maior”, adverte.
Outro fator que provoca a resistência do consumidor em substituir a lâmpada incandescente pela fluorescente compacta é a questão do conforto e da cor. As LFCs normais apresentam cor branca, daí a denominação de lâmpadas frias, e não são indicadas para todos os espaços, como uma sala de estar ou um quarto de dormir, por exemplo.
“A referência ideal de iluminação é o próprio sol, que fornece calor e a melhor reprodução de cor. As pesquisas têm evoluído no sentido de melhorar as características das lâmpadas fluorescentes compactas – já está disponível no mercado uma LFC com a cor mais amarelada, percebida como mais aconchegante, mas o custo ainda é elevado e há uma redução de cerca de 10% na luminosidade”, afirma Pereira Filho. Há outras opções de iluminação, como a lâmpada dicroica que tem a vantagem da cor quente, mas o fluxo de luz é direcionado e sua eficácia ainda é menor que a das LFC, e cresce o consumo da lâmpada LED – entretanto, ela tem alto custo e a reprodução de cor é ainda pior do que a LFC.
O Laboratório de Equipamentos Elétricos e Ópticos tem acompanhado as mudanças do mercado e da legislação, e possui condições para elaborar todos os tipos de estudos e testes de fluxo luminoso, de eficácia luminosa, de vida útil do produto e de segurança para o usuário, um aspecto fundamental para um dispositivo ligado diretamente à rede elétrica. Para Oswaldo Sanchez Jr, pesquisador do laboratório, as inovações no campo da iluminação são constantes e ainda haverá muitas novidades no segmento. “A tendência é que as lâmpadas LED sejam produzidas em maior escala, baixando seus custos e passando a competir com as fluorescentes compactas. Por sua vez, os fabricantes das LFC terão que investir em tecnologia para tornar seu produto cada vez mais vantajoso para o consumidor”, afirma ele.
Fonte: IPT

ONG encontra grandes quantidades de subproduto de fertilizante em solos, rios e lagos

ONG encontra grandes quantidades de subproduto de fertilizante em solos, rios e lagos

A China é o maior produtor de fosfato fertilizado do mundo, que tem como subproduto o fosfogesso, que á altamente poluente

Ao pesquisar sobre a produção de fertilizantes fosfatados na região de Sichuan, a maior produtora do insumo na China, a ONG Greenpeace descobriu gigantescos depósitos de fosfogesso ao ar livre e próximos a aldeias locais. Esse material é altamente poluente e se trata de um subproduto da fabricação de fertilizantes fosfatados (bastante utilizados na reparação de solos agrícolas).
Algumas rochas fosfatadas contêm pequena quantidade do metal pesado cádmio, extremamente tóxico para os seres humanos. Pesquisas recentes mostraram que o uso intensivo de fertilizantes fosfatados na região de Yangtze-Huaihe aumentou o nível de cádmio em bacias hidrográficas. Isso acontece porque, quando fertilizantes fosfatados são aplicados, somente uma pequena parte deles fica disponível para as plantas. O restante é armazenado no solo. A partir de então, por meio de escoamento, lixiviação ou erosão, os resquícios vão parar em lagos, rios e oceanos.  É comum ainda, apesar dos riscos, que agricultores apliquem fosfato em excesso, cuja importância para a planta está relacionada ao aceleramento do crescimento e maturação, a fim de que cresçam com maior velocidade.
Produção crescente e alteração da qualidade de vida
Desde 2001, a China duplicou sua capacidade de fabricação de fertilizantes fosfatados, convertendo-se na líder mundial desse setor, com 40% da produção mundial. De acordo com alguns pesquisadores, o país asiático já acumulou aproximadamente 300 milhões de toneladas de fosfogesso, o que representa cerca de 200 kg por habitante no país de maior população mundial. Análises de amostras de fosfogesso dessa região revelaram níveis de flúor, uma substância potencialmente perigosa, acima dos limites nacionais chineses para resíduos perigosos, além da presença de metais pesados tóxicos, como arsênico, cádmio, cromo e mercúrio.
O uso desse fertilizante vem alterando a vida da população chinesa que mora próxima a depósitos de fosfogesso. Um grupo de moradores preocupados com a situação e com o comportamento indiferente do governo local começou a remover os resíduos por conta própria. Outros, preferiram abandonar suas casas. No vídeo abaixo (com áudio em chinês e legenda em inglês) um morador de uma das áreas contaminadas conta que, antes, ele costumava beber água diretamente da fonte, mas devido à contaminação, ele não faz mais isso, pois sente mal-estar e fraqueza. Confira:
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20h43 – SÃO PAULO – Manifestantes liderados pelo Intersindical, vinculado ao PSTU, que bloqueavam a Avenida Paulista nos dois sentidos na altura da Rua Augusta, liberaram a via.  Com pauta ampla, a marcha pedia melhorias no transporte, na saúde,  na edução, entre outras áreas. Depois de  mais de quatro horas de protestos, incluindo duas  passeatas de médicos e profissionais da saúde, a Paulista foi aberta para o trânsito, fechado diversas vezes dos dois lados desde as 16h40.
De acordo com a PM, as manifestações da área da saúde reuniram cerca de 5 mil pessoas. Um dos atos, encerrado às 20h20,  era formado por manifestantes que protestavam contra a vinda de médicos estrangeiros para áreas carentes do País, projeto do governo federal.  O outro protesto tinha o chamado Ato Médico como alvo, projeto em tramitação no Congresso que restringe determinados procedimentos da saúde aos profissionais com diploma em medicina. 
O grupo partiu às 16h da sede da Associação Médica Brasileira (AMB), na Rua São Carlos do Pinhal, 324. Os participantes caminharam até a representação da Presidência da República em São Paulo, na esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta. Lá,  entregaram um documento com a pauta de reivindicações da categoria a um assessor do departamento e retornaram no sentido Paraíso para a frente da TV Gazeta, o número 900 da Paulista.
Os médicos defendem que  os profissionais estrangeiros que o Ministério da Saúde pretende trazer ao Brasil passem pelo mesmo processo de seleção que vem sendo usado para a atuação daqueles que vêm do exterior atualmente, o Revalida. O governo, por sua vez, estuda formas de facilitar a entrada dos estrangeiros para acelerar a chegada dos profissionais às cidades com maior deficiência no atendimento.
20h11 – Manifestantes que estavam em frente ao prédio da TV Gazeta começaram a se dispersar mas ainda ocupam a Avenida Paulista nos dois sentidos. Eles começaram o ato às 16h na Rua São Carlos do Pinhal, seguiram para  o escritório da Presidência da República em São Paulo e retornaram.
20h07 – Manifestantes do grupo Intersindical, vinculado ao PSTU, que partiu mais cedo da frente do prédio da Fiesp, chegaram ao cruzamento da Avenida Paulista com a Rua Augusta. Eles ocupam os dois sentidos da Paulista, segundo informações da CET e da Polícia Militar.
19h34 – Manifestação na Rodovia Fernão Dias prejudica trânsito na Via Dutra. Pista marginal apresenta lentidão, no sentido São Paulo, no trecho entre o km 216 e o km 226. Já no sentido Rio de Janeiro, congestionamento é entre o km 231 e o km 226. A Fernão Dias tem fluxo restrito de veículos na altura do km 90, sentido Belo Horizonte. Manifestantes reivindicam melhor oferta de moradia.
19h15 - Protesto contra o Ato Médico – projeto aprovado na Câmara que define quais atividades são de prática exclusiva de médicos -  ocupa os dois sentidos da Avenida Paulista no cruzamento com aRua Pamplona. 
Manifestantes começaram protesto às 16h. Foto: Renato Vieira/Estadão
19h03 - SÃO PAULO – Médicos que fazem manifestação na Avenida Paulista continuam ocupando a via nos dois sentidos, em frente ao prédio da TV Gazeta, no número 900. Neste momento, o grupo tem cerca de 500 pessoas, metade de que chegou a reunir mais cedo. Os manifestantes pedem a suspensão do projeto do governo para “importar” médicos estrangeiros para regiões carentes do País, além de melhores condições de  trabalho no SUS.
18h24 – SÃO PAULO – Médicos que protestam contra a  vinda de profissionais do exterior para o Brasil seguem para o local onde iniciaram a manifestação às 16h nesta quarta: a Associação Médica Brasileira (AMB), na Rua São Carlos do Pinhal, 324,  Bela Vista. Acompanhe a situação do trânsito na cidade
No caminho, eles cruzaram com outra manifestação, na altura do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O ato é organizado pela Intersindical, organização vinculada ao PSTU. Há cerca de 500 pessoas bloqueando o trânsito da Avenida Paulista no sentido Consolação. O sentido Paraíso segue bloqueado pelos médicos que retornam para a AMB.
18h14 – Manifestantes seguem para o vão-livre do Masp. Eles fecham a Avenida Paulista no sentido Paraíso e no sentido Consolação, na altura da Rua Frei Caneca. O documentado com reivindicações da categoria, entre elas a suspensão do projeto de trazer médicos estrangeiros para zonas carentes do País, foi entregue a um representante do escritório da Presidência da República em São Paulo. Ele se comprometeu a encaminhar os pedidos à presidente Dilma Rousseff.
17h55 – SÃO PAULO – Seis líderes da passeata dos médicos que9 protestam contra a vinda de profissionais do exterior para o Brasil subiram no gabinete da Presidência da República em São Paulo e entregaram um documento com algumas reivindicações a um assessor.  Entre as principais reivindicações:  melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS), a não vinda de médicos do exterior para ocupar vagas em lugares carentes de profissionais e melhores condições de trabalho. Segundo um segurança do escritório da Presidência, os representantes já deixaram o edifício.
A passeata, com cerca de mil pessoas, se encontra agora na esquina da Augusta com a Avenida Paulista, fechada nos dois sentidos. Quem está na Augusta também não consegue atravessar a Avenida Paulista. (Renato Vieira).


17h28 – SÃO PAULO –  Manifestantes que protestam contra a vinda de médicos estrangeiros ao Brasil estão na altura do Conjunto Nacional, onde bloqueiam os dois sentidos da Paulista. Eles começam a atravessar para o sentido Paraíso e a se posicionar na frente do escritório da Presidência da República em São Paulo, na Avenida Paulista, 2163, travessa com a Rua Augusta.
O grupo, que agora reúne mais de mil pessoas, segundo a PM, partiu às 16h da sede Associação Médica Brasileira (AMB), na Rua São Carlos do Pinhal, 324. (Renato Vieira e Bruno Deiro)
17h18 – Os manifestantes que protestam contra a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil liberaram a pista no sentido Paraíso e ocupam todas as faixas no sentido Consolação. Eles já se aproximam da Rua Augusta, seu destino final.
17h11 - MATO GROSSO - Os médicos que trabalham pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso aderiram nesta quarta-feira à paralisação nacional convocada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Segundo o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM/MT) consultas, cirurgias e exames deixaram de ser realizados desde o meio-dia desta quarta-feira.
17h07 – Manifestantes fecham totalmente a Avenida Paulista no sentido Masp. A PM e a CET estão acompanhando a passeata. Mais de mil pessoas já estão na manifestação, segundo a PM.
Médicos ocupam todas as faixas da Avenida Paulista no sentido Consolação. Foto: Renato Vieira/Estadão
16h43 – SÃO PAULO – Os manifestantes que fazem ato contra a vinda de médicos estrangeiros para o País, ocupam totalmente a Avenida Paulista no sentido Consolação.  Eles partiram da Rua São Carlos do Pinhal e irão ao escritório da Presidência da República em São Paulo, na travessa da Rua Augusta com a  Paulista. (Bruno Deiro)

16h36 – SÃO PAULO – Médicos que protestam contra a vinda de profissionais estrangeiros para  o País, na capital paulista, entram neste momento na Avenida Paulista, pela Rua Pamplona. Eles seguirão pela avenida até a Rua Augusta.
16h31 RIO GRANDE DO SUL - Médicos e estudantes de Medicina programaram ir às ruas de pelo menos sete municípios do Rio Grande do Sul para pedir a criação de uma carreira de Estado para a categoria, destinação de 10% da receita da União para o Serviço Único de Saúde (SUS) e a exigência de um exame de revalidação de títulos para profissionais formados no exterior trabalharem no País, nesta quarta-feira.
Em Caxias do Sul, na serra, algumas unidades básicas de saúde ficaram sem médicos durante parte do dia, mas atendimentos de urgência e emergência não foram suspensos. Em Passo Fundo, no planalto, e Santa Maria e Santa Cruz do Sul, no centro do Estado, houve passeata e distribuição de panfletos no início da tarde. Manifestações semelhantes estão previstas para o final da tarde em Porto Alegre, Rio Grande e Pelotas.  (Elder Ogliari)

16h29 – SÃO PAULO – Médico explica por que é contra a vinda de profissionais estrangeiros para o País:


16h23 -O grupo com cerca de 300 médicos que bloqueia a Rua São Carlos do Pinhal, 324, próximo à Associação Médica Brasileira (AMB),  partiu rumo  ao escritório da presidência em São Paulo, na esquina da Rua Augusta com a Avenida Paulista.
 Dois seguranças particulares contratados pela AMB acompanham a passeata para proteger os manifestantes de eventuais hostilidades. (Bruno Deiro e Renato Vieira)
16h20 SOROCABA – Integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) bloquearam duas rodovias nesta quarta-feira, 3, no interior de São Paulo para reivindicar a liberação de verbas para assentamentos. Em Promissão, no centro-oeste paulista, 100 integrantes interromperam o trânsito durante duas horas no km 150 na rodovia Transbrasiliana (BR-153). A Polícia Rodoviária Federal negociou com os manifestantes a desocupação da estrada. Houve dez quilômetros de congestionamento nos dois sentidos da rodovia, que tem pista simples.
No Pontal do Paranapanema, militantes do MST interromperam a rodovia vicinal SPV-35, que liga o município de Presidente Epitácio ao distrito de Planalto do Sul, na manhã desta quarta-feira. Os manifestantes reivindicavam mais investimentos em assentamentos da reforma agrária na região. A Polícia Militar esteve no local e acompanhou o protesto.

Médicos se concentram em frente à Associação Médica Brasileira (AMB), na Bela Vista. Renato Vieira/Estadão
16h12 – Médicos já se reúnem em frente à Associação Médica Brasileira (AMB),  na Rua São Carlos do Pinhal, na região da Bela Vista. A via, paralela à Avenida Paulista, foi totalmente fechada e o congestionamento é grande na região. De lá, os manifestantes sairão em passeata rumo ao gabinete de representação da presidência da República, na Avenida Paulista, 2163.
16h08  -A concessionária Rota das Bandeiras, responsável pela administração do corredor Dom Pedro de rodovias, emitiu nota sobre a destruição de pedágios entre Paulínia e Cosmópolis. Veja trecho do comunicado:
“O ato criminoso de hoje ocorreu mesmo depois que a Concessionária Rota das Bandeiras obteve liminar de interdito proibitório, instrumento judicial que impediria a aproximação de manifestantes das praças de pedágio, inclusive com aplicação de multas.
As imagens com a ação dos vândalos foram colocadas à disposição da polícia e da Justiça.
A Rota das Bandeiras respeita manifestações democráticas pacíficas e sempre está aberta ao diálogo. Inclusive, recebeu na última segunda-feira comissão de um grupo de representantes dos manifestantes e encaminhou as suas reivindicações à agência reguladora, Artesp.
A Rota das Bandeiras repudia com veemência ações de vandalismo que põem em risco a vida de seus integrantes e a segurança dos usuários da rodovia. Foi a terceira vez em menos de duas semanas que episódios com este nível de violência, gravidade e agressão às leis vigentes ocorreu na mesma praça de pedágio.”

16h00 – Cosmópolis – Na manhã desta quarta-feira, 3, manifestantes queimaram oito cabines de pedágio, que ficam próximas a cidade de Cosmópolis, interior paulista. Segundo a Policia Militar, eram cerca de 400 pessoas. Eles foram dispersados com bombas de efeito moral.
Depois disso, os manifestantes foram até a prefeitura do município. Depredaram a entrada da prédio e, por volta das 15h, a PM começou a dispersar os manifestantes. Um ônibus foi queimado pela manhã e um cinegrafista da TV Record foi ferido.
Um grupo de jovens foi a Prefeitura, pedindo a redução no preço do pedágio, que é de R$ 6,20 em Cosmópolis. Esta é a segunda manifestação, e o secretário de Segurança da cidade, disse que os manifestantes combinaram com o Prefeito que em sete dias não ocorreriam manifestações. Mas hoje, os manifestantes quebraram o trato e fizeram um novo ataque ao pedágio. (Sarah Brito)
15h41 - SÃO PAULO – Uma manifestação da Associação Médica Brasileira (AMB) está marcada para as 16h, na Rua São Carlos do Pinhal, 324, na região da Bela Vista. De lá, os manifestantes sairão em passeata rumo ao gabinete de representação da presidência da República, na Avenida Paulista, 2163. 
15h36 – Médicos do HC de Botucatu paralisaram hoje suas atividades para protestar contra a contratação de colegas estrangeiros para trabalhar no SUS, e para exigir que a União destine 10% do orçamento para a saúde. Incluindo os médicos residentes, cerca de 400 profissionais da saúde estão de braços cruzados
15h09 – No Riocerca de 200 médicos também fizeram um protesto no centro, nesta quarta-feira, contra a intenção do governo federal de trazer médicos estrangeiros para atuar em cidades do interior sem a revalidação do diploma por universidades do Brasil. Eles se concentraram na Cinelândia e seguiram em passeata até o prédio da representação do Ministério da Saúde no Rio, na Rua México. Depois, caminharam até a Assembleia Legislativa (Alerj).
Um grupo de comerciantes também faz manifestação na Rua São Caetano, contra o fechamento da Feira da Madrugada.
12h50 - No centro de São Paulo, cerca de 100 pessoas de movimentos ligados à melhoria de habitação popular fazem uma manifestação. Eles marcharam da região da Luz até a sede da Prefeitura, onde se concentraram. Por volta de 12h30, o grupo bloqueou o trânsito no Viaduto do Chá e disse que só deixa o local se for recebido pelo secretário municipal de Habitação, Floriano de Azevedo Marques. (Por Luciano Bottini Filho)
12h48 - Cerca de 100 caminhoneiros bloquearam hoje a Rodovia Transbrasiliana (BR-153), emPromissão, no interior paulista. Isenção no pagamento do pedágio e subsídio para o óleo diesel são as principais reivindicações dos manifestantes, que fecharam os dois sentidos da estrada. Policiais rodoviários acompanham o protesto. O trânsito está sendo desviado para as Rodovias Marechal Rondon e Assis Chateaubriand. (Por Sandro Villar)
12h45 – Na Bahia, as manifestações dos caminhoneiros também continuam: as BRs 116, no sul do Estado, e 242, no extremo oeste, estão travadas para veículos de carga, desde as 6h de segunda-feira, 1. Carros de passeio, ônibus, ambulâncias e caminhões com cargas vivas passam. Os manifestantes prometem manter o protesto até amanhã.
A partir das 16h, ocorre uma manifestação dos médicos, no centro de Salvador. (Por Tiago Décimo)
12h44 – No Rio Grande do Sul, caminhoneiros seguem bloqueando rodovias. Pelo menos oito trechos de rodovias foram fechados por caminhoneiros nesta manhã . Os manifestantes trancam a passagem de veículos de transporte de cargas, que acabam formando filas em acostamentos, e deixam passar os demais. Há protestos na BR-158, em Júlio de Castilhos e Cruz Alta, na BR-392, em Santa Maria, São Sepé, Canguçu e Pelotas, na BR-101, em Três Cachoeiras, e na BR-468, em Palmeira das Missões. (Por Elder Ogliari)
12h16 - Confira o resumo dos protestos no País desta quarta-feira, 3:
Cerca de 300 manifestantes ocuparam a rodovia Professor Zeferino Vaz (SP 332) às 5h45. O grupo se concentrou na praça do pedágio, entre as cidades de Paulínia e Cosmópolis, reivindicando a redução do preço da tarifa do pedágio para R$ 3. Eles atearam fogo em nove cabines do pedágio, destruíram placas e queimaram pedaços de madeira e pneus na via. A polícia usou bombas de efeito moral e controlou a situação por volta das 9h;
Caminhoneiros continuam bloqueando cerca de 30 estadas pelo País nesta quarta-feira, 3. Na Fernão Dias, o trânsito já foi liberado para caminhões em Igarapé, no km 513, e nas cidades de Carmópolis de Minas, Oliveira e Santo Antônio do Amparo, pela manhã. Em Minas Gerais, ainda há bloqueio na BR-040, nos km 650, 622 e 603;
- No Espírito Santo, manifestantes bloqueiam a BR-101 em Iconha, no km 374, e Rio Novo do Sul, no km 392;
- No Paraná, caminhoneiros interditam as rodovias PR-182, km 460, em Realeza, e na PR 442, km 38, em Uraí, próximo a Londrina;
- Em Brasília, cerca de 300 guardas civis protestaram em frente ao Congresso Nacional, reivindicando a regulamentação da profissão;
- Em São Paulo, cerca de 100 pessoas participaram de uma manifestação na região central, pela melhoria da habitação popular.
11h50 – Os médicos de Campinas se juntaram hoje às manifestações no país e protestam contra a importação de médicos, falta de condições de trabalho e outras reivindicações. Segundo a Guarda Municipal, cerca de 100 manifestantes saíram da região central e seguem agora para a Prefeitura. O protesto é pacífico. A Prefeitura informou que a manifestação afetou o Hospital Municipal Mário Gatti, restringindo o atendimento a urgência e emergência. (Por Sarah Brito)
11h48 - Ainda no Paraná, protestos de caminhoneiros interditam as rodovias PR-182, km 460, em Realeza, e na PR 442, km 38, em Uraí, próximo a Londrina. (Por Julio Lima)
11h44 - O internauta @metrazumdrink registrou a manifestação dos médicos que acontece em Curitiba. Diversos protestos, contra a iniciativa do governo federal de trazer médicos estrangeiros para trabalhar no SUS, acontecem hoje pelo País.
11h39 - No centro, um protesto pelo direito à moradia reúne poucas pessoas. O internauta @leonardogomesdemattos postou uma foto da manifestação, que passou por volta das 11h pela Praça da República.
A usuária do Instagram @danihorst também registrou a manifestação na Avenida São Luís:
10h57- Minas Gerais: Três rodovias seguem bloqueadas no Estado:  A BR-381, em Igarapé; a BR-040, em Matias Barbosa, Cristiano Otoni e Congonhas e a BR-356 , em Belo Horizonte
10h41- Santa Catarina: Cerca de 100 caminhões seguem parados nas cidades de Maravilha e São Miguel do Oeste. Enquanto isso, a Tropa de Choque da Polícia Militar segue para o município de Pinhalzinho, para acabar com uma barreira montada por manifestantes
10h31- Mato Grosso: Manifestação segue pelo terceiro dia seguido na BR-364, na saída para a região sul do País
10h15- Minas Gerais:  O motorista de um guincho que furou a manifestação de caminhoneiros naMG-050 acabou sendo perseguido na noite desta terça-feira (2) e o caso terminou em acidente. Cinco manifestantes entraram numa caminhonete e passaram a perseguí-lo em alta velocidade até baterem o veículo na MG-050, próximo a Itaúna. Todos foram parar na delegacia (Rene Moreira)
10h12- Bahia: Centenas de caminhoneiros continuam parados na BR-116. Bloqueio vai da divisa comMinas Gerais até a cidade de Cândido Sales. Motoristas que transportam cargas perecíveis temem prejuízo, já que o bloqueio ocorre desde ontem à noite
10h08- Minas Gerais: Rodovia Fernão Dias foi liberada nas cidades de Carmópolis de Minas, Oliveira e Santo Antônio do Amparo. Em Igarapé, contudo, grupo ainda permanece na via.Justiça de Minas Gerais deve multar os sindicatos em R$ 100 mil por hora de manifestação
09h20 – Campinas: Cerca de 300 manifestantes ocupam a Rodovia Professor Zeferino Vaz desde às 5h45 da manhã. Grupo está na praça do pedágio, que dá acesso a Cosmópolis, reivindicando pela redução do preço do pedágio. Manifestantes atearam fogo nas cabines do pedágio, queimara pedaços de madeira e pneus na via, e também destruíram placas. Força tática da Polícia Militar foi acionada, mas não chegou a tempo de evitar as depredações. Ao menos um cinegrafista ficou ferido
 06h00- Bahia: A BR-116 tem bloqueios nos km 900 e 910,5 próximo à cidade de Cândido Sales
 06h00-- Espírito Santo:  A BR-101 segue com os mesmo bloqueios desde segunda-feira,1,  em três cidades: Atílio Vivácqua, no km 424Iconha, no  km 374 e Rio Novo do Sul, no km 392. Além disso, a BR-262 está bloqueada no km 9,5  próximo à cidade de Viana
 06h00-- Mato Grosso: Três rodovias continuam parcialmente interditadas: As BRs 364, 070 e 163, no entorno do Trevo do Lagarto, na saída de Cuiabá. Um grupo de manifestantes também montou bloqueio no km 398 da BR-364, perto de Rondonópolis
 06h00-- Minas Gerais: Permanecem os bloqueios na Rodovia Fernão Dias (BR-381) em Igarapé, Carmópolis de Minas, Oliveira e Santo Antônio do Amparo. Na BR-040 os caminhoneiros fazem bloqueios próximo às cidades de Matias Barbosa e Cristiano Otoni. Além disso, um grupo iniciou um bloqueio na BR-356, na saída de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro. Manifestantes atearam fogo em pneus na via, deixando o trânsito intenso na região
 06h00-- Rio Grande do Sul: Dos 15 pontos de bloqueio registrados ontem, apenas dois permanecem: No km 22 da BR-101, na região de Três Cachoeiras, e na BR-468, próximo aPalmeiras das Missões.
 06h00-- Santa Catarina: Os protestos se concentram na BR-282 nos trechos das cidades deMaravilha, São Miguel do Oeste e Catanduvas, e na BR-158 em Palmitos e Cunha Porã


23/05/2013 - 20h23

Brasil acumulou deficit de 54 mil médicos na última década, diz ministério


DA EFE

O Brasil --que negocia a possível contratação de médicos espanhóis, cubanos e portugueses para atender áreas carentes-- acumulou na última década um deficit de 54 mil médicos, informou nesta quinta-feira (23) o Ministério da Saúde.
Segundo dados oficiais citados em comunicado divulgado pelo Ministério, entre 2003 e 2012 o país ofereceu novos postos de trabalho para 147 mil médicos e só formou 93 mil profissionais.

A nota, em resposta às críticas de entidades profissionais que questionam a decisão do Governo de "importar" médicos, assegura que esse déficit tende a aumentar perante a necessidade do Ministério da Saúde de contratar 26.311 médicos para os postos de saúde e hospitais públicos que serão construídos até 2014.
O Ministério lembra que no último concurso que realizou para enviar médicos a áreas carentes em 1.307 municípios só conseguiu contratar 3.800 profissionais apesar de terem sido oferecidos 13 mil vagas de trabalho com salários de R$ 8.000 e diferentes benefícios trabalhistas.
Segundo a nota, enquanto que o Brasil tem um médico para cada mil habitantes, a Argentina tem 3,2 e o México 2.
O Ministério assegura que, para igualar o sistema de saúde da Inglaterra, que o Brasil adotou como modelo e em onde há 2,7 médicos por cada mil habitantes, o país precisaria contar com 168.424 profissionais.
"Este déficit é um dos principais gargalos para poder ampliar a saúde pública e será enfrentado pelo Governo com medidas para levar mais médicos às regiões que mais necessitam deles", segundo o comunicado.
"A solução não é só trazer médicos estrangeiros. Essa é só uma parte da solução", assegurou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em um evento nesta quinta-feira (23) na cidade de Belo Horizonte.
O ministro lembrou que países como Inglaterra e Canadá também contrataram médicos estrangeiros para suprir seu déficit de profissionais em cidades do interior.
O Brasil está negociando com Portugal, Espanha e Cuba a possibilidade de contratar médicos desses países aos quais lhes oferecerá cursos de português (para espanhóis e cubanos) e vistos de trabalho dentre dois e três anos para atender as áreas carentes, principalmente rurais, nas quais a atenção de saúde é deficitária.
Apesar de o número de médicos estrangeiros contratados ainda ter sido estabelecido, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, assegurou em reunião com autoridades cubanas neste mês que o Brasil necessitaria de pelo menos 6.000 profissionais de Cuba.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) do Brasil, entidade que regula o exercício da profissão no país, se opõe à iniciativa.
O CFM disse condenar "qualquer iniciativa que proporcione a entrada irresponsável de médicos estrangeiros e de brasileiros com diplomas de medicina obtidos no exterior sem sua respectiva revalidação"


14/05/2013 - 16h28

"Médicos importados" poderão ser proibidos de operar pacientes


JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

A política de abrir o país à entrada de médicos estrangeiros, em gestação no governo, deve direcionar os profissionais à atenção básica de saúde. Pode ser vetado a esse médico realizar cirurgias ou atender pacientes em UTI, indicou o ministro Alexandre Padilha (Saúde).
"Estamos estudando o que países como Canadá e Inglaterra fazem para atrair médicos, dando autorização especial [de atuação], restrita à área de carência de médicos e só na atenção básica de saúde. Não são médicos que poderiam fazer cirurgias, que atendam pacientes em UTI", afirmou o ministro nesta terça-feira (14), em encontro com a Frente Nacional de Prefeitos.

O ministro disse que os detalhes do programa não estão fechados, mas citou a possibilidade de autorização temporária de atuação, visto e registro vinculados a locais carentes desse profissional e da entrada de médicos que atuariam supervisionados.
"Um médico, hoje, pode vir para um hospital de ensino ou de uma universidade e fazer um estágio, atuar como médico dentro desse ambiente. Quando eu coordenava programas na USP, recebia vários médicos de outros países, que ficavam junto conosco estagiando, prescrevendo, tinham registro provisório para isso, sendo acompanhado por nós. Estamos pensando instrumentos de intercâmbio com universidades de Portugal, Espanha e outros países para poder atrair esses profissionais."

NÚMERO DE MÉDICOS

Padilha também não revelou qual é o número de médicos que o governo pretende atrair com esse programa, mas disse trabalhar com "parâmetros". "No Provab, programa para levar médicos para os municípios do interior e periferias, conseguimos atrair 4.000 médicos, mas a demanda que os municípios apresentaram foi de 9.000 vagas."
A Frente Nacional de Prefeitos trabalha com o número de 6.000 médicos.
O ministro afirmou que, na próxima semana, durante reunião internacional da OMS (Organização Mundial da Saúde), pretende discutir o assunto com ministros de países que adotaram programas como este e, também, com os ministros de Espanha e Portugal, países classificados por Padilha como seu "foco" para a atração dos médicos.
O ministro defendeu, ainda, outras formas de se ampliar o número de profissionais e de melhorar a fixação deles em áreas carentes. Por exemplo, incorporando aos cursos de medicina "filhos de trabalhadores, filhos da população mais pobre, pessoas da região rural". "É isso que vai facilitar a fixação desses profissionais", defendeu.



25/05/2013 - 04h00

Governo brasileiro ignora médicos formados na Bolívia


FLÁVIA FOREQUE
JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

"Santa Cruz de la Sierra é um pedacinho do Brasil", define Samara Coco do Amaral, 27, estudante de medicina na maior cidade da Bolívia.
Ela faz parte de um grupo em expansão no país vizinho: brasileiros que migram para fazer a graduação --e que, na grande maioria dos casos, sonham em voltar para o país.

A estimativa é de que 20 mil brasileiros estudem medicina na Bolívia atualmente, metade deles na cidade. Mesmo expressivo, esse grupo não está entre os prioritários na proposta do governo federal para "importar" médicos com diploma estrangeiro.
Editoria de Arte/Folhapress
O foco dessa iniciativa são profissionais de Portugal, Espanha e Cuba.
"No programa que estamos construindo, está afastada a possibilidade de trazer médicos formados em países com menos médicos do que o Brasil [em proporção ao tamanho da população]", disse à Folhao ministro Alexandre Padilha (Saúde). Entre eles, está justamente a Bolívia.
O fato é que a comunidade médica se mostra reticente em relação à qualidade dos cursos bolivianos. Entre os argumentos apontados estão poucas aulas práticas, a não exigência de processo de seleção ou de proficiência em espanhol para cursar as aulas e denúncias de compra de notas e venda de diplomas.
Cônsul-geral do Brasil em Santa Cruz de la Sierra, o diplomata Colbert Soares reconhece que há "indicadores um pouco preocupantes" da rotina dos cursos, mas afirma que há expectativa dos brasileiros sobre a nova política.
RETORNO
Em geral, os brasileiros que decidem fazer o curso na Bolívia buscam, durante a graduação, transferir a matrícula para o Brasil. Quando não conseguem, tentam a revalidação do diploma.
Estudante do quinto semestre de medicina da Udabol, Samara afirma que ainda não sabe se retornará ao Brasil, mas elogia a iniciativa do governo. "O curso de medicina é bom. Professor ruim tem em qualquer lugar, tudo depende do aluno."
Natural de Rondônia, ela diz que um dos motivos que a levou à Bolívia foi o baixo custo da mensalidade: US$ 130.