sábado, 24 de dezembro de 2011

Parques são opção de lazer para o domingo de Natal


24/12/2011 - 17h54

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1025944-parques-sao-opcao-de-lazer-para-o-domingo-de-natal.shtml

O comércio em São Paulo fez "hora extra" neste sábado (24) para atender aqueles que ainda não fizeram as compras de Natal.
Alguns serviços e opções de lazer, porém, serão fechados no domingo de Natal, como museus e o Mercadão.
Quem ficou na cidade pode optar por visitar algum dos parques.
Veja mais detalhes do que abre e o que fecha no feriado:

Bombeiros resgatam cerca de 20 animais em incêndio na favela


23/12/2011 - 16h13

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1025528-bombeiros-resgatam-cerca-de-20-animais-em-incendio-na-favela.shtml

MARINA GAMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


Gato com o bigode queimado durante o incêndio que atingiu um terço da favela do Moinho, na região central de São Paulo
Moacyr Lopes Júnior/Folhapress
Gato teve o bigode queimado durante o incêndio que atingiu um terço da favela do Moinho, na região central de SP


Cerca de 20 animais, entre cães e gatos, foram resgatados pelo Corpo de Bombeiros durante o incêndio que atingiu a favela do Moinho, região central de São Paulo, na quinta-feira (22). Até a tarde desta sexta, os bombeiros haviam encontrado dez corpos de animais, que não conseguiram fugir e morreram queimados.



Moradores lamentavam a perda dos seus animais enquanto os bombeiros tentavam conter o fogo na tarde de ontem. Marina Aparecida Meneses, 56, disse que o fogo se alastrou muito rápido no prédio onde ela morava. Ela foi uma das 11 pessoas resgatadas pelo helicóptero da Polícia Milita.

"Eu não sabia se pegava o gatinho que estava dormindo na minha cama ou se pegava meus documentos. O gatinho ficou, acho que morreu. Um minuto que você vai salvar alguma coisa, você pode morrer", disse.
A auxiliar de limpeza Maria Aparecida Novais, 50, abandonou o trabalho após ver na televisão que o edifício onde morava estava em chamas. "Eu estava no meu trabalho e quando cheguei aqui tudo já estava tomado pelo fogo. Perdi tudo tudo tudo! Meus quatro gatinhos morreram também. Não pude socorrê-los", contou, chorando.


Dez viaturas e 34 bombeiros estavam esta manhã na favela e continuam o trabalho de rescaldo e inspeção hoje.
A Defesa Civil mantém a área da linha férrea interditada e seu entorno devido ao risco de desabamento do prédio atingido pelo incêndio.

INCÊNDIO

A favela do bairro Campos Elíseos fica próxima ao viaduto Engenheiro Orlando Murgel, que liga as avenidas Rudge e Rio Branco. O fogo começou antes das 10h e só foicontrolado pelos bombeiros cerca de três horas depois.
Uma grande quantidade de fumaça se espalhou pela região e pôde ser vista até do aeroporto de Congonhas, a 15 km de distância. Foram usados 40 veículos no combate às chamas, com cerca de 200 mil litros de água.
O vento forte e o material inflamável dos barracos espalharam o fogo, que atingiu área de 6.000 m2. A fumaça podia ser vista a 15 km de distância, de Congonhas.
Ao todo, 120 homens foram mobilizados. Helicópteros da Polícia Militar resgataram 11 pessoas ilhadas pelas chamas e as levaram até a quadra de uma escola próxima. Segundo os bombeiros, três pessoas ficaram feridas e foram levadas para hospitais. Dois corpos foram encontrados no edifício atingido.
Um bombeiro também ficou ferido quando uma TV caiu em cima de sua cabeça, ao inspecionar um barraco que não era atingida pelo fogo. Ele foi levado para o Hospital da Clínicas.
A Defesa Civil municipal afirma que metade da favela foi consumida pelo fogo, mas o Corpo de Bombeiros diz que um terço dos barracos queimaram. Segundo o comandante Luiz Humberto Navarro, a área atingida pelo fogo foi de 6.000 m².
A favela do Moinho tem dois tipos de ocupação: uma, de barracos no chão; outra, de habitações precárias instaladas dentro do prédio abandonado do Moinho Matarazzo.
Editoria de Arte/Folhapress
As chamas chegaram próximas da linha férrea da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e provocaram a interrupção da circulação nas linhas 7-rubi e 8-diamante.
De acordo com dados do Censo, a favela possuía no ano passado cerca de 530 barracos, onde viviam 1.656 pessoas. Já o coordenador da Defesa Civil municipal, Jair Paca de Lima, diz que no local moravam 2.500 pessoas.
LINCHAMENTO
Uma mulher apontada pelos moradores da favela como responsável pelo incêndio teve que ser escoltada para fora da comunidade na noite de ontem.
Ela foi arrastada por cerca de 200 pessoas pelas vielas da favela, sob os gritos de "Lincha, lincha". Moradores dizem que ela botou fogo no barraco em que vivia, e as chamas se alastraram pela favela.
A associação de moradores local impediu o espancamento com um cordão de isolamento e a moça saiu de lá com a Guarda Civil.
Três ministros do governo federal que acompanhavam a presidente Dilma Rousseff em visita à São Paulo estiveram no local do incêndio: Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome).

Terras raras podem ser novo filão brasileiro


24/12/2011 - 10h00

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1025752-terras-raras-podem-ser-novo-filao-brasileiro.shtml


FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE

Uma crise no abastecimento de um conjunto de metais está levando empresas brasileiras e o governo a tentar iniciar um novo tipo de exploração mineral, voltada para o ramo de alta tecnologia.
Usados na fabricação de uma variada gama de produtos, de tablets a carros elétricos, os metais de terras raras --um conjunto de 17 elementos químicos-- são explorados praticamente em regime de monopólio pela China.
Os chineses, no entanto, vêm aumentando as restrições à exportação dessa matéria-prima, o que pôs em risco o abastecimento de diversos tipos de indústrias e gerou uma corrida mundial por alternativas.
O preço chegou a subir até 4.000% desde 2008. Naquele ano, a produção da China foi de 120 mil toneladas, em um mercado estimado em até US$ 3 bilhões.
O valor de venda pelos chineses costumava ser tão baixo que a exploração comercial das terras raras em outras partes do mundo não compensava. Agora, com a maior demanda pela matéria-prima e a escalada dos preços, a situação mudou.
O Brasil tem reservas inexploradas desse conjunto de minérios em Estados como Goiás e Amazonas.
O grupo canadense MBAC divulgou, no começo do mês, que uma área sua em Araxá (MG) tem um "dos mais altos níveis de óxidos de terras raras" no mundo.
Outras indústrias trabalham para obter esse conjunto de metais por meio do processamento de resíduos de outros minérios.
A Mineração São Francisco de Assis, que explora estanho em São Félix do Xingu (PA), tenta obter terras raras em seus próprios rejeitos. A empresa pretende começar uma unidade-piloto já no próximo ano. A CSN, por meio de uma subsidiária, também tem um projeto.
O governo federal tenta atrair a Vale e sua estrutura em mineração para o ramo das terras raras. Também cogita usar financiamentos do BNDES para estimular novos projetos desses minérios.
PROBLEMAS AMBIENTAIS
Durante a mineração, dois elementos radioativos, o tório e o urânio, costumam vir com as terras raras. É preciso separá-los dos outros minerais explorados.
Isso faz com que a indústria precise montar um esquema de alta proteção ambiental, encarecendo o trabalho.
Almir Clemente, dono da Resind, diz que gerir o tório e o urânio é "o maior obstáculo" para a produção. Ele pretende começar a produzir 50 toneladas por mês de terras raras a partir de fevereiro em São João del Rei (MG).
Com o aumento das restrições na China, EUA e Austrália também já anunciam investimentos no setor.

Companhias aéreas terão de pagar pelas emissões dos aviões na Europa


 

Todas as companhias aéreas, europeias ou estrangeiras, cujos voos têm partida ou chegada nos países do continente europeu terão de pagar pela poluição atmosférica que produzem na Europa a partir de 1º de janeiro de 2012, segundo decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (UE), com sede em Luxemburgo, que confirmou a validade da medida que inclui o setor aéreo no sistema de intercâmbio de cotas de emissão.
O objetivo da UE é aliviar o impacto da aviação no aquecimento global, uma vez que as emissões do setor representam 3% dos gases de efeito estufa gerados pelo bloco formado por 27 países, e são as que mais crescem no continente, segundo argumentou à AFP a comissária para as mudanças climáticas da UE, Connie Hedegaard.
No entanto, a decisão promete causar muita polêmica, isso porque a medida contraria uma demanda dos Estados Unidos, país que discorda da obrigatoriedade de as companhias aéreas pagarem por cada tonelada de dióxido de carbono (CO2) emitida, uma exigência do Programa de Comércio de Emissões (Emissions Trading System, ETS).
As principais companhias do setor nos Estados Unidos (American, Continental e United Airlines) denunciaram a legislação europeia na justiça britânica, que, por sua vez, consultou o Tribunal de Justiça da UE. A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, pediu à UE em uma carta enviada em 16 de dezembro, que o bloco europeu renunciasse ao plano, pois, caso contrário, os Estados Unidos adotariam “medidas apropriadas”. Igualmente insatisfeita, a China ameaçou com represálias contra a indústria aeronáutica europeia.
As companhias aéreas norte-americanas argumentam que impor o ETS às empresas fora da UE viola a lei internacional. Os Estados Unidos pedem, portanto, que se contabilize apenas a emissão de CO2 sobre o espaço aéreo comunitário, e não levando-se em conta todo o trajeto.
A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) concorda com esta opinião. O diretor geral da entidade, Tony Tyler, considerou que a medida extrapola as competências territoriais da UE ao afetar empresas não europeias.
Mas o tribunal europeu sustentou na quarta-feira, 21 de dezembro, que o plano não é discriminatório, pois será aplicado tanto às companhias do continente como às estrangeiras. O projeto foi aprovado em 2008 com o objetivo de reduzir em 20%, no mínimo, as emissões de gases que provocam o efeito estufa até 2020.
As empresas que voam entre continentes argumentam que a medida aumentará os custos para a indústria da aviação global que já enfrenta uma severa crise. Para 2012, a Iata, que representa 240 companhias aéreas e 84% do tráfego aéreo mundial, reduziu as estimativas de lucros a US$ 3,5 bilhões, contra US$ 4,9 bilhões previstos anteriormente, e avaliou as perdas em US$ 8,3 bilhões se a Europa não conseguir superar a crise da dívida.
A nova medida poderá elevar os preços das passagens entre 1,8 e 9 euros em voos de ida e volta dentro da UE e em quase 12 euros em viagens entre continentes, caso as empresas repassem aos clientes os custos das novas restrições. Em um primeiro momento, as companhias aéreas estarão isentas de pagar por 85% das emissões. A Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci) apoiou as reclamações das empresas norte-americanas.

Companhia francesa cria barco sustentável movido a água


http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/companhia-francesa-cria-barco-sustentavel-movido-a-agua

Invenção, da empresa francesa Quimperié, ajuda a reduzir a emissão de poluentes e a acabar com a dependência do uso de combustíveis fósseis

                    Divulgação
Barco sustentável
MIG 675 tem sistema LED de navegação, câmeras e controle touch screen

São Paulo - Imagine um barco em que a água seria o principal combustível. Uma tecnologia sustentável como esta já existe na França e deve chegar ao mercado em 2012. Trata-se do barco MIG 675 que ainda agrega sistema LED de navegação, câmeras e controle touch screen.
A invenção, da empresa francesa Quimperié, ajuda a reduzir a emissão de poluentes e a acabar com a dependência do uso de combustíveis fósseis. No barco, de 22 pés de comprimento, há um gerador de hidrogênio responsável por todo abastecimento elétrico.
Os criadores do barco se preocuparam em não deixar as comodidades de lado. No equipamento há GPS, câmeras, controle touch screen de dez polegadas, bar, mesa retrátil elétrica, entre outras tecnologias.
A mesma água utilizada para gerar o hidrogênio funciona como o combustível. Esta água abastece os compartimentos elétricos e o barco pode chegar a uma velocidade máxima de 113 km/h com um motor de 500 HP. Devido à atração direta da água para o motor do MIG 675 não há necessidade de tanques compressores como a maioria dos motores a hidrogênio.
Ao mesmo tempo em que o veículo consome a água, ele é abastecido. A única coisa que o barco MIG 675 emite é o próprio vapor produzido pela água. O barco de luxo tem capacidade para três pessoas.
Estima-se que o barco chegará ao mercado, no próximo ano, custando cerca de US$ 329.000, em torno de R$ 615.000.

Os 7 erros do jogo da sustentabilidade


http://www.adnews.com.br/pt/publicidade/os-7-erros-da-sustentabilidade-por-walter-longo.html

Por Marcelo Gripa

21 de dezembro de 2011 · 18h02

Livro de Walter Longo

Ele não acredita que a reciclagem de lixo e banhos mais rápidos resolvam o problema do meio ambiente. Também acha distorcida a ideia de que o uso de sacolas plásticas seja a chave para a salvação do planeta. Em um livro futurista, Walter Longo, mentor de estratégia do Grupo Newcomm, critica muitos dos conceitos atuais sobre o tema e reúne argumentos em "Os 7 erros do jogo da sustentabilidade".
Disponível em português e inglês, a publicação adota o tom controverso desde a capa: "o que ninguém viu ainda e as visões alternativas que farão a diferença". Ele diz que as boas propostas devem surgir da criatividade, inovação e estrutura, e não de movimentos "leves" como os praticados atualmente. "Somente as inovações tecnológicas e comportamentais podem, efetivamente, proteger o planeta e todos nós", escreve em um trecho.
Entre outras afirmações, o autor propõe um "rodízio de pessoas", que também pode ser apropriado para o horário das refeições. Ele sugere menos concentração de pessoas para que as cidadades melhor aproveitem sua estrutura, ociosa em grande parte do dia. Mas Longo é totalmente contra a ideia de que as megalópoles são as vilãs desta história toda. "As grandes cidades possuem um acervo de informações que amplifica o raciocínio humano e aumenta as probabilidades de inovação", argumenta.
A publicação é uma síntese de um projeto transmídia maior que busca estimular uma nova visão sobre como a quebra de paragimas e a inovação ajudam neste sentido.

Leia abaixo os 7 erros apontados:

1 - Afirmar que a solução para o aquecimento global depende de reeducar pessoas e empresas para que limitem seu impacto ambiental.
2 - Convocar os habitantes do planeta a descentralizar-se e reorganizar-se em cidades menores, argumentando que as megalópoles são as maiores vilãs do clima.
3 - Partir do princípio de que as atuais edificações são responsáveis pelo problema e devem ser substituídas por novas estruturas mais adaptadas ao meio ambiente.
4 - Defender que temos de reduzir a produção e o consumo, ou seja, estabelecer um patamar de desempenho inferior para a economia e os negócios.
5 - Crer, acima de qualquer dúvida, que todas as inovações possíveis para resolver o problema climático já foram resolvidas.
6 - Pressupor que parar de desperdiçar e começar a reciclar tudo em larga escala bastará para resolver todo o problema.
7 - Confiar em que o diagnóstico atual é preciso e que os herois e vilões da sustentabilidade estão corretamente identificados.