segunda-feira, 12 de março de 2012

Em AL, famílias fazem curso para aprender a morar em casa





São Paulo, segunda-feira, 12 de março de 2012Cotidiano

SÍLVIA FREIRE
DE SÃO PAULO


Famílias de Alagoas que moravam em barracos de chão batido, sem banheiro nem instalações elétricas, estão fazendo um curso para aprender cuidados básicos com as casas que vão receber em programas habitacionais.
Como usar a pia e o vaso sanitário, puxar a descarga e descartar o lixo são alguns dos itens abordados.
As famílias também são orientadas sobre a importância de fazer a manutenção do imóvel, consertar vazamentos, não desperdiçar água nem energia elétrica.
"Nunca tinha morado numa casa, não tinha ideia do que era morar em um lugar com piso, banheiro, cozinha", disse a vendedora Eliane Silva, 38, que fez o curso ao mudar para um conjunto habitacional.
"Aprendi que não pode colocar muita gordura na pia, pois chega um momento em que a água volta para a cozinha ou para o banheiro."
Para a socióloga Ângela Paim, superintendente de Articulação e Projetos Sociais da Secretaria Estadual da Infraestrutura, que promove o curso, o que mais falta para as famílias carentes são informações sobre higiene pessoal e limpeza da casa.
"A pessoa não vai puxar a descarga num barraco de chão batido, se lá não tem vaso sanitário", disse. "Não são pessoas selvagens ou brutas, mas que não tiveram oportunidade de conviver com esses equipamentos e serviços."
Só em fevereiro, 344 famílias de Penedo (169 km de Maceió) frequentaram as aulas.

A melhor notícia do ano: Catadora de material reciclável passa em prova e entra na USP!


11/03/2012 - 10h47



Laíssa Sobral, 19, trabalhava como catadora de material reciclável na cooperativa Granja Julieta (zona sul de São Paulo) e nunca gostou muito de estudar, mas percebeu que, com um diploma, teria mais chance de lutar pela cooperativa. Hoje, cursa gestão ambiental na USP.

Isadora Brant - 2.mar.12/Folhapress
Laíssa Sobral, 19, em cooperativa na Granja Viana; ela está cursando gestão ambiental na USP
Laíssa Sobral, 19, em cooperativa na Granja Julieta; ela está cursando gestão ambiental na USP

A jovem teve pouco incentivo na vida escolar, mas estudou e entrou no curso de gestão ambiental da FMU em 2011. Mas a vida era difícil. Faculdade particular: R$ 515 por mês. Transporte: R$ 250. Renda na cooperativa: R$ 800.
Laíssa resolveu, então, transferir a faculdade para a USP. Sem dinheiro para comprar os livros, recebeu ajuda de uma amiga, que fez campanha num blog. Livros começaram a chegar. "Veio até via Sedex", lembra.
Editoria de Arte/Folhapress


Catadora de material reciclável entra na USP

Laíssa, 19, decidiu estudar gestão ambiental para ajudar cooperativa
Ela passou em prova de transferência para a universidade após receber livros doados "até via Sedex"


LUISA ALCANTARA E SILVA
DE SÃO PAULO

Laíssa Sobral, 19, nunca gostou muito de estudar, mas, com a "filosofia" -vivida na pele, como ela diz- de que pobre não é ouvido, decidiu, há dois anos, ter o diploma de curso superior. E hoje cursa gestão ambiental na USP.
A vontade de fazer faculdade começou a cutucá-la no 2º ano do ensino médio, em 2009.
Ela trabalhava como catadora de material reciclável na cooperativa Granja Julieta (zona sul de São Paulo), da qual sua mãe já era presidente, e, após um incêndio que destruiu o local, se engajou para conseguir um novo espaço.
Em meio à luta, conheceu ONGs e fez amigos universitários. E percebeu que, com um diploma, teria mais chance de lutar pela cooperativa.
Um dia sua mãe, Mara Lúcia Sobral, 46, foi a uma palestra sobre gestão ambiental e comentou com Laíssa, que se interessou e falou sobre o tema com uma professora de geografia, que lhe passou informações sobre cursos.

APOIO
Foram poucos os incentivos que teve na vida escolar. Ela conta que apenas quatro docentes a estimularam a se interessar pelos estudos.
Mas, se tinha pouco incentivo no colégio, na cooperativa tinha dona Josefa, uma das cooperadas. "Ela corria com um pau atrás de mim para me fazer ir para a aula", lembra.
Com nove irmãos sob o mesmo teto -hoje são 12-, Laíssa ia estudar numa praça. Sua mãe não terminou o ensino fundamental, mas sempre obrigou os filhos a ler. E a fazer alguma atividade cultural.
Sua escolha foi pelo teatro. E assim conheceu um grupo que fazia saraus "na quebrada mesmo", e viu crescer seu interesse em virar universitária.
Estudou e entrou no curso de gestão ambiental da FMU em 2011. Mas a vida era difícil. Faculdade particular: R$ 515 por mês. Transporte: R$ 250. Renda na cooperativa: R$ 800.
Ouviu, então, falar de uma incubadora de cooperativas da USP e resolveu prestar concurso para trabalhar lá. Eram cerca de cem candidatos e só três -incluindo ela-entraram.

'VIA SEDEX'
Laíssa resolveu, em junho, transferir a faculdade para a USP. Sem dinheiro para comprar os livros indicados no edital, recebeu ajuda de uma amiga, que fez campanha num blog. Livros, então, começaram a chegar. "Veio até via Sedex", lembra. Resultado: ela foi aprovada no curso de gestão ambiental da USP Leste.
Questionada se pensa na trajetória de Graça Foster, presidente da Petrobras que foi catadora quando criança, diz: "Claro. É um exemplo a ser seguido. Mas a minha busca é para que toda a classe oprimida se torne importante".

"Vamos Tirar o Consumidor do Sufoco"...


Conar suspende campanha da Apas contra as sacolas plásticas


09 de março de 2012 • 15h29Por: Fabiana Pimentel

SÃO PAULO - O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) decidiu que a Apas (Associação Paulista de Supermercados) deverá suspender imediatamente sua campanha publicitária contra as sacolas plásticas.
A decisão unânime aconteceu em resposta à representação feita pela Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos. A acusação contra a campanha se baseou no Código Brasileiro de Autorregulação Publicitária, que trata de “Apelos de Sustentabilidade” na publicidade no Brasil. “Os princípios éticos exigidos no Anexo U não foram respeitados pela campanha, intitulada Vamos Tirar o Planeta do Sufoco”, explica o advogado da Plativida, Jorge Kaimoti.
De acordo com o advogado, a decisão é a prova de que não houve respeito ao consumidor. “Por meio desta iniciativa e considerando o resultado unânime obtido no julgamento, mostramos à sociedade que a publicidade da Apas em questão não respeita o cidadão, caracterizando uma tentativa de propaganda enganosa”, afirma.


Processo
Segundo a ação movida pela Plastivida, o conteúdo da campanha contraria oito itens da ética publicitária no que se refere à sustentabilidade. Além disso, a empresa afirma que, durante o processo no Conar, a Apas não apresentou qualquer dado científico que embase os apelos ambientais citados na campanha. “A campanha não se mostrou verídica, não apresentou informações com exatidão e clareza, não apresentou fontes científicas para comprovar suas posições, ou seja, deixou a concretude, exigida no código”, comenta o presidente da Plastivida, Miguel Bahiense.

Outro ponto abordado pela Plastivida se refere ao fato de que, em momento algum da campanha, a Associação informou ao cidadão que os custos das sacolas já estão embutidos no preço dos produtos e que, apesar de deixar de distribuí-las, estas continuam a ser cobradas indiretamente, caracterizando claro prejuízo econômico ao consumidor, sem qualquer vantagem.


Apas
A Associação informou, por meio de nota, que sua área jurídica aguarda a intimação para conhecer na íntegra as razões que levaram o Conar a decidir pela suspensão da campanha "Vamos Tirar o Planeta do Sufoco". "Somente após tomar conhecimento formal, a Apas irá se manifestar acerca da decisão e das medidas a serem tomadas", informa a nota.

GBCB recebeu 36 solicitações no mês de fevereiro


9/Março/2012

Green Building Council Brasil bateu recorde de pedidos para certificação Leed em fevereiro

http://www.piniweb.com.br/construcao/sustentabilidade/green-building-council-brasil-bateu-recorde-de-pedidos-para-certificacao-253198-1.asp

Organização recebeu 36 solicitações no mês


Mauricio Lima



O mês de fevereiro marcou um recorde para o Green Building Council Brasil (GBC Brasil). Nesse período, o conselho, responsável por fomentar a indústria de construções sustentáveis no país, recebeu 36 pedidos para a certificação Leadership in Energy and Environmental Design (Leed). De acordo com a organização, "isso mostra que a sustentabilidade já faz parte da agenda do mercado de construção civil".
O último edifício que recebeu a certificação foi a nova sede da Energisa Paraíba, em Patos (PB), com o Leed prata em todos os níveis. O projeto do complexo administrativo foi baseado na climatização interna, utilização de sistemas de reuso de água da chuva, que já é escassa na região; e a integração entre o espaço interno e o exterior, mantendo a visualização da área externa em todos os edifícios.
De acordo com o GBC Brasil, 43 edifícios no país já receberam a certificação desde 2007, quando a organização foi criada no País. Só no ano de 2011, 17 novas edificações foram certificadas pelo conselho. Para conquistar o selo, os empreendimentos devem seguir critérios como eficiência energética, uso racional de água, gestão de resíduos, uso de materiais reciclados ou certificados, entre outros.   

Participe da consulta pública da NBR ISO 14050: E sustentabilidade?


Projeto ABNT NBR ISO 14050


http://www.abntonline.com.br/consultanacional/login.aspx


Título :
Gestão ambiental – Vocabulário
Comitê :
ABNT/CB-38 - Gestão Ambiental
Data Limite :
15/03/2012
Restrito :
Consulta aberta