segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Economia é principal fator para brasileiro largar o cigarro


Sex , 16/11/2012 às 23:56 | Atualizado em: 16/11/2012 às 23:56

http://atarde.uol.com.br/bahia/materias/1467650-economia-e-principal-fator-para-brasileiro-largar-o-cigarro

Hieros Vasconcelos Rego

  • Estudo aponta Salvador como a segunda capital com menos fumantes
O aumento do preço do cigarro é o principal motivo para a redução em quase 50% no número de fumantes no Brasil. É o que apontam pesquisadores do Centro de Câncer Lombardi Comprehensive, da Universidade Georgetown, em Washington, Estados Unidos, e do Instituto Nacional de Câncer (Inca). O estudo foi publicado no final de outubro, na edição mensal da revista científica PLOS Medicine, e mostrou que, de 1989 a 2010, a proporção de fumantes na população adulta brasileira caiu de 35,4% para 16,8%.
A coordenadora de pesquisas do Instituto Nacional de Câncer, Liz Maria de Almeida, afirma que o enfrentamento mais efetivo ao tabagismo no mundo é o aumento dos preços e das taxas ligadas ao setor do fumo. Os pesquisadores utilizaram o modelo matemático SimSmoke, desenvolvido pelo americano e coautor do estudo David Levy.
Eles descobriram que quase metade dessa redução de fumantes (46%) veio do aumento de preços, 14% das leis antifumo, 14% das restrições de propaganda, 8% das advertências à saúde, 6% das campanhas antitabagismo promovidas na mídia e 12% dos programas de tratamentos que ajudam o paciente a deixar o fumo.

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Capitais - Outra pesquisa, do Ministério da Saúde e realizada pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), mostrou que Salvador é a segunda capital do País com o menor número de fumantes. Apenas 9% da população soteropolitana adulta é fumante. A pesquisa entrevistou 54.144 pessoas nas 26 capitais brasileiras em 2011. O resultado foi divulgado em abril deste ano. A capital com maior percentual de fumantes é Porto Alegre (22,6%), seguida por Curitiba (20%), e São Paulo (19%).
Para o cardiologista Ricardo Sansetti, ambas as pesquisas mostram um avanço no Brasil das campanhas antitabaco do Ministério da Saúde, em parceria com as secretarias estaduais e municipais do setor. "A tendência é que o número de mortes causadas em decorrência do cigarro diminua consideravelmente no País", opina Sansetti.
O coordenador do Programa Municipal de Controle do Tabagismo da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Pablo Leal, atribui a diminuição à lei antifumo (Lei Municipal 7.651/2009), que proíbe o hábito de fumar em ambientes fechados, junto com o serviço de atendimento do programa da secretaria. "A SMS, por meio da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, desenvolve ações educativas contínuas e em eventos pontuais, abordando temas relacionados aos efeitos danosos do tabagismo para a saúde e apresentando alternativas para uma melhor qualidade de vida", informa.
Ainda conforme Leal, dos 753 pacientes assistidos pelo serviço em 2011, 346 pararam de fumar, o que representa um índice superior a 45%. Este ano, dados até 30 de junho da secretaria mostram que, dos 364 atendidos, 163 largaram o vício. "As cidades com um clima mais favorável à prática de atividades físicas e ao lazer favorecem o abandono do vício", afirma.
Cobrança - O consultor comercial Bruno Borba parou de fumar em dezembro passado, após dez anos no vício: "Não aguentava mais a cobrança dos amigos. Eu era o único fumante na minha família. Tinha medo de parar e engordar. Vivia muito fatigado".

Detectados peixes com altos níveis de radioatividade em Fukushima


Meio Ambiente - 17/11/2012 16h57
Atualizado em 17/11/2012 17h00

Uma truta tinha 11.400 becquerel de césio por quilo, mais de 100 vezes o limite estabelecido no Japão


Agência EFE

Japão - Um estudo do Ministério do Meio Ambiente japonês revelou a presença de peixes com altos níveis de césio radioativo em rios e açudes de Fukushima, província que abriga a acidentada usina nuclear de mesmo nome, informou neste sábado a agência "Kyodo".
O exemplar com o maior nível de material contaminante foi uma truta que tinha 11.400 becquerel de césio por quilo, mais de 100 vezes o limite estabelecido no Japão.
A truta foi capturada no rio Niida, na cidade de Minamisoma, situada 20 quilômetros ao norte da usina de Fukushima Daiichi, o que faz dessa região uma das mais afetadas pela crise nuclear.
A detecção, no ano passado, de arroz e carne de boi contaminados após o acidente nuclear desencadeado pelo tsunami de 2011 fez com que o Governo reduzisse em abril de 500 para 100 becquerel por quilo o limite para frutas, verduras, cereais, pescados, mariscos e carne.
Também foi reduzido de 200 para 50 becquerel de césio por quilo o limite para leite e alimentos destinados a crianças e de 200 para 10 em relação à água.
Trata-se da segunda análise deste tipo feito pelo Ministério do Meio Ambiente, quase um ano depois da primeira.
"Como no estudo anterior, a concentração (de césio radioativo) tendeu a ser mais alta nos rios e lagos do que no mar. Queremos captar o alcance da contaminação mediante a realização contínua destes testes", explicou um representante do Ministério à agência "Kyodo".
O acidente na central de Fukushima Daiichi, provocado pelo devastador tsunami que em março de 2011 arrasou o nordeste do Japão, foi o pior desde o de Chernobyl e mantém 52 mil pessoas evacuadas em um raio de 20 quilômetros. 

Poda irregular de árvores traz riscos para moradores de Sorocaba, SP


17/11/2012 11h32- Atualizado em 17/11/2012 13h05

http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2012/11/poda-irregular-de-arvores-traz-riscos-para-moradores-de-sorocaba-sp.html

Cidade tem cerca de 75 mil árvores de 430 espécies diferentes.
Multa por corte irregular é de R$ 500.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí




Todos os meses, a Prefeitura de Sorocaba (SP) recebe pelo menos 200 pedidos para o corte de árvores. Porém, cerca de 70% dos casos são negados pela Secretaria de Meio Ambiente. Incomodados, alguns moradores acabam podando as plantas por contra própria, mas essa medida pode prejudicar as árvores e trazer riscos para os moradores da vizinhança, além de dar multa de R$ 500.
Na cidade, são cerca de 75 mil árvores de 430 espécies diferentes. Elas ajudam a regular o clima, a filtrar a poluição do ar e até a evitar ruídos sonoros. Porém, dependendo da maneira como foram plantadas ou podadas, elas podem gerar prejuízos e oferecer riscos à população.
Recentemente, uma árvore antiga e gigante tombou na Avenida Afonso Vergueiro, no centro de Sorocaba, e interditou uma das pistas da via. O tráfego no local ficou lento até a retirada dos galhos. Porém, nem sempre a idade avançada das árvores determina o comprometimento estrutural.
Jussara Lima, secretária do Meio Ambiente, diz que, antes de cortar uma árvore, um técnico vai até o local preencher um relatório detalhado sobre a situação da árvore e, só depois da análise, uma decisão é tomada.
A área urbana da cidade tem menos de 5% de arborização. Por isso, para cortar uma árvore é preciso ter bons motivos, segundo Sara Amorim, bióloga da prefeitura. Quem poda ou corta sem autorização desrespeita a lei e pode pagar multa de R$ 500.
Para evitar problemas, quem quiser plantar uma árvore na calçada deve procurar a Secretaria do Meio Ambiente, que vai orientar sobre a espécie mais indicada