terça-feira, 18 de setembro de 2012

Banheiros de tonéis


PA: 'banheiros de tonéis' viram solução ecológica na Ilha de Marajó




http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI6154742-EI8139,00-PA+banheiros+de+toneis+viram+solucao+ecologica+na+Ilha+de+Marajo.html 
16 de setembro de 2012  11h03





O psicólogo Rodrigo Braga iniciou uma campanha no Facebook para arrecadar dinheiro para as construções. Foto: Rodrigo Braga/Divulgação
O psicólogo Rodrigo Braga iniciou uma campanha no Facebook para arrecadar dinheiro para as construções

Foto: Rodrigo Braga/Divulgação



LAILA GARRONI
Em um lugar onde pontes são calçadas e frequentes inundações engolem tudo que tem pela frente, o simples ato de ir ao banheiro pode se tornar um desafio. Antes mesmo de ficar doente em uma de suas passagens pela parte mais alagadiça da Ilha de Marajó, em São Sebastião da Boa Vista (PA), e perceber o grave problema de saneamento básico na região, o psicólogo social Rodrigo Braga iniciou uma campanha pela construção de uma alternativa que fosse viável para o local. Sem acesso a encanamentos, fossas ou qualquer outro sistema de esgoto, Braga e o permacultor Fernando Normando intalaram "banheiros secos ecológicos". Com a ajuda financeira de amigos e familiares, eles instalaram, desde julho deste ano, dez sanitários. O produto é artesanal, elaborado com tonéis de plástico e a prova d'água. Além de evitar o contato direto das fezes com o rio - usado para banho e pesca dos moradores da região -, o banheiro de tonel transforma todo o resíduo em adubo.
"É justamente a mesma reação que tem na floresta. Quando um animal faz cocô, caem as folhas por cima, a areia cobre e aquilo vira adubo depois de um tempo. Essa mesma reação que tem na floresta, a gente reproduz dentro do tonel", explicou Braga, que se divide entre a ilha, onde passa a semana trabalhando em um projeto social com adolescentes, e a capital Belém, onde mora, distantes nove horas de barco uma da outra. Ao invés de dar a descarga, o usuário desse tipo de banheiro deposita caroços de açaí, folhas secas e farelos de madeira dentro dos toneis, que demoram de seis a oito meses para encher. Ao chegar no limite, o recipiente fica mais seis meses tampado e condicionado no sol.
Com apoio logístico da Secretaria Municipal de Assistência Social, que pagou passagens de barco para os dois, o primeiro banheiro nasceu de uma iniciativa pessoal do psicólogo. Após custearem a primeira construção com dinheiro de seus próprios bolsos, Braga e Normando fizeram uma campanha no Facebook que arrecadou cerca de R$ 2 mil, verba suficiente para mais dez banheiros. "Muita gente ajudou, famílias, amigos. Quando não ajudavam com o valor total do banheiro, que é de R$ 170, eles contribuíam com o que podiam, R$ 20, R$ 50. Teve um amiga que, por exemplo, me avisou que tinha depositado um valor e eu perguntei quanto, ela disse: 'R$ 1.020'. Eu não acreditei. Ela disse que tinha juntado a família e todo mundo doou um pouquinho e, no total, deu isso", disse Braga.
O psicólogo relatou que a maioria dos moradores usa um tipo de banheiro que, de certa forma, também é seco, já que não envolve água como descarga, mas acaba envolvendo o rio porque onde está instalado - geralmente, no mato - a água invade e leva as fezes. "O costume aqui é o seguinte, atrás (da casa) fica o banheiro, onde você faz suas necessidades, e, na frente, fica o rio onde se toma banho. Não se tem chuveiro. Eu faço até uma brincadeira com eles, falo: 'atrás, vocês tiram de vocês e, na frente, vocês colocam de novo para dentro'. Não pode.", ressaltou Braga.
Mesmo que baseado na preocupação com a saúde da própria população, o projeto ainda encontra resistência por parte dos moradores. "Para eles começarem a utilizar o banheiro do tonel, existe um pouco de resistência também. Então, nós estamos em um processo que não é só instalar. É toda uma atividade de educação ambiental que gira em torno disso também."
Para o morador Cezário Gomes Ferreira, 52 anos, foi essa assistência que fez toda a diferença. "A gente não teve dificuldade (de adaptação). Para gente isso foi bom para evitar a poluição da água. Dificuldade a gente teria se eles não tivessem explicado nada para gente. Mas eles explicaram tudo como é. Que se joga um pouco de folha seca, um pouco de caroço, que aí faz o adubo. A gente tem aqui açaizeiro, limoeiro. A gente planta cupuaçu. Então para gente isso é bom, para dar sustança nessas plantas aí", disse o agricultor, que mora com a mulher e nove filhos.
Com a segunda campanha lançada no Facebook, Braga espera arrecadar dinheiro suficiente para mais dez banheiros. Mesmo movido por certa "indignação", ele fala sobre a dificuldade de se desenvolver um trabalho desse tipo. "No dia a dia aqui, o trabalho é grosso. Não é fácil ter que instalar dez banheiro, conversar com todo mundo, falar o mesmo assunto dez vezes. É um suor danado na verdade."

Vou de helicóptero!


Bicicleta só perde para helicóptero no trânsito

  • 13 de setembro de 2012 |
  • 22h56 |

BRUNO RIBEIRO

Com um tempo de 22 minutos e 22 segundos, o helicóptero se mostrou o meio de transporte mais rápido da cidade de São Paulo. Mas a vantagem é de apenas dois minutos em relação à bicicleta, que ficou em segundo lugar. O teste ocorreu nesta quinta-feira, na 7.ª edição do Desafio Intermodal, evento que se propõe a discutir as alternativas de transportes da cidade e antecede o Dia Mundial Sem Carro, no dia 22.


O carro fez o mesmo percurso em 1h41 e perdeu para quase tudo: patins, skate, ônibus, trens e metrôs e para o corredor. Venceu só um dos competidores, que foi caminhando. Mas foi quase: um minuto de vantagem.
Como nos anos anteriores, o desafio teve largada na Praça Gentil Falcão, na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na zona sul, e chegada na sede da Prefeitura, no Viaduto do Chá, região central, numa distância de 14 quilômetros. Competiram 14 modalidades.

O competidor do helicóptero foi o âncora Marcos Lauro, da Rádio Eldorado, do Grupo Estado. Logo depois de cruzar a chegada, ele disse que esperava não conseguir realizar o voo, com receio de não haver teto para a decolagem. “Foi tudo tranquilo. Tinha expectativa de não voar, mas chegamos aqui, contando elevador, escada rolante e autorização para voo, em 22 minutos.”
Além de helicóptero e bicicleta, teve competidor que cruzou o percurso de carro, de ônibus, de handbike (uma bicicleta pedalada com as mãos) e combinações de transporte público, como ônibus e metrô, ônibus e trem, e até bicicleta dobrável e ônibus.
Em um dia como esta quinta, em que a cidade registrou, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), 175 quilômetros de congestionamento, até os patins se mostraram alternativa mais rápida do que o transporte público. O competidor com patins fez o percurso em 31 minutos e 4 segundos, enquanto quem usou trem e ônibus demorou 1h06.
O quarto colocado só andou sobre trilhos. O competidor Rodrigo Vicente, que usou trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e metrô, chegou apenas 4 segundos atrás dos patins. “O difícil foi a lotação. Tive dificuldade para entrar nos trens e em todos os momentos me senti esmagado.”
A saída da Berrini ocorreu pontualmente às 18 horas. O último competidor chegou às 19h42. Ele estava a pé. O jornalista Flávio Gomes, da Estadão/ESPN, de carro, só conseguiu ultrapassar o rapaz que caminhava. Ele chegou às 19h41 e perdeu até para quem correu, que chegou às 19h07. “É um trânsito pesado e você não tem como fugir de certos corredores, como 9 de Julho e Faria Lima. Fora isso, perdi 20 minutos só para fazer o contorno da 9 de julho para a Prefeitura”, disse Gomes. O competidor da moto ficou em terceiro, com 26 minutos e 20 segundos. Neste ano o desafio teve apoio da Rádio Estadão/ESPN.

Aneel define em novembro quanto tarifa de energia vai cair


Preços | 17/09/2012 15:50

http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/energia/noticias/aneel-define-em-novembro-quanto-tarifa-de-energia-vai-cair

A presidente Dilma Rousseff anunciou na semana passada pacote de medidas para reduzir a conta de luz no país a partir de 2013

Pedro Peduzzi, da

Getty Images
Torre de transmissão de energia elétrica
Torre de transmissão de energia elétrica: caberá à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a definição do percentual de redução da tarifa
Brasília - As concessionárias de geração e transmissão de energia têm até 1º de novembro para assinar os requerimentos de prorrogação das concessões, documento que definirá os preços da tarifa e os valores de indenização às empresas. O prazo consta da regulamentação da medida provisória que trata das concessões - e da redução dos encargos aplicados ao setor – publicada na edição de hoje (17) do Diário Oficial da União.
A presidente Dilma Rousseff anunciou na semana passada pacote de medidas para reduzir a conta de luz no país a partir de 2013. De acordo com o governo, as reduções variarão de 16,2% a 28% para consumidores individuais e industriais, respectivamente.
Caberá à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a definição do percentual de redução da tarifa e dos valores de indenizações. As concessionárias de geração deverão apresentar garantias de que o fornecimentos de energia e de potência das usinas hidrelétricas serão disponibilizados para contratação em regime de cotas (para diferentes tipos de consumidores, como indústrias e individuais).
As empresas que decidirem continuar como concessionárias terão de assinar um contrato ou um termo aditivo garantindo que cumprirão as condições previstas no prazo de 30 dias, contados a partir da convocação pelo governo federal. O não cumprimento do prazo resultará na impossibilidade de prorrogação da concessão “a qualquer tempo”.

Errata: Vale da Morte registrou em 1913 o recorde de calor de 56,7ºC...


Recorde de calor na terra é cancelado

Cientistas concluíram que temperatura de 58°C auferida na Líbia, em 1922, estava incorreta

14 de setembro de 2012 | 10h 11


JAMIL CHADE - O Estado de S.Paulo



Por quase um século, cientistas consideraram que o local mais quente da Terra era a cidade de El Azizia, a 50 quilômetros do Mar Mediterrâneo, na Líbia. Em 1922, os termômetros teriam marcado 58°C num dia de verão, no que era a base militar italiana no norte da África. Mas, ontem, data em que seriam comemorados os 90 anos da marca em Azizia, o recorde foi invalidado. Agora, o índice pertence a Greenland Ranch, no Vale da Morte, na Califórnia, que registrou 56,7°C em 1913.
A investigação que levou ao cancelamento do recorde começou em março de 2010, com a designação de uma equipe pela Organização Mundial de Meteorologia. Mas o diretor do Centro Meteorológico Líbio e líder na investigação, Khalid El Fadii, desapareceu por oito meses, após escapar de Trípoli em meio à revolução que derrubaria meses depois seu chefe supremo, Muamar Kadafi. Após a queda do regime, o cientista completou seu levantamento ao lado de especialistas britânicos e americanos, que ontem foi revelado em Genebra.
As dúvidas começaram quando os registros de 1922 mostravam que estações de observação próximas ao local do recorde não repetiam os números incríveis que eram registrados em Azizia.
O grupo chegou a duas conclusões. A primeira, de que a temperatura estava sendo medida perto do asfalto, o que aumentaria o calor. O segundo problema é que a pessoa responsável provavelmente não tinha experiência, interpretou mal o que os equipamentos mostravam e registrou números errados. Para completar, os instrumentos usados eram obsoletos para a época.
Arqueologia. A iniciativa de investigar o dado faz parte de uma tendência entre uma parcela de cientistas que, graças a tecnologias mais modernas, está escavando e encontrando materiais usados por cientistas no passado.
"Nos últimos dez anos, temos visto muito desse fenômeno da arqueologia de dados, ou seja, a descoberta de antigos manuscritos e uma tentativa de avaliá-los. Não para desmenti-los, mas para garantir que o mundo tenha hoje as melhores informações possíveis", disse o cientista David Parker. "A importância de ter dados corretos não é apenas para fazer justiça à ciência, mas também por causa da mudança climática. Precisamos de dados exatos sobre eventos extremos justamente para poder nos preparar para eles."

Fabricantes de cigarros deveriam pagar o caixão...


Pará


Domingo, 16/09/2012, 09h13

Tabagismo mata 200 mil por ano no Brasil



O histórico de doença respiratória na família fez com que o funcionário público Adriano Hermes, 46, parasse de fumar 60 cigarros por dia. Ele fumou durante 22 anos e há dez anos não sabe o que é colocar um cigarro na boca. Hermes vivenciou de perto as consequências provocadas pelo vício. O pai morreu em virtude de um câncer no pulmão – associado em 90% dos casos ao consumo de tabaco. O Pará registrou 41,7% dos casos da neoplasia em toda a Região Norte. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que este ano, 170 novos diagnósticos sejam realizados na capital paraense. Segundo o Hospital Ophir Loyola, 99 casos foram registrados em 2008, sendo 70 em homens e 29 em mulheres.

O número elevado dessa especificidade oncológica no Pará pode ser justificado pelas notificações da doença, quase que inexistente nos demais estados da Região Norte. O Estado possui menos de dez cirurgiões torácicos. A quantidade ainda é insuficiente em relação à população, porém, é a maior dentre os estados da Região. “Só Belém e Manaus têm profissionais que residem nos estados. Nos outros, eles têm que vir de fora e em alguns estados, nem isso”, compara o oncologista torácico Antonio Bomfim.

O câncer de pulmão não tem tido decréscimo na mortalidade. “Aproximadamente 80% dos pacientes são diagnosticados quando a doença já está localmente avançada ou em estágio metastático, quando já está espalhado”, afirma o oncologista. A chance de estar vivo em cinco anos é de 17 a 20% quando a doença está localmente avançada e de apenas 5% na fase metastática. Quando diagnosticado na fase inicial, as chances chegam a 90 e 95%.

Entretanto, o diagnóstico precoce está longe de ser uma realidade. Primeiro: as pessoas não têm o hábito de fazer exames que possam revelar a doença. “Os check-ups mais comuns são os cardiológicos, neurológicos e ginecológicos. Apesar de ser o câncer que mais mata, os exames que preveem câncer de pulmão quase não são procurados, a não ser por quem tem histórico na família”, considera Bomfim. Segundo: a doença não apresenta sintomas na fase inicial. Terceiro: “Todo fumante tem medo e prefere não ficar sabendo”, afirma um fumante de 29 anos que não quis se identificar.

Aos 14 anos o cigarro entrou na vida de Adriano Hermes. Os pais e grande parte da família fumavam. Foi um cancerologista membro da família que desconfiou dos sintomas apresentados pelo pai de Adriano, e constatou que o patriarca da família Hermes estava com câncer de pulmão. “Depois de descoberta a doença, o meu pai viveu somente três meses”, lembra.

Nesse período, Adriano já tinha parado de fumar. “Uma vez senti falta de ar e me deu um nervosismo muito grande. Fui ao hospital e fiz aerossol. Mas voltei desse aerossol fumando. Daí pensei: isso aqui não vai me matar. Então joguei o cigarro fora e a partir daí, nunca mais fumei”, conta. Largar o vício não foi fácil. “Antes disso eu já tinha tentado parar uma vez, mas tive problema de depressão forte e esse problema só veio melhorar depois que eu voltei a fumar”, afirma. Na segunda tentativa, ele foi eficaz e venceu o vício. “Eu parei sozinho. Chupava menta, bombom. Só com muita força de vontade. Vontade de viver”, diz.



Cigarros com sabor sairão do mercado

Hoje, ele comemora a mudança de vida, mesmo tendo engordado quase 40 quilos depois de largar o cigarro – fato que atribui ao sabor da comida, que passou a ser bem mais gostoso ao não ser mais misturado com a nicotina. “Não sinto falta nenhuma”, diz enfático. “Pelo contrário, quando eu vejo as pessoas fumando, me afasto. Não pela vontade de fumar, mas por ter nojo do cheiro da fumaça”. Ele lamenta que o restante dos familiares não tenham tido o mesmo êxito ao tentar parar de fumar. Até hoje a mãe dele, de 70 anos, fuma aproximadamente uma ou uma e meia carteira de cigarro. Adriano lembra que começou a fumar, entre outras coisas, por status. “A própria publicidade era atrativa, só tinha esportista fumando e eu via aquilo e achava muito interessante”.

Desde o ano 2000, a propaganda de cigarro é proibida em qualquer mídia no Brasil. Em todas as carteiras de cigarro vendidas no país, há imagens que retratam as consequências do fumo. Para uns, chocantes. Para outros, nem tanto. “A imagem não chega a influenciar tanto. Chega o tempo em que aquilo não te abala mais. Quando tu acendes o cigarro, esquece”, acredita um fumante que preferiu não se identificar.

Outra “jogada de mestre” do ramo do tabaco foi a criação de cigarros com sabor. No entanto, a retirada desse produto do mercado brasileiro foi aprovada pela Agência Vigilância Sanitária (Anvisa), em março desse ano. A retirada deve ocorrer em 2014. Segundo dados da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz – em estudo realizado com mais de 17 mil estudantes de 13 capitais brasileiras, entre os anos de 2005 e 2009 – 30,4% dos meninos e 36,5% das meninas entrevistadas afirmaram que já tinham experimentado cigarro em algum momento da vida. Entre eles, 58,2% dos meninos e 52,9% das meninas declararam preferência pelo cigarro com sabor.



HISTÓRICO DE REGULAMENTAÇÃO DO CIGARRO

1988 – A frase: “O Ministério da Saúde adverte: fumar é prejudicial à saúde” passa a ser obrigatória nas embalagens dos produtos derivados do tabaco.



1990 – Obrigatoriedade de frases de alerta em propagandas de rádio e televisão.



1996 – Comerciais de produtos derivados do tabaco só podem ser veiculados entre 21h e 06h. Além disso, fumar em locais fechados passa a ser proibido (exceto em fumódromos)



2000 – Criação da Gerência de Produtos Derivados do Tabaco, na Anvisa. Brasil é primeiro país do mundo a ter uma agência reguladora que trata do assunto.



2000- É proibida a propaganda de produtos derivados de tabaco em revistas, jornais, outdoors, televisão e rádios. Patrocínio de eventos culturais e esportivos e associar o fumo à praticas esportivas também passa a ser proíbo.

2001 - Anvisa determina teores máximos para alcatrão, nicotina e monóxido de carbono. Imagens de advertência passam a ser obrigatórias em material de propaganda e embalagens de produtos fumígenos.



2002 – É proibida a produção, comercialização, distribuição e propaganda de alimentos na forma de produtos derivados do tabaco.



2003 – Passa a ser obrigatória o uso das frases: “Venda proibida a menores de 18 anos” e “Este produto contém mais de 4.700 substâncias tóxicas, e nicotina que causa dependência física ou psíquica. Não existem níveis seguros para consumo destas substâncias”



2003 - É adotada pela Assembléia Mundial da Saúde a Convenção Quadro de Controle do Tabaco, primeiro tratado mundial de saúde pública, do qual o Brasil é signatário.



2005 – Entra em vigor a Convenção Quadro de Controle do Tabaco



2006 - Assinado decreto presidencial de ratificação da Convenção Quadro de Controle do Tabaco



2008 - Novas imagens de advertência, mais agressivas, passam a ser introduzidas nos rótulos de produtos derivados do tabaco.



2010 - Anvisa publica duas consultas públicas sobre produtos derivados do tabaco: uma prevê o fim do uso de aditivos e a outra regulamenta a propaganda desses produtos, bem como, exposição nos pontos de venda e prevê nova frase de advertências nas embalagens.



2011 – Lei Federal proíbe fumar em locais fechados e Anvisa proíbe o uso de aditivos em produtos derivados do tabaco.



Fonte: Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)



EM NÚMEROS

Entre 2007 e 2010, subiu de 21 para 40 o número de marcas de cigarros com sabor, cadastradas na Anvisa.

75%

Dos entrevistados em pesquisa realizada pelo Instituto DataFolha, em 2011, foram favoráveis à proibição de aditivos para reduzir a atratividade de produtos para fumar.

200 mil

Pessoas morrem todos os anos no Brasil, em virtude do tabagismo.

25 milhões

De fumantes e 26 milhões de ex-fumantes em nosso país, atualmente.
(Diário do Pará)