sábado, 17 de dezembro de 2011

Brasil é o 4º país que mais investe em edifícios verdes






O Brasil está em quarto lugar entre 120 países com maior número de empreendimentos que podem receber o Selo Verde, nome pelo qual é conhecido o Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), um protocolo de avaliação e certificação internacional de edifícios ecologicamente sustentáveis. Mesmo assim, apenas 1% do que é construído no país se encaixa no conceito de sustentabilidade ambiental.

De acordo com o gerente de Relações Institucionais e Governamentais da Green Building Council (GBC) Brasil, Felipe Faria, o país está à frente de nações como Canadá e Índia em número de certificados verdes e a demanda de mercado por construções sustentáveis não para de crescer. Mas os desafios nessa área ainda são grandes, segundo Fábio, sobretudo devido ao preconceito e à falta de informação.
“Os custos operacionais da edificação são baixos e, para os governos, é muito mais fácil investir em eficiência energética do que em aumento de produção de energia. Muitos ainda acham que os custos são maiores, mas, em muitos casos, sai mais barato investir em projetos verdes. Investir em eficiência energética e uso racional de água vale muito a pena”.
O executivo da GBC Brasil participou ontem (12) do 13º Encontro de Energia do Rio de Janeiro (Enerj) e falou sobre as vantagens de investir em edifícios verdes e a situação do Brasil nesse setor. Ele destacou o avanço das indústrias de materiais de construção, que estão investindo muito e rapidamente em produtos de baixo impacto ambiental. “São produtos que não existiam há cinco ou seis anos, como tintas e vernizes com baixos compostos orgânicos voláteis, ligas de alumínio com 80% de reciclagem, enfim, produtos que hoje são padrão. Hoje não falta tecnologia, o importante é ter bons projetos”.
No Rio de Janeiro, o aumento do número de empreendimentos com eficiência energética e baixo impacto ambiental está associado a incentivos fiscais e leis municipais. De acordo com o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro, Jorge Luiz Arraes, até o momento, mais de 160 mil metros quadrados (m²) de projetos ambientalmente sustentáveis já foram aprovados na região portuária, que passa por um processo de revitalização para a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada de 2016.
“São entre 13 e 15 prédios que estão seguindo todas as regras urbanísticas e ambientais da prefeitura. A legislação obriga que novos empreendimentos na área portuária obedeçam a parâmetros específicos como economia de consumo de água e reaproveitamento da água da chuva, uso de aquecimento solar, acesso facilitado para bicicletas, materiais com certificação ambiental, entre outros”.
Os empreendimentos fazem parte do projeto Porto Maravilha, da prefeitura, que abrange 5 milhões de m² de uma das áreas mais degradadas do centro da cidade, que é a zona portuária. Além de diversas intervenções sociais e ambientais, o projeto prevê o plantio de 15 mil árvores e a ampliação da área verde, que hoje ocupa apenas 2,5% da região, para 10%.

Empresários paulistanos apostam nas bikes elétricas


http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/3956


Postado em 14/12/2011 às 10h30

A empresa monta aproximadamente 50 bicicletas por mês, em três formatos l Foto: PEGN

As bikes elétricas podem ser a solução para o trânsito de São Paulo. Esta é a visão de um trio de jovens empresários paulistanos, que investiram na alternativa em busca da popularização do transporte alternativo na maior cidade do Brasil.
Alexandre Lima, Renato Rovito e Rogério Rovito são engenheiros mecânicos que, desde os tempos de faculdade, imaginavam uma saída para o trânsito caótico de São Paulo. A bicicleta sempre foi uma das opções, mas ainda existiam algumas barreiras para que ela fosse usada por mais pessoas. “Percebi que muita gente desiste de trocar o carro pela bicicleta porque não quer chegar suado ao trabalho. A bicicleta elétrica elimina o problema”, explicou Lima, em declaração ao Pequenas Empresas Grandes Negócios (PEGN).
O trio buscou possibilidades e em janeiro deste ano inaugurou a EvoluBike, que comercializa três modelos de bicicletas elétricas no Brasil. A estética das bikes é bastante parecida com os modelos tradicionais e elas funcionam tanto a partir das pedaladas, como através da eletricidade.
A empresa monta aproximadamente 50 bicicletas por mês, em três formatos: Nano, que é dobrável e cabe dentro de uma bolsa, Classic, que segue padrões tradicionais e tem uma pequena cesta na frente, e Sport, um modelo parecido com as mountain bikes.
Os empresários investiram R$ 700 mil até que conseguissem lançar a EvoluBike e esperam que em cinco anos já tenham conseguido comercializar 30 mil bicicletas elétricas. “É a solução do futuro, em harmonia com a natureza. Cidades como Copenhague, na Dinamarca, estão sendo reurbanizadas com foco nas ciclovias”, lembra Lima.
Em terreno plano as bicicletas elétricas chegam a alcançar 25 km/h. Elas podem ser recarregadas em qualquer tomada e a autonomia chega a 40 quilômetros. 

Imitando a Dinamarca
A Dinamarca não tem servido de modelo somente para os paulistanos que acreditam nas bikes. A União Europeia fez um comparativo entre os meios de transporte, para incentivar os 27 países que formam o bloco a investirem em estrutura para que a população utilize mais as bicicletas.
Segundo a pesquisa, se toda UE tivesse a mesma estrutura da Dinamarca, seria possível reduzir de 63 a 142 milhões as emissões de gases de efeito estufa, até 2050. As bicicletas são totalmente limpas, os modelos elétricos têm impacto muito pequeno, de apenas 22g de CO2 emitido por quilômetro, graças à forma de obter eletricidade. Já os carros, chegam a impactar 271g de CO2/km. Além disso, o estudo analisou o impacto do ciclo de vida dos carros e 77% ocorre graças à queima de combustíveis fósseis.

A cidade de Copenhague, na Dinamarca, tem seu planejamento urbano baseado nas bikes l Fotos: Wikipedia

Para saber mais sobre as bikes visite o site da empresa. 
As informações são do PEGN e TreeHugger.
Redação CicloVivo

Conheça o curso de Engenharia Ambiental na Unesp

http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/pordentrodasprofissoes/conheca-o-curso-de-engenharia-ambiental-na-unesp/

Guilherme Dearo | 13/12/2011

O engenheiro ambiental é o profissional habilitado para desenvolver e aplicar tecnologias para proteger o ambiente dos danos causados pelas atividades humanas. Sua principal função é preservar a qualidade da água, do ar e do solo.
Para falar mais o curso e a carreira de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o Por Dentro das Profissões conversou com o professor Roberto Wagner Lourenço, coordenador do curso na instituição.

O curso é integral e tem cinco anos de duração

Na Unesp, no campus de Sorocaba (interior de São Paulo), são 60 vagas e as aulas são em período integral. Nos dois primeiros anos há matérias do ciclo básico, comum a todas as engenharias. Depois, há disciplinas mais específicas do campo de atuação do engenheiro ambiental.

Na curso da Unesp, o estágio é obrigatório

O estudante deve estagiar durante a faculdade para cumprir créditos em atividades extracurriculares. Além disso, há outras atividades para o aluno na faculdade, como a empresa júnior, que presta serviços de atendimento e consultoria; e o centro acadêmico.

O mercado está muito aquecido, há vagas tanto no setor público quanto no privado

Questões ambientais estão ganhando cada vez mais importância e já fazem parte da pauta básica da economia e políticas públicas. Como há muita demanda por profissionais da área, há muitas vagas disponíveis no mercado, tanto em empresas quanto em órgãos públicas. Só com o diploma de graduação já é possível se inserir no mercado.

O campo de atuação do engenheiro ambiental é amplo

No setor público, as vagas estão em prefeituras, órgãos do meio ambiente, como o Ibama, e empresas estatais que atuam nas áreas de tratamento de esgoto e conservação e recuperação de áreas degradadas. No setor privado, o profissional pode trabalhar em departamentos de planejamento e gestão ambiental de grandes indústrias, como as da área de exploração de petróleo.

Para aqueles que pensam em cursar Engenharia Ambiental, é importante lembrar: o curso é essencialmente de Engenharia, não de Ecologia

“Alguns alunos podem entrar com a ideia, equivocada, de que encontrarão Ecologia, matérias de biologia. Contudo, o curso de Engenharia Ambiental tem nas matérias de Exatas sua principal base, é uma engenharia como todas as outras”, explica o professor.

Engenheiros criam conceito de colmeia urbana



Lei Federal eleva preço do cigarro e proíbe fumódromos


Data de Cadastro: 15/12/2011 as 18:37:26 alterado em 16/12/2011 as 16:22:49
TABAGISMO

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/3755/162/lei-do-fumo-proibe-fumodromos-%3Cbr%3Ee-aumenta-preco-do-cigarro.html


Por sugestão do Ministério da Saúde, presidenta vetou propaganda institucional de fabricantes de cigarro


A presidenta Dilma Rousseff sancionou nesta quinta-feira (15) a nova Lei do Fumo, que estabelece um preço mínimo de venda de cigarro no varejo, aumenta a carga tributária sobre o produto e proíbe o fumo em locais fechados – os fumódromos, sejam eles privados ou públicos – e a propaganda nos pontos de venda. O Ministério da Saúde deve regulamentar a questão dos fumódromos e da propaganda.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, considera a nova lei um avanço no combate ao tabagismo. “A luta contra o tabaco tem que ser incansável por aqueles comprometidos com a saúde pública do nosso país”, diz.
Segundo ele, a meta estipulada pelo Ministério da Saúde é reduzir a frequência de fumantes em diferentes grupos, principalmente a iniciação de adolescentes e adultos. Conforme previsto no Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis, a expectativa é chegar a 2022 tendo reduzido a frequência de fumantes de 15% para 9% na população adulta.
A presidenta Dilma vetou o artigo que permitia a propaganda institucional de fabricantes de tabaco em eventos, como havia sugerido o ministério da saúde. O artigo vetado ia totalmente de encontro com os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, em especial a Convenção-Quadro sobre Controle do Uso do Tabaco.
Pela nova lei, também fica proibida a propaganda comercial de cigarros nos pontos de venda, sendo permitida somente a exposição dos produtos – desde que acompanhadas por mensagens sobre os malefícios provocados pelo uso do fumo. Outra obrigatoriedade prevista pela nova lei é o aumento de avisos sobre os malefícios do fumo, que deverão aparecer em 30% da área frontal do maço de cigarros, partir de 1º de janeiro de 2016.
Fica estabelecida em 300% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o cigarro. O aumento no preço do produto está previsto para o início de 2012. Com o reajuste do imposto e o estabelecimento de um preço mínimo, o cigarro subirá cerca de 20%, em 2012, chegando a 55% em 2015.
A sanção da lei representa um avanço, pois deve contribuir para frear o consumo de cigarros no país. A combinação do aumento do tributo com uma regra de preço mínimo ataca as duas frentes para a redução do consumo: preço de um lado e combate à pirataria do outro.

Tinta de urucum

15/12/2011 19:51

Universitárias transformam urucum em tinta

http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/7441/Universitarias+transformam+urucum+em+tinta


Alunas da Unesp desenvolveram um projeto em fazer utilizar pigmentos naturais para fazer coloração
Fernanda Ikedo

fernanda.ikedo@bomdiasorocaba.com.br




Ávore do urucum adapta-se bem as diferentes condições climáticas. É originária da Amazônia, mas também há plantações em Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina.

Pensando em sustentabilidade, meio-ambiente e saúde, as universitárias Lara Sant´Anna Iwanicki, 22 anos e Raquel Martins Montagnoli, 23, desenvolveram um projeto de como utilizar o fruto urucum na produção de tintas. “No Brasil, só há tintas sintéticas, nenhuma utiliza pigmentos naturais”, afirma Lara.“Trata-se de uma árvore muito utilizada para a reutilização de áreas degradadas e 60% da produção de urucum é para produção de coloral”, explica Raquel.

Com esse projeto, que foi supervisionado pelo professor de engenharia ambiental da Unesp (Universidade Estadual Paulista) Sandro Donnini Mancini, elas conquistaram o 3º Prêmio Suvinil de Inovação”, na categoria Tintas e Processos de Pintura.

Um dos itens da pesquisa realizada é o crédito de carbono caso a Suvinil invista no urucum. “Isso chamou bastante a atenção dos jurados e do pessoal da própria empresa que depois da premiação conversou com a gente”, conta Lara.

Para o projeto, as universitárias, que estão no último ano do curso de engenharia ambiental, estudaram experiências de outros países na utilização de pigmentos naturais na fabricação de tintas. Nenhuma, porém, usa o urucum.


Marketing/Além de sustentável e menos agressivo ao ser humano, o urucum pode ser uma fonte rica para o desenvolvimento do mercado da área. “A empresa pode trabalhar o produto do ponto de vista do marketing, por ser um fruto da Amazônia”, ressalta o professor Sandro.


A equipe da Suvinil contatou Lara e Raquel com interesse em dar sequência à pesquisa. “Nos disseram que o laboratório deles já está tendo várias ideias”, afirma Raquel.

Para elas, há a possibilidade de se criar com essa matéria-prima nacional uma linha completa com pigmentos amazônicos, tendo como base o reflorestamento. “É uma árvore de rápido crescimento”, afirmam.

O prêmio rendeu R$ 8 mil ao grupo, R$ 3 mil ao coordenador e R$ 5 mil para o campus Sorocaba da Unesp para aquisição de materiais didáticos.

Pelo comprometimento que mantem com pesquisas a dupla Raquel e Lara já trabalham em outros projetos inovadores.


Experiências
No ano passado, Raquel e Lara se inscrevaram em outro concurso, ficando em segundo lugar. A pesquisa era sobre Desafio em Inovação e Sustentabilidade em Borracha.


Prêmio Suvinil

Elas concorreram com cerca de 400 projetos do Brasil todo.