sábado, 8 de setembro de 2012

Alternativa 'verde' para tratar água


Campinas usa alternativa 'verde' para tratar água
Empresa faz teste inédito com ozônio

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/64134-campinas-usa-alternativa-verde-para-tratar-agua.shtml
MARÍLIA ROCHA
DE CAMPINAS


Tem novidade na água de Campinas (a 93 km de São Paulo): a empresa de saneamento da cidade está testando uma alternativa mais econômica e eficaz para tratá-la. Em vez do cloro, aposta no uso de ozônio.
Iniciado em fevereiro, o projeto da Sanasa é considerado viável para substituir 80% do cloro utilizado.
Inédito no Brasil, o ozônio já é aplicado como desinfetante em outros países, segundo Sidnei Lima Siqueira, um dos responsáveis pelo projeto. "E já se mostrou extremamente vantajoso", diz.
O cloro, amplamente utilizado como desinfetante, elimina poluentes e compostos (como coliformes fecais) exigidos pela legislação, mas não acaba totalmente com resíduos complexos de pasta de dente e remédios, por exemplo.
O ozônio, por sua vez, é mais eficaz contra esse tipo de substância e outros micro-organismos, além de ser mais "verde" porque é totalmente decomposto e não deixa novos resíduos na água.
"Mas, por isso, no fim do tratamento ainda precisaremos aplicar uma parcela de cloro, que fica mais tempo na água e garante que ela chegue tratada às casas, mesmo passando por tubulações velhas ou caixas d'água sujas", diz Siqueira.
Segundo ele, a instalação do ozônio em escala industrial custaria R$ 20 milhões -todos os equipamentos são importados- e geraria uma redução do custo mensal de R$ 300 mil para R$ 250 mil.
"O investimento se paga em poucos anos, e a utilização é muito mais econômica. Precisamos só de energia elétrica para gerar o ozônio, enquanto o cloro tem que ser transportado e armazenado", diz o coordenador.
O projeto tem participação do Instituto de Química e da Faculdade de Engenharia Civil da Unicamp -que detectam as concentrações de compostos que restam na água após o tratamento com ozônio e sua capacidade de destruir micro-organismos que o cloro não elimina.
A Sanasa vai avaliar os resultados até a metade de 2013 para decidir se fará alterações na planta de alguma estação.

Geladeira Solar


Geladeira Solar

http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/mudancasclimaticas/prozonesp/file/noticias/2012/08_ago/Agosto%20de%202012.pdf

Uma equipe de pesquisadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
(FCTUC) desenvolveu um refrigerador solar, capaz de produzir frio equivalente a cerca de três a quatro
quilos de gelo por dia.
Com o nome de Frisol, o projeto utiliza a refrigeração por absorção pelo uso de sílica-gel, "material
extremamente eficiente na retenção de moléculas de vapor, não tóxico e de baixo custo, que pode absorver
água até 40 por cento do seu próprio peso quando está fria", explica comunicado dirigido à imprensa.
Além de ser útil em zonas remotas, sem rede elétrica, o novo aparelho pode servir de alternativa também
nos grandes centros urbanos, necessitando apenas de energia solar para o seu funcionamento, podendo
manter durante dois ou três dias sem solo frio produzido nos dias ensolarados.

Fonte: Revista do Frio & Ar Condicionado > ANO XXII - N° 267 > Agosto de 2012 > Página 53