segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Como utilizar a sustentabilidade em sala de aula



04/09/2012

Conheça casos práticos de aplicação da sustentabilidade em aula. Confira relatos dos participantes do Santander Práticas de Educação para Sustentabilidade






(Crédito: Shutterstock.com)
(Crédito: Shutterstock.com)
O material disponível inclui a proposta de ensino, vídeos e apresentações


No início do ano, professores de Economia e Administração de todo o Brasil, aceitaram o desafio de implementar a sustentabilidade em suas disciplinas do primeiro semestre e compartilhar sua experiência. O resultado dessa experiência pode ser conferido no site do Santander Práticas de Educação para Sustentabilidade. Ao todo, 32 casos foram classificados. O material disponível inclui a proposta de ensino, vídeos, apresentações de slides das propostas divulgadas no início do ano e, finalmente, a descrição em pdf do caso realizado, assim como os resultados alcançados.




No dia 2 de outubro, a banca julgadora divulgará os seis finalistas. Os selecionados apresentarão seus trabalhos em um evento aberto ao público, que será transmitido ao vivo pela internet, no dia 22 de outubro, em São Paulo. Nessa data serão revelados os vencedores do concurso. Os três primeiros colocados receberão uma bolsa para estudar Empreendedorismo, na Babson College, nos Estados Unidos.

A iniciativa tem como objetivo reconhecer, divulgar e premiar os casos práticos de professores que inserem a sustentabilidade nas disciplinas do currículo obrigatório dos cursos de graduação de Administração e Economia. Por meio do concurso, o Santander reconhece que o Desenvolvimento Sustentável é um tema essencial para a sociedade contemporânea, nesse sentido busca valorizar e apoiar o papel estratégico das universidades na formação de profissionais e líderes que apresentam essa visão. 

Orgânicos não são mais nutritivos


Orgânicos não são mais nutritivos

  • 4 de setembro de 2012 |
  • 22h04 |


Categoria: Saúde

Quando os pacientes da médica Dena Bravata perguntavam quais eram os benefícios dos alimentos orgânicos, ela não sabia responder com precisão. Foi daí que surgiu a ideia de fazer uma revisão sistemática de todos os estudos relevantes publicados sobre o assunto. A conclusão, divulgada nesta semana no periódico científico Annals of Internal Medicine, foi a de que orgânicos e não orgânicos têm valores nutricionais semelhantes.
Dena é pesquisadora do Centro para Políticas de Saúde da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e analisou 237 estudos. Segundo ela, ainda faltam evidências científicas consistentes de que os orgânicos são mais saudáveis e nutritivos que os alimentos convencionais. A pesquisa destacou, porém, que os orgânicos apresentam risco 30% menor de contaminação por agrotóxicos. A quantidade de fósforo nesses alimentos também se apresentou mais alta que nos convencionais.
O estudo concluiu que as duas formas de cultivo levam a um risco semelhante de contaminação por bactérias patogênicas. A diferença é que nas carnes de frango e de porco orgânicas havia menor risco da presença de bactérias resistentes a antibióticos.
Dos estudos analisados, 17 comparavam a saúde de consumidores de orgânicos e de não orgânicos e 223 comparavam nutrientes e contaminantes presentes nos dois tipos de alimento (três deles combinavam dados clínicos e análises dos produtos). Uma limitação do artigo, apontada pelos próprios pesquisadores, é a falta de estudos a longo prazo que comparem o consumo de orgânicos e de não orgânicos e os efeitos do consumo de agrotóxicos ao longo dos anos.
Segundo o médico Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), o estudo reflete o que era notado pelos especialistas na prática clínica. “Ao monitorar os pacientes por meio de exames, nunca conseguimos detectar essa variabilidade em relação às vitaminas e minerais dosados na corrente sanguínea de pacientes que consomem orgânicos e não orgânicos”, diz.
Mas Ribas observa que aqueles que consomem orgânicos geralmente são os que têm um cuidado maior em relação à alimentação. “Quem tem a preocupação de escolher esse tipo de alimento costuma refletir sobre o que ingere.” Para o médico, o trabalho é válido porque mostra a importância de consumir vegetais independentemente da forma de cultivo. “Os orgânicos têm um preço mais alto. Às vezes, pessoas que não tinham condições de comprá-los ficavam frustradas.”
A nutricionista Norka Barrueto Gonzales, professora do Instituto de Biociências da Unesp e coordenadora do Laboratório de Nutrição e Dietética da instituição, observa que a pesquisa aponta também para a maior concentração de compostos fenólicos na cultura orgânica. Segundo ela, vários estudos investigam sua ação preventiva contra tumores e outras doenças.
Mariana Lenharo

Ciclorrota turística já tem espaço disputado por pedestres e ciclista


05/09/2012-06h00

Ciclorrota turística já tem espaço disputado por pedestres e ciclistas





THIAGO AZANHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quem circula a pé pelas ruas do centro de São Paulo já começa a se acostumar com a ideia de dividir a calçada com as bicicletas. Desde o fim de agosto, a prefeitura começou a pintar com tinta vermelha o traçado da ciclorrota turística, que ligará as principais atrações do centro.


A via, que não será exclusiva para bicicletas, vai passar por pontos de interesse turístico, como o Theatro Municipal e a praça da Sé. Com sinalização permanente, pode ser usada a semana toda.
Victor Moriyama/Folhapress
Prefeitura cria ciclorrota na cor vermelha na região do centro histórico de São Paulo
Prefeitura cria ciclorrota na cor vermelha na região do centro histórico de São Paulo
Ela é diferente da ciclovia, que é separada fisicamente do espaço para carros, e da ciclofaixa, em que uma faixa da rua é exclusiva para ciclistas.
Ontem à tarde, antes mesmo de a rota ser inaugurada, ciclistas já arriscavam as primeiras pedaladas e reclamavam dos pedestres na via.
"Será necessário fazer uma grande conscientização da população em relação ao espaço destinado para as bicicletas", diz Arnaldo Ferreira, 41, que utiliza o veículo para fazer entregas pelo centro.
Para Luiz Fernando, 43, a pintura do circuito ficou escura e pouco sinalizada.
Em certos trechos, a rota é ocupada por pedintes e carrinhos de engraxate. Na calçada em frente à Faculdade de Direito da USP, ela desaparece e volta alguns metros depois. Em vários cruzamentos já existem semáforos específicos para os ciclistas.
"Deveriam ter desenhado [a rota] numa área mais lateral, sem cortar o espaço de quem caminha", opina a estudante Carol Barbosa, 16.
Oficialmente, a rota deverá ser entregue até o fim do mês.