quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Faltam profissionais de meio ambiente


quarta-feira, 10 de agosto de 2011 7:30

Faltam profissionais de meio ambiente

fonte: http://www.dgabc.com.br/News/5905529/faltam-profissionais-de-meio-ambiente.aspx

Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC

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As grandes empresas começaram a perceber recentemente que, caso não respeitem a natureza, colocarão em risco o futuro do planeta e o de sua marca. Por isso, buscam profissionais que possam avaliar os efeitos de um processo ou produto sobre o meio ambiente, monitorar a qualidade da água e do ar e elaborar projetos para a recuperação de áreas devastadas ou poluídas pela ação do homem.
O mercado para o profissional do meio ambiente é amplo, do curso técnico à pós-graduação. Não há necessidade de ser formado exatamente em engenharia ambiental. Como o curso é recente, vários profissionais que estão hoje no mercado são graduados em outras áreas, das diversas engenharias à química e biologia. É o caso do presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos. Ele é graduado em química, mas atua com saneamento e meio ambiente.
Para Carlos, o desafio do profissional da área é pensar não apenas na questão do verde e das florestas, mas também no habitat do ser humano, a cidade. "Uma solução sustentável para um problema ambiental é aquela que contempla três pilares: o meio ambiente, a sociedade e a economia", enumerou.
Como exemplo, o químico citou o desmatamento. "Se você não cria alternativas profissionais para as pessoas que vivem da extração de madeira na Amazônia, não é possível resolver o problema. Há famílias que se sustentam assim há gerações. Como você explica para uma pessoa que o trabalho que ela aprendeu com os avós é errado?", questionou.
Apesar dos desafios serem diários, Carlos afirmou que a profissão tem suas recompensas. "As empresas precisam do profissional da área ambiental por questões de custo e também para manter a boa imagem perante investidores e acionistas. Portanto, os altos executivos costumam ser bem pagos nesta área", destacou. O salário mensal pode ultrapassar os R$ 10 mil.

FORMAÇÃO
Para quem optou pela engenharia ambiental o mercado é atrativo. Formada em 2008, Rebeca Acraine de Oliviera, 26 anos, saiu da faculdade com emprego na área. "Há muitas vagas no mercado, mas faltam bons profissionais. Não consigo encontrar um estagiário porque tem poucas pessoas com esse tipo de conhecimento", comentou.

Rebeca também criticou as instituições de ensino. "O curso de engenharia ambiental é quase todo voltado para legislação. Quem quer atuar com projetos ainda precisa complementar a graduação, ou escolher engenharias como a mecânica e a química", explicou.
O salário de um engenheiro ambiental em início de carreira fica entre R$ 2.000 e R$ 3.000, semelhante à formação nas demais engenharias.

Consumo na Região Metropolitana cai 14% em 10 anos!


Sabesp: consumo na Região Metropolitana cai 14%

08 de agosto de 2011 | 13h 19


EQUIPE AE - Agência Estado
O consumo médio de água por domicílio na Região Metropolitana de São Paulo caiu 14,3%, em dez anos, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O levantamento mostra que, em 2001, cada casa gastava mensalmente uma média de 17.080 litros de água. Em 2011, esse índice diminuiu para 14.650 litros a cada mês.
A redução representa uma economia de 13,4 bilhões de litros por mês. Atualmente, a Região Metropolitana consome mensalmente 80,5 bilhões de litros de água. Esses 13,4 bilhões de litros são suficientes para abastecer uma população de 2,9 milhões de habitantes. É mais do que Salvador, que tem 2,7 milhões de moradores, ou mais do que todo o ABC paulista, onde vivem 2,55 milhões de pessoas.
Segundo a Sabesp, quatro fatores explicam esse fenômeno: conscientização da população; diminuição nas perdas de água na rede de abastecimento; melhorias nos equipamentos, que hoje gastam menos água; e queda no número de moradores por domicílio.

Quem fuma na 1ª meia hora do dia tem quase o dobro de chance de ter tumor, em comparação a quem aguarda 1 hora


Acender o 1º cigarro logo após acordar aumenta risco de câncer

Quem fuma na 1ª meia hora do dia tem quase o dobro de chance de ter tumor, em comparação a quem aguarda 1 hora


09 de agosto de 2011 | 0h 00


- O Estado de S.Paulo
MADRI
Os fumantes que acendem o primeiro cigarro do dia logo após acordar têm mais possibilidade de desenvolver câncer no pulmão e nas regiões do pescoço e da cabeça, independentemente da quantidade de cigarros fumados por dia ou do tempo total de fumo, mas porque possuem o vício em maior intensidade.
São as constatações de dois estudos publicados na edição digital da revista médica Cancer, da Sociedade Americana do Câncer. De acordo com os especialistas, as descobertas podem ajudar a identificar os fumantes com maior risco de câncer e ajudá-los a adotar medidas para reduzir esse perigo.
"Esses fumantes têm níveis mais elevados de nicotina e de outras toxinas do tabaco no corpo e podem ser mais viciados que os que se abstêm de fumar durante meia hora ou mais depois de acordar", afirmou Joshua Muscat, líder das duas pesquisas, realizadas na Escola de Medicina da Universidade Penn State, em Hershey (EUA).
O cientista também sugere que essa maior dependência do cigarro pode se dever a "uma combinação de fatores genéticos e pessoais".
Os cientistas observaram que os fumantes que acendiam o primeiro cigarro do dia na primeira meia hora após acordarem correm risco 1,79 vez maior de desenvolver câncer no pulmão que aqueles que aguardam mais de uma hora para fumar. Quem começava a fumar entre 31 e 60 minutos após despertar são 1,31 vez mais propensos à doença.
A experiência foi feita com 4.775 pessoas com câncer de pulmão e 2.835 no grupo de controle - todos fumantes habituais. Outras 1.055 pessoas com câncer de cabeça e pescoço e um grupo de controle com mais 795 indivíduos, também fumantes, também participaram dos estudos.
Vício em maior grau. As pesquisas defendem que o grau de dependência é mais um fator que deve ser levado em consideração na estimativa de risco de câncer, além da frequência e da duração do ato de fumar. Segundo John Richie, coautor dos estudos feitos na Pensilvânia, de duas pessoas que fumam um maço por dia, quem acende o primeiro cigarro primeiro corre risco maior de adoecer.
O motivo ainda é ignorado, explica Richie, mas o cientista lembra que estudos anteriores indicam que os fumantes que acendem seu cigarro primeiro geralmente têm um nível mais elevado de metabólitos do tabaco no organismo, ou seja, estariam expostos a níveis maiores de fumo.
"Os indivíduos mais dependentes têm um maior risco de sofrer de câncer de pulmão, cabeça e pescoço, independentemente do tipo de cigarro que fumam", reforça Richie. / EFE 

Evento com entrada livre na Livraria Cultura discute alimentação saudável, Código Florestal e consumo responsável


'Estadão & Cultura' debate de hoje a sexta temas ambientais

Evento com entrada livre na Livraria Cultura discute alimentação saudável, Código Florestal e consumo responsável

10 de agosto de 2011 | 0h 00


- O Estado de S.Paulo
O Encontros Estadão & Cultura, ciclo de eventos criado para estimular a participação do público no debate de temas tratados pelo jornal, retorna nesta semana com assuntos relacionados a sustentabilidade e meio ambiente. O evento, que começa hoje e termina na sexta-feira, ocorre sempre a partir das 12h30, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista.  
Veja também:

especial Saiba mais na página do 'Planeta'  



 



O tema de hoje é alimentação saudável, com a presença do professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Daniel Bandoni e do chef do restaurante Dois Cozinha Contemporânea, Daniel Broide.
Amanhã, o mote do debate é um dos temas mais polêmicos da agenda pública do País: o novo Código Florestal. A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva fala da mobilização para que o Senado altere o Código aprovado em maio pela Câmara.
Em evento na capital paulista na semana passada, Marina deixou clara sua posição. "Que a academia possa mobilizar os formadores de opinião, as empresas e os setores da sociedade que tenham uma visão diferente da aprovada na Câmara", disse.
Na sexta-feira, último dia, a cineasta e apresentadora de TV Marina Person e o empresário Helio Mattar, presidente do Instituto Akatu, falarão sobre consumo responsável.
O evento é gratuito e o público será admitido por ordem de chegada. Perguntas podem ser enviadas pelo Facebook do Estado (facebook.com/estadao)e pelo Twitter do Planeta (planeta_estadao), que transmitirá os debates ao vivo.
lista PROGRAMAÇÃO
link Amanhã - O Código Florestal. Debatedora: Marina Silva (líder ambientalista e ex-ministra do Meio Ambiente). Mediação: Simone Iwasso (chefe de reportagem do caderno Vida, do Estado) e Roldão Arruda (repórter de política do Estado)
link Sexta - Vida e consumo sustentável. Debatedores: Marina Person (apresentadora de TV) e Helio Mattar (presidente da ONG Instituto Akatu). Mediação: Leandro Quintanilha(colunista do Planeta) 

Licença de instalação da obra do terminal Porto das Lajes...


09/08/2011 - 16h18

Iphan demite dirigentes no AM após licença a obra em encontro das águas


KÁTIA BRASIL
DE MANAUS




O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) exonerou nesta terça-feira o superintendente do Amazonas, Juliano Valente, e a diretora técnica do órgão no Estado, Ghislane Raposo Bacellar. Na semana passada, o Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) informou que a superintendência do Iphan no Amazonas concedeu aval para a licença de instalação da obra do terminal Porto das Lajes.


Órgão ambiental do Amazonas licencia obra em lugar tombado
A medida contrariou determinação do Iphan de Brasília, que desautorizou qualquer aval do órgão no Amazonas para obra.
A obra do porto é prevista para ser construída na margem direita do encontro das águas dos rios Negro e Solimões, patrimônio natural tombado pelo órgão em 2010.
As exonerações foram divulgadas hoje na edição do Diário Oficial da União. Segundo o Iphan, o motivo é por decisão administrativa rotineira. A Folha apurou que os funcionários do instituto no Amazonas consideram as demissões uma intervenção federal. O arquiteto José Leme Galvão Júnior assumiu a direção regional do órgão.
A licença do Ipaam para a obra do Porto das Lajes saiu no dia 2 de agosto. Dois dias depois, o juiz federal Dimis da Costa Braga anulou o tombamento do Iphan, alegando que não houve audiências públicas. A decisão atendeu ação movida pelo governo do Amazonas, que apoia a construção do terminal.
Em entrevista à Folha, Luiz Fernando de Almeida, presidente do Iphan, disse que o órgão recorrerá da decisão da Justiça. Ele afirmou que a construção do porto "exatamente" no encontro das águas é "inconciliável" com a preservação de seu valor cultural.
A reportagem não localizou o ex-superintendente do Iphan, Juliano Valente para falar sobre a demissão. Ele foi indicado ao cargo pelo deputado estadual Sinézio Campos (PT-AM), aliado do senador Eduardo Braga (PMDB-AM). A diretora técnica Bacellar não atendeu ligações da reportagem.
Procurado, o juiz Dimis da Costa Braga afirmou: "Lamento informar ao Iphan que o Judiciário tem o poder de rever os atos do Executivo e do Legislativo".
A obra do terminal Porto das Lajes pertence as empresas Log-In Logística Intermodal e Juma Participações, que pertence ao Grupo Simões (produz os refrigerantes Coca-Cola no Amazonas). O investimento é de R$ 200 milhões. Por meio de nota, a Log-in Logística Intermodal disse que a instalação do terminal portuário atendeu a legislação ambiental estadual e aguarda a autorização da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) para iniciar as obras.

Esgoto desembarcado em Santos volta para a Bélgica


09/08/2011 - 18h35

Esgoto desembarcado em Santos volta para a Bélgica


A carga de lodo de esgoto descarregada ilegalmente no porto de Santos há dois meses, foi enviada de volta à Bélgica na noite dessa segunda-feira (8).
O navio MSC Antares, embarcação que trouxe inicialmente o esgoto, partiu com a carga por volta das 23h de ontem com destino ao porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, e depois rumo a Antuérpia, na Bélgica.
Segundo o Ibama, o contêiner era para ser descarregado na Argentina, mas, como causava mau cheiro a bordo, o navio transportador decidiu descarregá-lo no Brasil no dia 8 de junho.
Quando a Receita Federal recebeu o pedido para destinação da carga em território nacional, pediu ao Ibama para avaliar possíveis riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
Como desde 2006, a lei brasileira proíbe a importação de lodo de esgoto e seus produtos derivados, o Ibama concluiu que a carga não poderia ser recebida e multou as empresas.
O Ibama multou em R$ 60 mil a MSC e o terminal portuário Santos Brasil por terem importado ilegalmente o esgoto.