sábado, 1 de junho de 2013

Selo Leed Platinum para o estádio Mané Garrincha

O Mané Garrincha poderá ser o primeiro estádio no mundo a receber o selo Leed Platinum, o certificado máximo de sustentabilidade. A categoria é a mais alta que uma construção pode alcançar junto à organização Green Building Council. De acordo com a engenheira responsável pela obra, Maruska Lima de Sousa Holanda, todo o material proveniente da demolição foi reaproveitado. As armaduras e os aços foram para cooperativas de reciclagem e o concreto foi moído para que, a partir dele, fossem feitas as bases dos pisos do estádio.
Estádio Mané Garrincha
A cobertura da arena também contribui com a sustentabilidade do projeto. A membrana é autolimpante e utiliza o processo de fotocatálise para a remoção de sujeiras e da poeira que se acumula sobre a estrutura. Com as primeiras chuvas, o material é lavado sem a necessidade de qualquer produto e a membrana volta à cor branca. A ajuda à camada de ozônio corresponde à retirada de mil veículos do trânsito por dia.
A chuva que cai sobre a cobertura é canalizada para cinco reservatórios, onde é filtrada e tratada para ser reutilizada no estádio nos vasos sanitários e na irrigação do campo. A cobertura também permite economia de energia devido à ventilação natural e por diminuir a sensação de calor dentro do estádio, já que reflete os raios ultravioletas e retém 15% da luz amarela.
Será construída ainda uma usina solar no anel de compressão da cobertura, com capacidade de gerar até 2,2 megawatts de energia. A previsão é de que ela seja instalada no segundo semestre de 2013. Outra forma de economizar energia é o uso de lâmpadas de LED em algumas áreas do estádio.
Arena Pernambuco – Para que a Arena Pernambuco consiga atingir a meta de certificação sustentável LEED na categoria prata, os responsáveis contrataram o serviço de consultoria do Centro de Tecnologia em Edificações. O projeto previu a captação de energia solar e de água da chuva, ventilação natural, além de gestão dos resíduos sólidos. Outro ponto é em relação à mobilidade urbana. A arena ficará a três quilômetros do terminal rodoviário e a 19 Km do aeroporto, diminuindo a necessidade do uso de automóveis.
O estádio utilizará a energia gerada por uma usina solar própria com capacidade equivalente ao consumo médio de 6 mil brasileiros. A Usina Solar Fotovoltaica terá potência instalada de 1MWp, o que resulta na geração de 1,5 mil MW. Quando não houver demanda interna, o excedente será injetado na rede da concessionária de distribuição, podendo ser utilizado por outros consumidores.
Fonte: Secretaria de Comunicação do Governo Federal – Secom

Certificação Aqua

23/Maio/2013

Empreendimento paulista é o primeiro residencial do Brasil a receber a certificação Aqua na fase realização


http://www.piniweb.com.br/construcao/sustentabilidade/empreendimento-paulista-e-o-primeiro-residencial-do-brasil-a-receber-289876-1.asp


Projeto prevê a redução do uso de água em até 27% e uma economia de energia que pode superar os 30%


Rodrigo Louzas


Divulgação: Even
O empreendimento True Chácara Klabin, da Even Construtora e Incorporadora em parceria com a Inovatech Engenharia, é o primeiro residencial do país a receber a Certificação Aqua na fase Realização, segundo a Fundação Vanzolini. O selo foi entregue no início do mês. O projeto já tinha conquistado em 2010 a certificação na fase de programa e em 2011 na fase concepção.
A certificação avaliou 79 requisitos de sustentabilidade, divididos em 14 categorias. O prédio, que fica na região sul de São Paulo e será entregue no próximo dia 28, alcançou nível excelente em seis categorias, destacando gestão da água, gestão de resíduos e manutenção do edifício, superior em três categorias e nível bom em cinco categorias, nível de atendimento acima do mínimo necessário para certificação.
Segundo a Even, a redução do uso de água no empreendimento pode chegar a 27%, graças à adoção de soluções como redutores de vazão nas torneiras e reuso de água. Já a economia de energia pode superar os 30% em função da adoção de iluminação automática ativada por sensores, a escolha de lâmpadas eficientes e a arquitetura que privilegia a iluminação natural.
O empreendimento prevê também um espaço no apartamento e no condomínio para armazenamento dos materiais para reciclagem. "Aos poucos os conceitos vão sendo incorporados ao setor e conseguimos acabar com a visão de que esses itens encarecem muito o projeto", afirma Silvio Gava, diretor-executivo técnico e de sustentabilidade da Even.

Primeira Casa de Eficiência Energética no Brasil

28/Maio/2013

Basf inaugura sua primeira Casa de Eficiência Energética no Brasil


http://www.piniweb.com.br//construcao/sustentabilidade/basf-inaugura-sua-primeira-casa-de-eficiencia-energetica-no-brasil-290149-1.asp

Projeto apresenta soluções para redução do consumo de água, energia e emissão de CO2. Investimento foi de R$ 3 milhões


Rodrigo Louzas

Foi inaugurada pela Basf nessa terça-feira (28) em São Paulo, a primeira Casa de Eficiência Energética (Casa E) no Brasil. A construção pretende mostrar ao mercado soluções e produtos inovadores desenvolvidos para tornar as construções mais sustentáveis e eficientes. Com 400m2, a residência localizada na Avenida Vicente Rao, zona Sul da cidade, recebeu investimento de cerca de R$ 3 milhões. A obra durou 12 meses.
O projeto apresenta soluções para redução do consumo de água, energia e emissão de CO2. De acordo com a Basf, a economia de energia da casa chega a quase 70% graças ao uso de materiais diferenciados.
Um dos diferenciais mais importantes da  CasaE é o seu sistema construtivo. A estrutura da casa consiste em blocos de poliestireno expandido que proporcionam isolamento térmico. Já nas paredes, espumas especiais foram aplicadas para dar maior conforto acústico e térmico. No processo de construção ainda foram utilizados tintas, vernizes e adesivos com pigmentos especiais que atuam no controle da temperatura e que também contribuem para um menor gasto de energia.
O empreendimento ainda recebeu pisos drenantes, fabricados com compostos especiais e que evitam o acúmulo de água na superfície. Também estão presentes na casa produtos especiais voltados para revestimento, impermeabilizantes e antiderrapantes. Além disso, todo o paisagismo do local foi pensado para valorizar as espécies nativas.
Na Europa e nos Estados Unidos, onde as essas soluções são mais comuns, os produtos já são utilizados em grande escala. Segundo o coordenador do time da Construção da Basf, Leonardo Vittoriano, o investimento numa obra desse tipo é recuperado a médio prazo com a redução no consumo de energia. "De imediato, o resultado é uma construção mais limpa, mais rápida e com menos emissão de CO2", afirma.
A ecoeficiência dos produtos empregados na construção da CasaE será avaliada pela Fundação Espaço ECO. O projeto também tentará a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design).

Além das soluções para construção da Basf, o projeto é apoiado pelas empresas: Arquivo Vivo, Atlas Schindler, Bosch, Daikin, Deca, Gerdau, Guardian, Isoeste, Knauf, Leicht, Leroy Merlin, Nespresso, Owa, Philips, Supermix, Tigre, Veka, Whirpool.

Arthur Calazans


Marcelo Scandaroli