sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Internet criou 'mente global', diz ex-vice-presidente americano Al Gore


31/01/2013 - 05h04

Internet criou 'mente global', diz ex-vice-presidente americano Al Gore

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1223205-internet-criou-mente-global-diz-ex-vice-presidente-americano-al-gore.shtml

RODOLFO LUCENA
DE SÃO PAULO


 "A humanidade está hoje numa encruzilhada e precisa escolher um caminho. As duas rotas levam ao desconhecido, mas uma passa pela destruição do equilíbrio climático do qual dependemos e pela exaustão de recursos naturais não renováveis; a outra leva ao futuro."
Assim Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos e evangelista da luta contra o aquecimento global, conclui seu mais recente livro, no qual aponta os desafios que o mundo tem a enfrentar e propõe algumas saídas.
Mario Anzuoni/Reuters
Al Gore faz discurso na Califórnia
Al Gore faz discurso na Califórnia
As quase 600 páginas de "The Future -- Six Drivers of Global Change" (O Futuro "" seis forças motrizes da mudança global), lançado na terça-feira nos EUA, pintam o complexo panorama de um planeta cheio de desigualdades e desafios políticos, assolado por questões éticas no terreno da ciência, monitorado por sistemas eletrônicos que quase eliminam a privacidade dos cidadãos.
Seguindo a trilha presente, adverte, a humanidade cava sua destruição, mas é possível mudar de rumo.

SEIS EIXOS
Para isso, é preciso agir no âmbito do que Gore chama de forças motrizes da mudança global, que ele analisa em seis capítulos recheados de estatísticas e propostas.
A globalização da economia, a reordenação da divisão internacional do trabalho e as formidáveis mudanças que a tecnologia opera no processo produtivo estão em "Earth Inc." (a corporação Terra); o mundo "internético" e seus maravilhosos, mas também temíveis, desdobramentos são analisados em "Mente Global"; e as questões do poder político e a emergência de novos jogadores num terreno até há pouco dominado pelos Estados Unidos são vistas no terceiro bloco.
Os outros três capítulos tratam de temas caros a Gore, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2007 por seu ativismo na questão ambiental: o crescimento desordenado, os avanços científicos no terreno da medicina e da manipulação genética e as mudanças climáticas.
De todos, talvez o mais instigante seja o que trata da "mente global", discutindo como o uso disseminado e instantâneo da internet está mudando nosso jeito de ser e expandindo as capacidades humanas.
Diferentemente de autores que advogam que a internet está criando uma geração de mentes preguiçosas, Gore defende que ela propicia uma extensão de nossas consciências. São tantos os benefícios da conexão à rede, lembra ele, que um relatório das Nações Unidas já definiu o acesso à internet como um novo "direito humano" básico.
O cybermundo, porém, não é feito apenas de diversão ou pacífico compartilhamento. Enfrenta, por exemplo, um acirrado debate sobre o controle da rede --e aí Gore lamenta que o governo brasileiro, o da Índia e o da África do Sul estejam apoiando a criação de um corpo internacional de governança, contra a manutenção do status quo, no qual os EUA governam "benignamente, de acordo com normas e valores que refletem as tradições americanas de liberdade de expressão e livre mercado".
O americanismo, aliás, está presente em todo o livro. "A melhor chance de evitar a catástrofe e construir um futuro positivo repousa no restabelecimento da confiança na capacidade de liderança global dos Estados Unidos."
Apesar de Gore afirmar que seu livro não pretende lançar as bases para uma futura campanha eleitoral, as conclusões formam uma clara plataforma política.
Ele afirma que é preciso "consertar as falhas e distorções do capitalismo e da autogovernança, o que passa por controlar o poder corrosivo do dinheiro na política".

Em resumo: "A confiança no capitalismo de mercado e na democracia representativa caiu porque os dois estão precisando de reformas".
Uma delas é no que tange à distribuição de recursos: "O capitalismo exige a aceitação de desigualdades, mas a hiperdesigualdade que vemos hoje é destrutiva tanto para o capitalismo quanto para a democracia".


"THE FUTURE"

AUTOR Al Gore
EDITORA Random House
PREÇO US$ 16,98 (R$ 33,77), na Amazon.com

Editoria de arte/Folhapress

Caro pra cachorro?


Custo para ter cachorro chega a R$ 30 mil

http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/01/31/custo-de-um-cachorro-ultrapassa-r-30-mil-no-decorrer-da-vida/



O melhor amigo do homem rosna para o seu bolso.

Ter um cão é o sonho de muita gente pequena ou grande. Quem já viveu a experiência sabe o prazer que é ter um amiguinho de quatro patas em casa.
No entanto, o ente canino requer cuidados e atenção, além de incluir uma série de custos para garantir seu bem estar.
Os itens analisados para formar o custo foram baseados nas recomendações que veterinários fazem para que o querido amigo tenha uma vida saudável. No entanto, alguns extrapolam esses valores, pois incluem mimos como rações especiais, terapias e até banhos de hidromassagem.
O primeiro gasto ocorre quando o cachorro, normalmente filhote, chega em seu novo lar. Este custo varia de 0 a até R$10.000 dependo, basicamente, seu o cachorro foi adotado ou não, da raça e do pedigree.
Gastos Iniciais
Logo que entra na casa, o novo membro é acolhido com carinho e atenção, afinal, todos se fascinam com a doçura de um filhote. Já do ponto de vista financeiro, essa época é marcada por gastos acentuados, uma vez que o animal tem que tomar vacinas, ir com mais frequência ao veterinário, comer mais, tomar banhos, bem como outros gastos, como a castração, caso optada. Em média, foram encontrado os seguintes preços:
Gastos mensais
a) Pequeno Porte
O cão adulto de pequeno porte se alimenta duas vezes ao dia com 50g de ração, totalizando 1500g mensais. Diante disso, um pacote de ração de ração 3Kg custa em média R$50,00 e dura em torno de 2 meses, logo nosso custo mensal de ração é de R$25,00.
Os veterinários indicam para a maior parte das raças de pequeno porte um banho por semana, que custa, em média, R$30,00, totalizando R$120,00 mensais. Além do banho e da ração, reservar uma verba de R$ 50 por mês é recomendável para eventuais as idas ao veterinário e gastos com saúde
Dessa forma, o cão de pequeno porte possui um gasto mensal de R$195,00.
b) Médio Porte
Um cão de porte médio consome 300g por dia, ou seja, 9Kg de ração por mês. Considerando o preço do quilo para este porte, o total mensal fica em aproximadamente R$ 70,00
Recomenda-se dois banhos por mês, e nesse porte cada banho sai em média R$50,00; logo, o dispêndio mensal com higiene fica torno de R$100,00. No total, levando em conta os R$ 50 para saúde, a média mensal de um cão desse tipo aproximadamente  R$220,00.
c) Grande porte
Já os cães de grande porte, que pesam mais de 50kg, consomem 500g de ração por dia, ou um saco de 15Kg de ração por mês. Nesse caso o gasto fica por R$100,00. Para seguir a recomendação de um banho por mês, o dono irá gastar R$100,00 por conta do porte do animal e do tempo demandado para os cuidados. Logo, os cutos mensais, também, incluindo os gastos com saúde, totalizam R$ 250,00.
Gasto no decorrer da vida
Para calcular o gasto durante a vida do cão, foi considerado uma média de 14 anos para os pequenos, 12 para os médios e 9 para os grandes.
As contas foram feitas considerando que os valores gastos poderiam render , descontando a inflação, 0,25%
Conforme apontado, os custos de se ter um amigo canino e trata-lo com dignidade ultrapassa a casa dos R$ 30.000,00. Os gastos variam de cidade para cidade para cidade, de cão para cão e de dono para dono. Incentivamos o leitor a refazer as contas usando seus dados.
É fundamental lembrar que ter um animal é maravilho, mas, como quase tudo, o benefício tem um custo que vai além de tempo e cuidado – que são os gastos financeiros. Portanto, pense bem antes de comprar ou adotar, pois nem todos tem o bolso preparados para tal decisão.
Bons latidos!!
Post em Parceria com Victor Candido, graduando em Economia pela UFV-MG (Universidade Federal de Viçosa)
Um Central Park diferente .


http://www.portaldoarquiteto.com/destaques/urbanismo/4173-um-central-park-diferente
Qui, 18 de Fevereiro de 2010 16:21 Jafar Barreiros  
Os escritórios da China e de Chicago da Skidmore, Owings & Merril (SOM) projetaram um modelo urbano que introduz um mecanismo sustentável na forma de um ‘Central Park’ que produz energia.



Apresentando soluções integradas para energia, conservação da água e sistemas de trânsito em Dawangjing, distrito de Pequim. O projeto da SOM, que venceu uma competição internacional para orientar o desenvolvimento da cidade, seria de utilizar o parque passivamente para calor e frio.

Estrategicamente posicionado a pouco mais de 11 quilômetros do Beijing Capital International Airport, a proposta do distrito de parques públicos, espaços culturais e arranha-céus, seria um novo portal global para a cidade. O plano propõe aquecimento e refrigeração passivamente para muitos prédios do distrito, o que reduziria o consumo de água das torres de resfriamento. O parque seria a âncora em torno da alta densidade, o desenvolvimento de uso misto, além de um conjunto referência em torres de escritórios e residenciais.



Peter Ruggiero, da AIA, parceiro da SOM Design, disse: “Vimos esse projeto como uma demonstração. Ele nos ofereceu a oportunidade de apresentar novas formas de pensar sobre pegadas de carbono reduzida em cidades. Nossa solução é uma abordagem integrada e abrangente para desenho urbano, arquitetura e meio ambiente”.



O Distrito de Wangjing é atualmente composto por projetos de alta densidade residencial, com pouco apoio comercial. O novo plano foi concebido para suportar até 1.500.000 m² de desenvolvimento futuro, em potencial as construções em fases, para oferecer um vibrante eixo de uso misto.



A Pequim Chaoyang District Planning Bureau é o cliente, e a equipe de colaboração foi liderada pela Pequim R&F Properties Development Co. Ltda.





Parque em Ubatuba oferece trilhas subaquáticas de graça


Parque em Ubatuba oferece trilhas subaquáticas de graça

Parceria entre USP e ONG dá ao visitante aula de conservação na Ilha Anchieta


27 de janeiro de 2013 | 2h 05

Bruno Deiro, de O Estado de S.Paulo

UBATUBA - Nos passeios tradicionais de mergulho, a principal atração é a variedade de peixes. Porém, um projeto para visitantes do Parque Estadual da Ilha Anchieta, em Ubatuba (SP), oferece trilhas subaquáticas gratuitas onde o foco são lições sobre o ecossistema que permite essa biodiversidade e a importância da conservação no ambiente marinho.

Veja também:

Ilha possui espécies que não existem perto da costa - Filipe Araujo/ Estadão
Filipe Araujo/ Estadão
Ilha possui espécies que não existem perto da costa

No percurso de 150 metros por baixo d'água com cilindro de oxigênio, o visitante é acompanhado por um mergulhador profissional que sinaliza pontos de interesse como o fundo arenoso, os diverso tons de algas e os micro-organismos que compõem o ambiente. As explicações são dadas antes e depois do passeio.
A ação é parte do curso Educação Ambiental em Unidades de Conservação Marinha, criado pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a ONG Ecosteiros - a 12.ª edição do projeto entra hoje em sua última semana. As trilhas, indicadas para leigos tanto em mergulho como em conservação marítima, ocorrem próximas ao costão rochoso da Ilha Anchieta, um antigo presídio transformado em parque estadual na década de 1970.
"Aqui falamos sobre como as mudanças climáticas poderiam afetar as cerca de 50 espécies de algas da região, por exemplo. É algo que as operadoras de turismo nem cogitam explorar", diz o biólogo Kauê Senger, de 25 anos, que há sete verões participa como voluntário.
Em 2007, quando cursava Biologia na USP, Senger participou como voluntário do curso, precedido por um módulo teórico. Desde então, atua como monitor e hoje é um dos dive masters (guias de mergulho). "Aqui a pessoa recebe orientações, mas jamais poderia mergulhar sozinha. É um mergulho de até 3 metros, bem simples", explica.
Os peixes também fazem parte da paisagem. O costão rochoso da ilha fica a poucos quilômetros do continente, mas, por conta da conservação, há espécies de até 40 centímetros que não existem mais por lá.
A trilha subaquática é a principal atração do projeto, que ainda oferece um passeio de natação em grupo de quatro pessoas, conduzidas por uma pequena balsa de apoio, com paradas nos pontos de treinamento e de interpretação ambiental. Para quem não quiser se aventurar na água, há a opção de uma trilha "virtual": uma sequência de painéis que reproduzem as atividades realizadas no mar.
Pesquisa. Em paralelo ao curso, que ocorre sempre em janeiro, o Instituto de Biociências estuda os organismos fixados no fundo rochoso. "Mantemos uma estação de monitoramento de longo prazo, que deverá ter continuidade pelas novas gerações, visando à detecção prematura de eventuais alterações causadas pelas mudanças climáticas globais", explica o professor Flavio Berchez, que coordena o projeto. Ele afirma que usou como referência trilhas semelhantes surgidas na Europa a partir da década de 1970. "Mas a estrutura desse projeto é única e possui maior complexidade e grau de estruturação, com seus diferentes modelos."