segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Empresa constrói 50 postos mais sustentáveis


http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,empresa-constroi-50-postos-mais-sustentaveis-,812731,0.htm

19 de dezembro de 2011 | 3h 01

O Estado de S.Paulo

A Ipiranga conseguiu alcançar neste ano a marca de 50 postos ecoeficientes, ou mais sustentáveis, em 16 Estados do Brasil. O objetivo é atingir no próximo ano 215 postos com o mesmo padrão.

O primeiro posto ecoeficiente nasceu em Porto Alegre (RS), em 2009. E São Paulo hoje possui nove postos desse tipo.
Segundo Flávio Dantas, diretor comercial da Ipiranga, nesses postos não é necessário ligar lâmpadas durante o dia, pois se aproveita melhor a luz natural. O aquecimento da água é feito com placas solares e são colocados sombreadores (brise ou quebra-sol) nas vitrines e no escritório para reduzir o uso de ar condicionado. O custo da construção sustentável é um pouco maior do que o tradicional, mas a empresa diz que os postos ecoeficientes estão cada vez mais competitivos e que sua montagem é rápida. "Conseguimos montá-los em 60 ou 90 dias. Já um posto tradicional leva cerca de seis meses." Além disso, há economia de água e de energia. 

PL 2092/11: Estabelece incentivos à fabricação e utilização de veículos automóveis elétricos no Brasil e dá outras providências




Da Agência Câmara - A Câmara analisa proposta que isenta os automóveis elétricos, bem como suas peças, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A medida está prevista no Projeto de Lei 2092/11, que também isenta a comercialização desse tipo de produto do pagamento de PIS/Pasep e Cofins.
O objetivo da proposta, segundo seu autor, o deputado Irajá Abreu (PSD-TO), é incentivar a utilização de veículos de motor elétrico em detrimento daqueles de combustão. “O emprego desses veículos trará ganhos extraordinários para a elevação da qualidade de vida dos habitantes das metrópoles e promoverá sensível diminuição das despesas com serviços públicos de saúde decorrentes dos males causados pela poluição provocada pelos automóveis convencionais”, argumentou.
A proposta também prevê o crescimento progressivo do uso de veículos elétricos na frota oficial. Pelo projeto, os automóveis elétricos deverão representar, num prazo de dez anos, pelo menos 20% do total de carros comprados ou alugados pelos governos.
Eficiência Energética - Um dos principais pontos favoráveis à mudança, afirma seu autor, é a maior eficiência energética dos veículos elétricos, uma vez que eles consomem menos da metade da energia requerida por um automóvel convencional da mesma categoria.
Irajá Abreu afirma ainda que, quanto ao aspecto ambiental, é importante lembrar que o setor de transporte é aquele que possui maior peso na emissão de gases de efeito estufa de origem energética no Brasil. O setor elétrico, por outro lado, produz emissões bem menos relevantes, uma vez que, em nosso país, aproximadamente 85% da eletricidade gerada é originada de fontes renováveis, principalmente a hidráulica.
Economia – O deputado explica que essa mudança deverá garantir, além de benefícios ambientais, economia aos cofres públicos. “Em relação ao custo por quilômetro rodado, a vantagem dos veículos elétricos é expressiva, chegando a um quarto do custo relativo aos carros movidos a gasolina”, disse.
Tramitação - A proposta, que tramita de forma conclusiva, será analisada pelas comissões de Minas e Energia; Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; Constituição e Justiça e de Cidadania; e Finanças e Tributação, inclusive no seu mérito.
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Tratamento de água com energia solar substitui caminhões pipa e geradores a diesel





Tratamento de água consome bastante energia e exige grandes instalações, mas no que depender da SwissINSO Holding Inc. e seu sistema instalado em contêineres energizados por painéis solares, essa situação pode mudar.

Projetado especialmente para regiões sem infraestrutura, em situações de guerra ou pós calamidades, o Krystall pretende substituir geradores a diesel, caminhões pipa ou mesmo o deslocamento da população em busca de água potável.
A companhia já tem contratos fechados com Algeria e Malásia e pretende ainda em 2011 vender mais de 40 unidades. O custo fica entre R$ 1,6 e 2 milhões, variando de acordo com o número de painéis solares necessários e os tipos de filtro adequados para a água do local.
Segundo o executivo da empresa, Yves Ducommun, as máquinas podem fornecer 100 mil litros de água potável diariamente durante 20 anos a um preço menor que R$ 0,05/litro. No longo prazo tal valor seria menor que o necessário para levar a água para áreas remotas através de caminhões ou utilizando geradores à diesel.
Mas o valor por litro que pode parecer pouco, se considerarmos o consumo diário de uma família, e em especial em regiões como a África subsaariana onde o sistema seria importantíssimo, se torna bastante representativo. Não há dúvidas, porém, que os resultados na saúde são extremamente positivos, e mais do que isso, analisando economicamente, pessoas doentes geram custos, enquanto pessoas saudáveis geram receitas.
A empresa tem planos de instalar purificadores no Oriente Médio, Ásia, América Latina e Austrália. Mas é claro, se alguém comprar, eu também instalaria. Resta saber se os políticos locais terão a consciência ecológica e a capacidade de analisar custos em longo prazo, o que é bastante incomum.

Ibirapuera dá saco para donos recolherem cocô de cachorro...Quem vai multar os infratores?



DE SÃO PAULO


Para educar os donos de cães que deixam cerca de 180 quilos de fezes no Ibirapuera todos os meses, a administração do parque da zona sul de São Paulo colocou saquinhos para a coleta dos dejetos à disposição em quatro pontos.
Os totens foram instalados nos portões 5, 6 e 9 e na área onde os cães podem ser soltos, perto das quadras.
De acordo com a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, os frequentadores costumam recolher as fezes devido a um trabalho de conscientização feito pela administração do parque.
Mas, segundo Carol Jonas, 40, frequentadora do parque, o maior problema ocorre aos fins de semana, quando a área verde fica cheia.
"No final de semana, vem muita gente que não é frequentadora, gente que não tem o costume de coletar. Também deixam muito lixo espalhado", afirma Carol.
A frequentadora do parque diz que, quando tinha uma cadela, sempre levava ao parque o seu próprio "kit cocô".
A empresa Wesco, que fabrica os totens e saquinhos -são 500 por dispositivo-, estima, com base no primeiro mês de uso do sistema, que serão usados 8.000 unidades mensais no parque.
Desde 2001, os "condutores" de cães são obrigados pela Lei da Posse Responsável de Animais a recolher as fezes de seus bichos das ruas. Quem desobedece a lei de deixa os dejetos do cachorro pelo caminho fica sujeito a multa de R$ 10.