quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A ideia é reduzir o número de fumantes de 15,1% para 9% até 2022


Saúde - 23/08/2011 - 10h53

Governo pretende reduzir o número de mortes com doenças crônicas

http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=74879





Por Redação Pantanal News/Portal Educação
Governo quer reduzir 2% ao ano o número de mortes causado com as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), entre elas o câncer, diabetes e doenças cardiovasculares como infarto e AVC. O anúncio veio do ministro da saúde, Alexandre Padilha, após o lançamento do plano de ações à DCNT. A meta deve durar 10 anos.

As doenças crônicas são as que mais matam no Brasil e no mundo. Em 2009, 72% dos óbitos foram causados por elas, num total de 742 mil pessoas e, em nível mundial, segundo o governo. A estimativa é que as doenças crônicas sejam responsáveis por 63% das mortes, sendo que 1/3 tem menos de 60 anos.

Para chegar a essa redução, o governo prevê uma série de ações, sobretudo, nos fatores de risco. O ministro quer reduzir a obesidade no Brasil incentivando a atividade física, além da ampliação de diagnósticos e tratamento para câncer, assim como reestruturar a rede de urgência e emergência para dar conta das situações de doenças cardiovasculares.

“Com esse novo plano de ações de combate às Doenças Crônicas Não Transmissíveis haverá uma redução no número de casos destas doenças, porém a população brasileira também deve realizar a sua parte, melhorando os hábitos de vida”, enfatiza o enfermeiro, tutor do
Portal Educação, Alisson Daniel.

Um dos fatores que imperam sobre essa estimativa de redução é a obesidade que atinge não só adulto, mas também as crianças. Dados indicam que 16% das crianças de 5 a 9 anos são obesas. A meta é reduzir este índice pela metade. Outra problemática é com o tabaco e o álcool, as campanhas publicitárias do governo continuarão a reforçar o desligamento do vício. E, no caso do cigarro, a pasta pretende trabalhar para elevar a carga tributária do produto, dos atuais 60% para 81%. A ideia é reduzir o número de fumantes de 15,1% para 9% até 2022.

De contra partida, o Plano Nacional vai fazer a sua parte. A proposta é distribuir gratuitamente remédios para diabetes e hipertensão arterial, aumentar os impostos sobre o cigarro, incentivar a prática de atividade físicas dentro do Programa Academia da Saúde, realizar exames preventivos e acordos com a indústria alimentícia para redução do sal e gordura trans nos alimentos.

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Cientistas calculam quantas espécies existem na Terra: Só 8,7 milhões!





Terra tem 8,7 milhões de espécies, indica estudo na estimativa mais precisa já feita sobre a vida no planeta (Bathocyroe fosteri, exemplo do filo Ctenophora / foto:Marsh Youngbluth)

Cientistas calculam quantas espécies existem

24/08/2011

http://agencia.fapesp.br/14383

Agência FAPESP – Cientistas acabam de estimar quantas espécies existem na Terra. O total chegaria a 8,7 milhões, com 1,3 milhão a mais ou a menos.

Apesar do tamanho da margem de erro, é o cálculo mais preciso já feito sobre a presença de vida no planeta. Até então, as estimativas giravam entre 3 milhões e 100 milhões.

Dos 8,7 milhões, 6,5 milhões são espécies terrestres e 2,5 milhões, marinhas. Para a ciência, os números representam um desafio gigantesco, uma vez que a grande maioria ainda não foi classificada ou mesmo descoberta.

Os números foram divulgados pelo Censo da Vida Marinha, uma rede de pesquisadores de mais de 80 países em uma iniciativa de dez anos focada na diversidade, distribuição e abundância de vida nos oceanos. Estão em artigo publicado na revista PLoS Biology.

“A questão de quantas espécies existem tem intrigado cientistas há séculos e a resposta, somada a pesquisas em distribuição e abundância de espécies, é particularmente importante nesse momento, uma vez que diversas atividades e influências humanas estão acelerando as taxas de extinção”, disse Camilo Mora, da Universidade do Havaí, um dos autores do estudo.

“Muita espécies podem desaparecer antes mesmo que saibamos de sua existência, de seu nicho particular ou de sua função em ecossistemas”, alertou.

Os autores do estudo destacam que a mais recente Lista Vermelha, feita pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, estima que 19.625 espécies estão classificadas como ameaçadas. Isso de uma amostragem total de 59.508, ou menos de 1% do total agora estimado de espécies.

“Sabemos que o número exato de livros na Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos em 1º de fevereiro de 2011 era de 22.194.656, mas não somos capazes de dizer, mesmo em uma ordem de magnitude, quantas espécies distintas de plantas e animais dividem o mundo conosco”, disse Lord Robert May of Oxford, ex-presidente da Royal Society.

Desde que o sueco Carl Linnaeus (1707-1778) publicou, em 1758, um sistema usado até hoje para classificação biológica, cerca de 1,25 milhão de espécies – aproximadamente 1 milhão em terra e 250 mil nos oceanos – foram descritas e seus dados estão disponíveis em bancos de dados. Outras cerca de 700 mil foram descritas mas ainda não publicadas.

Segundo o estudo, do total estimado de 7,77 milhões de espécies de animais, apenas 953.434 foram descritas e catalogadas. Das espécies marinhas, 11% foram descritas e catalogadas. Entre as plantas o conhecimento é muito maior: das estimadas 298 mil espécies, 215.644 foram descritas e catalogadas.

Mais informações e inscrições: www.coml.org.

O artigo How Many Species Are There on Earth and in the Ocean? (doi:10.1371/journal.pbio.100112), de Camilo Mora e outros, pode ser lido em www.plosbiology.org.


Paraná deve perder cerca de 40% de sua produção de inverno por problemas climáticos

24/08/2011 - 03h30

Clima derruba a safra de inverno no Paraná



Segundo maior produtor de milho safrinha do país, atrás de Mato Grosso, o Paraná deve perder cerca de 40% de sua produção de inverno por problemas climáticos.








autoria: MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Clima derruba a safra de inverno no Paraná

Segundo maior produtor de milho safrinha do país, atrás de Mato Grosso, o Paraná deve perder cerca de 40% de sua produção de inverno por problemas climáticos.
A ocorrência de duas geadas no Estado -uma em julho e outra neste mês- prejudicou a segunda safra de milho em quantidade e em qualidade. Agora, a chuva, constante há pelo menos cinco dias, atrasa a colheita.
Segundo a Seab (Secretaria de Agricultura do Paraná), até a semana passada 55% das áreas cultivadas com milho haviam sido colhidas. Na média das últimas três safras para esta época do ano, esse percentual foi de 74%.
A estimativa do órgão para a produção no Estado é de 5,19 milhões de toneladas, 37% abaixo do potencial de 8,19 milhões de toneladas. Parte dessas perdas já foi computada pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) no início deste mês. Mas, caso a chuva persista, o dano pode ser maior ainda.
A situação também é preocupante no caso do trigo, que ainda está em estágio de maturação. A Seab prevê uma quebra de, no mínimo, 12% na produção de trigo, estimada em 2,53 milhões de toneladas, mas já admite revisão.
"Se a chuva continuar por mais três ou quatro dias, vamos ter mais prejuízos", diz Otmar Hubner, da Seab.
O feijão, cuja colheita já terminou, também sofreu com as geadas. Os produtores paranaenses que plantaram tardiamente perderam de 35% a 40% da produção, o que prejudica o abastecimento no Estado e contribui para a alta de preço em todo o país. Neste mês, o preço do feijão sobe 26%, em média, segundo pesquisa da Folha.

PRATA
-2,40%
Ontem, em Nova York
OURO
-1,61%
Ontem, em Nova York

Efeito seca Enquanto a chuva atrapalha a colheita no Sul do Brasil, a seca nos EUA prejudica a produtividade da safra de grãos. E a expectativa sobre a produção americana sustenta os preços em Chicago. Nesta semana, a soja sobe 3,7% e o milho, 2,3%.

Altos estoques 1 A oferta de carnes nos EUA está em um nível muito superior ao do ano passado. Em julho, os estoques de carne bovina do país estavam 8% acima dos do mesmo mês de 2010.

Altos estoques 2 No caso da carne suína, os estoques estão 16% maiores neste ano. No caso da de frango, o aumento é de 14%, informou ontem o Usda (Departamento de Agricultura dos EUA).

Recuperação O petróleo voltou a subir ontem em Nova York e atingiu US$ 85,44 por barril (mais 1,2%). A expectativa do anúncio de novos estímulos à economia americana estimulou a valorização, pois permanece a incerteza sobre o retorno da Líbia no fornecimento da commodity.

Quem paga mais Apesar da alta de 5% do álcool nas usinas na semana passada, o açúcar remunerou o produtor 47% mais que o anidro. Em relação ao hidratado, a vantagem do açúcar é de 60%, segundo o Cepea.

Em alta Ontem, o açúcar fechou estável em Nova York, mas nesta semana sobe 10%.

DE OLHO NO PREÇO
COTAÇÕES

Mercado Interno

Trigo
(R$ por saca) 27,53
Algodão
(R$ por arroba) 18,60

Nova York

Algodão
(cent. de US$)* 105,14
Café
(cent. de US$)* 268,85

*por libra-peso

TATIANA FREITAS (interina) com KARLA DOMINGUES

Mulheres entrarão em extinção, diz estudo da ONU!



Mulheres entrarão em extinção, diz estudo da ONU


David W Cerny/Reuters

Garotos observam mulher tomando sol; sexo feminino será artigo de
 luxo se taxas de natalidade não mudarem





23/08/2011 - 
18h54
DE SÃO PAULO



Você, pobre leitora que não consegue namorado, pode comemorar, porque tempos melhores vêm por aí.

De acordo com um estudo elaborado pela ONU, as mulheres serão artigo de luxo e ficarão cada vez mais disputadas porque --pasmem-- entrarão em extinção.
O estudo, reproduzido na "Economist", diz que as mulheres não terão filhas suficientes para substitui-las, a não ser que as taxas de fertilidade mudem radicalmente nos 83 países e territórios pesquisados.
Em Hong Kong, por exemplo, um grupo de mil mulheres daria à luz 547 meninas com as taxas de fertilidade atuais. Essas 547 meninas dariam origem a apenas 299 crianças do sexo feminino e assim por diante.
Nos cálculos da "Economist", que levou em conta também a idade média em que as mulheres têm filhos em cada país, em 25 gerações a população feminina do país passará de 3,75 milhões para apenas uma, que nascerá no ano 2.798.
Pelos mesmos cálculos, países como Japão, Alemanha, Rússia, Itália e Espanha não verão o próximo milênio.
Mas, calma, dos países pesquisados, o Brasil é o que está na melhor situação.
Por aqui, a última mulher só vai nascer por volta do ano 5.000.