quinta-feira, 13 de junho de 2013

Finlandeses utilizam papelão reciclado para criar fraldas biodegradáveis

Finlandeses utilizam papelão reciclado para criar fraldas biodegradáveis
28 de Maio de 2013 • Atualizado às 15h48


Pesquisadores da Finlândia elaboraram um método de produção de fraldas que não agride o meio ambiente: feitas a partir de papelão reciclado, elas são biodegradáveis e podem ter preços mais competitivos do que as fabricadas com plástico. Além disso, a matéria prima das fraldas sustentáveis também pode ser utilizada na confecção de produtos de higiene e até na construção civil.
A solução foi desenvolvida no Centro de Pesquisa Técnica VTT, na cidade de Espoo, na Finlândia. Para criar as novas fraldas, os cientistas usaram um tecido falso, feito com as fibras da celulose encontradas no papelão reciclado. Esta forma de aproveitar o papelão, no entanto, não é novidade – em 2011, foram confeccionados na Europa cerca de 1,9 milhão de produtos derivados do tecido falso – o que explica a versatilidade deste material reciclado.
Para extrair o tecido da celulose do papelão, os finlandeses desenvolveram um método inédito, que agride bem menos o meio ambiente do que os processos convencionais, utilizados anteriormente. Com a nova tecnologia, os cientistas também criaram artigos com uma espuma extraída do material reciclado, usando quantidades reduzidas de água.
Além do ganho ambiental que proporcionam, as novas fraldas biodegradáveis podem ter custos mais vantajosos do que as versões convencionais. Até agora, foi comprovado que, os produtos à base de papelão reciclado são 20% mais baratos do que os artigos produzidos com madeira, por exemplo, que é diretamente extraída das florestas. “Estes custos indicam que novas oportunidades de negócio devem surgir de forma bastante rápida, já que a tecnologia para a fabricação de falsos tecidos a partir de materiais reciclados já está em vigor”, declarou Ali Harlin, do VTT ao site de notícias Phys.org.
A popularização das fraldas sustentáveis é um passo importante para acabar não só com o desperdício de papelão, mas, principalmente, com o uso das fraldas descartáveis, feitas de matérias-primas não degradáveis, como o poliéster. Nem sempre fabricadas em processos ecologicamente corretos, as fraldas convencionais podem levar mais de 500 anos para se decompor na natureza. Atualmente, o artigo usado por bebês e idosos representa boa parte do lixo acumulado nos aterros sanitários ao redor do mundo.
Redação CicloVivo


Os tropeços de carreira mais comuns da Geração Y


Comportamento | 11/06/2013 06:00

Os tropeços de carreira mais comuns da Geração Y

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-5-tropecos-de-carreira-mais-comuns-da-geracao-y?page=1&utm_campaign=news-carreira.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter

Acreditar na tipologia geracional é o primeiro erro de carreira cometido pelos jovens da Geração Y, destaca especialista


Getty Images
modelo caindo na passarela
Jovens devem atentar para evitar os tropeços de carreira mais comuns da Geração Y
São Paulo – A agilidade de uma geração que cresceu com rápidas mudanças tecnológicas está plenamente de acordo com as necessidades atuais das empresas. “O que o mercado de trabalho exige vem ao encontro do que a Geração Y tem a oferecer”, diz Fábio Avellar, consultor e palestrante.
No entanto, os jovens devem ficar atentos para não cometer alguns tropeços, já que a os primeiros anos de carreira geralmente são permeados por muitas dúvidas, principalmente no que diz respeito à conduta esperada pelo mundo corporativo. EXAME.com foi investigar com os especialistas quais os erros mais comuns cometidos pelos profissionais da Geração Y. Confira o que eles disseram:
1 Cair nos estereótipos geracionais
“É uma geração inquieta, multitarefa e questionadora. O primeiro erro destes jovens é acreditar que eles são da Geração Y e atuarem com tal”, diz o coach Homero Reis. 
Ou seja, acreditar nesta tipologia geracional e apostar em uma postura estereotipada é, de acordo com o especialista, um erro.

Não é porque você é jovem que não precisará se adaptar à cultura corporativa e respeitar hierarquias, por exemplo. “As empresas não convivem, o profissional vai precisar entrar no esquema da companhia”, explica.
2 Imediatismo
“A pessoa nem planta e já quer colher os frutos”, diz Homero Reis. O tempo de “casa”, geralmente, é o preço a se pagar para conquistar de uma promoção. “Mas nem todos os jovens estão atentos a esse tempo de aprendizado, e a ansiedade prejudica bastante”, acrescenta Avellar. 
De acordo com ele, é comum os profissionais da Geração Y partirem em busca de novas oportunidades sem se darem o tempo necessário de amadurecimento no cargo necessário para garantir a ascensão profissional. “Quando eles consideram que as coisas não estão acontecendo, já partem para outra”, diz Avellar.

3 Achar-se dono da verdade
É o que Homero Reis chama de relativismo. “O jovem interpreta o mundo a sua maneira e considera que esta interpretação é a única verdadeira”, explica. A consequência é deixar de ouvir as outras pessoas e aprender com elas.
Esta prepotência tem mesmo sido um dos problemas detectados pelos executivos quando o assunto é relacionamento dentro do ambiente de trabalho, de acordo com empresário gaúcho Bruno Perin criou o projeto Será que Tá certo?, em que executivos de sucesso dão dicas de carreira para a geração Y. 
“Os jovens já estão sofrendo com os conflitos internos nas empresas já que em um mesmo ambiente convivem pessoas de gerações diferentes”, diz Avellar.
4 Não aprender com os erros
Para Homero Reis, um problema recorrente nos jovens da geração Y é a ausência do que ele nomeia como 'senhoridade'. “É um conceito relacionado à capacidade que a pessoa tem de sustentar a vida a partir de suas próprias experiências”, explica.
Para desenvolver a tal da "senhoridade" é preciso ter percorrer uma estrada, ganhar experiência e aprender com os erros cometidos. “Quem não tem senhoridade não se vê responsável pelos seus erros e fracassos. Se erra, o culpado é o outro”, diz. 
Pensar que você não foi aprovado em um concurso porque a concorrência era grande ou justificar a promoção que não veio com o fato de o chefe não gostar de você são exemplos de falta de senhoridade, diz o especialista.
“Se não passou no concurso é porque não estudou o suficiente. Se não foi promovido é porque a relação com o chefe não é boa e o profissional também tem responsabilidade nisso”, diz ele, considerando que falta nos jovens a capacidade de aprender com os erros.
5 Dificuldade de criar relacionamentos sustentáveis
“O maior erro é não criar relacionamentos sustentáveis com as pessoas e as empresas.”, diz Avellar. A superficialidade das relações é uma grande inimiga do networking, que para ter efeito esperado necessita de tempo e investimento, lembra o especialista. 
Mas não é só isso, a relação com as empresas também é prejudicada. “Pesquisas recentes indicam que em 25 anos de carreira, uma pessoa da Geração Y vai trocar 8 vezes de emprego e 4 de área de atuação”, diz. 

Estudo do IPT aborda técnicas de gestão ambiental em Jundiaí

Quarta, 12 de Junho de 2013 às 15:03

Estudo do IPT aborda técnicas de gestão ambiental em Jundiaí


Um estudo abordando bases técnicas para a melhoria da qualidade ambiental de dois bairros na cidade de Jundiaí acaba de ser concluído por uma equipe multidisciplinar do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A pesquisa traçou um diagnóstico dos bairros Caxambu e Colônia, conhecidos pela colonização italiana e pela grande concentração de restaurantes e vinícolas, e propõe diretrizes para a gestão ambiental incluindo desde a requalificação paisagística até o controle dos processos de inundação.
O estudo foi financiado com recursos provenientes do Programa de Apoio Tecnológico aos Municípios (Patem), coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo. A ideia inicial era a avaliação das condições ambientais apenas do bairro do Caxambu, mas as visitas à cidade mostraram a viabilidade de expandir o estudo ao bairro Colônia pela proximidade geográfica e similaridade de atributos, explica Vilma Campanha, coordenadora do projeto e pesquisadora do Laboratório de Recursos Hídricos e Avaliação Geoambiental do IPT.
“A intenção da prefeitura era a elaboração de um estudo para estabelecer parâmetros de desenvolvimento econômico da região, mencionando como exemplo o projeto de remodelação do bairro Santa Felicidade, na cidade de Curitiba”, afirma ela. “Os administradores municipais buscavam bases técnicas para a melhoria da qualidade ambiental principalmente do complexo gastronômico e vinícola localizado nos bairros porque, apesar da precariedade de acesso, é uma área que recebe um grande número de moradores da região e turistas”.
Para a elaboração dos diagnósticos e de planos de ação contendo diretrizes propositivas, as equipes do IPT definiram em reuniões com a prefeitura do município os escopos do projeto: um deles seria a requalificação paisagística dos dois bairros ao longo dos eixos viários onde estão os restaurantes e adegas, incluindo aspectos referentes às condições das vias, ao uso e ocupação do solo e à arborização urbana; o outro, o controle dos processos de inundação em função da dinâmica do Rio Jundiaí-Mirim.
Requalificação paisagísticaUma equipe do IPT realizou uma série de avaliações nas avenidas de interesse do projeto de reestruturação dos bairros a fim de verificar tanto a existência de problemas nos pavimentos e sistemas de drenagem quanto das condições do trânsito de veículos e pedestres. “Levantamos informações como as dificuldades de acesso aos bairros em razão das condições das vias, como ausência de calçadas e predominância de ruas estreitas, o que acarreta problemas de tráfego na região principalmente nos finais de semana pelo alto fluxo de visitantes”, explica o pesquisador Rubens Vieira, da Seção de Geotecnia do IPT.
As deficiências de maior intensidade no pavimento foram encontradas em duas das principais vias que cortam os bairros, as Avenidas Humberto Cerezer e Comendador Antonio Borin, e têm como causa o tráfego intenso de veículos pesados, principalmente caminhões. O levantamento apontou que defeitos como remendos e trincas isoladas podem ser atribuídos a falhas do revestimento asfáltico do pavimento, enquanto as trincas associadas a afundamentos são resultado de problemas estruturais do pavimento.
Os principais problemas de drenagem constatados em diversas vias foram descontinuidade do sistema e falta de manutenção e de dispositivos em alguns pontos – “a ausência de um sistema adequado de drenagem provoca efeitos danosos nos pavimentos e um projeto de reforma deverá incluir estudos das condições existentes e de readequação para a concepção do novo sistema”, completa o pesquisador.
Ainda dentro das propostas para a requalificação paisagística da região, os pesquisadores refinaram as informações contidas no zoneamento ambiental existente a fim de propor diretrizes para uso e ocupação do solo. Grande parte dos dois bairros está localizada na macrozona urbana e em duas pequenas áreas na macrozona rural, e o fato de a Zona de Conservação de Manancial ter a abrangência mais significativa demanda atenção para não comprometer os mananciais existentes. Também é necessária uma fiscalização efetiva quanto à presença de fossas negras, embora a cidade tenha um alto índice de atendimento de esgoto sanitário (95,9%) segundo dados de 2010 da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados, a Seade.

Fonte: IPT