sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Revitalização dos lagos dos parques do Ibirapuera e Aclimação

Revitalização dos lagos dos parques do Ibirapuera e Aclimação


IPT conclui levantamento geofísico para subsidiar a revitalização dos
 lagos dos parques do Ibirapuera e Aclimação, em São Paulo (IPT)


Lagos revitalizados

05/08/2011
FONTE: http://agencia.fapesp.br/14291

Agência FAPESP – Pesquisadores do Laboratório de Riscos Ambientais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) concluíram um estudo de levantamento geofísico, iniciado em março, que tem por objetivo fornecer subsídios ao projeto de revitalização dos lagos dos parques do Ibirapuera e Aclimação, na cidade de São Paulo.
O levantamento geofísico nos lagos consiste na avaliação simultânea da espessura das camadas sedimentares depositadas no fundo desses lagos. Para o procedimento, foram usadas três fontes acústicas diferentes.
De acordo com o IPT, para o mapeamento da espessura da coluna d’água foi adotada a ecobatimetria de dupla frequência (38/200khz), método acústico que mede a profundidade do lago ao longo da linha de navegação, e o sonar de varredura lateral, que fotografou o fundo dos lagos e gerou imagens que possibilitaram a visualização de interferências, como estruturas de concreto antigas, tubulações, além de permitir a caracterização geológica do fundo do lago, definindo as áreas de ocorrência de areias, lamas e cascalhos.
Para medir a espessura da camada de assoreamento depositada no fundo do lago foi utilizada a perfilagem sísmica contínua, na qual as fontes acústicas são arrastadas pelo barco na superfície da água – e, à medida que o barco se desloca, é possível observar a espessura de sedimentos depositados.
“Os sinais acústicos de baixa frequência emitidos pelo perfilador atravessam a coluna d’água e a coluna de sedimentos e mostram sua espessura”, explicou Luiz Antonio Pereira Souza, pesquisador responsável pelo estudo no IPT.
Segundo Souza, nas investigações de lagos, a resolução é mais importante que a penetração, já que nesses ambientes não há necessidade de penetrar dezenas de metros na superfície de fundo e sim medir espessuras centimétricas ou decimétricas da coluna sedimentar.
O objetivo final das investigações geofísicas programadas é gerar subsídios técnicos para a ASA Science, empresa contratada pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente no projeto de revitalização dos lagos dos grandes parques de São Paulo.


29.07.11

Revitalização dos lagos


IPT conclui levantamento geofísico nos lagos do Parque do Ibirapuera e Aclimação

FONTE: http://www.ipt.br/noticia/382-revitalizacao_dos_lagos.htm

Pesquisadores do Laboratório de Riscos Ambientais do IPT iniciaram em março de 2011 um estudo que dará subsídios para o projeto de revitalização dos lagos do parque do Ibirapuera e Aclimação, na cidade de São Paulo. O IPT é a única instituição no país capaz de avaliar simultaneamente a espessura das camadas sedimentares depositadas no fundo dos lagos com três fontes acústicas diferentes. “Estamos contribuindo para a melhoria do ambiente urbano da cidade”, afirma Luiz Antonio Pereira Souza, pesquisador responsável pelo estudo no IPT.

Esse conjunto de equipamentos coloca hoje o IPT numa posição diferenciada no mercado, pois permite identificar, com rapidez e segurança, soluções aos problemas geológicos e geotécnicos ainda na fase de planejamento de uma obra subaquática, seja ela em lagos urbanos, rios, reservatórios ou áreas portuárias.

Foram utilizados os perfiladores do tipo Chirp Low Frequency e Chirp High Frequency

São utilizadas técnicas para o levantamento geofísico nos lagos, com instrumentos modernos de última geração. A geofísica permite a varredura de grandes extensões subaquáticas, por meio de equipamentos emissores de ondas acústicas instalados nas embarcações. Todas as informações obtidas são georreferenciadas com precisão centimétrica (DGPS, uma estrutura que acrescenta maior precisão aos dados coletados por receptores GPS a partir de uma correção diferencial, em tempo real).

Para o mapeamento da espessura da coluna d’água foi adotada a ecobatimetria de dupla frequência (38/200khz), clássico método acústico que mede a profundidade do lago ao longo da linha de navegação. O sonar de varredura lateral, conhecido como ‘peixinho’, modelo Klein 3000, fotografa o fundo do lago e gera imagens que podem variar de poucos a dezenas de metros , possibilitando a visualização de interferências de toda ordem, como estruturas de concreto antigas, tubulações, além de permitir a caracterização geológica do fundo do lago, definindo as áreas de ocorrência de areias, lamas e cascalhos. A técnica foi utilizada no Lago do Taboão, em Bragança Paulista, e envolveu o diagnóstico dos processos erosivos e do nível atual de assoreamento do lago.
O sonar de varredura lateral, conhecido como ‘peixinho’, modelo Klein 3000, fotografa o fundo do lago e gera imagens que podem variar de poucos a dezenas de metros

Para medir a espessura da camada de assoreamento depositada no fundo do lago, está sendo utilizada a perfilagem sísmica contínua – as fontes acústicas são arrastadas pelo barco na superfície da água – e, à medida que o barco se desloca, é possível observar a espessura de sedimentos depositados. “Os sinais acústicos de baixa frequência emitidos pelo perfilador atravessam a coluna d’ água e a coluna de sedimentos mostrando sua espessura”, afirma Laps. Ele explica que, no caso da investigação de lagos, a resolução é mais importante que a penetração, já que nestes ambientes não há necessidade de se penetrar dezenas de metros na superfície de fundo e sim medir espessuras centimétricas ou decimétricas da coluna sedimentar. Para isso são utilizados os perfiladores do tipo Chirp Low Frequency que utiliza freqüências entre 2 e 8 Khz e Chirp High Frequency, que utiliza frequências entre 10 e 18Khz. Outra fonte acústica usada na perfilagem foi o Boomer, que mede também a espessura da coluna sedimentar, mas que, por lidar com frequências mais baixas (entre 500 e 2000 Hz), tem capacidade de penetrar mais na coluna sedimentar que as fontes do tipo Chirp.

O objetivo final das investigações geofísicas programadas é gerar subsídios técnicos para a ASA Science, contratada pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, no projeto de revitalização dos lagos dos grandes parques na cidade.

Fotos: Laps


O nosso logotipo: "Parques Sustentáveis!



O nosso colaborador, Geraldo Degásperi, criou para os "Parques Sustentáveis" este logotipo.

Obrigado, Geraldo!


Oficina gratuita: COSMÉTICOS NATURAIS no SESC ITAQUERA




COSMÉTICOS NATURAIS



No mês de agosto, o programa Jardinagem nas 4 Estações trará uma proposta de oficina com o tema COSMÉTICOS NATURAIS. 

Abordaremos este tema em dois dias: 06 e 13/08/2011, das 11h às 13h, no Quiosque do Viveiro.

As oficinas serão divididas em momentos práticos e teóricos, onde iremos aprender quais as plantas mais indicadas para o uso em cosméticos naturais, as formas de cultivo e manutenção e também poderemos fazer as receitas de alguns cosméticos úteis ao nosso dia-a-dia, como máscara de argila (com alecrim), esfoliante (com calêndula) e spray bucal (com menta).

As oficinas são gratuitas e as vagas são limitadas! 

Para participar faça sua inscrição pelo telefone 2523-9309 ou 2523-9326 ou pelo e-mail caroline@itaquera.sescsp.org.br até o dia 06/08/2011,às 10h. 
Por favor, ao realizar a inscrição envie o nome completo, telefone, RG e endereço. 
Para aqueles que vierem de carro, será cobrado o valor de R$ 7,00 pelo estacionamento.
É importante que os interessados venham nas duas datas (06 e 13/08), mas caso queiram participar de apenas uma das oficinas, por favor, me avisem através do e-mail.


Caroline Almeida
Núcleo Integrado de Educação e Gestão Ambiental
Programação - SESC Itaquera
caroline@itaquera.sescsp.org.br (11) 2523-9324; Fax (11) 2523-9306+ 
Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1000 - Itaquera -SP Cep: 08265-045

Estudo vincula aumento do nível dos rios a epidemias de cólera


Estudo vincula aumento do nível dos rios a epidemias de cólera

Os resultados podem ajudar os cientistas a elaborar um sistema de alarmes com vários meses de antecedência para mobilizar recursos e, assim, diminuir o impacto das epidemias

04 de agosto de 2011 | 9h 24


Efe
WASHINGTON - As cheias nos rios, acompanhadas de um aumento dos nutrientes e das algas no oceano, estão vinculadas às epidemias de cólera, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira no American Journal of Tropical Medicine and Hygiene.
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Divulgação
Divulgação
Imagem de satélite do Rio Amazonas












Os resultados do estudo, liderado pelo cientista Shafiqul Islam, podem ajudar os cientistas a elaborar um sistema de alarmes com vários meses de antecedência para mobilizar recursos e, assim, diminuir o impacto das epidemias de cólera em regiões pobres.
"O plâncton e a cólera estão relacionados (...) A cólera aumenta quando há um aumento dos nutrientes (que alimentam o plâncton) que fluem ao estuário", disse Islam, em entrevista por telefone.
"Esperamos que estudos como este nos ajudem a elaborar um sistema de detecção precoce e a fazer prognósticos com pelo menos dois ou três meses de antecedência. Isso nos ajudará a mobilizar pessoal e recursos antes que haja surtos de cólera", explicou o cientista.
O estudo começou na baía de Bengal, onde os especialistas analisaram 12 anos de dados, incluindo imagens de satélite da Nasa (agência espacial americana) e os grandes caudais dos rios Ganges, Brahmaputra e Meghna, que desembocam no delta de Bengal.
Ali, os cientistas determinaram que os caudais desses rios, que acarretavam nutrientes do solo, eram a causa do florescimento ou boom no fitoplâncton.
Esse aumento de fitoplâncton, por sua vez, foi seguido de um aumento do zooplâncton, que foi vinculado à bactéria da cólera, "Vibrio cholerae", que vive e se multiplica entre os dois tipos de plâncton em águas salubres, onde o rio desemboca no mar, explicou Islam.
Ele disse que, para comprovar a hipótese, sua equipe ampliou o estudo às águas dos rios Orinoco e Amazonas, na América do Sul, e no Congo. Segundo Islam, os especialistas constataram "o mesmo fenômeno".
"Os processos físicos foram os mesmos. A beleza disso é que não necessitamos analisar uma enorme quantidade de dados", enfatizou Islam, professor da Faculdade de Engenharia Ambiental e Civil da Universidade Tufts em Medford (Massachusetts, EUA).
Segundo ele, o estudo também deixou manifesto que, ao contrário do que se achava até agora, os fatores relacionados ao aquecimento global - como um aumento nas temperaturas da superfície do mar - não conduzem diretamente a um aumento dos surtos de cólera.
No entanto, o aquecimento global sim poderia exercer um papel indireto significativo, ao contribuir para condições muito extremas, como a seca e altos níveis de salinidade e inundações, que podem elevar os surtos da cólera, explicou o especialista.
Nos últimos nove meses, uma epidemia de cólera no Congo já deixou centenas de mortos e mais de 100 mil infectados, informou o mês passado a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Normalmente, os surtos da doença ocorrem uma vez por ano na África e na América Latina, embora em Bangladesh (Sul da Ásia) surjam na primavera e no outono.
Islam liderou outro estudo em 2009 que sugeriu uma conexão entre a cólera e os níveis flutuantes no Ganges, Brahmaputra e Meghna.

Vilões do aquecimento global: CO2, metano e óxido nitroso


04/08/2011 - 10h27

Gases-estufa secundários são negligenciados no aquecimento global



RAFAEL GARCIA
DE WASHINGTON




Os poluentes tidos como coadjuvantes no aquecimento global não têm papel tão irrelevante quanto se pensava. O corte de emissão de gases como metano e óxido nitroso faria diferença no combate à mudança climática, dizem cientistas americanos.
Um estudo da Noaa (Agência Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA) aponta que é possível reduzir o potencial de aquecimento dos gases de efeito estufa em 19% atacando essas substâncias.
Esse seria o benefício caso fossem incluídas junto com o dióxido de carbono (CO2), o vilão protagonista do aquecimento global, num acordo para redução de emissões.
Historicamente, o metano, o óxido nitroso e outros gases-estufa têm ficado de fora de acordos como o Protocolo de Kyoto, que combate o aquecimento global.
Razões para isso eram tanto o papel menor dessas substâncias frente ao CO2 quanto a complexidade política de incluí-las nas negociações.

REVISÃO
A Noaa, porém, após fazer extensa revisão de pesquisas sobre o tema, sugere que os gases-estufa secundários podem facilitar as negociações em vez de atravancá-las, porque permitiriam uma folga no cronograma da redução de emissões.
Segundo os cientistas, como a vida útil do metano e do óxido nitroso na atmosfera é menor que a do dióxido de carbono, a inclusão desses gases nos acordos de corte traria um efeito mais rápido de redução de temperatura.
Os cientistas explicam isso em termos de forçante radiativa, ou seja, a diferença entre a quantidade de energia que entra na atmosfera e a que sai dela.
O trabalho indica que a inclusão dos gases secundários numa política de corte de 80% para todos os gases-estufa reduziria a forçante radiativa dos gases-estufa emitidos em atividades humanas de 3,2 watt por metro quadrado para 2,6. Isso equivaleria a ter 0,5ºC a menos de aumento de temperatura no fim deste século, calcula-se.
Pode parecer pouco, mas é uma boa fatia de redução, quando se leva em conta que a ONU estabeleceu como 2ºC o limite do aumento de temperatura considerado perigoso para a Terra.
Como fazer isso, porém, é uma pergunta que ninguém sabe responder. Um alvo óbvio seria a agropecuária, que emite metano na produção de animais, arroz e outras commodities. O uso de fertilizantes também é responsável pela emissão de óxido nítrico.
Esse é um bom alvo, mas as reduções de emissão de metano do setor de combustíveis fósseis também são, disse à Folha Ed Dlugokencky, um dos autores do estudo. Reduzir vazamento durante a transmissão e distribuição de de gás natural, por exemplo, é algo que teria um custo-benefício muito bom.