sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Soja...sustentável?


28/10/2011 - 09h44

Rei da soja faz fortuna com terra arrendada


DE BUENOS AIRES



Conhecido como "o rei da soja", o argentino descendente de ucranianos Gustavo Grobocopatel, 49, comanda uma empresa que fatura US$ 900 milhões ao ano exportando grãos.
Presente na Argentina, no Brasil, no Uruguai e no Paraguai (com 3 milhões de toneladas de grãos por ano), o grupo Los Grobo foi criado há 28 anos por Gustavo e seu pai.
Em entrevista a Lucas Ferraz e Sylvia Colombo na edição da Folha desta sexta-feira, Grobocopatel afirma que fazer negócio com o Brasil não é fácil, por conta das diferenças de impostos e de leis entre os Estados.
íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
"A estrutura tributária do Brasil é alta e muito complexa, por causa das diferenças entre os Estados. Cada Estado tem uma particularidade, uma legislação, uma maneira de investir. Por exemplo, é muito complicado plantar em um Estado e querer processar o produto em outro", diz.
Sobre uma possível desaceleração da China, não é catastrofista. Pensa que é bom que o país asiático cresça menos, porque ficaria difícil atender a demanda daqui para frente.
Homem grande e de fala tranquila, dedica-se em suas horas livres à fotografia e à música folclórica argentina. "Adoro cantar", afirma.
Mariana Eliano/Folhapress

Brasileiro consome 91 latinhas de bebida por ano: cerveja?


27/10/2011 - 17h30

Brasileiro consome 91 latinhas de bebida por ano


CAROLINA SARRES
DE BRASÍLIA




O Brasil lidera ranking mundial em reciclagem de latas de alumínio: em 2010, 97,6% das latas vendidas foram reutilizadas.
O índice brasileiro, segundo a Abal (Associação Brasileira do Alumínio), superou os do Japão, da Argentina, da média europeia e dos Estados Unidos; respectivamente.
"Desde 2001 estamos com índices superiores a 90%, o que mostra que não se trata de uma flutuação. É um índice consistente", afirmou Renault Costa, presidente da Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade).
Eduardo Knapp/Folhapress
Em 2010, brasileiros reutilizaram 97,6% das latas vendidas; índice é maior do que muitos países desenvolvidos
Em 2010, brasileiros reutilizaram 97,6% das latas vendidas; índice é maior do que muitos países desenvolvidos
Entre 2009 e 2010, houve crescimento de 21% no volume das reciclagens, de cerca de 198,8 mil toneladas para 239,1 mil toneladas --o que equivale a 17,7 bilhões de latas.
Anualmente, consome-se no Brasil, em média, 91 latinhas por pessoa.
A indústria de reciclagem de embalagens de alumínio movimenta aproximadamente R$ 1,8 bilhão --R$ 555 milhões só em em coleta-- e gera cerca de 3.800 empregos.
Os representantes do setor informaram que, para que tal índice seja sustentado, é necessário que a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), de 2010, alinhe as políticas estaduais e municipais sobre a reciclagem de embalagens de alumínio, estimule o mercado de resíduos por meio do fortalecimento e do aperfeiçoamento de cooperativas e fomente a reciclagem por meio de desoneração tributária.
O presidente da Abralatas, Renaut Costa, ainda afirmou que o poder público não deve interferir no setor. Ao contrário, deve reconhecer a eficiência dos sistemas de reciclagem existentes e estimulá-los.



Pesquisas revelam comportamento alcoólico de europeus

http://www.uniad.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3683:pesquisas-revelam-comportamento-alcoolico-de-europeus&catid=29:dependencia-quimica-noticias&Itemid=94

DW World DE
Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Alemães consomem média de 10 litros de puro álcool por ano

Estudo aponta que irlandeses, romenos, alemães e austríacos são os que mais consomem bebidas alcoólicas na União Europeia. Outra pesquisa revela ligação próxima entre consumo de álcool e violência.
Uma pesquisa divulgada pelo Eurostat, o departamento de estatísticas da União Europeia, nesta quarta-feira (21/04) em Luxemburgo, constatou que os alemães dividem o terceiro lugar com os austríacos no ranking dos que mais bebem álcool na UE.
Segundo a pesquisa realizada entre 27 mil cidadãos de toda a UE, 36% dos alemães entrevistados admitiram consumir, pelo menos uma vez por semana, cinco ou mais copos de bebida alcoólica.
Diferenças etárias
Eles só perdem para os irlandeses (44%) e romenos (39%). Em quarto lugar está o Reino Unido (34%). Na União Europeia, a média geral é de 29%, chegando, no entanto, a 33% entre os jovens de 15 a 24 anos, revelou a pesquisa. Entre os maiores de 55 anos, a tendência dominante é tomar um pouco de álcool todos os dias. O estudo não considerou o tipo e o tamanho das bebidas consumidas.
A pesquisa foi realizada em outubro de 2009 pelo TNS Opinion, centro especializado na investigação da opinião pública internacional. O centro entrevistou cerca de mil cidadãos de cada um dos 27 países-membros da União Europeia.
Entre os entrevistados alemães, a pesquisa apontou que a grande maioria defende a proibição da propaganda de bebidas alcoólicas, que se direcionam, em primeira linha, ao público jovem.
Anuário da dependência
Outro estudo, divulgado no começo de abril em Berlim pelo DHS, centro alemão de questões relativas à dependência, mostrou que o consumo de álcool na Alemanha está "estável, mas elevado". A pesquisa foi baseada em estatísticas de 2008.
Segundo o DHS, os alemães bebem uma média de 10 litros de puro álcool, anualmente, o que equivaleria a 610 latas de cerveja. Além disso, um número crescente de alemães, principalmente jovens e idosos, bebe até ficar inconsciente.
Em 2008, disse o DHS, 109 mil alemães foram levados ao hospital devido embriaguez extrema. Esse número é o dobro de 2000, informou o centro em seu anuário "Dependência 2010".
Situações de violência
O DHS salientou ainda existir uma forte ligação entre o consumo de álcool e a violência. "Três em cada dez crimes violentos – como assalto e agressão corporal, homicídio e estupro – ocorrem sob influência de álcool", disse Christina Rummel, gestora de projeto no centro.
Rummel disse também que mulheres raramente se tornam agressivas devido ao consumo alcoólico. Pelo contrário: elas bebem para poder lidar com situações de violência.

Autor: Carlos Albuquerque / Louise Schaefer
Revisão: Augusto Valente