segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Promotor quer processar Sabesp por falta de ação...E os municípios que poluem?


Promotor quer processar Sabesp por falta de ação

12 de fevereiro de 2012 | 3h 04


O Estado de S.Paulo

"Os resultados do Projeto Tietê (para despoluição do rio) são pífios, levando-se em conta o dinheiro investido nessa iniciativa (cerca de R$ 2,65 bilhões)", afirma sem rodeios José Eduardo Lutti, primeiro promotor de Justiça do Meio Ambiente do Ministério Público de São Paulo. Pedr0 Mancuso, da Faculdade de Saúde Pública da USP, coautor do estudo, também concorda que os resultados ainda são tímidos.

A Cetesb atesta que, desde 2005, dos 13 pontos de amostragem no Tietê e no Pinheiros, só foi identificada uma tendência de melhora - do nível péssimo para o ruim - na Ponte das Bandeiras, atribuída "aos investimentos em saneamento".
A Sabesp, responsável pelo projeto, cita um estudo da Fundação SOS Mata Atlântica para afirmar que a mancha de poluição recuou 160 quilômetros desde o início do projeto.
Mas Lutti não está satisfeito. "Por três anos, tentei firmar um Termo de Ajustamento de Conduta com a Sabesp para garantir 100% de coleta de esgoto até 2020. No fim do ano passado, disseram que não vão assinar", afirma. O promotor já solicitou documentos para entrar com uma ação contra a Sabesp. Quer descobrir como foi gasto o dinheiro e apurar eventuais omissões. Ele prevê uma penalidade de, ao menos, R$ 5 bilhões para a empresa.
Questionada pelo Estado sobre a ação, a Sabesp respondeu recordando que "o Projeto Tietê é uma iniciativa premiada: foi reconhecido pelo BID e pela Fundação Femsa, graças aos avanços alcançados". / A.G.

Eficiência energética dos carros!


11/02/2012 - 20h00

Na loja, carro novo trará selo com dados sobre consumo



FELIPE NÓBREGA
DE SÃO PAULO

Assim como já ocorre com os eletrodomésticos, carros também terão de estampar no ponto de venda o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) com a classificação quanto a eficiência energética, além de dados sobre o consumo de combustível.
Esta é a principal novidade do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, que entra em sua quarta edição a partir do dia 15 de abril.
O programa é voluntário e conta com a adesão de oito marcas: Fiat, Ford, Honda, Kia, Peugeot, Renault, Toyota e VW. Todas sabiam que teriam de cumprir a exigência.
Divulgação

A maior parte das empresas inscreveu apenas seus modelos mais econômicos, nacionais e importados. A lista agrupa 105 carros, quase o dobro da edição 2011 do programa, que tende a ser compulsório no futuro.
Segundo o Inmetro, o montante de carros cadastrados é recorde e corresponde a 55% do volume de vendas do mercado. A classificação de eficiência energética dos modelos leva em consideração o segmento em que atuam e o desempenho de seus rivais. As notas vão de "A" (ótimo) até "E" (ruim).
Os testes foram feitos em laboratório, em condições controladas, para que os veículos tivessem condição de igualdade.