quinta-feira, 28 de julho de 2011

Grãos de areia trazem consigo histórias sobre a geologia, a biologia e a ecologia da região de onde se originam.


Grãos de areia revelam mundo de cores e formas


Cientista fotografa grãos com equipamentos especiais e amplia as imagens em mais de 250 vezes


26 de julho de 2011 | 5h 39


fonte: BBC


http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,graos-de-areia-revelam-mundo-de-cores-e-formas,749922,0.htm



Um cientista americano fotografa grãos de areia e amplia as imagens mais de 250 vezes, revelando estruturas de formatos inusitados e cores vívidas.



''Cada grão de areia é único'', afirma Gary Greenberg, diretor do Laboratório de Microscopia e Microanálise do Instituto de Astronomia na Universidade do Havaí (EUA).


Greenberg, que fotografa grãos de areia há dez anos, é originalmente fotógrafo e cineasta, mas mudou-se de Los Angeles para Londres nos anos 1970 com o objetivo de tornar-se doutor em pesquisa biomédica pela University College, na capital britânica.


O especialista diz que os grãos trazem consigo histórias sobre a geologia, a biologia e a ecologia da região de onde se originam.


Para captar as imagens, ele utiliza microscópios especiais tridimensionais. Greenberg afirma que fotografar os grãos é uma tarefa complicada, já que os microscópios que ele utiliza têm pouca profundidade de campo, dificultando a obtenção do foco.


''Eu supero essa limitação fotografando uma série de imagens tomadas com focos distintos", afirma o professor.


"Para produzir uma imagem totalmente em foco, um programa de computador analisa cada imagem captada na série, seleciona as que estão bem focadas e descarta as outras''.


Grãos de areia por Gary Greenberg


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Gary Greenberg, diretor do Laboratório de Microscopia e Microanálise no Instituto de Astronomia na Universidade do Havaí (EUA), fotografa grãos de areia e amplia as imagens em mais de 250 vezes, revelando cores e formatos curiososGary Greenberg










Web verde


Ativismo ambiental ganha a web

Internet 'verde' dá visibilidade a Iniciativas que instigam o cidadão a mudar não só os hábitos, mas a sociedade


27 de julho de 2011 | 0h 35


autoria: Leandro Quintanilha - O Estado de S. Paulo


Blogs, sites, portais, enciclopédias, redes sociais e mecanismos de busca especializados tornaram a internet um fórum sem precedentes para a divulgação e o debate de questões ambientais. É muito e não é só. Hoje, a internet também convida o usuário a agir. Na rede, o ativismo ambiental se propaga e se fortalece.
Sérgio Neves/AE
Sérgio Neves/AE
Natália Garcia, cicloativista que mantém um blog para registrar boas práticas de urbanismo
Desde fevereiro, um grupo de ambientalistas se prepara para criar a primeira escola online de ativismo ambiental de que se tem notícia, sob coordenação geral de Marcelo Marquesini, ex-integrante do Greenpeace. Um curso básico já foi formulado e será ministrado, a princípio, em São Paulo, Brasília e Manaus. Além das aulas pela internet, haverá também imersões presenciais de uma semana.
A administração financeira da escola é de responsabilidade do Instituto SincroniCidade para a Interação Social, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), e o projeto já conta com apoio de outras 13 entidades. "Nossos pilares são a cultura de paz e a sustentabilidade", resume o coordenador.
No plano internacional, uma das maiores iniciativas de ativismo na internet é a Avaaz (pronuncia-se avaz), uma organização global. Ela funciona colaborativamente em quatro continentes e 14 idiomas, mas tem sede em Nova York. Juntamente com a França, o Brasil é o país com mais membros na entidade – são mais de 1,3 milhão. O sucesso da Avaaz está relacionado à facilidade de adesão a suas campanhas. Basta se cadastrar para recebê-las por e-mail. E, para assinar uma petição, só é preciso informar seu e-mail e clicar em enviar.
A palavra avaaz significa voz ou canção em diversas línguas da Ásia, do Oriente Médio e da Europa. Para a ativista Brianna Cayo Cotter, responsável pela divulgação da ONG, só a web é capaz de mobilizar tanta gente a ponto de realmente fazer diferença.
Popularidade
"É uma ética de interdependência global", diz Brianna. "E as causas ambientais são surpreendentemente populares, no Brasil e no mundo." Recentemente, ela conta, 500 mil pessoas aderiram – em apenas 48 horas – a uma carta dirigida à presidente Dilma Rousseff contra o "esvaziamento" do Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados (no total, foram mais de 700 mil signatários). "O mundo precisa que o Brasil seja um líder mundial no segmento."
O Greenpeace também aproveita bem o potencial de mobilização da internet. A organização tem site, blog e contas no Facebook, no YouTube, no Flickr, e no Twitter. "Além disso, usamos ferramentas de transmissão ao vivo de eventos e protestos", acrescenta Eduardo Santaela, coordenador de assuntos de internet da organização.
Mas como funciona? Santaela exemplifica: "Lançamos petições por e-mail, incentivamos nossos seguidores a enviarem mensagens de protesto e pedimos que o nosso conteúdo seja compartilhado", resume. Outra estratégia é apresentar suas campanhas antes para formadores de opinião – em geral, blogueiros. A entidade também incentiva debates em sites públicos e privados.
"No Brasil, não são as entidades que começaram a usar a internet, mas a rede que se desenvolveu a partir de uma exigência de articulação da sociedade civil", afirma o ativista Roberto Smeraldi, presidente da entidade Amigos da Terra, que trabalha pela proteção da Amazônia.
Antes das ferramentas hoje disponíveis, e antes mesmo da internet, Smeraldi já usava recursos pioneiros de contato eletrônico, algo rudimentares, como o emprego de caixas de som no escritório do correio de Altamira, no Pará, para viabilizar o contato com tribos indígenas.
Para o jornalista e professor Leonardo Sakamoto, a internet não é apenas um meio de divulgação e informação. É sobretudo um veículo para a articulação entre pessoas e instituições. Ele é presidente da ONG Repórter Brasil, especializada em reportagens sobre direitos humanos e meio ambiente – e gosta de compartilhá-las pelo mundo.
Criada há dez anos, a Repórter Brasil conta com dezenas de organizações parceiras e mantém trabalhos in loco em 43 cidades, de seis Estados. As reportagens, pesquisas e metodologias educacionais da ONG têm sido usadas por lideranças do poder público, do setor empresarial e da sociedade. E também como inspiração de pautas para a grande imprensa.
Vida real
Para a maioria dos ciberativistas, as mobilizações online e offline precisam de retroalimentação. "Trabalhamos com iniciativas de investigação, denúncia e confronto, que podem ser desenvolvidas no mundo virtual, mas precisam ser levadas ao plano dos acontecimentos físicos para mudar realidades", afirma Santaela, do Greenpeace.
"Não se pode ter ilusão de que engenhocas substituam a estratégia – para usá-las bem, tem de haver planejamento", frisa Smeraldi, da Amigos da Terra.
De fato, alguns eventos organizados pela internet fracassaram. Dois exemplos emblemáticos são as hashtags "#parebelomonte" e "#codigoflorestal", que, apesar da adesão no Twitter, culminaram em encontros minguados. Um protesto contra o financiamento público para a Usina de Belo Monte, no Pará, reuniu só 9 pessoas em São Paulo e 20 no Rio, onde fica a sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Para Marquesini, além de partir para a prática, também é preciso exercitar formas mais efetivas de engajamento. "Gosto muito de marchas, mas sozinhas elas não mudam realidades complexas." Até o fechamento desta edição, o nome da escola de ativismo ainda não havia sido confirmado, assim como a data exata do lançamento, nos próximos dias. Mas o endereço será este aqui: www.ativismo.org.br. O primeiro curso deve ocorrer a partir de 22 de agosto. Ficou interessado? Então, veja só, tudo começa com a sua iniciativa de visitar o site para ver se já ele está funcionando.










Só no papel...

27/07/2011 - 17h07

Áreas protegidas não evitam perda da biodiversidade, diz estudo



DA EFE


A garantia de áreas protegidas não está evitando a perda de biodiversidade, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira. O trabalho diz que a situação pode se tornar catastrófica até o ano 2050 e exige soluções mais efetivas para os problemas de crescimento da população e do nível de consumo.
De acordo com a pesquisa, publicada na revista científica "Marine Ecology Progress Series", embora existam hoje 100 mil áreas protegidas no mundo todo --que somam 17 milhões de km2 em terra e 2 milhões de km2 nos oceanos--, a perda de biodiversidade aumentou.
"Estamos investindo uma grande quantidade de recursos financeiros e humanos na criação de áreas protegidas e infelizmente evidências sugerem que essa não é a solução mais efetiva", afirmou Camilo Mora, um pesquisador colombiano da Universidade do Havaí, em Manoa.
Um dos problemas é que entre as 100 mil áreas protegidas, o cumprimento das normas só é feito em 5,8% das que estão em terra e em 0,08% das que estão nos oceanos.
A despesa mundial nas áreas protegidas é de US$ 6 bilhões ao ano, quando deveria ser de US$ 24 bilhões, por isso que muitas áreas não são financiadas de forma adequada, indica o estudo.
O coautor do trabalho Peter Sale, diretor do Instituto de Água, Meio Ambiente e Saúde (Canadá) da Universidade das Nações Unidas, também identificou outras quatro limitações no uso de áreas protegidas para preservar a biodiversidade do planeta.
Segundo o pesquisador, o crescimento previsto das áreas protegidas é muito lento. No ritmo atual, para alcançar o objetivo de cobrir 30% dos ecossistemas do mundo seriam necessários 185 anos em terra e 80 anos nos oceanos.
Ao mesmo tempo, as ameaças contra a biodiversidade, como a mudança climática e a poluição, estão avançado rapidamente, enquanto o tamanho e a conexão das áreas protegidas são inadequados. Cerca de 30% das áreas nos oceanos e 60% das de terra têm uma superfície inferior a 1 km2.
Além disso, as áreas protegidas são uma medida efetiva somente contra duas ameaças de origem humana, a exploração em massa e a perda de habitat, mas não contra mudança climática, poluição e espécies invasoras.
Finalmente, elas entram em conflito com o desenvolvimento humano.
Por estas razões, Moura disse que "é o momento de empregar todos os recursos que vão para as áreas protegidas e utilizá-los em estratégias que sejam mais efetivas ao problema".











Ativistas tentam impedir desmate em parque na República Tcheca

27/07/2011 - 19h23

Ativistas tentam impedir desmate em parque na República Tcheca


DA REUTERS

Polícia da República Tcheca contém ativistas ambientais que se acorrentaram árvores no Parque Nacional Sumava, em Modrava, nesta quarta-feira.
Manifestantes organizaram a ação para impedir que as autoridades cortem as árvores afetadas por besouros no parque nacional.

Petr Josek/Reuters
Polícia tcheca cerca ativista que se acorrentou a árvore no parque nacional