sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Água, H2O, 水, water...


1/11/2011 - 09h50

Escassez de recursos hídricos ameaça crescimento chinês, diz HSBC






por Fabiano Ávila, do CarbonoBrasil
0.901002001320923248 mekong Escassez de recursos hídricos ameaça crescimento chinês, diz HSBCA China pode ver sua economia desacelerar mais rápido do que se imagina, e não por causa de alguma crise financeira global, mas sim porque não houve, no decorrer das últimas décadas, a atenção necessária com a gestão dos recursos hídricos.
Segundo uma análise do HSBC, nove das 31 províncias da China já sofrem cotidianamente com a falta de água e outras 11 apresentam graves problemas de fornecimento. Assim, pelo menos 14 delas estariam sob o risco de ver sua capacidade industrial reduzida nos próximos anos.
“Acreditamos que o crescimento nessas províncias e das companhias localizadas nelas está ameaçado. Se as autoridades não investirem mais em conservação e em eficiência o PIB chinês deverá sofrer”, afirma a análise.
O governo já deve ter reconhecido essa ameaça, pois o plano quinquienal em vigor (2011-2015) apresenta metas para reduzir em 30% o consumo de água por unidade de produção industrial. Além disso, foi prometido o investimento anual de até US$ 63 bilhões nos próximos 10 anos em projetos hídricos.
Mas ao mesmo tempo, a China não parece ter intenção de frear seus projetos hidroelétricos. Apenas o rio Mekong, do qual mais de 65 milhões de pessoas dependem, já conta com 11 usinas e outras estão em fase de planejamento. Essas hidroelétricas podem estar relacionadas com o maior período de seca da história que atingiu o Mekong no começo deste ano.
Para piorar, segundo Wai-Shin Chan, diretor do HSBC para estratégias de mudanças climáticas para a região da Ásia-Pacifico, muitas companhias chinesas não liberam suas informações e o cenário deve ser ainda mais desolador.
“As empresas deveriam monitorar seu consumo de água, estabelecer metas de redução e comunicar essas informações para os investidores”, concluiu Chan.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
(CarbonoBrasil)

O político pode ser corrompido...mas o computador, só o arquivo!


11/11/2011 - 10h09

Haverá emprego para nós?

http://envolverde.com.br/educacao/ciencia-tecnologia/havera-emprego-para-nos/?utm_source=CRM&utm_medium=cpc&utm_campaign=11

por Gilberto Dimenstein*
1101 Haverá emprego para nós?A pergunta do título desta coluna não saía da minha cabeça enquanto eu assistia, sentado na plateia, à performance de erum computador instalado no palco. Minhas sensações oscilavam entre o medo e o encantamento -e até, devo admitir, certo complexo de inferioridade.
Fui a um auditório, na semana passada, com a ilusão de assistir a uma vitória de humanos -ex-alunos de Harvard e do MIT- contra um computador. Era um teste de conhecimentos gerais, que abrangia de cultura pop a personagens históricos, passando por geografia.
A novidade não era o computador guardar tantas informações -cerca de 1 milhão de livros-, mas ele ser capaz de reconhecer as sutilezas da fala humana.
Até que os jovens se saíram bem, mas o computador, criação da IBM, batizado de Watson, é imbatível.
Enquanto me encantava com as possibilidades que aquela descoberta poderia produzir, ajudando profissionais -médicos, por exemplo- a tomar decisões, ficava imaginando quantos trabalhadores aquela máquina não iria pôr na rua.
Talvez minha sensibilidade estivesse aguçada porque, antes de entrar naquele auditório, eu tinha passado a manhã num seminário sobre o futuro do trabalho -e um dos personagens tinha sido o Watson.
Ninguém ali era contrário à inovação. Aqueles indivíduos sabem que, embora sejam cercadas de temor no início, pois provocam abalos nas velhas estruturas, as novas tecnologias logo geram diferentes empregos e prosperidade. Perguntavam-se, porém, se havia algo de novo no ar sobre a rapidez com que as máquinas vêm substituindo os seres humanos. Mesmo que a economia volte a crescer rapidamente, o emprego vai crescer? Isso significa o risco de piorar cada vez mais a distribuição de renda.
Um dos palestrantes era Andrew McAfee, pesquisador do Centro de Negócios Digitais do MIT, autor de um recém-lançado livro que está chamando a atenção do mundo acadêmico, cujo título é “A Corrida contra a Máquina”. Logo ele pede: “Por favor, não me confundam com esses tipos que têm medo de novas tecnologias”. Até porque, se fosse assim, ele não estaria naquele emprego.
Mas os números que ele tem coletado de economias em várias partes do mundo, especialmente nos Estados Unidos, trazem uma preocupação. Pergunto-lhe em que o temor dos trabalhadores de hoje é diferente do daqueles ingleses, que, na Revolução Industrial, destruíam as máquinas. A resposta: “O problema é que os computadores estão adquirindo cada vez mais rapidamente habilidades que eram essencialmente humanas”.
Segundo ele, a tendência deve afetar menos os que estão no topo da pirâmide educacional e os que estão na sua base: empregadas domésticas, garis, passeadores de cachorro, manicures. “Quem está no meio, ou seja, a maioria, vai sofrer.”
As novas invenções -e o tal Watson, com seu complexo sistema de reconhecimento de voz, é uma delas- radicalizam esse movimento e, em certos casos, superam com vantagem os humanos, segundo McAfee.
“Quantos empregados você conhece que podem guardar na memória o conteúdo de 1 milhão de livros e sabem encontrar a resposta certa quando indagados por uma voz?”, pergunta ele. Programas desse tipo estão sendo usados em escritórios de advocacia e vêm pondo na rua muita gente com diploma de ensino superior.
A cada dia, aparecem novidades sobre a capacidade de coletar, armazenar e selecionar dados. Aposta-se até que, com tantos dados gerados pelas redes sociais a cada segundo, seria possível prever o futuro – por exemplo, o que vai ser sucesso na música ou o surgimento de movimentos políticos. Haveria no mundo social leis semelhantes às leis físicas. Chegaram até a inventar a “econophysics” -o uso das leis da física aplicadas à economia.
Segundo McAfee, um dos problemas é a velocidade da mudança, o que dificulta o treinamento dos trabalhadores para novas demandas. As escolas e faculdades deveriam estar mais próximas do mercado de trabalho e fazer mudanças em seu currículo quase em tempo real.
Aí vai estar quem vê um Watson com medo ou encantamento.
PS – Já está em andamento a transformação do Watson num médico, capaz de ajudar no diagnóstico e até na medicação de pacientes. A ideia é que ele seja uma espécie de GPS para os médicos. Afinal, o robô vai ter na memória todos os casos de pacientes com doença semelhante e o tratamento dado a cada um, podendo comparar os resultados. No lado do encantamento, vejo isso como um jeito de ajudar no atendimento de pacientes, especialmente na rede pública. Como o câncer de Lula, graças ao seu tratamento de primeira qualidade, estimulou o debate sobre saúde pública no Brasil, invenções do tipo Watson mostram que, no futuro, será possível agilizar o atendimento e diminuir as filas.
* Gilberto Dimenstein é colunista e membro do Conselho Editorial da Folha de S.Paulo, comentarista da rádio CBN, e fundador da Associação Cidade Escola Aprendiz.
** Publicado originalmente no Portal Aprendiz.
(Portal Aprendiz)

Geradores eólicos e o ruído


How Loud is a Wind Turbine?



Because wind turbines are such a great source of clean, renewable energy, they’re usuallygreeted with a great deal of enthusiasm. But some complaints have been made that they can cause too much noise for residents living within a mile of the blades.
So just how noisy are these turbines?
The closest that a wind turbine is typically placed to a home is 300 meters or more. At that distance, a turbine will have a sound pressure level of 43 decibels. To put that in context, the average air conditioner can reach 50 decibels of noise, and most refrigerators run at around 40 decibels.
At 500 meters (0.3 miles) away, that sound pressure level drops to 38 decibels. In most places, according to Keith Longtin of GE Global Research, background noise ranges from 40 to 45 decibels, meaning that a turbine’s noise would be lost amongst it. For the stillest, most rural areas, Longtin says the background noise is 30 decibels. At that level, a turbine located about a mile away wouldn’t be heard.
For a complete run down of louder-than-a-fridge but quieter-than-a-blender context points, check out the graphic below.

How loud is a wind turbine?
Sound check: Click the image to enlarge it.

Cartilha da Lei de Crimes Ambientais




Com o objetivo de fazer com que o conhecimento sobre as leis de crimes ambientais chegue facilmente às escolas e crianças, o IBAMA criou a Cartilha da Lei de Crimes Ambientais.
A publicação conta de forma lúdica e ilustrada algumas abordagens e leituras sobre a Lei, tratando principalmente de questões ligadas à ética e ao respeito ao meio ambiente.

Nos quadrinhos, o homem é tratado como ser que compreende o que é certo e errado diante de suas necessidades existenciais e da preservação da natureza. No final da publicação, os exemplos abordados na história são expostos como é feita a prática, e como são colocados pela lei.

Clique aqui para baixar em pdf.

A Lei de Crimes Ambientais, de fevereiro de 1998, também pode ser baixada.

Consumidores que instalarem painéis fotovoltaicos ou pequenas turbinas eólicas em sua casa, escritório ou indústria tenham uma redução no valor da conta de energia


Aneel propõe que consumidores gerem sua própria energia


Postado em 11/11/2011 às 08h00
A ideia é que os consumidores que instalarem painéis fotovoltaicos ou pequenas turbinas eólicas em suas casas  tenham uma redução no valor da conta de energia. | Imagem: My wind power system
 
As tecnologias de energia renovável aproximam-se cada vez mais do cenário brasileiro. No mês passado, o assunto foi pauta em uma audiência pública, em Brasília, e foi cogitada a hipótese dos consumidores gerarem energia limpa em suas residências. 
A proposta foi discutida pelos representantes do governo, distribuidoras e sociedade civil na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Caso ela seja levada adiante, além de economizar dinheiro os consumidores acumularão créditos.
As medidas visam incentivar e regulamentar a geração de energia limpa em pequena escala no Brasil. A ideia é que os consumidores que instalarem painéis fotovoltaicos ou pequenas turbinas eólicas em sua casa, escritório ou indústria tenham uma redução no valor da conta de energia.
Além disso, quando o consumidor conseguir reduzir o uso de energia em relação à produção ele ganhará um crédito que pode ser utilizado por um ano. Foi proposto também desconto de 80% na tarifa de transmissão e distribuição destas unidades pelos dez primeiros anos de instalação.
Para o Greenpeace, presente na audiência, o crédito de geração de energia proposto deve ser estendido por tempo indeterminado. A organização defende um desconto integral nas tarifas de transmissão e distribuição, além de gerador de energia que possa aproveitar um esquema compartilhado de obtenção de créditos de carbono através da redução de gases de efeito estufa.
Esta proposta faz parte de conjunto de incentivos para energias renováveis do projeto de lei PL 630/03, apoiado pelo Greenpeace, mas que está parada na Câmara há dois anos. “O processo da Aneel, se concretizado e transformado em lei, deve representar uma pequena revolução na maneira como a divisão entre consumo e geração de energia é feita atualmente no Brasil”, afirmou o coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace, Ricardo Baitelo. Com informações do Correio do Brasil.
Redação CicloVivo
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Redução de 560 toneladas de gases de efeito estufa provenientes das emissões dos veículos que rodam no Estado de São Paulo!


Iniciativa da Ecofrotas visa reduzir 8,4 mil toneladas de CO2 em São Paulo


Postado em 10/11/2011 às 15h43
A Ecofrotas, empresa especializada em gestão sustentável de frotas quer contribuir, até o final deste ano, para a redução de 560 toneladas de gases de efeito estufa provenientes das emissões dos veículos que rodam no Estado de São Paulo. Em cinco anos, as emissões evitadas devem somar 8,4 mil toneladas de CO2. Para atingir esse objetivo, a empresa está levantando em sua base de clientes - pequenas e médias empresas situadas no Estado que possam se beneficiar da linha de financiamento Economia Verde, da Agência de Fomento Paulista/Nossa Caixa Desenvolvimento. O objetivo é apoiar a contratação do financiamento de 400 veículos. “Esse modelo de financiamento é uma grande oportunidade para as empresas promoverem uma efetiva redução das emissões no Estado”, avalia o presidente da Ecofrotas, Marcos Schoenberger.
A Linha Economia Verde foi criada para atender aos novos conceitos de sustentabilidade do Governo do Estado de São Paulo. Ao optar por essa linha de crédito para renovar sua frota, o empresário conta com a menor taxa oferecida pela Agência de Fomento Paulista – 0,49% ao mês (+IPC/Fipe) –, além de longo prazo para pagamento, que chega a 60 meses (5 anos) e carência de 12 meses (um ano). Para tanto, é preciso que o empresário comprove, por meio de relatórios trimestrais, a redução de emissões de gases de efeito estufa. Graças à sua metodologia de controle de emissões, a Ecofrotas tem condições de comprovar tal redução, viabilizando o processo.
A Marcamp foi a primeira a contratar o novo financiamento para projeto de renovação de frota. A empresa de Campinas, que é especializada em equipamentos para movimentação e armazenagem de materiais, fez a troca de sua frota (24 veículos de porte médio), substituindo o uso de gasolina por etanol. A Ecofrotas, que é a responsável pela gestão dos carros, mostrou que a medida reduzirá em até 98% a quantidade de CO2 emitida pelos veículos da empresa.
A troca de combustível é importante, principalmente ao observar que, conforme o 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2011), a gasolina A emite 2,269 KG de CO2 por litro, enquanto que o etanol anidro 1,233 kg/l e o etanol hidratado 1,178 kg/l.
Porém, a redução das emissões ocasionadas por veículos não se resume apenas à troca de combustíveis. “As alternativas variam conforme a situação de cada empresa, mas a receita básica não foge de treinamento adequado dos condutores, manutenção constante e otimização do sistema, de modo a se evitarem viagens desnecessárias. Renovação de frota também pode ser considerada”, explica Eduardo Uberti Mallmann, da área de Inovação e Sustentabilidade da Ecofrotas.
Imagem: Zeppini

Brasil Sem Cigarro


Drauzio Varella comanda “Brasil Sem Cigarro” em Porto Alegre


Foto: Zé Paulo Cardeal/TV Globo/ Divulgação JA
Médico acompanhado da apresentadora Patrícia Poeta quer estimular os gaúchos a abandonarem o vício


    A nova série “Brasil Sem Cigarro”, apresentada pelo dr. Drauzio Varella e exibida no Fantástico, na Globo, aos domingos, ganha as ruas de Porto Alegre-RS para uma grande mobilização em combate ao vício. A partir desta sexta, 11, uma imensa lixeira será colocada no Largo Glênio Peres para estimular os fumantes a jogarem fora seus maços de cigarro, seguindo o conceito da campanha “Joga fora no lixo”. Quem topar o desafio ganha um broche do Instituto Nacional do Câncer (Inca) contra o tabagismo. Neste sábado, 12, das 9h às 12h, um grande evento com as participações de Drauzio e da apresentadora Patrícia Poeta será realizado no Sesc Campestre, avenida Protásio Alves, 6.220.
    Em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc) e com o Inca, Drauzio Varella vai convocar todos os gaúchos que querem parar de fumar para o evento “Brasil Sem Cigarro”, em que vão receber dicas importantes para ajudá-los neste desafio e poderão fazer exames gratuitos. Serão oferecidos aos participantes teste de dependência à nicotina, teste de capacidade respiratória, teste de monóxido de carbono, pressão arterial, índice de massa corporal (IMC), além de palestras de orientação sobre o tema e atividades físicas e serviços de orientação para os interessados em largar o vício.
    A campanha ainda passará pelo Rio de Janeiro, Fortaleza, Belo Horizonte, Manaus, Goiânia, Belém, Recife, Brasília e São Paulo.
    Domingo é o dia D para os fumantes, a data estabelecida pelo dr. Drauzio para que todos deixem de lado seus cigarros. Para o médico, estabelecer uma data exata é a primeira regra fundamental para largar o vício, para evitar que velhas desculpas adiem a decisão. No dia 13, Carlos, Cristina e Camila – os três fumantes acompanhados pelo médico no quadro do Fantástico – vão tentar o desafio de largar o cigarro.
    Segundo relatório do Inca de 2008, o Brasil tem 25 milhões de fumantes entre a população com mais de 15 anos.

    5ª mostra FIESP/CIESP de Responsabilidade Socioambiental