sábado, 29 de outubro de 2011

Ponte sem manutenção?


Esqueça o concreto, esta ponte é feita de plástico reciclado!

Posted: 28 Oct 2011 03:00 AM PDT


http://eco4planet.uol.com.br/blog/2011/10/esqueca-o-concreto-esta-ponte-e-feita-de-garrafas-pet/



E bota plástico nisso: 50 toneladas foram usadas. Tudo veio de garrafas e embalagens de sanduíches que foram misturadas para criar uma ponte de 27 metros sobre o rio Tweed, em Peebleshire, na Escócia.

Os responsáveis pela obra foram o escritório Vertech e as Universidades de Rutgers (EUA) e de Cardiff (Inglaterra). A construção e instalação da ponte demorou apenas duas semanas. Isso mesmo, foram 14 dias para montar e instalar a ponte.

Para ficar ainda melhor a ponte tem alguns truques bons para quem vai ficar tão perto d’água: ela não enferruja (claro, é de plástico!) e não precisa de pintura. Se um dia ela não precisar mais ficar por lá, pode ser reciclada novamente. Fica a pergunta: quando todas as pontes serão assim?

Sete bilhões de habitantes a bordo do planeta!

A espaçonave Terra está ficando pequena e "triple bottom line"cada vez mais distante!








Curso gratuito de Geografia na Universidade Cruzeiro do Sul - UNICSUL


O curso de Geografia na Universidade Cruzeiro do Sul é gratuito é há 30 vagas para licenciatura e 30 para bacharelado.



Só entram no curso alunos bolsistas que acertem mais de 50% no vestibular. O vestibular será dia 20/11.



o curso é matutino, no campus Anália Franco.



Maiores informações sobre o curso ou sobre o vestibular acesse www.unicsul.br



Geografia (bacharelado)

 
Reconhecido: Portaria Ministerial nº 1.093, de 18.12.2008 - D.O.U. 19.12.2008.

Curso gratuito, reconhecido com a nota máxima no Enade, registrado no CREA 

Nossos alunos obtiveram nota máxima, por duas vezes consecutivas, no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade 2005 e 2008), que avaliou cursos de Geografia de todo o País.

O objetivo do curso é a formação de um profissional capacitado para compreender a relação das sociedades com a natureza, a qual se reflete na organização do espaço, e desta forma poder atuar de maneira crítica sobre a realidade.

A área de atuação do geógrafo é ampla, envolvendo: planejamento (urbano e socioambiental); elaboração de relatórios técnicos com ênfase nos aspectos sociais, econômicos e físicos; pesquisa acadêmica; geopolítica mundial; estudos de impactos ambientais, da ocupação do solo rural e urbano; leitura e análise de fotos aéreas e imagens de satélites; uso de novas tecnologias (Sistema de Informações Geográficas); consultorias diversas, entre outras; podendo atuar tanto em empresas privadas, quanto no funcionalismo público.

Além de utilizar laboratórios específicos, os alunos produzem e publicam artigos científicos na revista do curso "Espaço e Movimento" e em outras publicações acadêmicas, participam de encontros, simpósios, semanas de curso e congressos (da área e outras afins) nos quais podem divulgar seus trabalhos acadêmicos e ampliar seu conhecimento geográfico.

O curso tem duração de 8 semestres e, após a conclusão, você poderá registrar-se no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA). Terá, também, caso deseje, a opção da segunda graduação, complementando seus estudos com as disciplinas pedagógicas (2 semestres), obtendo, o título de licenciado, para atuar na área da educação.



Ideias de ambientes sustentáveis são premiadas



https://mail.google.com/mail/?hl=pt-BR&shva=1#inbox/1334f2099261485e

Casa Show pode ser visitada até domingo no Centro de Eventos da Fiergs


As ideias sustentáveis ganham cada vez mais espaço no ambiente residencial e já podem compor ambientes com o mesmo luxo, requinte e beleza do que materiais tradicionais. Com essa proposta, arquitetos e designers participaram do 1º Concurso Destaque Sustentabilidade em Ambientes que conheceu o grande vencedor na noite desta sexta-feira (28/10). A cerimônia aconteceu no Casa Show, evento que ocorre dentro da ExpoAcabamento em Porto Alegre e o premiado recebeu o troféu de um dos maiores nomes da arquitetura nacional, o arquiteto Ruy Ohtake. Os profissionais receberam o desafio de projetar uma suíte utilizando conceitos que não agredissem o meio ambiente. O trabalho vencedor foi da arquiteta Gabriela Ordahy.

- É um projeto diferenciado e com materiais desconhecidos da maioria da população. A lareira com combustível ecológico aquece não só o ambiente como também o banho e existem tubos que transferem a iluminação de fora para dentro trazendo a luz do dia com baixo custo - explicou Gabriela.

A outra finalista foi a proposta das designers, Ritha Braga e Rosa Ferline. O trabalho contemplou, além de preocupações ambientais, a inclusão social através de materiais adquiridos de um projeto social realizado pelas detentas do Madre Pelletier.

- Procuramos fazer algo que hoje está ao alcance das pessoas - explicou Ritha Braga.

- As pessoas não acreditavam que era possível e que temos visto é que o público está muito interessado e preocupado com essa questão que é o meio ambiente - completou Rosa  Ferline

Já o projeto de Tiziano Filizola e Raquel Vielmo Cortês, valorizou o uso de materiais alternativos.

- A gente trouxe o tijolo de barro que proporciona conforto térmico, acústico e sensação de aconchego dentro do espaço. Usamos ainda lascas de madeira oriundas de reflorestamento - explicou o arquiteto Tiziano Filizola.

A dificuldade maior enfrentada pelos profissionais ainda é encontrar os fornecedores que trabalham com matéria prima que seja ecológica.

- Começamos a fazer contatos e conseguimos trabalhar de forma mais fácil dispensando a pintura, por exemplo, reduzindo o impacto no meio ambiente-  completou a arquiteta Raquel Vielmo Cortês.

A preocupação com o meio ambiente não está só nos projetos arquitetônicos, mas também nos produtos das centenas de empresas presentes na ExpoAcabamento. Aliando a arquitetura inteligente e criativa ao reaproveitamento de materiais e utilização de matérias primas naturais, a Guadua Bambu apresentou um muro de contenção de rochas, uma composteira para restos de poda, uma varanda, duas sacadas e um jardim produzidos com bambu e madeira de demolição, assinado pelas arquitetas Manuela Schmidt e Sabrina Motta.

- O bambu é uma gramínea que cresce mais rápido que a mais rápida das árvores, então ele é considerado ecológico. Além disso é leve e de baixo custo- destaca Sabrina.

O selo Ecoeficiente, da Anjo Tintas e Solventes, também atrai atenção dos visitante com os thinners ecoeficientes, que reduzem 50% a 80% os poluentes na atmosfera e 40% das matérias-primas são de fontes renováveis. Unindo a praticidade e o cuidado com o meio ambiente, a empresa também produz o esmalte sintético "Altos Sólidos" que permite a pintura de fachadas com apenas uma demão.

A ExpoAcabamento prossegue até o dia 30 de outubro no Centro de Eventos da Fiergs com entrada gratuita. Outros eventos como Casa Show, Salão Móvel Design e ClimaSul serão realizados durante a atividade, integrando profissionais de diversas áreas. Informações adicionais e programação completa pelo site http://www.expoacabamento.com.br/.

Redação: Marcelo Matusiak e Rafael Dias Borges
Coordenação: Marcelo Matusiak

Serviço - ExpoAcabamento:

Data: 27 a 30 de Outubro
Horário: 14h às 21h
Local: Av. Assis Brasil, 8787 - Bairro Sarandi - Porto Alegre
Ingresso: Entrada Franca
Credenciamento: www.suleventos.com.br

Soluções "sustentáveis e úteis para as próximas gerações"


Preocupado com legado, Londres finaliza instalações dos Jogos Olímpicos
29 de outubro de 2011 • 15h58 • atualizado às 16h30

 http://esportes.terra.com.br/rumo-a-2012/noticias/0,,OI5443418-EI17322,00-Preocupado+com+legado+Londres+finaliza+instalacoes+dos+Jogos+Olimpicos.html


outubro de 2011 15h58 atualizado às 16h30


Estádio Olímpico de Londres vai pertencer ao legado dos Jogos de 2012. Foto: Divulgação Estádio Olímpico de Londres vai pertencer ao legado dos Jogos de 2012
Foto: Divulgação
Londres vive tão preocupada com os Jogos Olímpicos de 2012 quanto com o legado que será deixado em uma cidade de oito milhões de pessoas e graves problemas de espaço. Por isso, foi pedido pelo Comitê Organizador (Locog) e aos arquitetos que trabalharam em projetos olímpicos que fossem idealizadas soluções "sustentáveis e úteis para as próximas gerações", disse um dos responsáveis pelo desenho do Parque Olímpico, Chris Jopson.
Sob essas premissas, apenas cinco dos locais que estão sendo construídos em Stratford, ao leste de Londres, serão permanentes, enquanto o restante será totalmente desmontado para liberar espaço em uma das cidades mais povoadas da Europa.
Um dos cinco estádios que permanecerá de pé no futuro é o de handebol, que atrairá durante os últimos dias de julho o olhar de milhões de pessoas para se transformar depois em um ginásio poliesportivo municipal à disposição dos moradores de uma das áreas menos desenvolvidas de Londres. Tanto é assim que, além das linhas de handebol, a quadra também já está demarcada para que a população dispute após os Jogos partidas de badminton, basquete e futsal.
"A faceta mais interessante desta construção é a vida que terá após os Jogos, mais importante até que seu uso durante o evento em si. Construímos pensando que estará aqui, pelo menos, nos próximos 50 anos", relatou um dos arquitetos do escritório britânico Populous, que desenhou a Handball Arena, Brian Ditchbum.
O estádio, que custou 34,5 milhões de euros, inclui também elementos para melhorar a acústica, visando transformá-lo em uma dos locais de show mais populares da capital britânica. Aos 6 mil assentos das atuais arquibancadas, se somará uma capacidade de 1,5 mil pessoas que poderão acompanhar os eventos de pé, dentro da quadra, diante de um palco adequado para bandas não muito conhecidas, incapazes de encher os 20 mil lugares de outros recintos, como a O2 Arena, mas que atraiam um público maior que o comportado por grande parte das casas da capital britânica.
Também está concluído o maior símbolo dos Jogos, o Estádio Olímpico, cuja estrutura de aço já está pronta no centro do Parque de Stratford e cujo piso vermelho receberá os homens e as mulheres mais rápidos do mundo. Temporariamente, o local, que custou cerca de 570 milhões de euros, é o que tem a terceira maior capacidade entre todos do Reino Unido, com 80 mil pessoas, atrás apenas do Twickenham, de rúgbi, com 82 mil, e Wembley, com 90 mil.
Porém, quando foram encerrados os Jogos Paraolímpicos, em 9 de setembro, serão iniciadas obras de remodelação que retirarão um quarto da capacidade do estádio.
O último dos grandes locais que já está pronto é o Centro Aquático, desenhado pela arquiteta iraquiana Zaha Hadid, ganhadora do prêmio Pritzker, e que custou aproximadamente 333 milhões de euros. As duas piscinas, de 50 e 25 metros, já estão cheias de água.
O desenho interior do Centro, no qual predomina a cor branca e cuja estética lembra a de um museu de arte contemporâneo, recebeu diversos elogios por parte da imprensa britânica e do prefeito de Londres, Boris Johnson, que afirmou, após vê-lo pela primeira vez, que não esperava que fosse tão bonito e o chamou de "poesia arquitetônica".
As duas piscinas, de 3 e 5 metros de profundidade, terão também uma segunda vida depois dos Jogos, quando serão retiradas as duas "asas" que têm 17,5 mil assentos, para deixar o local com uma capacidade máxima de 2,5 mil pessoas.  

O estudo alerta que o um artigo do código pode permitir “transformar grandes áreas de vegetação nativa da Amazônia em carvão, pois não exige que o suprimento seja feito por florestas plantadas


Novo Código Florestal é "retrocesso" e “viola Constituição", diz estudo do MPF



Para procuradores, projeto fará País descumprir acordos internacionais, traz “insegurança jurídica” e danos irreparáveis ao ambiente


Raphael Gomide, iG Rio






Novo Código Florestal é "retrocesso" e “viola Constituição", diz estudo do MPFPara procuradores, projeto fará País descumprir acordos internacionais, traz “insegurança jurídica” e danos irreparáveis ao ambiente 


Foto: Getty Images Ampliar


Desmatamento na amazônia cresceu 16% no mês de junho 

Estudo do Ministério Público Federal (MPF) afirma que o projeto de lei do novo Código Florestal “apresenta diversas violações à Constituição da República, omissões” e “representa grave retrocesso na Política Nacional de Meio Ambiente, não trazendo aperfeiçoamentos relevantes”. 

De acordo com o “Grupo de Trabalho Áreas de Preservação Permanente”, que reuniu oito procuradores da República e peritos do MPF na matéria, o novo projeto “aprofunda distorções e mergulhará o País em grande insegurança jurídica, por conta de ações diretas de inconstitucionalidade, ações civis públicas, descumprimento de compromissos internacionais, por exemplo, além dos gravíssimos e irreparáveis danos aos ecossistemas e recursos naturais”. 

O iG teve acesso ao documento, intitulado “O Novo Código Florestal e a Atuação do Ministério Público Federal”, que refuta o “pseudo-dilema entre preservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico em que se tem sustentado o discurso de defesa do projeto de lei”. O relatório tem 177 páginas e foi encaminhado nesta semana à Câmara de Deputados e ao Senado Federal, onde o projeto já foi aprovado em três comissões e recebe emendas. 

Mudanças fragilizam Brasil e a Conferência Rio + 20 

De acordo com o texto, as alterações propostas no novo código contrariam compromissos internacionais assumidos pelo Brasil em conferências das Nações Unidas sobre mudança de clima – como o de Copenhague, em que o País se propôs a reduzir entre 36,1% e 38,9% as emissões projetadas até 2020. Na avaliação do MPF, essas mudanças “fragilizarão a participação do Brasil e os próprios resultados da Conferência Rio+20”, que ocorrerá em 2012 no País. 



Leia também: 



“A exclusão da proteção de mangues, restingas e de várzeas como áreas de preservação permanente, assim como a permissão de exploração do Pantanal sem critérios ambientalmente seguros, afronta diretamente tais compromissos, além de ser inconstitucional.”. O trabalho diz que a dispensa de recuperação de 3,8 milhões de hectares na caatinga “é claramente contrária aos objetivos da Convenção Internacional de Combate à Desertificação”, assinada pelo País. 

Um dos pontos mais atacados pelo grupo de estudo do MPF é a definição de “área rural consolidada” no novo código, que admite imóveis com edificações, benfeitorias ou atividades silvopastoris com ocupação anterior a 22 de julho de 2008. Para os procuradores, essa definição tem o objetivo de “isentar os causadores de danos ambientais da obrigação de reparar o dano, sem exigir qualquer circunstância para a dispensa desta reparação”. 


Foto: Agência Brasil 


Desmatamento em aldeia indígena na Floresta Amazônica 

O documento afirma que, diferentemente das áreas urbanas consolidadas, onde a recuperação integral das áreas de preservação permanente significaria “custos sociais e econômicos desproporcionais, (...) nas áreas rurais a recuperação das áreas de preservação permanente é de enorme importância e pode ser obtida sem impor um ônus excessivo aos proprietários rurais”. 

Na avaliação do grupo, isso será objeto de “veto presidencial” e de “ação direta de inconstitucionalidade” em ações civis públicas. 

Segundo o estudo, “é patente violação” da Constituição e lesivo ao meio ambiente permitir o uso da Floresta Amazônica brasileira, Mata Atlântica, Serra do Mar, Pantanal Mato-Grossense e Zona Costeira fora de condições de preservação. A recomendação do MPF é que o patrimônio nacional desses biomas seja absolutamente preservado, sem uso, inclusive quanto dos recursos naturais, a não ser em caráter excepcional e mediante a presença de requisitos e condições.” 

Os procuradores veem no projeto do novo código “a completa descaracterização do regime de proteção das áreas de preservação permanente”. Não há menção expressa no código à proteção integral dos manguezais, dunas e de vegetação de restinga. 

Outra crítica feita é à isenção a empreendimentos de abastecimento público de água e de geração de energia elétrica de manterem a Reserva Legal. “Este é um dos custos ambientais do empreendimento e tem que ser suportado pelo empreendedor, não podendo haver isenção, que caracteriza violação do dever geral de proteção ambiental previsto na Constituição e da exigência constitucional de que a propriedade atenda sua função social”, diz o texto. 

De acordo com o estudo, o projeto comete “gravíssimas falhas” ao reduzir “significativamente a quantidade de área ambientalmente protegida, afrontando de forma clara os dispositivos constitucionais de proteção ao meio ambiente”. 

Procuradores veem "impunidade" para quem desmata 


Foto: Getty Images Ampliar


Os manguezais não são protegidos expressamente pelo Novo Código Florestal 

Para os procuradores, “a sucessão de prazos, anistias e flexibilizações presentes em nossa legislação ambiental (...) gera a sensação de completa impunidade, fazendo com que o produtor que sempre observou a legislação em vigor fique em situação de clara desvantagem e sinta-se altamente estimulado a também desrespeitar as normas ambientais”. Isso também deixaria uma “porta aberta” para fraudes, devido à “situação caótica e precária de funcionamento de nosso sistema de registro de imóveis, especialmente na Amazônia”. 

Outro ponto muito criticado é a “anistia aos desmatadores”, porque “impede a lavratura de autos de infração e suspende as sanções já aplicadas para os ilícitos ambientais anteriores a julho de 2008. Segundo o MPF, a anistia, sob o pretexto de regularizar situações que “estão irregulares há várias décadas”, “beneficiará aqueles que continuaram desmatando ilegalmente em épocas recentes”.O MPF considera uma “involução” a alteração que permite a compensação da reserva legal mesmo por quem desmatou vegetação, sem autorização, após dezembro de 1998, “por quem tinha plena consciência de que não poderia fazê-lo”. 

Multa faz com que árvore valha mais em pé do que derrubada 

O estudo alerta que o um artigo do código pode permitir “transformar grandes áreas de vegetação nativa da Amazônia em carvão, pois não exige que o suprimento seja feito por florestas plantadas, o que é exigido pelo código atual”. O MPF considera o projeto de lei “permissivo demais” ao prever que a autorização para o uso de fogo na vegetação seja estabelecida por órgão estadual. 

“O instrumento econômico para preservação da vegetação deve ser entendido como aquela medida adotada pelo Poder Público que faz com o que o proprietário de área com cobertura florestal seja estimulado, sob o ponto de vista econômico, a preservá-la. Em outras palavras, é aquele instrumento que faz com que uma árvore valha mais em pé do que derrubada.”

Educação ambiental e a varrição...


29/10/2011 - 09h31

Prefeitura de SP faz contrato emergencial para a limpeza


EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO




A prometida mudança na limpeza urbana de São Paulo vai esperar mais um pouco. A prefeitura renovou emergencialmente (sem licitação) por até um ano, os contratos das empresas que hoje fazem a varrição nas ruas.


Queixa fará empresa de lixo de São Paulo receber menos
A renovação é condicional: assim que a concorrência para o novo modelo de limpeza for concluída, os contratos de varrição serão interrompidos sem pagamento de multa.
Os atuais contratos vencem na próxima quinta-feira.
Para manter os serviços, as empresas terão direito a um reajuste estimado de 7,68% --o percentual correto só será definido em dezembro.
Essas empresas prestam serviço desde 2006. Os contratos eram anuais e podiam ser renovados quatro vezes, totalizando cinco anos consecutivos de trabalho, prazo que se encerra na quinta.
A prefeitura anunciou em 2009 que faria uma nova licitação para o serviço, mas só abriu a concorrência mês passado. Por causa do atraso, a renovação emergencial poderá ser contestada na Justiça.
Antes mesmo da abertura dos envelopes com preços propostos, os vencedores da licitação já são conhecidos.
O novo modelo concentra os serviços de varrição de ruas, instalação e manutenção de 150 mil lixeiras e retirada de entulho, etc. Só fica de fora a coleta de lixo.
MESMAS EMPRESAS
Os vencedores da megalicitação --a prefeitura estima pagar cerca de R$ 2,1 bilhões, ou R$ 58 milhões por mês, por três anos de contrato-- serão as mesmas empresas que hoje fazem a coleta.
Três grupos apresentaram proposta, mas um foi inabilitado por questões técnicas.
Sobraram, então, dois consórcios. O São Paulo Ambiental é constituído pela Revita, Vital Engenharia e Paulitec. A Revita é do grupo Solví, sócio da Loga. A Vital é do grupo Queiroz Galvão, sócio da Ecourbis. Loga e Ecourbis já fazem a coleta hoje.
O consórcio Soma é formado pela Delta Construções, Cavo e Corpus. A Cavo é sócia do Solví na Loga.
Dessa forma, a Loga está representada por meio de seus sócios nos dois consórcios habilitados. E o controlador da Ecourbis, o grupo Queiroz Galvão, se associou a um deles.
Os outros dois sócios da Ecourbis, Marquise e Heleno & Fonseca, fazem parte do consórcio inabilitado. A Leão Ambiental, de Ribeirão Preto, também participava.
O grupo Marquise informou que o seu departamento jurídico ainda estuda o caso para decidir se recorrerá contra a decisão que o retirou da concorrência.

Selo Amazônico


29/10/2011 - 10h54

Zona Franca de Manaus quer selos verdes para produtos sustentáveis


DA AGÊNCIA BRASIL



Representantes da indústria e do governo e trabalhadores da Zona Franca de Manaus estão propondo acrescentar aos produtos da região selos que identifiquem a origem amazônica, assim como a sustentabilidade ambiental e também social.
No final de 2012, deve entrar em vigor a certificação do Selo Amazônico, proposta por empresários à Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) para produtos que contenham matérias-primas extraídas da floresta.
Serão certificados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) alimentos, cosméticos e fitoterápicos produzidos nos nove estados da Amazônia Legal que, além de serem ecologicamente sustentáveis, remunerem o conhecimento das populações tradicionais e não explorem trabalho escravo ou infantil.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Manaus também propôs ao governo estadual e à Suframa agregar ao selo que já acompanha os produtos da Zona Franca um selo "verde e social", que ateste a qualidade do produto e o respeito à legislação trabalhista.
"O Brasil e o mundo vão saber que aquele produto foi feito com mais dignidade para todos", ressalta o presidente do sindicato, Valdemir Santana, que pretende encaminhar a proposta do selo ambiental e trabalhista ao MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e ao MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação).
Para ele, os selos podem agregar valor atestando qualidade e distinguindo os produtos da Zona Franca de Manaus das mercadorias de países que não respeitem direitos de trabalhadores, reconhecidos pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Internamente, o selo proposto pelo sindicato pode servir como recurso para evitar casos de abuso, como agressões físicas e assédio a trabalhadores que ocorreram recentemente em empresa de capital asiático instalada no Polo Industrial de Manaus.


80+: Qualidade de vida e genoma?


USP estudará genes de idosos saudáveis

Todos os voluntários, indivíduos saudáveis com mais de 80 anos, têm o seu DNA coletado para estudo do genoma; inscrições de voluntários são realizadas por email

27 de outubro de 2011 | 8h 13



Alexandre Gonçalves, enviado especial - O Estado de S. Paulo
WASHINGTON - O Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP) quer descobrir qual é o segredo das pessoas que chegam aos 80 anos sem problemas físicos ou cognitivos. O grupo, coordenado pela geneticista Mayana Zatz, pretende reunir dados genéticos, fisiológicos e sociais de mais de mil pessoas nessa faixa etária.
Veja também:
Mayana falou sobre o projeto durante sua apresentação na Fapesp Week, um evento de três dias que terminou ontem, organizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em Washington (EUA). O objetivo do encontro foi divulgar no exterior a ciência produzida no Estado.
“O objetivo do projeto é entender melhor o que controla a longevidade na nossa população”, afirma Mayana, que realiza o estudo - batizado de 80+ - ao lado da Faculdade de Saúde Pública da USP e do Instituto de Pesquisas do Hospital Albert Einstein.
Todos os voluntários - indivíduos saudáveis com mais de 80 anos - têm o seu DNA coletado para estudo do genoma e passam por uma entrevista onde informam dados demográficos. Depois são submetidos a uma ressonância magnética no Hospital Albert Einstein.
Segundo Mayana, todas as pessoas que se encaixarem no perfil da pesquisa podem se candidatar para participar. Basta enviar uma mensagem para o endereço de e-mail: 80mais@gmail.com. Alunos realizarão uma triagem dos interessados e entrarão em contato para marcar os exames.
“Os resultados dessa pesquisa vão nos ensinar muito”, pondera Mayana. A ideia é ter um banco de dados que possa responder quais são os traços comuns no DNA de pessoas que não apresentam histórico significativo de doenças que são influenciadas pelo patrimônio genético.
Há inúmeras pesquisas que procuram os genes relacionados à ocorrência de determinadas doenças. O banco de dados que os pesquisadores brasileiros pretendem criar funcionará de outra forma.
Uma pessoa poderá ter seu genoma comparado com os genomas presentes no banco de dados. Mutações idênticas às presentes nas pessoas que participaram da pesquisa terão poucas chances de provocar doenças relacionadas ao envelhecimento.
No entanto, mutações que não aparecem no banco de dados ou são muito pouco frequentes serão possíveis fatores de predisposição às doenças.
A geneticista da USP afirma que as informações do banco de dados serão publicadas - obviamente, preservando a identidade dos voluntários.