segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Senado aprova lei Antifumo para todo o país


http://noticias.r7.com/record-news/2011/11/24/direto-da-redacao-124/


O projeto proíbe fumar em locais fechados e prevê o aumento no preço do cigarro. A lei ainda precisa ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

Sr. Spock: Procura-se um novo planeta para moradia dos terráqueos poluidores...


Estudo identifica planetas com mais chance de vida extraterrestre


Atualizado em  24 de novembro, 2011 - 13:40 (Brasília) 15:40(Foto: Lynette Cook/ Nasa)


A lua de Saturno Titã e o exoplaneta Gliese 581g estão entre os planetas e luas mais propensos à existência de vida extraterrestre, segundo um artigo científico publicado por pesquisadores americanos.


O estudo da Universidade de Washington criou um ranking que ordena os planetas e satélites segundo a sua semelhança com a Terra e de acordo com condições para abrigar outras formas de vida.


Segundo os resultados publicados na revista acadêmica Astrobiology, a maior semelhança com a Terra foi demonstrada por Gliese 581g, um exoplaneta – ou seja, localizado fora do Sistema Solar – de cuja existência muitos astrônomos duvidam.
Em seguida, no mesmo critério, veio Gliese 581d, que é parte do mesmo sistema. O sistema Gliese 581 é formado por quatro – e possivelmente cinco – planetas orbitando a mesma estrela anã a mais de 20 anos-luz da Terra, na constelação de Libra.






Índice de Similaridade (Terra = 1)


Gliese 581g – 0,89


Gliese 581d – 0,74


Gliese 581c – 0,70


Marte – 0,70


Mercúrio – 0,60


HD 69830d – 0,60


55 Cnc c – 0,56


Lua – 0,56


Gliese 581e –







Condições favoráveis 


Um dos autores do estudo, Dirk Schulze-Makuch, explicou que os rankings foram elaborados com base em dois indicadores.


O Índice de Similaridade com a Terra (ESI, na sigla em inglês) ordenou os planetas e luas de acordo com a sua similaridade com o nosso planeta, levando em conta fatores como o tamanho, a densidade e a distância de sua estrela-mãe.


Já o Índice de "Habitabilidade" Planetária (PHI, sigla também em inglês) analisou fatores como a existência de uma superfície rochosa ou congelada, ou de uma atmosfera ou um campo magnético.

Também foi avaliada a energia à disposição de organismos, seja através da luz de uma estrela-mãe ou de um processo chamado de aceleração de maré, no qual um planeta ou lua é aquecido internamente ao interagir gravitacionalmente com um satélite.


Por fim, o PHI leva em consideração a química dos planetas, como a presença ou ausência de elementos orgânicos, e se solventes líquidos estão disponíveis para reações químicas.







Índice de Habitabilidade (Terra =1)


Titã – 0,64


Marte – 0,59


Europa – 0,49


Gliese 581g – 0,45


Gliese 581d – 0,43


Gliese 581c – 0,41


Júpiter – 0,37


Saturno – 0,37


Vênus – 0,37


Enceladus – 0,35


Fonte: Astrobiology


'Habitáveis'


No critério de habitabilidade, a lua Titã, que orbita ao redor de Saturno, ficou em primeiro lugar, seguida de Marte e da lua Europa, que orbita Júpiter.


Os cientistas acreditam que Europa contenha um oceano aquático subterrâneo aquecido por aceleração de maré.


O estudo contribuirá para iniciativas que, nos últimos tempos, têm reforçado a busca por vida extraterrestre.


Desde que foi lançado em órbita em 2009, o telescópio espacial Kepler, da Nasa, a agência espacial americana, já encontrou mais de mil planetas com potencial para abrigar formas de vida.


No futuro, os cientistas creem que os telescópios sejam capazes de identificar os chamados "bioindicadores" – indicadores da vida, como presença de clorofila, pigmento presente nas plantas – na luz emitida por planetas distantes.

Seminário da politica estadual de educação ambiental - Processo integrado para regulamentação


Estudante australiano cria moto ecológica movida a ar comprimido


28/11/2011 - 09h05



DA EFE


O protótipo de uma moto ecológica que funciona com ar comprimido e pode atingir uma velocidade de 100 km/h foi a estrela do salão internacional da motocicleta na Austrália.
Batizada de O2 Pursuit, a moto foi projetada pelo estudante australiano Dean Benstead no curso de desenho industrial da Universidade RMIT em Melbourne, no sul do país.
O jovem afirmou na apresentação que os testes com o protótipo, similar a uma moto de cross convencional de 250 cc e motor de ar comprimido de dez quilos, demonstram que o uso do ar é uma alternativa aos combustíveis fósseis e à eletricidade.

Agredir o meio ambiente também é desrespeitar o consumidor; ouça


28/11/2011 - 10h07

http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/podcasts/1011997-agredir-o-meio-ambiente-tambem-e-desrespeitar-o-consumidor-ouca.shtml

DE SÃO PAULO

A colunista e blogueira da Folha, Maria Inês Dolci comenta como o recente vazamento de petróleo em uma área operada pela petrolífera americana Chevron, também representa um desrespeito ao consumidor.
"Desrespeitar o consumidor não significa somente atrasar a entrega de um produto, fazer um serviço incompleto ou cobrança indevida. Agredir o meio ambiente, também, porque vivemos todos no mesmo planeta", alerta a colunista.

Rogério Santana/Divulgação/Governo do Estado do Rio
Dolci ainda afirma, no podcast acima que o que a Chevron fez "é inaceitável" e merece "o repúdio do consumidor à sua marca, em todos os seus produtos".

Poluição do lago Shkodra


27/11/2011 - 10h00

Maior lago dos Bálcãs é devastado pela poluição



O lago Shkodra, o maior dos Bálcãs, localizado na fronteira da Albânia com Montenegro, sofre degradação devido ao acúmulo de resíduos industriais e de esgoto.
A poluição crescente ameaça a fauna e flora do lago, como atestam os pescadores locais. Para salvar o lago, a União Europeia e o Banco Mundial financiam projetos de despoluição.

Produtividade deverá compensar perdas com novo Código Florestal


27/11/2011 - 10h48

http://www1.folha.uol.com.br/poder/1012681-produtividade-devera-compensar-perdas-com-novo-codigo-florestal.shtml

MAURO ZAFALON
COLUNISTA DA FOLHA


As acirradas discussões sobre o Código Florestal podem estar chegando perto do fim. Os problemas de adaptação às novas regras continuarão.
As perdas propaladas tanto por ruralistas como por ambientalistas, no entanto, não devem ocorrer.
Os parreirais da Serra Gaúcha e os cafezais dos morros do Espírito Santo não voltarão a ser reflorestados, o que seria ilógico se ocorresse. Mas também os elevados custos que os produtores anunciavam ter com a preservação ambiental não vão ocorrer.
Um dos pontos positivos da aprovação do novo Código Florestal será o de eliminar a insegurança jurídica do setor. O produtor terá regras claras e o poder público poderá exigir o cumprimento delas.
Pelo menos 3,5 milhões de produtores, entre pequenos e médios, poderão regularizar sua situação ambiental com as novas regras.
As áreas a serem recompostas, tanto as de beira de rios e de encostas de morros como as de reserva legal, não serão um grande peso para os produtores.
Na avaliação do ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes, os pequenos produtores de grãos poderão recuperar pelo menos 60% da produção com aumentos de produtividade e cuidados maiores com a lavoura.
No caso dos grandes produtores, que têm tecnologias mais avançadas, o aumento de produtividade poderá compensar pelo menos 90% da perda de áreas que serão destinadas à preservação.
Os dados mostram que o país vem registrando forte aumento de produção, sem crescimento correspondente de área. Desde 1990, o país elevou em 28% a área agrícola e em 180% a produção.
A situação da pecuária é ainda mais favorável. Stephanes avalia que a busca de uma melhora nas pastagens pode levar a uma compensação de 100% das áreas que serão utilizadas para preservação ambiental.
José Vicente Ferraz, diretor da consultoria Informa Economics FNP, diz que o aumento de produtividade na pecuária é mais rápido e factível. Na agricultura, os aumentos de produtividade deverão ocorrer de forma mais lenta.
Na avaliação do ex-ministro, ganham todos: produtores e preservação ambiental. Os produtores tiveram exigências menores, principalmente nas áreas de preservação permanente, mas agora terão de respeitar esses limites. Se não houver a recomposição das áreas, as multas retornam, diz Stephanes.
Luciano Vacari, secretário-executivo de uma associação que representa pecuaristas de Mato Grosso, diz que "o setor terá de fazer correções de rumo, mas que os que descumprirem a lei terão de arcar com as consequências".
Ferraz não descarta que os efeitos das exigências do novo código possam chegar aos consumidores. O setor terá de fazer investimentos, e isso gera custos.
André Nassar, diretor-geral do Icone (Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais), diz que a recomposição de áreas deverá ocorrer em pastagens não aptas à agricultura.
Isso pode estimular, ainda, produtores que têm áreas disponíveis para alugar a outros que precisarão de terras para regularizar sua situação.

Editoria de Arte/Folhapress