quarta-feira, 15 de agosto de 2012

VOTE EM PARQUES SUSTENTÁVEIS NO TOPBLOG 2012



CPRM apresenta metas para o plano nacional de gestão de riscos


Por Alexandre Scussel | 13h59, 14 de Agosto de 2012 

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) está inserido nas ações do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado no dia 8 de agosto, em Brasília, pela presidente Dilma Rousseff e ministros. O diretor-presidente, Manoel Barretto e o diretor, Antônio Bacelar, participaram do lançamento do Plano e da inauguração de novas instalações do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad). O diretor Thales Sampaio participou por videoconferência no Rio de Janeiro.
As ações do plano estão divididas em quatro eixos temáticos – prevenção, mapeamento, monitoramento e alerta e resposta a desastres. A tarefa da instituição será produzir mapas de setorização de riscos e de suscetibilidade em áreas que apresentem movimentos de massa e enchentes.
Já foram mapeadas áreas de risco em 159 municípios brasileiros. Na lista constam 146 municípios, dos 286 que estão previstos para serem mapeados até o final do ano. Até 2014, 821 municípios considerados críticos receberão a visita de pesquisadores da CPRM. O levantamento aponta 1.700 setores de risco, com 163 mil moradias atingidas, o que corresponde a 682 mil pessoas morando sob riscos de deslizamentos e enchentes.
Os dados já foram enviados ao Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), e Defesa Civil. Equipe de 50 pesquisadores está mobilizada em campo mapeando áreas de risco em sete estados, entre eles: Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A metade da equipe é formada por geólogas.
Para delimitar e classificar áreas de risco, o estudo avalia características geológicas do terreno, declividade, tipos de solo, formas de uso e ocupação, existência e gravidade de indícios de movimentos do solo. Para cada setor levantado é elaborado mapa de setorização de riscos, com fotos do local, coordenadas UTM do ponto de referência, tipologia e descrição dos processos geológicos, além do número de moradias, de pessoas passíveis de serem afetadas. O trabalho também inclui sugestões de tipos de obras recomendadas para cada setor de risco mapeado.
Para mais informações, veja o balanço de atividades disponibilizado pelo CPRM.
Fonte: CPRM

Desastre nuclear gera borboletas mutantes em Fukushima!


Mundo

GMF/dpa/afp
Revisão: Francis França

Pesquisadores japoneses dizem que borboletas apresentam anomalias desde o acidente nuclear causado em 2011 pelo terremoto seguido de tsunami. Ainda é cedo para determinar se efeito é semelhante em outras espécies.
Um grupo de cientistas informou nesta terça-feira (14/08) que encontrou anormalidades em três gerações de borboletas coletadas nas proximidades da central nuclear de Fukushima Daiichi. A usina foi danificada após o terremoto e tsunami ocorridos ano passado.
Cerca de 12% de larvas de borboleta da espécie pseudozizeeria maha, que foram expostas à radiação nuclear imediatamente após o desastre, em março de 2011, apresentaram anormalidades, como olhos defeituosos e asas menores do que o normal, afirmaram os cientistas.
Borboletas são consideradas “indicadores ambientais", disse Joji Otaki, professor da Universidade do Ryukyus, em Okinawa, e líder do grupo de pesquisa. Os resultados revelados aumentam o receio de que a radiação liberada em Fukushima possa afetar seres humanos no futuro.
Otaki afirma que a alta porcentagem de anomalias nas borboletas pode ser resultado tanto da exposição externa à radiação no ar, quanto de uma exposição interna, através de alimentos contaminados, por exemplo.


Borboleta mutante tem asas menores do que o normal

"Nós concluímos que nuclídeos radioativos artificiais da usina causaram danos fisiológicos e genéticos a esta espécie", afirmaram os cientistas no artigo publicado no Scientific Reports, periódico de pesquisa online dos editores da Nature.
Os testes foram realizados em laboratórios no sul da ilha de Okinawa, 1.750 quilômetros a sudoeste da usina de Fukushima e uma das regiões menos afetadas pela radiação.

Anomalias em três gerações
Para a pesquisa, a equipe coletou 144 borboletas em meados de maio de 2011, dois meses após o acidente nuclear. Anomalias foram encontradas em 12,4% do total. O número de borboletas que apresentava anomalias subiu para 18,3% na segunda geração.
Na terceira geração desta espécie, gerada pelo acasalamento entre borboletas anormais e saudáveis, 33,5% apresentaram anomalias.
Os cientistas haviam coletado mais 238 borboletas da espécie pseudozizeeria maha em setembro de 2011, seis meses após o desastre, e encontraram anormalidades em 28,1% do total. Nestas, as anomalias são malformações de pernas e antenas, bem como aberrações no padrão de cor das asas.
A prole dessas borboletas registrou 52% de anormalidades, o que Otaki acredita ser "uma relação predominantemente alta”.
A equipe realizou testes de comparação, expondo borboletas normais a baixos níveis de radiação. Os resultados mostram taxas similares de anormalidade, e a conclusão é que a radiação liberada pela usina danificou os genes das borboletas.
Mas Otaki alerta que ainda é muito cedo para dizer se a radiação tem os mesmos efeitos em outras espécies, como os humanos. Ele acrescentou que a equipe irá realizar estudos semelhantes com outros animais.

O acidente em Fukushima
Após o terremoto e tsunami ocorridos em marco de 2011, a central nuclear lançou uma enorme quantidade de material radioativo no meio ambiente quando três dos seus seis reatores entraram em colapso. Este foi o pior desastre nuclear do mundo em 25 anos.

Tsunami de 2011 levou ao maior desastre da história do Japão


A radiação espalhou-se e obrigou milhares de pessoas a evacuar as áreas ao redor do complexo nuclear. No entanto, críticos dizem que o governo promoveu a imagem de uma Fukushima segura, minimizando o alarde sobre a radiação.
Pesquisadores e médicos ainda negam que o acidente de Fukushima possa causar uma elevada incidência de câncer ou leucemia, doenças frequentemente associadas à exposição à radiação. Porém, cientistas advertiram: até que algumas pessoas possam retornar seguramente para suas casas, serão necessárias décadas.
"Mesmo que não haja nenhum impacto agora, temos de viver com medo", disse Sachiko Sato, que temporariamente fugiu de Fukushima com seus dois filhos. "E preocupações serão proferidas para meus filhos e netos."
Os efeitos da exposição nuclear têm sido observados em sucessivas gerações nos descendentes de pessoas que viveram em Hiroshima e Nagasaki, cidades atacadas com bombas atômicas pelos Estados Unidos no final da Segunda Guerra Mundial.


GMF/dpa/afp
Revisão: Francis França


............................................................................................................


1 ANO DO TERREMOTO no Japão


Fonte:http://noticias.uol.com.br/1-ano-terremoto-no-japao/


Créditos
Coordenação Editorial: Edilson Saçashima - Produção de infografia: Cintia Baio - Produção: Ana Beatriz Rodrigues, Nathalia Pereira - Revisão: Cintia Baio - Layout: Hugo Luigi - Programação: Rodrigo França - Imagens: Danillo Sperandio, Edilson Saçashima - Edição de imagens e finalização: Fabrício Venâncio e Fábio Osaki - Imagens: NHK, AFP, AP, Reuters, The New York Times, EFE, BBC, Youtube. Músicas: trilha sonora do filme “RAN” – Toru Takemitsu; trilha sonora do filme “Ringu” – Kenji Kawai; trilha sonora do filme “Akira” – Shoji Yamashiro; “Waves” - Toru Takemitsu; “Radioactivity” – Kraftwerk; "Trodori" - Kei-Ichi Nakamura; "Taked No Komo" - Yoshida Brothers; "Imagine" - John Lennon versão de "Chochotakamuneek/Youtube"; "Strobe's Nanafushi" - Buddha-Bar ; "Hino à usina nuclear da Tepco" - Denko
© 1996-2012 UOL - O melhor conteúdo. Todos os direitos reservados.





 UOL visita locais atingidos pelo tremor seguido de tsunami que devastou o Japão em março de 2011 e conta o esforço para reconstruir o país e superar a crise nuclear.


O terremoto e o tsunami


Um forte tremor seguido de um tsunami atingiu a costa leste do Japão devastando cidades inteiras em uma das maiores tragédias do país.

Carros e barcos
"fora do lugar"
Barcos, casas e carros arrastados por ondas gigantes revelam a força devastadora do tsunami e formam paisagem inusitada e assustadora.

Acidente
nuclear
Onda gigante atinge usina nuclear de Fuskushima e leva o Japão a enfrentar sua pior crise nuclear da história.

A zona
de
exclusão
Vazamento radioativo da usina nuclear de Fukushima obriga moradores da região a abandonar suas casas e cria cidades fantasmas.

Antes e depois
da tragédia
Força do tsunami transforma paisagem das cidades atingidas levando barcos para o telhado das casas e carros para locais inusitados.

    Sobreviventes
    UOL vai ao Japão para mostrar histórias de vítimas que superaram o drama e que buscam recomeçar a vida.

    Japão
    hoje
    Um ano depois da tragédia, imagens de sobreviventes e cenários de destruição contam o esforço da reconstrução do Japão.
    Créditos
    Coordenação Editorial: Edilson Saçashima - Produção de infografia: Cintia Baio - Produção: Ana Beatriz Rodrigues, Nathalia Pereira - Revisão: Cintia Baio - Layout: Hugo Luigi - Programação: Rodrigo França - Imagens: Danillo Sperandio, Edilson Saçashima - Edição de imagens e finalização: Fabrício Venâncio e Fábio Osaki - Imagens: NHK, AFP, AP, Reuters, The New York Times, EFE, BBC, Youtube. Músicas: trilha sonora do filme “RAN” – Toru Takemitsu; trilha sonora do filme “Ringu” – Kenji Kawai; trilha sonora do filme “Akira” – Shoji Yamashiro; “Waves” - Toru Takemitsu; “Radioactivity” – Kraftwerk; "Trodori" - Kei-Ichi Nakamura; "Taked No Komo" - Yoshida Brothers; "Imagine" - John Lennon versão de "Chochotakamuneek/Youtube"; "Strobe's Nanafushi" - Buddha-Bar ; "Hino à usina nuclear da Tepco" - Denko
    © 1996-2012 UOL - O melhor conteúdo. Todos os direitos reservados.