sábado, 15 de junho de 2013

Copa das Confederações: Turismo Sustentável em Brasília


É na capital federal, Brasília, que a Copa das Confederações da Fifa terá início no sábado, 15 de junho, quando a Seleção Brasileira receberá o Japão na partida de abertura do torneio. Mas como a cidade, conhecida por ser o centro dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), 


É na capital federal, Brasília, que a Copa das Confederações da Fifa terá início no sábado, 15 de junho, quando a Seleção Brasileira receberá o Japão na partida de abertura do torneio. Mas como a cidade, conhecida por ser o centro dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), tem se preparado para este megaevento em relação à sustentabilidade, principalmente em áreas como transporte, hospedagem, alimentação, lazer e compras?

Transporte
Para evitar problemas no trânsito durante a partida de abertura, o acesso às vias próximas ao Estádio Nacional Mané Garrincha serão interditadas. O torcedor terá à disposição cinco linhas especiais de ônibus fazendo a ligação entre a rodoviária, a rodoferroviária (antiga rodoviária interestadual), o Parque da Cidade Sarah Kubitschek e o local do jogo.
 metro-ecod.jpg
Metrô de Brasília ajuda a reduzir o trânsito nas principais vias de acesso ao Plano Piloto
Foto: Renato Araújo/ABr
Até a rodoviária, o torcedor poderá usar o metrô, que funcionará das 7h às 22h, com 24 trens nos horários antes e depois do jogo. O preço da tarifa é R$ 2. Estarão à disposição, também, mil táxis trabalhando em esquema especial. Além disso já foram colocadas em pontos estratégicos placas bilíngues para ajudar os turistas estrangeiros.
A notícia ruim é que, ao contrário do previsto inicialmente, a cidade não terá o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que foi foi excluído da Matriz de Responsabilidades por solicitação do governo do Distrito Federal, que admitiu não haver tempo hábil.
Hospedagem
A três quilômetros da Esplanada dos Ministérios, o Hotel Mercure Brasília afirma adotar uma série de critérios ambientalmente corretos em sua gestão, desde pratos saudáveis servidos no restaurante, passando pela limpeza dos quartos feita com produtos ecológicos e redução do consumo de água e energia.
Os Hotéis Royal Tulip e Golden Tulip Brasília Alvorada estão situados no Setor de Hotéis de Turismo Norte, às margens do Lago Paranoá, que tem 48 quilômetros quadrados de extensão, cerca de 80 quilômetros de perímetro e foi criado a partir do represamento do Rio Paranoá, com o objetivo de melhorar a umidade do ar na cidade. Os empreendimentos desenvolvem boa parte das ações ambientais estabelecidas pela Embratur, no que diz respeito aos requisitos de sustentabilidade ambiental.
Alimentação
Quanto aos serviços e locais para os turistas se alimentarem, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Distrito Federal (Abrasel) preparou um guia impresso, para distribuição em toda a rede hoteleira da cidade e nos centros de atendimento ao turista, com 250 opções de restaurantes.
Entre as opções mais saudáveis estão o Restaurante Alice, no Lago Sul, onde a chef Alice Mesquita se destaca na gastronomia com produtos nativos - é uma das pioneiras na elaboração de pratos com elementos do Cerrado. O destaque fica por conta de sua mousseline de feijão azuki com ragu de lingüiça caseira e o minicrepe recheado com chantilly, calda de cagaita e crocante de baru.
 cagaita.jpg
Cagaita, fruto típico do Cerrado, integra o cardápio da sorveteria Sorbê
Foto: Conrado/ Wikimedia
Já o Bhumi (terra em sânscrito), situado na Asa Sul, oferece uma alimentação orgânica e saudável elaborada a partir de ingredientes produzidos segundo critérios bem definidos. O espaço remete à preocupação com a sustentabilidade do meio ambiente e a saúde do corpo. O empreendimento tem parceria com a fazenda Malunga. No cardápio podem ser encontrados, além dos pratos vegetarianos e veganos, opções para os que necessitam de proteína animal, sendo todas comprovadamente de origem orgânica. Toda a alimentação oferecida no restaurante é totalmente livre de pesticidas, herbicidas, compostos químicos, hormônios e antibióticos.
Outras opções saudáveis em Brasília são o restaurante Lótus Azul, no bairro Sudoeste, o Bliss, no setor Bancário Sul, o Seletti, no Pátio Brasil Shopping. o Maori, na Asa Norte, e o Peixe na Rede (com delivery), também na Asa Norte.
Na hora da sobremesa, a sorveteria Sorbê, criada em Brasília pela empresária Rita Medeiros, oferece sabores como o jatobá, a cagaita, o pequi, o baru, o buriti, mama-cadela, o araticum e o babaçu. Sem o uso de gorduras hidrogenadas, os sorbês com frutos do Cerrado viraram mania na capital federal. Com menos de um ano, a sorveteria já abriu uma filial, dobrou o número de funcionários e se mantém fiel na aquisição de matéria-prima diretamente de produtores familiares, sem atravessadores, gerando renda no campo e movimentando a economia local.
Lazer
E engana-se quem pensa que as únicas opções de turismo em Brasília são as obras projetadas pela arquitetura de Oscar Niemeyer. Alternativas ao ar livre, que significam um contato mais próximo com a natureza, também são encontradas na capital federal. Entre elas estão o Jardim Botânico, Lago e Barragem do Paranoá e o Parque da Cidade Sarah Kubitschek. Outros destaques:
  • Chapada Imperial (DF) - é a maior reserva ambiental particular do Distrito Federal, com 4.800 hectares. Está localizada na Área de Proteção Ambiental de Cafuringa. A reserva, preservada desde 1986, tem cachoeiras, piscinas naturais e algumas cavernas com mais de um bilhão de anos. O passeio pelo ribeirão Dois Irmãos, que corre pelo canal formado por fendas em declive, é especial. Na região podem ser vistos animais típicos do Cerrado, como onça, lobo-guará, tamanduá-bandeira e tatu-canastra.
 jardim-botanico-ecod.jpg
Viveiro do Jardim Botânico conta com orquídeas do Cerrado
Foto: Divulgação
  • Parque Nacional de Brasília (DF) - unidade de conservação federal de 30 mil hectares, administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Entre os atrativos do parque estão duas trilhas para caminhadas. A menor, chamada Capivara, pode ser percorrida em 20 minutos. A trilha do Cristal d’ água é a maior, com duração de cerca de 1 hora. O parque tem também um centro de visitantes e animais de diversas espécies que habitam a mata.
Compras
Pão de tapioca do Ceará, café gourmet da Bahia, cogumelos champignon e shimeji cultivados no Distrito Federal, cosméticos de Mato Grosso, luminárias de Pernambuco, cachaças artesanais do Rio de Janeiro e joias do Rio Grande do Sul. Esses e vários outros artigos com a “cara do Brasil” poderão ser encontrados, a partir de quinta-feira (13), por quem passa pelo Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek.
 produtos-expostos-ecod.jpg
Produtos expostos na Mosaico Brasil, situada no piso de desembarque do aeroporto de Brasília
Foto: Rodrigo de Oliveira/ASN
A loja Mosaico Brasil (situada no piso de desembarque, em frente ao Café Viena) abrirá espaço a 122 produtores de mais de 310 tipos de produtos nacionais apoiados pelo Sebrae.
Ao todo, serão sete mil itens disponíveis ao público interessado em levar para casa uma lembrança, a preços que variam de R$ 5,50 a R$ 448. A loja ficará aberta todos os dias, das 8h às 20h, com atendimento também em inglês e espanhol.
Os 122 pequenos negócios que irão expor na Mosaico Brasil são atendidos pelo programa Sebrae 2014, ação realizada nas 12 cidades-sede do mundial de futebol e que por meio de cursos, palestras, seminários e rodadas de negócios, tem aproximado os pequenos empreendimentos de potenciais compradores, governamentais ou da iniciativa privada.


"É sustentável, mas é horrível!"

05/06/2013 - 03h35

Blog sobre equívocos estéticos da reciclagem faz sucesso na internet

DE SÃO PAULO

http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2013/06/1289767-blog-sobre-equivocos-esteticos-da-reciclagem-faz-sucesso-na-internet.shtml

De boas intenções e garrafas PET reutilizadas o acervo deles está cheio.

Gabo Morales/Folhapress
A estudante Aline Lima e o publicitário Eduardo Silva em Sao Paulo. Eles criaram o blog "É sustentável, mas é horrível!"
A estudante Aline Lima e o publicitário Eduardo Silva em Sao Paulo. Eles criaram o blog "É sustentável, mas é horrível!"
Criadores do blog visual com "É sustentável, mas é horrível!", a estudante Aline Lima, 21, e o coordenador de mídias sociais Eduardo Araujo, 23, estão há um mês postando resultados controversos da reciclagem e fazendo o povo rir com sua seleção de feiúras.
"Nosso pico foi de 80 mil acessos no tumblr", diz Aline. As imagens, achadas por eles na internet ou enviadas pela rede de seguidores, vão de casa de cachorro feita de caixas de leite a vestidos de saco de lixo, passando pelo jardim vertical de sapatos Crocs.
A dupla nada tem contra a sustentabilidade, que fique claro. "Mas é um tema que precisa ser vivenciado. Temos pesquisas, visões, dados. Falta a galera colocar em prática", diz Aline.




Visite: http://sustentavelhorrivel.tumblr.com/


PORQUE 1 É POUCO, 2 É BOM E A SALA INTEIRA É D+

PORQUE 1 É POUCO, 2 É BOM E A SALA INTEIRA É D+

Um terço da carne que chega à mesa do brasileiro não passa por inspeção


Amigos da Terra lança relatório: um terço da carne que chega à mesa do brasileiro não passa por inspeção





Clique na imagem para ler o relatório na íntegra
Pesquisa inédita sobre o abate bovino no País mostra que um terço da carne que chega à mesa do brasileiro não passa sequer por inspeção. O trabalho, realizado ao longo de oito meses pela OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, é lançado hoje no Congresso Nacional, em audiências públicas marcadas no Senado (8:30hs) e na Câmara dos Deputados (14hs).
Nova etapa de uma pesquisa sobre as cadeias da pecuária iniciada desde 2007, o relatório Radiografia da Carne no Brasil foca os empreendimentos industriais com inspeção municipal e estadual (esta etapa não analisa o chamado abate clandestino). Uma ampla amostra, em estados responsáveis por mais de 60% do rebanho nacional, aponta para uma falha sistêmica: em aproximadamente 80% dos empreendimentos não é sequer realizada a inspeção sanitária. A falta de sanidade vai junto com o desrespeito ao meio ambiente, aos direitos trabalhistas, ao bem-estar animal e, mais em geral, à falta de rastreabilidade e origem do produto.
“Se acabarmos com a inspeção de ficção, não vai faltar carne na mesa do brasileiro: a capacidade de abate em plantas com inspeção federal atinge mais do que o dobro da produção atual” – assegura o diretor da Amigos da Terra, Roberto Smeraldi. Em discurso aos parlamentares, hoje, ele apelará ao Congresso para ter apenas um sistema único de inspeção.
A pesquisa mostra uma situação paradoxal: a existência, de fato, de quatro padrões sanitários diferentes dentro do Brasil, que não levam em conta que o risco para os consumidores é o mesmo, independentemente de onde a carne é consumida. Mas a realidade é que o padrão mais exigente é o das carnes exportadas, depois vem o das carnes submetidas a inspeção federal (SIF), que podem circular no território nacional, em seguida daquelas submetidas a inspeção estadual (SIE), que podem circular dentro do estado, e finalmente daquelas objeto de inspeção municipal (SIM), cujo trânsito é permitido só dentro do município.
O relatório evidencia a difusa omissão de veterinários que assinam certificados sem sequer estar presentes ao abate, o que permite que a carne circule sem ser considerada clandestina. “O Conselho dos veterinários tem a oportunidade de preservar a dignidade dos bons profissionais, afastando todos os que emprestam seu nome para a inspeção de ficção”, diz Smeraldi. O relatório Radiografia da Carne no Brasil - composto por um documento em pdf e um vídeo de 14 minutos, está disponível na íntegra para download nos sites www.amazonia.org.br e www.eco-financas.org.br
Sobre Amigos da Terra – Amazônia Brasileira
Amigos da Terra – Amazônia Brasileira é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) fundada em 1989, que visa a promoção de interesses difusos, tais como direitos humanos, cidadania e desenvolvimento, a partir da valorização do capital natural. Atua nas políticas públicas, nos mercados, nas comunidades locais e no mundo da informação, por meio de atividades inovadoras. Iniciou suas atividades com foco prioritário, mas não exclusivo, na região amazônica, e hoje desempenha suas atividades na esfera nacional.
Fonte: Amigos da Terra – Amazônia Brasileira





Platelmintos - Teníase e cisticercose





Publicado em 24/04/2012
Teníase e cisticercose são causadas pelo mesmo parasita, porém com uma fase de vida diferente. A teníase ocorre devido a presença de Taenia solium adulta ou Taenia saginata dentro do intestino delgado dos humanos, que são os hospedeiros definitivos; a cisticercose ocorre devido presença da larva (chamada popularmente de canjiquinha) que pode estar presente em hospedeiros intermediários, onde os mais comuns são os suínos e os bovinos, onde os humanos acidentalmente podem abrigar esta forma. São, portanto, duas fases distintas de um mesmo verme, causando duas parasitoses no homem, o que não significa que uma mesma pessoa tenha que ter as duas formas ao mesmo tempo. A teniase provocada por Taenia solium é considerada não letal, todavia, sua etapa larvária pode provocar cisticercose mortal.
  • Categoria

  • Licença

    Licença padrão do YouTube








Teníase e Cisticercose - Resumo - Parasitologia



Publicado em 15/10/2012

Críticas ou sugestões? canalresumed@gmail.com

Bibliografia:

REY, L. Bases da Parasitologia Médica - 3ª Ed. - Guanabara Koogan
NEVES, D.P. Parasitologia Humana. - 12a Edição - Editora Atheneu



Projeto reforça preservação da Mata Atlântica no Rio



Iniciativa | 12/06/2013 14:59

Projeto reforça preservação da Mata Atlântica no Rio


A ação, inédita prevê o fortalecimento da biodiversidade através de ações sociais e a gestão integrada de áreas de proteção ambiental no Rio

Roberto Loffel/Veja SP
Reserva de Mata Atlântica
Reserva de Mata Atlântica: a primeira etapa do projeto visa reestruturar os conselhos comunitários dos mosaicos Carioca e Central Fluminense, situados na capital.
Rio de Janeiro – Com o objetivo de estimular a preservação da Mata Atlântica no território fluminense, foi lançado hoje (12) no centro do Rio, o projeto Mosaicos da Mata Atlântica. A ação, inédita prevê o fortalecimento da biodiversidade através de ações sociais e a gestão integrada de áreas de proteção ambiental no Rio por parte dos governos federal, estadual e municipal, durante os próximos quinze meses.
A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) que estimam que 575 mil pessoas sejam beneficiadas ao final da ação.
O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, explicou que a conscientização será o primeiro passo do projeto para que ocorram, posteriormente, ações operacionais como reflorestamento e reprodução de espécies ameaçadas de extinção nessas áreas.
"Inicialmente nós temos que integrar os governos e a população nessa ideia. Temos que ir nas escolas para estimular esse modo de vida nas crianças. Quando a população ver que a preservação desses mosaicos traz melhoria nas temperaturas, preserva fauna e flora local e gera emprego e renda para quem vive e depende dos recursos naturais, ela [a população] verá que protegendo o meio ambiente, protege a si mesma", explicou Minc.
De acordo com a SEA, a cidade do Rio possui cinco grandes mosaicos verdes, que são unidades integradas de preservação ambiental localizadas na região metropolitana e no interior do estado. A primeira etapa do projeto visa reestruturar os conselhos comunitários dos mosaicos Carioca e Central Fluminense, situados na capital.
O diretor-geral do Ibase, Cândido Grzybowski, disse que o projeto é uma convocação para que a população reflita sobre como as questões ambientais podem afetar o cotidiano. "Precisamos trazer esse debate para o público. Sustentabilidade não é preservar por preservar. É o modo como a população vai tirar proveito dos recursos ambientais de maneira responsável. Temos que entender que através da preservação nós podemos ter mais qualidade de vida e deixar um legado para as futuras gerações”, disse Grzybowski.
Segundo o Ibase, o Rio de Janeiro tem a maior concentração de áreas protegidas do bioma Mata Atlântica e ecossistemas associados do país e, nos últimos anos, se tornou o estado brasileiro que menos desmata a Mata Atlântica, mantendo 13% de sua cobertura original. O projeto Mosaicos da Mata Atlântica está orçado em cerca de R$ 950 mil.

ICMBio adquire imóveis em parques nacionais

Regularização | 12/06/2013 12:27

ICMBio adquire imóveis em parques nacionais

A expectativa é de um gasto de R$ 1,3 milhão com as indenizações pela terra e pelas benfeitorias

Fernando Lemos/Veja Rio
Parque do Jardim Botânico, no bairro carioca homônimo
Parques nacionais: Com uma média de 98 mil visitantes por ano, o Parque Nacional do Itatiaia é apontado como unidade fundamental para a proteção de diversos cursos d´água.
Brasília – Esta semana, o primeiro de quatro proprietários que ainda têm imóveis dentro da área do Parque Nacional (Parna) das Araucárias, no meio-oeste catarinense, assinou o termo de desocupação da área e deve receber a indenização até o próximo mês. A expectativa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) é que outro proprietário assine o termo nas próximas semanas.

Com as aquisições dos quatro imóveis situados na unidade de conservação (UC), o governo vai regularizar quase 97 hectares, pouco menos de 1% dos 12,8 mil hectares que o parque ocupa entre os municípios de Passos Maia e Ponte Serrada. A expectativa é de um gasto de R$ 1,3 milhão com as indenizações pela terra e pelas benfeitorias.

Segundo o analista ambiental Juliano Rodrigues Oliveira, chefe do Parque Nacional das Araucárias, não existem outras comunidades dentro da unidade, mas, no entorno, os agentes ambientais têm que driblar conflitos provocados pela presença de diversos assentamentos da reforma agrária. “A situação causa alguns conflitos em relação à caça e produção de carvão irregulares. Há também a proibição de plantio de soja transgênica na área de 500 metros em volta do parque que incomoda tanto assentados quanto outros produtores rurais”, explicou.

Como a área é forte produtora de grãos, aves e suínos, a terra acaba sendo mais valorizada do que em outras regiões. Aliado ao escasso orçamento do ICMBio, que sequer tem uma parcela dos recursos destinada especificamente às UCs do país, esse tem sido um dos grandes desafios dos órgãos ambientais no esforço pela regularização de áreas destinadas à conservação da biodiversidade. A situação de unidades no bioma Mata Atlântica, que apresenta grande ocupação urbana e rural, é ainda mais grave.