quarta-feira, 11 de abril de 2012

Empregos verdes estão em alta e devem ter 25 milhões de vagas até 2030


http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/4653

Postado em 10/04/2012 às 12h20

Profissões ligadas à área ambiental estão em alta. Segundo informações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a economia verde será responsável pela criação de 25 milhões de postos de trabalho até 2030. Atualmente a área emprega quase três milhões de profissionais.
O potencial deste mercado é reconhecido por diversas instituições ligadas às carreiras. Em declaração ao Estadão, Mirela Sandrini, diretora-executiva do Fundo Vale, explica que este segmento é bastante promissor e se fortalece a cada dia. Além disso, as áreas de atuação são diversas e entre os profissionais estão: economistas, engenheiros, biólogos, jornalistas, entre outros.
“Todas as áreas que têm alguma ligação com o impacto ambiental são consideradas verdes”, explicou Paulo Maçouçah, coordenador de empregos verdes do OIT. Os potenciais destacados por ele vão desde profissões ligadas ao saneamento e energia renovável até o ecodesign.
Durante entrevista ao jornal paulistano, a economista Inessa Salomão, que trabalha há quatro anos em projetos direcionados à área ambiental, argumentou que o Brasil é um país com bastante potencial em relação às profissões voltadas à sustentabilidade. “Quem entrar [neste mercado] vai se dar bem”.
As histórias de pessoas que se voltaram aos trabalhos verdes são muitas. Outro exemplo é a publicitária Ana Paula Juliato, gerente de marketing da marca Recicla Kids, um projeto que utiliza veículos de comunicação para ensinar as crianças sobre a importância da reciclagem.
Os profissionais ligados à área de direito também têm um bom campo de trabalho, que é expandido com a criação de legislações em prol da causa ambiental, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos, e também ganha com a mudança no Código Florestal.
Estes são apenas alguns exemplos de como diferentes formações podem estar ligadas ao meio ambiente. A diretora-executiva do Fundo Vale, Mirela Sandrini, acredita que as áreas mais promissoras sejam: operação de manejo florestal, biotecnologia, tecnologia e sustentabilidade. Com informações do Estadão / Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
Redação CicloVivo

Leia também

Cigarro – Menos de 15% dos brasileiros são fumantes




Uma pesquisa realizada pela Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) divulgada nesta terça-feira (10) pelo Ministério da Saúde aponta que os fumantes no Brasil representam menos de 15% da população.
É a primeira vez que a marca atinge menos de 15%, desde a sua primeira medicação que ocorreu em 2006. Divulgado anualmente pelo ministério, o levantamento mostra um diagnóstico da saúde do brasileiro frente a questionamentos como os seus hábitos como o tabagismo, alimentação, atividade física, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, entre outros.
Fora mais de 54 mil pessoas entrevistadas entre os meses de janeiro e dezembro de 2011, nas 26 capitais do país e no Distrito Federal.
O percentual de fumantes passou de 15,1% (2010) para 14,8% (2011). Em 2006, quando a pesquisa começou a ser feita, a proporção era de 16,2%.
Os fumantes pesados (fumam mais de 20 cigarros ao dia) caíram para 4,3%. Os homens são os mais frequentes fumantes com 18,1%, ficando 12% para as mulheres.
Por outro lado, a população masculina tem melhor redução do hábito de fumar com 25%. Outro dado da pesquisa aponta que 11,8% dos brasileiros são fumantes passivos (pessoas que não fumam, mas moram com pelo menos um fumante).
A capital que apresenta maior número de fumantes é Porto Alegre (22,6%), seguida de Curitiba (20,2%) e São Paulo (19,3%). As capitais com menos fumantes são Maceió (7,8%), Salvador (8,6%), Aracaju (9,4%) e João Pessoa (9,4%).

Chapada dos Veadeiros ganha produtos turísticos sustentáveis

http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2012/04/03/chapada-dos-veadeiros-ganha-produtos-turisticos-sustentaveis/view


03/04/2012 11:54 - Portal Brasil

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, uma das mais importantes reservas do bioma Cerrado no País, ganhou aliados importantes para se tornar um destino turístico sustentável. Na última semana, foram apresentados, em Alto Paraíso (GO), os quatro produtos turísticos resultantes do Projeto de Fomento ao Turismo em Parques Nacionais e Entorno, iniciativa do Ministério do Turismo, em parceria com o Sebrae.



Estudo da Imagem da Biosfera Goyas, Mapas Turísticos do Parque, Plano de Marketing e Plano Municipal de Turismo são resultados de dois anos de trabalhos realizados no parque. Com o mapa, o turista terá em mãos a oferta de produtos e de serviços turísticos ofertados na unidade de conservação e em seu entorno. Os planos e o estudo fazem parte do conjunto de iniciativas voltadas para fomentar a integração e o desenvolvimento do turismo nas unidades de conservação contempladas.
“Com esse projeto, conseguimos estimular um diálogo entre os diversos atores que compõem a cadeia produtiva da região, promovendo a conservação e o desenvolvimento do turismo local. O objetivo é chegarmos a um modelo de turismo sustentável e a uma promoção consciente dos atrativos desses destinos”, explica a coordenadora geral de Serviços Turísticos do Ministério do Turismo, Rosiane Rockenback.
Os produtos foram entregues durante o Seminário de Encerramento do Projeto Fomento ao Parque Nacional de Chapada dos Veadeiros. O seminário contribuiu para a conscientização dos empresários para a melhora da qualidade do serviço e, principalmente, para mostrar a importância dos parques para o turismo da região. “A preservação do parque traz um grande fluxo de turistas, com o apoio das entidades parceiras conseguimos trabalhar melhor junto ao trade turístico”, afirma o secretário de Turismo de Alto Paraíso, Fernando Couto.
O Parque da Chapada dos Veadeiros é o primeiro de cinco parques incluídos no Projeto de Fomento ao Turismo em Parques Nacionais e Entorno a conhecer os produtos do projeto. O Ministério do Turismo definiu um cronograma de apresentação dos resultados também no Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ), Parque Nacional Aparados da Serra (RS/SC), Parque Nacional de Anavilhanas (AM) e o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (PE).
O projeto conta também com apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Associação Brasileira de Turismo de Aventura e Ecoturismo (Abeta) e governos locais.

Fonte:

Meio Ambiente - Alto índice de reciclagem na Holanda pode ser exemplo para indústria paulista



Ter, 10 de Abril de 2012 17:54

http://noticias.portalbraganca.com.br/meio-ambiente/65-internacional/7558-meio-ambiente-alto-indice-de-reciclagem-na-holanda-pode-ser-exemplo-para-industria-paulista.html

A indústria paulista poderá seguir o exemplo da Holanda, que recicla 80% dos resíduos sólidos produzidos no país, para se adaptar à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em 2010 e que deve ser implementada até 2014.

“Precisamos de tecnologia e também de logística reversa, que é a operação de trazer de volta esses itens para o processo produtivo. Como fazer isso? É melhor buscar com quem já aprendeu a fazer do que começar o processo do zero”, disse o diretor de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Eduardo San Martin, durante apresentação de dados sobre a política holandesa de gerenciamento de resíduos.

Ao apresentar os dados, Herman Huisman, coordenador da NL Agency, entidade responsável pelo processo na Holanda, disse que existem regras básicas que podem ser reproduzidas no Brasil, apesar das diferenças entre os países. “O primeiro passo seria deixar os aterros sanitários menos atrativos. Eles seriam usados somente para resíduos que resultarem do processo de reciclagem.”

Huismann considerou “bastante ambiciosa” a meta traçada pelo Política Nacional de Resíduos Sólidos, tendo em vista o curto tempo de adaptação. Ele chamou a atenção para a necessidade de criar mercados para os recicláveis, assim como programas de cooperação dentro do governo.

A ministra de Infraestrutura e Meio Ambiente da Holanda, Melanie Schultz, destacou a importância da aplicação da legislação e do desenvolvimento de projetos de educação ambiental para alcançar as metas propostas. “O Brasil experimentou um grande desenvolvimento nos últimos anos e agora reconhece a necessidade de uma legislação e de uma educação fundamentais para o desenvolvimento cultural e econômico do país”, disse ela.

As leis holandesas relacionadas ao tema foram aprovadas na década de 1970, em uma época de muita poluição e de problemas de saúde pública no país, como a cólera. Hoje, o volume de resíduos que segue para aterros fica entre 3% e 4%.