sábado, 30 de março de 2013

Mistura de urina humana e cinza serve como fertilizante


  atualizado às 09h29

Mistura de urina humana e cinza serve como fertilizante


Mistura de urina humana e cinza serve como fertilizante natural


A pesquisa demonstra que uma mistura entre urina humana e cinzas pode ajudar a produzir safras recorde de tomates Foto: National Geographic

A pesquisa demonstra que uma mistura entre urina humana e cinzas pode ajudar a produzir safras recorde de tomates
Foto: National Geographic
Os jardineiros que desejem cultivar com sucesso as suas plantas talvez tenham mais chance de se sair bem caso recorram à ajuda de suas lareiras e vasos sanitários. Uma nova pesquisa demonstra que uma mistura entre urina humana e cinzas geradas pela queima de madeira pode ajudar a produzir safras recorde de tomates.
De muitas maneiras, as duas substâncias servem como complemento natural uma à outra, explicou o diretor científico do estudo, Surenda Pradhan, cientista ambiental na Universidade de Kupio, na Finlândia (que também pesquisa baterias que geram energia alimentadas por urina).
A urina tem alto teor de nitrogênio, enquanto a cinza gerada pela queima de madeira tem elevado teor de nutrientes que não são encontrados na urina, a exemplo de cálcio e magnésio. A urina humana e a cinza vêm sendo usadas separadamente como fertilizantes já há séculos. Mas até agora ninguém havia estudo a possibilidade de aplicar uma combinação entre elas à tarefa.
Produtividade por meio da urina
Os cientistas fertilizaram diversos pés de tomate cultivados em estufa ¿alguns deles com uma mistura de urina humana e cinzas de bétulas, um segundo grupo com um fertilizante mineral comercial e o último com apenas urina, bem como cultivaram um grupo de tomateiros sem fertilizantes para servir como controle.

As plantas fertilizadas com a mistura de urina e cinzas de madeira geraram quase quatro vezes mais tomates que plantas não fertilizadas. O resultado comparativo é favorável com relação às plantas que foram tratadas com fertilizante comercial, as quais apresentaram rendimento cerca de cinco vezes superior ao das plantas não fertilizadas. Para surpresa da equipe, as plantas que foram fertilizadas apenas com urina se saíram melhor do que aquelas que utilizaram a mistura de cinzas e urina.
Mas os pés de tomate fertilizados com cinzas e urina geraram plantas maiores que os demais grupos, e os tomates que elas produziram apresentavam níveis significativamente mais elevados do nutriente magnésio, que é essencial para a saúde dos ossos, músculos e coração, entre outras funções bioquímicas.
Um grupo de 20 provadores de gosto testou os tomates cultivados com o uso de todos esses métodos, e não encontrou diferenças de sabor entre os diversos grupos.
Processo simples
A melhor parte desse tipo de fertilização é que "se trata de um processo muito simples", disse Pradhan. A urina pode ser recolhida por meio de vasos sanitários ecológicos, que desviam urina para receptáculos apropriados. Ou os horticultores podem simplesmente recolhê-la usando latas.

Os pesquisadores estimam que uma única pessoa poderia fornecer urina suficiente para fertilizar cerca de 6,3 mil pés de tomate ao ano, o que produziria cerca de 2,4 toneladas de tomates. O horticultor só precisava se lembrar de aplicar a cinza três ou mais dias depois da aplicação da urina. Pradhan e seus colegas estão agora tentando implementar o novo método no Nepal, o país de origem do pesquisador.
Preocupações hormonais
Um potencial revés para o método poderia ser o fato de que os produtos farmacêuticos e hormônios excretados na urina humana ¿por exemplo, resíduos de pílulas de controle da natalidade- poderiam ter efeitos adversos sobre as safras, diz Pradhan. Produtos como esse poderiam, entre outras coisas, promover a resistência a antibióticos entre bactérias locais, ou ser absorvidos pelas plantas.

"No entanto, em escala pequena e em uma única família, o resíduo de produtos farmacêuticos presente na urina é muito baixo, e isso pode ser aceitável", afirmou Pradhan. Ele também argumentou que os resíduos de hormônios e de produtos farmacêuticos estão presentes em fertilizantes que utilizam esterco animal há anos, e que estudos anteriores não consideraram que eles pudessem constituir risco para a horticultura.
As constatações do estudo foram publicadas na edição de agosto da revista Journal of Agricultural and Food Chemistry.
Tradução: Paulo Migliacci ME

Parque Dom Bosco será recuperado

4 DE MARÇO DE 2013 - 9H54 

Parque Dom Bosco será recuperado

http://www.vermelho.org.br/am/noticia.php?id_secao=64&id_noticia=207332


O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, acompanhado pela primeira-dama, Ilza Queiroz, anunciou neste sábado investimento de R$ 3 milhões em obras de recuperação na infraestrutura do Parque Ecológico Dom Bosco. O local foi contemplado pelo programa Brasília, Cidade Parque e receberá revitalização completa.



O projeto, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) – prevê a reforma da Capela e da Ermida, a construção de estacionamentos e de uma nova sede administrativa com salão destinado a eventos, além da instalação de bancos, ciclovias, mesas esanitários.

"A revitalização dos parques do Distrito Federal é um compromisso com a população. Vamos ampliar e melhorar as condições desses espaços para receber ainda mais visitantes e turistas. Estamos investindo para garantir mais saúde e bem-estar a quem utiliza os parques e bosques da cidade", ressaltou o governador.

Um dos destaques das novas instalações do Parque Ecológico Dom Bosco será um moderno e sustentável sistema de transporte elétrico, destinado a visitas contemplativas no interior do parque."Passear aqui é muito legal e tranquilo. Temos a floresta para brincar, mas se tiver outras coisas que façam a gente ficar por mais tempo vai ser ótimo", destacou a estudante do 6º ano, do colégio Perpétuo Socorro, Lara Borges, 11 anos.

Brasília, Cidade Parque 

Inspirado nos ideais de Lucio Costa, o programa prevê a construção e a revitalização dos 72 parques e das 22 unidades de conservação do DF de forma sustentável. Os recursos, em sua maioria, são provenientes do pagamento das compensações ambientais e florestais pelos empreendedores. O Governo do Distrito Federal entra com serviço de limpeza e manutenção. Com o projeto, a intenção é oferecer mais qualidade de vida e saúde às comunidades vizinhas, que passarão a ocupar o espaço para atividades físicas, lúdicas e pedagógicas.

"Essas revitalizações representam também um investimento na saúde dos brasilienses. Antes não se fazia dessa forma, pois não havia projetos sustentáveis. Após as restaurações, Brasília se tornará um grande parque dentro do cenário urbano, o que contribuirá para aumentar o convívio social", avaliou o secretário de Meio Ambiente, Eduardo Brandão.

Compensações ambientais
No Distrito Federal, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) é o órgão competente para conceder licença ambiental. As empresas que geram algum tipo de impacto ambiental em suas obras devem financiar os benefícios em unidades de conservação. No caso do Parque Ecológico Dom Bosco, os investimentos vêm das compensações pagas pelo consórcio Inframérica, que assumiu a gestão do Aeroporto Internacional de Brasília.

No ano passado, os parques da Asa Sul, Ezechias Heringer (Guará), Águas Claras, Saburo Onoyama (Taguatinga), Jardim Botânico, do Cortado, Jequitibás (Sobradinho), Olhos D'Água (Asa Norte), entre outros, receberam obras do programa. Para este semestre, além do Parque Ecológico Dom Bosco, estão previstas reformas nos parques da Estrutural, do Bosque (Sudoeste), Três Meninas (Samambaia), Sucupiras (Planaltina) e Águas Claras.

Bosque Rio +20 

Na ocasião, o governador inaugurou o Bosque Rio +20, localizado no Parque Ecológico Dom Bosco. Lá são cultivadas espécies nativas do cerrado, plantadas virtualmente por participantes da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, no ano passado, na cidade do Rio de Janeiro. Isso foi possível por meio de totens interativos instalados no evento. Até agora, o espaço recebeu cerca de mil mudas, cada uma identificada com o nome da espécie e de quem a indicou.

O governador Agnelo Queiroz e a primeira-dama receberam os certificados de plantio virtual das suas mudas. Ele escolheu um angico-vermelho, e ela, um ipê-amarelo. "Os certificados estão sendo enviados por e-mail. O cultivo virtual continua. Temos três totens, que são instalados em eventos e em diferentes lugares da cidade. Até agora, já foram plantadas, virtualmente, cerca de 6 mil mudas", contou o presidente do Ibram, Nilton Reis Júnior.

O Parque Ecológico Dom Bosco está localizado às margens do Lago Paranoá, no Lago Sul. Em uma área de 131 hectares, com fauna e flora típicas do cerrado, oferece trilha de cerca de 2km, com certo grau de dificuldade, pelo relevo acidentado. Possui, ainda, local próprio para banho no lago. Do local, tem-se uma vista panorâmica da área central de Brasília e do Palácio da Alvorada.

NATUREZA PEDAGÓGICA


NATUREZA PEDAGÓGICA
Capacitação na área socioambiental com o objetivo de fortalecer o embasamento teórico prático para a proposição de ações nas escolas e comunidades.


O tema será - Educar para a Paz: a construção de uma cultura de paz nos ambientes educacionais
Mini-curso teórico vivencial que traz a construção de um ambiente educacional, a partir da integração das disciplinas e dos saberes, pautado nos valores da cooperação, do diálogo e da não-violência. Com Ana Paula Navarro. 

Datas: 06 e 20/04 (sábados)
Horário: Das 10h às 17h
Inscrições gratuitas no link: http://www.sescsp.org.br/sesc/formularios/preInscricao.cfm
Informações na Central de Atendimento: 2523-9326 / 9309.

Importante: As aulas serão sequenciais, porém não há obrigatoriedade de participação nos dois dias para emissão de certificado.
Haverá a emissão de certificado com carga horária de 06 horas para a participação em 1 dia e 12 horas para a participação nas duas aulas.
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Nadya Librelon
assessoria de imprensa - comunicação
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Unidade Itaquera 
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