terça-feira, 8 de novembro de 2011

Vote "parques sustentáveis" para o Top 30 até o dia 20











Bolhas que desinfectam



Equipamento desenvolvido na Unicamp reduz microrganismos que causam doenças em águas residuais por meio de fenômeno físico que envolve quedas repentinas de pressão (divulgação)

07/11/2011
Por Mônica Pileggi
Agência FAPESP – A cavitação, um fenômeno físico geralmente observado em sistemas hidráulicos, causado pela queda brusca que atinge a pressão de vapor do líquido, é uma alternativa aos tratamentos com produtos químicos para desinfecção de águas residuais.
O novo aliado do meio ambiente é um equipamento desenvolvido por José Gilberto Dalfré Filho, professor do Departamento de Recursos Hídricos da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
De acordo com Dalfré, a ideia do estudo surgiu durante seu doutorado, defendido em 2005 na Unicamp, com uma análise da erosão causada pela cavitação em superfícies sólidas, principalmente, em materiais usados em estruturas hidráulicas, como vertedouros de barragens.
“No projeto inicial, simulávamos a erosão por cavitação nessas estruturas usando um jato cavitante. Ao fim do trabalho, além de observar que o equipamento poderia ser melhorado para aumentar a eficiência, também verificamos outras finalidades para os jatos cavitantes, em especial a desinfecção e remoção de compostos persistentes”, disse à Agência FAPESP.
O objetivo do equipamento é aplicar o mesmo princípio da cavitação para eliminar microrganismos presentes em águas e que podem causar problemas para a saúde humana, reduzindo o uso de reagentes químicos para a despoluição.
Semelhante ao que ocorre na cavitação, um jato de alta pressão no interior de um reservatório gera altas tensões de cisalhamento (ou tangenciais), formando vórtices. Nesses vórtices são formadas bolhas, que aumentam de tamanho e desfazem os próprios vórtices.
“Ao destruí-los, a pressão em torno dessas bolhas se tornará extremamente alta, causando a implosão das mesmas”, explicou Dalfré. A partir da implosão, cuja velocidade pode atingir mais de100 metros por segundo, uma grande onda de pressão é liberada, atingindo os microrganismos.
“Caso o líquido esteja contaminado com bactérias, as altas tensões que ocorrem durante a implosão das bolhas podem romper as células desses organismos”, explicou.
Com a pressão aplicada pelo estudo ainda não é possível eliminar totalmente o número de microrganismos presentes na água. “Obtivemos uma desinfecção significativa. No momento, estamos remodelando o equipamento para atingir valores maiores de desinfecção visando à limpeza da água para o consumo humano”, disse.
Dalfré destaca também a eficiência do equipamento em relação a outros métodos alternativos de desinfecção com relação ao consumo de energia. “Seu gasto energético é menor que outros processos que também usam a cavitação, como, por exemplo, a ultra-sônica, que ocorre em altas temperaturas”, disse.

Austrália desenvolve turbina eólica mais eficiente e silenciosa

Postado em 07/11/2011 às 10h59

http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/3709



A turbina pode suportar ventos de até 220km/h e dependendo da quantidade de vento onde estará instalada pode gerar entre 18 mil kWh a 32 mil kWh por ano.| Imagem: Eco News
A Eco Whisper Turbine foi concebida e fabricada na Austrália. A turbina fornece mais energia, a partir da velocidade de vento, do que as turbinas convencionais. A produção energética anual chega a ser até 30% maior do que os modelos tradicionais. O desempenho varia de um local para outro.
Além do melhor desempenho, esta turbina elimina o ruído e a vibração das tradicionais turbinas eólicas de três lâminas e está revolucionando o mercado das pequenas turbinas eólicas com o seu design exclusivo e apelo estético conquistando o interesse do Governo australiano, que a nomeou como uma das melhores tecnologias limpas para um concurso de ideias inovadoras.
A Eco Whisper Turbine foi projetada para compensar exigências de energia de médio e grande porte. Seu uso é adequado para instalações industriais, comerciais e de produção. Em áreas agrícolas, com um foco particular em comunidades remotas e em substituição ao diesel, ela também é uma boa opção.
Com esta tecnologia não existem perdas e a coleta de vento é feita de forma mais eficiente. A turbina converte e gera mais energia e possui baixa velocidade de arranque em comparação às outras. Tudo isto é conseguido ao mesmo tempo em que a turbina tem a metade da altura e diâmetro do disco, em comparação às turbinas comuns.
Em vez das três habituais pás gigantes, ela possui 30 lâminas, com 6,5 m de diâmetro, estendendo para fora a partir de um eixo central com aproximadamente 21m de altura. A turbina pode suportar ventos de até 220km/h e dependendo da quantidade de vento onde estará instalada, com velocidades de vento acima da média de 5m/s (18km/hr) pode gerar entre 18 mil kWh a 32 mil kWh por ano. Sua sólida estrutura maximiza a visibilidade para as aves.
A Eco Whisper Turbine é uma subsidiária integral da Renewable Energy Solutions Australia Holdings Ltd. (RESA) - um desenvolvedor, fabricante, instalador e operador de soluções de energia renovável. Membro do Conselho de Energia Limpa a empresa é reconhecida por seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, qualidade e inovação. Com informações da Resau.
Redação CicloVivo

Siga as últimas notícias do CicloVivo no Twitter
Leia também

Pequenas turbinas eólicas podem ser instaladas em prédios

Postado em 16/09/2011 às 09h15

http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/3372/pequenas_turbinas_eolicas_podem_ser_instaladas_em_predios/
 
 
Apelidado de “Architectural Wind”, o sistema integra-se perfeitamente ao parapeito dos edifícios já existentes, tirando proveito da aerodinâmica para capturar o vento. | Imagem: Inhabitat
A empresa norte-americana AeroVironment está inaugurando uma era de energia eólica urbana, através de uma série elegante de pequenas turbinas silenciosas que evitam a necessidade de uma torre.
Apelidado de “Architectural Wind”, o sistema integra-se perfeitamente ao parapeito dos edifícios já existentes, tirando proveito da aerodinâmica para capturar o vento. A abordagem inovadora da turbina representa um aumento na produção de energia, e sua montagem modular adaptável torna a instalação muito fácil.
Ao contrário de outros projetos de pequenas turbinas eólicas, esta combina a arquitetura funcional e estética. O método de posicionamento aproveita a aceleração natural na velocidade do vento, resultante das propriedades aerodinâmicas do edifício. Esta velocidade acelerada pode aumentar a geração das turbinas de energia elétrica por mais de 50% em comparação com a geração de energia resultantes de sistemas situados fora da zona de aceleração. As unidades elegantes e modulares também operam com menos ruído e vibração, em relação aos projetos de turbinas convencionais.
"O Architectural Wind foi projetado para ser instalado facilmente no parapeito dos edifícios, operando à vista de todos como um complemento atraente da arquitetura. Além disso, com base em seu design, as turbinas eólicas rodam a baixas velocidades de vento, resultando em uma forma de ‘arquitetura cinética’ para a geração de energia limpa. Trabalhando sozinho ou em conjunto com outras tecnologias de energia renovável, a Architectural Wind é projetada para oferecer um retorno sobre investimento com custo por kW de capacidade instalada”, informa o site da empresa.
As instalações têm pouco ou nenhum impacto estrutural sobre os edifícios existentes e são facilmente escaláveis para começar a gerar energia a partir de 6KW. Cada módulo pesa aproximadamente 90 quilos, mede 1,2m de altura por 1,2 de largura, e possui uma tela de proteção contra pássaros.
Redação CicloVivo
Leia também

Sacolas plásticas: Engenharia X legislação

Ecoeficiência de sacolas depende do comportamento do consumidor

Com informações da UFBA - 05/11/2011

SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Ecoeficiência de sacolas depende do comportamento do consumidor. 05/11/2011. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=ecoeficiencia-sacolas. Capturado em 08/11/2011

Em tempos de ecoeficiência, há quem acredite que as sacolas retornáveis são a melhor opção na hora de fazer compras.
Mas, de acordo com um estudo inédito, realizado pela Fundação Espaço ECO e Instituto Akatu, não é tão simples assim dizer que as sacolas retornáveis são melhores para o meio ambiente.
O estudo concluiu que a a ecoeficiência de cada tipo de sacola depende do hábito do consumidor.

Ciclo de vida das sacolas plásticas
Os pesquisadores analisaram o chamado "ciclo de vida" de oito opções de sacolas disponíveis no mercado brasileiro.
Isso incluiu sacolas descartáveis (de polietileno tradicional, de polietileno de cana-de-açúcar e as aditivadas com promotor de oxibiodegradação) e algumas retornáveis (papel, ráfia, tecido e TNT - tecido não-tecido).
Todas foram avaliadas para um período de um ano.
Foram considerados vários cenários, envolvendo maior ou menor volume de compras, maior ou menor frequência de idas ao supermercado e de descarte do lixo, matéria-prima utilizada na produção das sacolas, capacidade de carga, custo de cada uma, número de vezes em que é utilizada, reutilização ou não da sacola como saco de lixo e envio ou não para reciclagem.
"Percebemos que cada material tem um desempenho mais adequado dependendo da função e da maneira como é empregado", explica o gerente de ecoeficiência da Fundação Espaço ECO, Emiliano Graziano.

Vantagens e desvantagens de cada tipo de sacola
Segundo o pesquisador, a relação entre o número de idas do consumidor ao supermercado, o número de vezes que ele dispõe seu lixo em sacolas plásticas e o tamanho de sua compra definem quais sacolas são mais eficientes do ponto de vista da preservação ambiental.
Segundo os pesquisadores, as sacolas descartáveis são vantajosas em um cenário considerado de poucas compras (até duas idas ao supermercado por semana).
Já em situações de mais compras (mais de três visitas semanais ao supermercado), as sacolas descartáveis só seriam vantajosas se usadas no descarte de lixo ao menos três vezes por semana.
As sacolas de papel não se mostraram vantajosas em relação às demais em nenhum tipo de cenário. O motivo é a baixa capacidade de carga, reúso e reciclagem.
"O papel, por ter ficado como alternativa mais impactante no caso base do estudo, não significa que será sempre pior nas situações em que pode ser substituído pelo plástico. Ou seja, o desempenho da sacola de papel, como também ocorre nas outras alternativas, está diretamente ligada ao seu eco design (forma, estrutura, quantidade de matéria-prima empregada) e à sua condição de uso e durabilidade," esclarece Graziano.
A sacola oxidegradável também não apresentou desempenho ambiental melhor do que a sacola descartável tradicional.

Polêmicas
O resultado é contrário ao que tem sido apregoado pela mídia, mas é coerente com outras pesquisas:
Este estudo, foi financiado pela Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, portanto, com interesses na questão.
Outra crítica é que o trabalho não incluiu entre os fatores de impacto ambiental o tempo de decomposição de cada um dos materiais, principal preocupação daqueles que se opõem às sacolas plásticas.
Ou seja, perdeu-se uma boa oportunidade para um parecer científico sobre o assunto.
Hoje a população recebe como informação apenas boatos e mitos: é possível encontrar na imprensa estimativas de degradação das sacolas plásticas que variam de 50 a 1.000 anos, sem a citação de nenhum estudo científico para embasar as afirmações.


Lei da sacola plástica erra o alvo, diz especialista

Planeta Coppe - 08/11/2010

SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Lei da sacola plástica erra o alvo, diz especialista. 08/11/2010. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lei-sacola-plastica-erra-alvo. Capturado em 08/11/2011. 


Resina plástica pode ser reciclada a partir de técnica pioneira por pesquisadores da UFRJ/Coppe.[Imagem: Coppe]
Alguns meses após a entrada em vigor das primeiras leis regionais restringindo o uso de sacolas plásticas, o professor José Carlos Pinto, da UFRJ/Coppe, aponta os benefícios e as contradições da medida.
Para o especialista, a lei que incentiva mudanças nos hábitos dos consumidores nos estabelecimentos comerciais é uma gota no oceano.


Alvo errado
Segundo o professor, dados oficiais da Comlurb apontam que menos de 20% de todo o lixo produzido na cidade do Rio de Janeiro são constituídos por resíduos plásticos, sendo que as sacolas plásticas representam uma fração ainda menor desse valor.
Já o total de material reciclável, incluindo também papéis, vidros e metais, é superior a 36% e o percentual de material orgânico representa quase 60% da composição do lixo.
"A lei tem como principal benefício diminuir a redução do consumo de material plástico, mas sozinha é insuficiente para resolver o problema do descarte sumário de materiais no lixo, como demonstram os dados. O Estado do Rio precisa de uma política de descarte do produto mais ampla, para evitar o desperdício de matéria-prima e o acúmulo de materiais no lixão e estimular a reciclagem.
"Para obter resultados mais efetivos, precisamos de uma política pública de reciclagem mais abrangente. A lei não deveria focar exclusivamente a sacola plástica, mas se estender a todo material descartável que possa ser reutilizado, seja plástico, papel, papelão ou alumínio. O importante não é o material, mas o uso que se faz dele", ressalta o professor.
José Carlos sugere como medida o incentivo ao uso, reúso e reciclagem. "O bom hábito é ter uma bolsa que pode ser usada muitas vezes e que não é simplesmente jogada fora após a ida ao supermercado, seja ela constituída de material plástico ou não. Algo parecido com a velha bolsa ou o carrinho de feira, que qualquer pessoa com mais de 40 anos de idade é capaz de lembrar."

Reciclagem e reúso
O especialista considera um equívoco atribuir ao plástico o papel de vilão do meio ambiente.
Segundo o professor, trata-se de um material que apresenta as propriedades ideais para reciclagem e reúso. "É verdade que alguns desses materiais demoram mais de uma centena de anos para se decompor, mas, ao contrário do que muitos acreditam, isso pode ser bom. Exatamente porque não se degrada é que o material plástico pode ser usado e transformado muitas vezes", explica.
Uma vez terminado o ciclo de vida do produto plástico, ele pode ser processado e usado como matéria-prima, dando início ao ciclo de vida de um novo produto. O pote de xampu de hoje pode ser a sacola plástica de amanhã e o saco de lixo de depois de amanhã, o que não seria possível se o material fosse degradável.
Esse é um dos motivos que leva o professor a condenar a opção de usar sacolas plásticas biodegradáveis, pois qualquer material orgânico produz toxinas e subprodutos indesejados quando se degrada.
"A decomposição de matéria orgânica é um dos principais problemas de nossos rios e lagos, provocando a proliferação de algas e a mortandade de peixes, além de contribuir com o problema do aquecimento global quando resulta na produção de metano e dióxido de carbono. Os compostos orgânicos dissolvidos nas águas e solos provocam o desenvolvimento de bactérias, fungos e vermes e o esgotamento do oxigênio disponível nesses meios. Ao contrário do plástico, que, por não se degradar em alta velocidade quando despejado no ambiente, praticamente não produz toxinas no ambiente," explica.

Resíduos orgânicos
José Carlos dá como exemplo a indústria do papel, que consome mais energia e é mais poluente do que a indústria de resinas, gerando resíduos orgânicos, como o licor negro, que ainda hoje constituem um grande desafio ambiental.
"Num certo sentido, a reciclagem do papel é muito menos eficiente que a do material plástico, pois uma parcela significativa do produto final se perde pela fácil degradação física e química, em particular quando em contato com a água", afirma.
"O que devemos fazer com o material plástico que foi descartado pelo consumidor é reciclá-lo. O correto é impedir que esses materiais se acumulem nos lixões e estimular a reutilização dessa abrangente fonte de matérias-primas, como já ocorre com os materiais de alumínio, como latas de refrigerante e cerveja. O caminho é reduzir o desperdício, usar o lixo como matéria-prima e reciclar," conclui o pesquisador.
José Carlos Pinto é responsável por um projeto que resultou na criação de uma técnica inédita para a reciclagem de plásticos.


Ciência ambiental: não troque as sacolas plásticas ainda

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/12/2010

SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Ciência ambiental: não troque as sacolas plásticas ainda. 28/12/2010. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=ciencia-ambiental-sacolas-plasticas. Capturado em 08/11/2011.


As sacolas de bioplástico somente podem ser consideradas ambientalmente amigáveis se o processo de produção for feito utilizando energias renováveis. [Imagem: AStar]
 
Bio é sempre bom?
 
Os sacos plásticos estão literalmente por toda parte. Embora aqueles usados para embalar produtos nos supermercados sejam o alvo preferencial dos ambientalistas, eles estão em praticamente todos os produtos vendidos no comércio.
Infelizmente, eles estão também pelas ruas, bueiros e nos lixões, uma vez que a estrutura de reciclagem é muito deficiente.
A substituição desses sacos plásticos por bioplásticos tem sido alvo de grandes discussões, havendo pesquisadores que afirma que as "leis das sacolas plásticas" erram o alvo.
Contudo, os reais benefícios ambientais, assim como eventuais desvantagens, da substituição dos plásticos por bioplásticos ainda não estão totalmente claros.
Por isso, Hsien Hui Khoo e seus colegas do Instituto de Engenharia e Ciências Químicas de Cingapura decidiram fazer uma avaliação do ciclo de vida das sacolas feitas com bioplásticos para verificar se elas são mesmo boas para o meio ambiente.

Avaliação do ciclo de vida
A avaliação do ciclo de vida (ACV) é uma técnica usada para analisar os impactos ambientais associados a todas as fases de um processo produtivo, com a elaboração de um inventário da energia e dos recursos consumidos e das emissões e dos resíduos gerados na produção de um determinado produto.
Os pesquisadores usaram a ACV para comparar o uso de sacolas feitas de polihidroxialcanoato (PHA) - um bioplástico à base de amido de milho - em relação às tradicionais sacolas de polietileno. O polietileno é atualmente o material mais usado para a fabricação de sacos de plástico.
A produção de sacos de polietileno requer a extração e refino de combustíveis fósseis, a conversão dos combustíveis fósseis em polietileno e a extrusão do polietileno em sacos plásticos.
Os pesquisadores calcularam que 1,22 kg de petróleo bruto, 0,4 kg de gás natural e 48 megajoules de energia são necessários para produzir 1 kg de sacolas de polietileno.
O PHA, por outro lado, é um bioplástico feito a partir do amido de milho. A produção das biossacolas de PHA envolve o cultivo de milho, colheita, moagem úmida e fermentação.
Os pesquisadores calcularam que 4,86 kg de milho e 81 megajoules de energia são necessários para produzir 1 kg de sacolas de PHA.

Desafios para os bioplásticos
De forma sobremaneira inesperada, Khoo e sua equipe descobriram que a energia consumida na produção das sacolas de PHA é 69% maior do que a energia gasta na fabricação das sacolas de polietileno.
Embora o cultivo de milho possa ajudar a compensar emissões de carbono através da fotossíntese, os pesquisadores descobriram que a fabricação das sacolas de bioplástico exige maior consumo de energia durante a produção em comparação com produção de sacolas de polietileno.
Eles concluem que os sacos de PHA somente podem ser considerados ambientalmente amigáveis se o processo de produção for feito utilizando energias renováveis.
Finalmente, os cientistas advertem que, antes que os biomateriais sejam considerados como alternativas sustentáveis aos plásticos convencionais, alguns desafios precisam ser superados: "A questão principal reside na redução da demanda de energia para a conversão da biomassa em [materiais com] propriedades semelhantes às dos plásticos," afirmaram.
Bibliografia:

Environmental impacts of conventional plastic and bio-based carrier bags.
Khoo, H.H., Tan, B.H.T., Chng, K.W.L.
International Journal of Life Cycle Assessment
Vol.: 15, 284-293 (2010)
DOI: 10.1007/s11367-010-0162-9

Cidades sustentáveis?

Luzes de cidades extraterrestres podem revelar civilizações alienígenas

SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Luzes de cidades extraterrestres podem revelar civilizações alienígenas. 05/11/2011. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=luzes-cidades-extraterrestres. Capturado em 08/11/2011.

 

Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/11/2011

Para os pesquisadores, a luzes das cidades seriam uma assinatura mais confiável de civilizações extraterrestres. [Imagem: NASA]
 
Cidades extraterrestres
 
O projeto SETI procura por sinais de inteligência extraterrestre há mais de 50 anos.
Os pesquisadores fazem isto ouvindo os céus, usando radiotelescópios para tentar detectar sinais de transmissões das civilizações alienígenas.
Mas esta ideia foi proposta antes da descoberta dos planetas extrassolares, ou exoplanetas.
Agora faria muito mais sentido olhar para esses planetas em busca das luzes das cidades alienígenas.
Esta é a proposta de Abraham Loeb (Universidade de Harvard) e Edwin Turner (Universidade de Princeton).

Emissões de luz

Segundo os dois pesquisadores, os telescópios atuais já seriam capazes de detectar uma cidade do tamanho de Tóquio nos confins do Sistema Solar.
"Isto abre perspectivas totalmente novas para a busca por civilizações extraterrestres," diz ele.
Outra razão apontada para a mudança na tática de busca está em nossa própria civilização.
Segundo Loeb e Turner, o progresso tecnológico fez com que as transmissões de rádio terrestres fossem cada vez mais substituídas por cabos e fibras ópticas, ou por emissões de potência menor, voltadas para os satélites.
As cidades, por outro lado, estão se tornando cada vez mais brilhantes à noite.
E isto deve ter acontecido também com as civilizações extraterrestres, o que tornaria muito mais produtivo e provável encontrar emissões de luz, em vez de emissões de rádio.

Novas tecnologias

A nossa atual tecnologia de observação, contudo, não seria capaz de olhar além do Cinturão de Kuiper.
E é pouco provável que haja uma civilização adiantada nos arredores do nosso próprio Sistema Solar.
Contudo, os pesquisadores defendem que novos observatórios, e novas técnicas de observação, poderão ser capazes de olhar bem mais longe.

Bibliografia:

Detection Technique for Artificially-Illuminated Objects in the Outer Solar System and Beyond
Abraham Loeb, Edwin L. Turner
arXiv
27 Oct 2011
arxiv.org/abs/1110.6181

Choque moderado...no bolso!

08/11/2011-08h02

Conta de luz deve ter alívio modesto a partir de hoje

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1003088-conta-de-luz-deve-ter-alivio-modesto-a-partir-de-hoje.shtml


A conta de luz paga pelos consumidores brasileiros pode ter um ligeiro alívio hoje. Mas nada que mude a condição do país de ter ainda uma das tarifas de energia mais caras do mundo, informa reportagem de Agnaldo Brito publicada na edição desta terça-feira da Folha.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) promete, depois de um ano de atraso, definir as regras para o 3º ciclo de revisão tarifária. Com isso, a agência terá os critérios para revisar a tarifa de todas as 63 distribuidoras do país entre 2012 e 2014.
A revisão é uma exigência do contrato de concessão, mas seu efeito na conta de luz não promete ser exuberante. As mudanças podem reduzir as receitas das distribuidoras, principalmente com a queda de 25% da geração de caixa, o chamado Ebitda (o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
Mas o dinheiro da tarifa que fica com as concessionárias representa só um quarto do preço de energia.
A discussão da Aneel mexe apenas com o equivalente a R$ 28 bilhões por ano, ou 24% dos R$ 118 bilhões arrecadados pelo setor elétrico.
Portanto, se a Aneel reduzir 10% a receita das distribuidoras, o corte sobre a tarifa final para os consumidores será de apenas 2,4%.


Editoria de Arte/Folhapress

"Débito" de Carbono?

08/11/2011-01h45

Austrália aprova imposto sobre emissões de dióxido de carbono

http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1003204-australia-aprova-imposto-sobre-emissoes-de-dioxido-de-carbono.shtml

O Senado da Austrália aprovou nesta terça-feira um conjunto de leis para taxar as emissões de dióxido de carbono a partir de meados de 2012 para combater a mudança climática.
"É um momento histórico", disse pouco antes da votação a senadora e ministra de Finanças australiana, Penny Wong, enfatizando que o Governo procura "garantir a prosperidade" da Austrália através de "uma economia diferente, uma forma de emprego diferente e a produção de energias limpas".
A partir do dia 1º de julho de 2012, o governo imporá uma taxa de 23 dólares australianos (US$ 23,7) pela tonelada de dióxido de carbono.
O imposto, que será pago por 500 empresas consideradas as maiores poluidoras da Austrália, aumentará gradualmente até julho de 2015, quando entrará em vigor um esquema de troca de emissões no qual o mercado regulará os preços.
Com 36 votos a favor e 32 contra foi aprovado o pacote de 18 leis denominado "Lei de Energia Limpa 2011", e ao ter o sinal verde sem nenhuma emenda será transformado em lei, segundo informou a agência de notícias local AAP.
"É um dia verde, um daqueles que ressoará no tempo", disse o líder do Partido Verde, Bob Brown.
Por sua parte, a coalizão opositora prometeu derrubar a lei se vencer as próximas eleições, previstas para 2013.
O líder da oposição no Senado, Eric Abetz, declarou que esta medida se trata "da traição mais grosseira ao mandato eleitoral da história política australiana" e frisou que o imposto aumentará o custo de vida, além de não contribuir para a proteção do meio ambiente.