quinta-feira, 3 de maio de 2012

Cursos gratuitos Portogente

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A sustentabilidade corporativa ainda é uma escolha?


quarta-feira, 2 de maio de 2012

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Muitas empresas, a maioria, eu diria, associa a sustentabilidade a custos; mais um item para ser considerado na hora de formação do preço e que pode coomprometer a estratégia comercial de uma companhia. Sim, isto realmente pode acontecer. No entanto, a questão vai depender muito mais como as empresas lidam com o tema do que com o montante de dinheiro disponível.

Se para a empresa sustentabilidade significa apenas projetos sociais/ambientais como resposta a demandas da sociedade e dos stakeholdersem geral, sim, será um custo. Necessário, porém custo. No entanto, se ela encarar a sustentabilidade como um agente catalisador de mudança em seus processos e busca por eficiência operacional, o custo se transforma em investimento, que é pago ao longo do tempo.

Em um mundo que caminha para o esgotamento de recursos naturais, ao mesmo tempo em que a demanda por eles cresce exponencialmente, adotar a sustentabilidade é uma alternativa para garantir a perenidade do negócio em médio e longo prazo. É um sinal que as empresas dão aos seus investidores de que elas estão trabalhando para que questões como mudanças climáticas, racionamento de água ou mobilidade geográfica não comprometerão sua performance operacional e financeira.

Assim como foi com a qualidade décadas atrás, a sustentabilidade nada mais é que um novo modelo de gestão. Um modelo que proporciona uma série de ganhos. Um modelo que ainda é pouquíssimo praticado pelas empresas, que, em uma visão rasa, basicamente enxergam nela a possibilidade de retorno de imagem e reputação.

A grande dificuldade para que a sustentabilidade seja efetivamente praticada pelas companhias é mudança de valores e comportamento pela qual elas precisarão passar. É preciso engajar, é preciso capacitar, é preciso cobrar dos colaboradores uma postura sustentável. E o maior desafio é formar profissionais que tenham essa visão não apenas no trabalho, mas na vida.

Aliado ao engajamento e à formação, é preciso planejar em longo prazo e ter consciência de que os resultados nem sempre serão alcançados rapidamente. E é justamente essa relação entre tempo e retorno que pauta uma gestão sustentável. Com uma proposta de resultados que transcende as cifras, muitas vezes a implantação da sustentabilidade encontra resistência nas empresas que vivem no modelo de máximo lucro o mais rápido possível.

No entanto, este modelo capitalista vigente desde o século passado, e grande responsável pela crise que vem assolando Europa e Estados Unidos desde 2008, deixa claro que o esgotamento de matérias-primas e o colapso nas relações com stakeholders são apenas uma questão de tempo. Pouco tempo, eu diria.

Por conta disso, temas que há pouco tempo pautavam a agenda de trabalho de gerentes médios (e que muitas vezes acumulavam funções, como, por exemplo, saúde segurança e meio ambiente ou então comunicação e responsabilidade social), hoje chega ao topo da hierarquia corporativa. Mesmo que ainda estejam pisando em cacos de vidro, as empresas acordaram para a necessidade de se trabalhar a sustentabilidade de forma mais estratégica e menos reativa.

A jornada ainda está no começo e algumas empresas largaram na frente, ainda que não seja possível dizer que haja, sequer, uma 100% sustentável. Todas possuem um grande passivo que é o resultado de anos e anos de gestão focada apenas no lucro excessivo. Mas antes de resolver o que está lá atrás, precisamos assegurar que o daqui para frente seja diferente. E essa decisão tem de ser feita já. Porque hoje sustentabilidade não é mais uma questão de escolha.

Este texto foi, originalmente, escrito para a edição 27 da Revista Geração Sustentável.
E não se esqueçam:

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Curso de Introdução à Sustentabilidade em Recife dias 22 e 23 de maio

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Jornalista (com diploma), corredora de alto rendimento físico e baixo rendimento financeiro (ou seja, só gasto dinheiro!), especializada em planejamento estratégico para a sustentabilidade, diretora da Agência de Sustentabilidade.


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O Greenpeace e o meio ambiente na Rússia


A Rússia precisa mudar a sua abordagem política do assunto


O Greenpeace foi fundado na Rússia em 1991, num momento muito importante para o país. Exatamente naquela época, devido às grandes transformações pelas quais o país estava passando, muitos danos ao meio ambiente poderiam ter acontecido, o que só não ocorreu devido às ações determinantes do Greenpeace.
Nos últimos vinte anos, ou seja, o mesmo período que decorreu desde a Conferência Rio Eco-92, aconteceram várias mudanças na Rússia, relacionadas ao meio ambiente. Mas, infelizmente, nestas mudanças, a Rússia não conseguiu nada de positivo.
A Rússia tem muitos problemas nas questões ecológicas, tanto na emissão de gases estufa quanto no campo da poluição ambiental. O consumo de energia na Rússia ultrapassa cerca de duas vezes e meia o consumo médio de energia no mundo inteiro, e em três vezes e meia o consumo de energia nos países desenvolvidos.
É muito difícil falar da busca de petróleo na Rússia. Todos os anos, cerca de cinco milhões de toneladas de petróleo são jogadas para a superfície durante a sua extração, ou seja, cerca de sete vezes o volume do que foi derramado no golfo do México. Segundo informações oficiais, estão sendo transportados, da Rússia para o oceano Glacial Ártico, em torno de meio milhão de produtos petrolíferos. A mesma poluição se verifica em três rios da Sibéria que desembocam no Ártico: Lena, Ob e Enisey. Portanto, estamos enfrentando na Rússia os mesmos problemas que tivemos nos anos 90.
Analisando o relatório que está sendo preparado pelo governo russo para a Conferência Sobre Meio Ambiente Rio+20, podemos reparar que a Rússia está indo na direção errada. Diante dos problemas mundiais sérios, como mudanças climáticas, a Rússia prioriza a questão de recebimento de capital ao invés de modernizar os processos industriais e de extração de hidrocarbonetos. Os problemas ambientais sérios da Rússia começaram no período 2000-2001 com as grandes reformas relacionadas à chegada de Vladimir Putin ao poder.
Neste momento, o Greenpeace desempenha um papel muito importante na Rússia. Nós conseguimos chegar até os líderes do pais. Em março, conversei sobre esses problemas com o Presidente Dmitri Medvedev, e no mês de abril, com o Primeiro-Ministro Vladimir Putin. Disse a eles que a Rússia precisa mudar a sua abordagem política, porque, do contrário, só restará ao Greenpeace promover manifestações diante do governo, seja no Kremlin, do Presidente Medvedev, ou na Casa Branca, do Primeiro-Ministro Putin.

Fabricantes deveriam colocar esta mensagem nos seus produtos...


Recicle óleo de cozinha e conserve a casa e o meio ambiente


Ao acabar de fazer aquela porção deliciosa de batatas fritas, muita gente se depara com o dilema: o que fazer com o óleo? Não são poucos os que simplesmente o despejam pelos ralos ou jogam na privada. Quem faz isso geralmente não sabe que está plantando as sementes de um grande problema futuro. O resíduo líquido da fritura pode causar graves entupimentos nos encanamentos do prédio, cujos custos de reparo são altos. De maneira menos perceptível, mas tão grave quanto, o óleo usado é, também, um agente poluente que colocamos de volta no meio ambiente. Em vez disso, ele poderia virar sabão, tinta, verniz e biodiesel.

Foi a questão de o que fazer com os resíduos da fritura que levou a aposentada Cláudia Iramaia a procurar o síndico do seu prédio e propor uma solução. Ela já havia tido contato com a reciclagem de óleo, que é feita onde seu filho mora. Já no condomínio de Cláudia não havia esse tipo de serviço. Ela chegou a conversar com alguns moradores, que descartavam o resíduo pelas tubulações e nunca tinham pensado no problema. A administração do prédio acabou encontrando uma empresa que faz a coleta. Foi colocado um tambor na garagem do edifício no qual as pessoas colocam garrafas PET ou potes de vidro em que armazenam o óleo usado. Quando o recipiente está cheio, a empresa o esvazia.

Cláudia encontrou vizinhos dispostos a fazer a reciclagem, mas se não tivesse, poderia contar com a ajuda da Associação Brasileira para Sensibilização, Coleta e Reciclagem de Resíduos de Óleo Comestível, conhecida também como Ecóleo. O interessado pode procurar a entidade, que fornecerá material de sensibilização para ser distribuído, como folhetos e cartazes. Ela conta com uma rede de associados espalhada em vários pontos do Brasil, e que fazem o trabalho de coleta do material.

As empresas costumam trabalhar com volumes mínimos de 50 litros. Algumas pagam de 20 a 30 centavos por litro, valor que pode ser negociado entre o coletor e o condomínio. Célia Marcondes, presidente da Ecóleo, diz que há soluções também para quem quer reciclar pequenas quantidades. "A associação conta com um grupo de catadores credenciados, que passam nas residências pegando os resíduos e levando para um ecoponto, que são centros de coleta de materiais recicláveis em geral. A Ecóleo tem, em seu site, o endereço de ecopontos no Brasil todo", afirma ela.

Para se ter ideia do impacto da coleta, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) iniciou, em 2007, um programa pioneiro no bairro paulistano de Cerqueira César. O resultado foi a diminuição em 26% dos problemas de entupimento de canos na região. Os moradores continuaram cozinhando, mas sem gerar o que Marcondes chama de "colesterol da tubulação".

PrimaPagina
Especial para o Terra


Crescimento do lixo eletrônico ameaça a saúde da população e o meio ambiente



Data:02/05/2012 - 08:41

Cidade:Regional




O resíduo desse tipo de materiais contém substâncias perigosas, que podem impactar o meio ambiente e ameaçar a saúde da população. A estimativa é que cada brasileiro descarta cerca de 0,50 quilo de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos por ano.

O superintendente de Resíduos Sólidos da secretaria, Jorge Pinheiro, disse à Agência Brasil que em razão das substâncias perigosas contidas nesse tipo de aparelhos, é necessário organizar uma logística reversa no estado que acompanhe as discussões dos acordos setoriais, previstos na Lei 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Caberá ao grupo de trabalho técnico, constituído em Brasília, definir o acordo setorial, que dará as diretrizes para implementação da logística reversa dos eletroeletrônicos, disse.

Pinheiro avaliou que às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, programada para junho próximo, no Rio de Janeiro, a adequação dos empreendimentos à nova lei de resíduos sólidos será de vital importância. Segundo ele, para que isso possa ocorrer de forma equilibrada e em conformidade legal, as novas práticas entre fornecedores e clientes precisarão ser adequadas, visando ao compartilhamento de responsabilidades.

“Atualmente, existem ações pontuais de fabricantes que coletam os resíduos de seus equipamentos, por exemplo, e empresas ou organizações não governamentais (ONGs) que coletam ou recebem equipamentos eletroeletrônicos, dando a destinação final”, declarou.

É o caso, de acordo com Pinheiro, da Fábrica Verde, projeto da SEA, que recebe doações de computadores e periféricos para reutilização, capacitando jovens do Complexo do Alemão, na Penha, bairro da zona norte da cidade, para a atividade de manutenção e montagem de computadores.

Os novos aparelhos montados são destinados a entidades sem fins lucrativos e órgãos públicos instalados nas comunidades, declarou o superintendente. Ele ressaltou que novas empresas de remanufatura de resíduos eletroeletrônicos estão entre os negócios promissores para o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

O superintendente observou, por outro lado, que os equipamentos descartados têm valor econômico, pois contém materiais valiosos e raros. O seu descarte correto é importante porque muitos elementos apresentam elevado teor de toxicidade, e também pelo fato de que, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o mundo produz entre 20 a 50 milhões de toneladas métricas de lixo tecnológico todos os anos.

Na fabricação de computadores e celulares, por exemplo, são usados vários metais, entre os quais ouro, prata, gálio, índio, chumbo, cádmio e mercúrio. Alguns, como o cádmio, são agentes cancerígenos. Outros, como o chumbo, prejudicam o cérebro e o sistema nervoso, lembrou Pinheiro.

Nas duas campanhas de esclarecimento e conscientização dos consumidores para o descarte correto do lixo eletrônico, promovidas pela secretaria, foram coletadas quase 12 toneladas de resíduos eletroeletrônicos, “sem contar os computadores que são reaproveitados na Fábrica Verde,no Complexo do Alemão”.

Pinheiro ressaltou que a cadeia de reciclagem ainda não se acha estruturada para o fluxo desses resíduos e reforçou a necessidade de participação do setor produtivo para a viabilidade da logística reversa.

Segundo o superintendente da SEA, mesmo antes das definições dos acordos setoriais previstos no decreto de regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a secretaria já vem trabalhando a questão de valorização dos resíduos dentro do Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), que está em elaboração.

Em relação aos cuidados que a população deve ter em relação a esses materiais, o superintendente recomendou que devem procurar empresas de reciclagem que comprem resíduos eletroeletrônicos e tenham como garantir a destinação correta desses materiais. Outra alternativa, disse, “é guardar em casa até a montagem de uma logística reversa ou entrar em contato com o fabricante do produto e saber se ele tem uma solução”.

Os consumidores devem procurar empresas de reciclagem que comprem resíduos eletroeletrônicos e tenham como garantir a destinação correta desses materiais.

Fonte: Agência Brasil