domingo, 21 de outubro de 2012

Chicago inaugura rua pavimentada com cimento que remove poluição do ar

17/Outubro/2012

Chicago inaugura rua pavimentada com cimento que remove poluição do ar



Chamada de "mais sustentável dos Estados Unidos", via também filtra água da chuva




Aline Rocha




A Prefeitura de Chicago inaugurou na semana passada o primeiro trecho da "rua mais sustentável dos Estados Unidos". O espaço entre a Avenida Blue Island e a Estrada Cermak foi pavimentado com cimento catalítico, que remove os gases de óxido de nitrogênio do ar que circulam sob ele.

Divulgação: Departamento de Transportes de Chicago
Via sem calçada















A remoção do poluente acontece por meio de uma reação catalítica impulsionada pelos raios ultravioleta. Além disso, o material também filtra a água da chuva. De acordo com o Departamento de Transportes da cidade, o asfalto da rodovia também foi fabricado de forma sustentável, composto por borracha de pneus e pavimentação asfáltica recuperada, entre outros materiais.
Mais de 60% do material não utilizado durante a obra foi reciclado. Já nas calçadas, foram instalados postes de sinalização para pedestres que funcionam por meio de luzes solares ou pelo vento e postes de iluminação com luzes de LED.
A obra inaugurada corresponde à primeira fase de uma obra com aproximadamente três quilômetros. O projeto possui investimento de 14 milhões de dólares.

Divulgação: Departamento de Transportes de Chicago
Via com calçada




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“Vovôs” – A nova estrela do mercado


“Vovôs” – A nova estrela do mercado








Parece que as coisas mudaram definitivamente de rumo.
A cada censo do IBGE, o Brasil vê aumentar sua população de idosos. No último censo (2010), os brasileiros somavam quase 190 milhões e 800 mil habitantes, sendo que os acima de 60 anos já eram 20,5 milhões.
Estima-se que até 2030 este número será de 40 milhões, tornando o Brasil o quarto país do mundo em crescimento da população idosa.
Enquanto nos dias de hoje (outubro de 2012) os idosos representam cera ce 11% da população, em uma projeção de longa prazo, para 2050, esta população será de 65 milhões, ou seja, 49% da população total.
Resumo: com o passar dos anos, as pessoas estão vivendo por mais tempo, física e mentalmente.
Em função deste fato, os “vovôs” continuam e continuarão a trabalhar, visto que a idade, no atual momento corporativo, já não é mais considerada um fator impeditivo ou demissionário.
Este também é um fator para que os “vovôs” adiem sua aposentadoria definitiva (“pendurar as chuteiras” ou “vestir o pijama”), continuem trabalhando ou voltem ao mercado, como afirma Petrer Capelli em seu livro Managing the older worker.
Por isto dei a este texto o título acima. E existem várias razões para isso:
a - é público e notório que as faculdades não estão preparando os jovens para atender às necessidades do mercado do trabalho.
Mas, como a renda familiar tem aumentado, estes jovens estão aumentando seu tempo dedicado aos estudos, indo do final da graduação para outros cursos como especialização, MBA ou mestrado.
b – o mercado necessita de mão de obra mais qualificada para enfrentar as demandas da globalização.
Tais demandas caminham em uma velocidade bem maior do que a formação das pessoas. Isto faz as empresas reterem os “vovôs”, ou os contratarem, devido à sua maior qualificação, serem mais experientes, mais diretos e mais assertivos, como afirmei em meu texto Nós, os carecas.
c – nas faixas etárias maiores, existem mais postos de trabalho do que nas faixas menores. Para se ter uma ideia, na faixa acima dos 50 anos, a taxa de desemprego caiu de 3,1% em 2009, para 2,4% em 2011 (dados do Pnad).
Para mais, o Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho mostrou que:
  • existe uma participação crescente dos maiores de 50 anos no mercado. Em 2006 esta participação foi de 12,6%, a qual passou para 12,9% (2007), 13,3% (2008), 13,7% (2009) e 14,2% em 2010;
  • entre 2005 e 2010, o reajuste salarial foi maior para as pessoas acima de 50 anos: 55% para a faixa etária de 50 a 64 anos e de 73% para a faixa acima de 64 anos.
d – nosso país apresenta, nos dias de hoje, uma situação econômica favorável, o que faz muitas empresas desenvolver em projetos de longo prazo. Para isso, os “vovôs” serão os profissionais mais requisitados, por terem o domínio de sua área de atuação e por trazer resultados, para a companhia, em espaços de tempo menores.
E como as empresas estão encarando esta realidade?
Para André Magro, gerente da consultoria de RH da Hays, “20% das organizações já empregam aposentados, sendo 72% para cargos técnicos, 33% para diretoria, 28% para gerência, 17% para o conselho e 6% para presidência”.
E os principais motivos são: necessidade de mão de obra especializada e que exige vivência na área de atuação (50%), falta de mão de obra especializada (17%), política interna da companhia (17%) e necessidade de uma liderança mais eficaz (16%).
Não resta dúvida que os jovens, por mais energia que possuam para a realização de seu trabalho, eles não tem, ainda, a maturidade, a desenvoltura e a experiência que os “vovôs” possuem, inclusive para lidar com o estresse do cotidiano dentro do ambiente do trabalho representado por conflitos, pressão por resultados e obstáculos emergenciais (“incêndios”) a serem vencidos.
André Magro também afirma que “é comum as empresas, por questões estratégicas (inclusive redução de custos – grifo meu) optar por trocar dois profissionais juniores por um sênior, que trará mais expertise para o negócio”.
Soma-se o fato que as empresas já perceberam que acelerar a carreira dos jovens pode não ser algo acertado. Não adianta fazê-los crescer rapidamente na carreira se eles não estiverem adequadamente preparados para tal.
Este fato constitui uma outra razão dos “vovôs” estarem em alta: servirem de coach e mentores para os mais jovens, no que diz respeito ao desenvolvimento de suas carreiras e preparo para atingir postos mais altos na hierarquia corporativa. E fazê-los ver duas coisas importantes: que a carreira depende única e exclusivamente de si mesmo e que eles tem que andar com as próprias pernas.
Para mais, a experiência dos “vovôs”, aliada à garra e ousadia da “jovem “guarda” faz com que ambos aprendam juntos. Sim, porque o jovem tem muito a ensinar ao “vovô, principalmente quando o assunto é tecnologia. E é exatamente neste ponto que os princípios da Andragogia devem e precisam ser praticados. Já me referi a este tema no meu texto Você sabe o que é Andragogia? e Andragogia nas empresas.
Também é interessante ressaltar que os “vovôs” tem um desempenho melhor do que os jovens, como evidenciaram os dados (em %) do estudo realizado pelo Centro de Envelhecimento e Trabalho do Boston College (2007).
E, do lado dos “vovôs”, o que eles tem para oferecer? Vejamos:
a – podem atuar utilizando novas formas de trabalho, como consultores, temporários, trabalho por projetos, tempo parcial, etc.
b – podem escolher o que fazer, de tal modo que se sintam felizes e mais satisfeitos trabalhando na área que deseja;
c – podem cuidar da própria agenda e gerir melhor o seu tempo;
d – estabelecem os honorários pelo seu trabalho;
e – são mais simpáticos e mais carismáticos com as pessoas; por isso estão sendo recrutados também para as áreas técnicas, atendimento ao cliente e pontos de venda;
f – podem desenvolver novos projetos;
g – podem exercer funções que os jovens não gostam;
h – são mais comprometidos;
i – tem maior estabilidade emocional;
j – tem mais experiência nas relações interpessoais;
k – estão mais acostumados a tomar decisões importantes;
l – sua maturidade lhes dá mais segurança para liderar equipes;
m – são mais flexíveis para negociar;
n – são mais preparados para postos que exigem treinamento prévio para os jovens.
A verdade é que, nos dias de hoje, não há limite de idade para seguir trabalhando ou voltar ao mercado de trabalho e recomeçar uma atividade profissional.
Se o mercado percebe que os “vovôs” são a nova estrela do mercado, cabe a você, “vovô” fazer com que ela continue brilhando.
Fava Consulting – Para viver com muito mais Qualidade

Restaurantes canadenses trocam embalagens descartáveis por “marmitas” de metal



Postado em 19/10/2012 às 15h53
Parte da verba arrecadada serve como subsídio para que os proprietários possam valorizar a economia da região. l Foto: Tiffin Project
O Tiffin Project é uma ideia destinada a tornar o consumo de alimentos em restaurantes mais sustentável. O projeto é simples e consiste basicamente em trocar as embalagens descartáveis de comida “para viagem”, por recipientes reutilizáveis.
Por trás deste trabalho está a Tiffin Project Foundation, uma Organização Não Governamental com sede em Vancouver, Canadá, onde os esforços estão centralizados. Para que as ações surtam efeito, o Tiffin conta com o apoio de doadores e também de restaurantes.
O processo é o seguinte: o consumidor que adere ao projeto compra o recipiente reutilizável feito de metal por 25 dólares canadense. tendo a embalagem em mãos, sempre que ele vai aos restaurantes cadastrados os alimentos serão entregues nesta embalagem, para evitar o descarte desnecessário.
Além de evitar a produção de resíduos constantes o projeto também estimula os restaurantes a optarem por produtos locais. Parte da verba arrecadada serve como subsídio para que os proprietários possam valorizar a economia da região, ao invés de trazer itens importados que teriam menores custos.
Os clientes também são beneficiados financeiramente. Todas as vezes que eles vão aos estabelecimentos parceiros, portando suas próprias embalagens, é dado um desconto no valor da compra do alimento.
Redação CicloVivo