segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência


Dia Internacional das Pessoas com Deficiência é celebrado nesta segunda-feira, 3 de dezembro. A data é promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para “mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e do bem estar das pessoas”, além de tentar aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida política, social, econômica e cultural.
Na Grécia, país que vive diariamente os problemas causados pela crise financeira mundial, pessoas com deficiência fizeram uma manifestação (veja galeria abaixo).
Em mensagem publicada no site oficial organização, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, destacou a importância das pessoas com deficiência para a sociedade.
“Este ano, os Jogos Paraolímpicos são uma lembrança do imenso potencial das pessoas com deficiência. Uma menina escreveu sobre um campeão paraolímpico da medalha de ouro, ‘observando como você superar as dificuldades da vida, tentando alcançar novas vitórias e novos patamares de esportes, eu ganhei força e inspiração’.
Pessoas com deficiência têm um impacto positivo significativo sobre a sociedade e suas contribuições podem ser ainda maiores quando removidos os obstáculos à sua participação. Com mais de um bilhão de pessoas com deficiência no mundo, isso se torna mais importante do que nunca.
Nosso desafio é oferecer a todos as pessoas igualdade de acesso, para criar um mundo melhor para todos. Na ‘Rio +20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável’, foi determinado que ‘a acessibilidade é fundamental para alcançar o futuro que queremos’.
Juntos, devemos nos esforçar para alcançar os objetivos da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: para eliminar a discriminação e exclusão, e para criar sociedades que valorizam a diversidade e inclusão”.

Cidades buscam soluções para poluição hídrica


Cidades buscam soluções para poluição hídrica

Encontro internacional em SP reúne experiências de municípios que enfrentam problema com rios

03 de dezembro de 2012 | 2h 05


Bruno Deiro - O Estado de S.Paulo
Uma abordagem integrada para a poluição hídrica e as enchentes nas grandes cidades de países em desenvolvimento será discutida em um encontro que ocorrerá entre terça e quinta-feira, em São Paulo. O modelo, do Banco Mundial, foi adotado pela capital paulista e cidades como Bogotá (Colômbia), Buenos Aires (Argentina), Seul (Coreia do Sul) e Nairóbi (Quênia).
O rio Tietê, em São Paulo, passa por um processo de despoluição há 21 anos - Nilton Fukuda/AE
Nilton Fukuda/AE
O rio Tietê, em São Paulo, passa por um processo de despoluição há 21 anos
A Oficina Internacional sobre Gestão Integral de Água Urbana reúne experiências obtidas por várias metrópoles cuja expansão enfrenta problemas de gerenciamento hídrico. A intenção, segundo os organizadores, é promover a troca de experiências. Carentes de planejamento, todas têm o desafio de corrigir problemas antigos, como rios poluídos e falta de abastecimento, e reduzir os impactos provocados pelo crescimento populacional.
Para Thadeu Abicallil, especialista sênior em água e saneamento do Banco Mundial, as cidades latinas são as que demandam maior planejamento. "O que a gente observou nos últimos anos foi um forte crescimento da urbanização na América Latina, que hoje tem cerca de 80% da população vivendo nas cidades", afirma Abicallil. "Falta, porém, um planejamento adequado, como política habitacional", completa.
Para o especialista, São Paulo é um dos principais exemplos. Além da poluição e da constante falta de disponibilidade hídrica, a tendência é sofrer com mais enchentes em decorrência de extremos climáticos. A saída, diz, seria pensar em ações integradas.
"A poluição não se resolve só com tratamento de esgoto. E o esgoto, por sua vez, não tem como única solução a canalização de águas pluviais. No Brasil, as ações estão dispersas em várias instituições. É preciso um novo entendimento institucional", explica.
Legislação
Além disso, outro obstáculo no País seria a complexidade federativa, em que cada município tem sua própria legislação. Uma ação bem-sucedida de reutilização de água em Porto Alegre, onde todos os edifícios são obrigados a ter reservatório para chuvas, acaba não sendo adotada por outras capitais.
No workshop que começa amanhã, uma das megacidades com mais exemplos positivos deve ser Seul. A despoluição do Rio Cheonggyecheon, que atravessa a cidade, é referência mundial e serve de modelo para o projeto semelhante que vem sendo desenvolvido no Tietê, em São Paulo, há 21 anos - por enquanto sem os mesmos resultados. 

Careca não!


Jovens nepaleses geram energia solar a partir de fios de cabelo


Postado em 26/11/2012 às 09h03
Os fios de cabelo podem ser a fonte de energia renovável mais acessível descoberta até agora. | Foto: Daily Mail
Um grupo de estudantes nepaleses fez uma pesquisa revolucionária e descobriu que os fios de cabelo podem ser utilizados na geração de energia fotovoltaica. Os jovens acreditam que esta pode ser a fonte renovável mais barata do mundo.
Nascidos em um das regiões mais pobres da Ásia, cinco adolescentes fizeram uma experiência e descobriram que a melanina, responsável pela pigmentação dos fios de cabelo humano, é uma substância fotossensível que pode ser utilizada como condutor de eletricidade.
Assim, os fios de cabelo podem ser a fonte de energia renovável mais acessível descoberta até agora. O projeto, ainda em fase de testes, começou como uma experiência, mas os jovens pesquisadores acreditam que este método de geração energética tenha ampla viabilidade comercial.
Comandados por Milan Karki, os estudos iniciaram-se em um vilarejo da zona rural do país asiático, na própria casa do estudante. “Primeiro, eu queria gerar eletricidade para a minha casa; depois, para o vilarejo. Agora, já penso que posso fornecer energia ao mundo inteiro”, afirma Karki, empolgado. Ele explica que os fios de cabelo substituem o silício utilizado nos painéis solares de alto custo. Se o material orgânico for utilizado, a energia solar poderá ser gerada por pessoas de baixa renda.
Desde adolescente, Karki desenvolve estudos em geração de energia renovável a preços acessíveis. A inspiração para desenvolver o projeto partiu da leitura de um livro escrito por Stephen Hawking, depois de fracassar em um projeto com fontes alternativas hidrelétricas. Os painéis produzidos pela equipe de jovens pesquisadores medem 15 polegadas e são capazes de gerar até 18W de eletricidade. O custo de produção de cada exemplar fica em torno de 38 dólares. Com informações do Daily Mail.
Redação CicloVivo
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Brasília testa ônibus elétrico que deve ser usado na Copa de 2014


Postado em 22/11/2012 às 15h48
O veiculo elétrico funciona a partir da combinação de baterias que são recarregadas em até três horas e proporcionam autonomia média de 150 quilômetros. | Foto: Divulgação

Um ônibus elétrico está desfilando pelas ruas de Brasília. O veículo fabricado na China será testado na capital do país nos próximos meses, sem custos para os moradores.
O ônibus atinge a velocidade máxima de 80 km/h, sendo que o mesmo tipo de veículo movido a combustíveis fósseis podem atingir até 90 Km/h, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro.
O veiculo elétrico funciona a partir da combinação de baterias que são recarregadas em até três horas e proporcionam autonomia média de 150 quilômetros, isso se o ar-condicionado estiver ligado. Elas têm vida útil de cinco anos, no mínimo.
Além da população, especialistas da Universidade de Brasília testarão o modelo. A ideia é encontrar alternativas para o transporte até a Copa do Mundo de 2014. Em especial, o objetivo é estudar viabilidade da utilização de um ônibus ecológico no transporte público do Distrito Federal (DF).
Caso o elétrico seja aprovado, é possível que avancem as negociações para a abertura de uma fábrica no Brasil. A Sociedade de Transporte Coletivo (TCB) assinou um acordo, mês passado, com as Rui Hua e Alfa Bus, fabricantes do ônibus elétrico representadas no Brasil pela S4 Clean Energy. A intenção é produzir os elétricos até 2014.
“Estamos próximos de renovar toda a frota de Brasília. Mas, o grande objetivo é desenvolver o negócio no país. Inicialmente, seria uma fábrica modular, com peças que viriam do exterior”, afirma o presidente da TCB, Carlos Koch.
O projeto de implementação de ônibus elétricos e híbridos integra um acordo feito entre o Governo do Distrito Federal e a Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a Copa do Mundo de 2014. A intenção é que os novos veículos sejam usados no transporte dos torcedores do aeroporto ao Setor Hoteleiro e ao Estádio Nacional Mané Garrincha.
O ônibus em fase de teste possui ar condicionado e capacidade para transportar 60 pessoas, sendo 28 sentadas, 31 em pé e um espaço para cadeirante. O período de avaliação pode ser estendido por mais um trimestre. Com informações da UOL e Ideias verdes.
Redação CicloVivo

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Motoristas culpam ciclofaixas pelo trânsito em SP aos domingos


Postado em 26/11/2012 às 14h40
A principal reclamação é que as ciclofaixas estão em lugares onde normalmente já é difícil de transitar. | Foto: CicloFaixaSP
O aumento de ciclofaixas na cidade de São Paulo é motivo de alegria para quem busca formas alternativas de se locomover, porém as vias têm desagradado alguns motoristas que reclamam do trânsito intenso aos fins de semana.
Já há algum tempo o congestionamento em São Paulo não é mais limitado aos dias de semana em horário de pico. Por isso, muitas pessoas preferem aproveitar a abertura das ciclofaixas aos domingos. Entretanto, nem todos fazem esta opção e, pior, têm colocado a culpa do aumento do trânsito na quantidade de ciclistas que cresceu significativamente na cidade. A principal reclamação é que as ciclofaixas estão em lugares onde normalmente já é difícil de transitar.
No último domingo (25), por exemplo, a situação ficou complicada na região entre a Paulista e a Vergueiro. Em frente à Unip, a reportagem da Folha presenciou discussões entre ciclistas e motoristas. O local era um dos pontos onde ocorria a prova da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular), o vestibular usado para selecionar os aprovados na Universidade de São Paulo (USP).
Para uma parte dos motoristas, os ciclistas estão atrapalhando. Alguns afirmam que defendem as vias, porém não onde o trânsito é intenso. A falta de estrutura da cidade para a utilização de bicicletas como transporte também é apontada como uma razão.
Até mesmo os ciclistas afirmam que há pontos mais caóticos, porém ressaltam a importância da conquista de um espaço para os ciclistas também durante a semana. "Na Paulista, fica trânsito mesmo. Mas se fosse um espaço permanente, o motorista iria se adaptar", afirmou o fotógrafo e adepto da ciclofaixa Daniel Assis à Folha.
As bicicletas, que deveriam fazer parte do conjunto de soluções para melhorar o trânsito, são apontadas como vilãs. O que se percebe é a intolerância e a falta de respeito com qualquer medida que venha a prejudicar a indústria automobilística.
Enquanto não se melhora as condições da cidade para receber as bikes e realiza-se uma campanha eficaz de conscientização do uso pacífico do espaço público, motoristas e ciclistas saem às ruas aos domingos preparados para a troca de ofensas. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) já é mais otimista, segundo a companhia "a utilização delas (ciclofaixas) por mais de 500 mil pessoas já demonstra uma convivência mais harmoniosa na relação bicicletas e demais veículos". Com informações da Folha.
Redação CicloVivo

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