segunda-feira, 25 de julho de 2011

Conheça os bairros mais verdes de São Paulo


24/07/2011 - 07h45

Conheça os bairros mais verdes de São Paulo

http://classificados.folha.com.br/imoveis/948659-conheca-os-bairros-mais-verdes-de-sao-paulo.shtml

CARLOS ARTHUR FRANÇA
DE SÃO PAULO

Há quem saia da capital paulista para viver em uma área mais verde. Mas há também os que não precisam deixar a metrópole para isso.
A Folha pediu a cinco pesquisadores que apontassem os bairros que consideram os mais arborizados da cidade.
Oito foram os eleitos. No centro, está Higienópolis; na zona norte, o Jardim São Bento, no distrito da Casa Verde; na zona oeste são cinco, Alto de Pinheiros, Alto da Lapa, Jardim Europa, Morumbi e Pacaembu; e, na zona sul, a Chácara Flora, no distrito de Santo Amaro.
O levantamento deixa de lado áreas com vegetação nativa e parques e foca bairros em que o verde está nas ruas e nas praças.
Com esse recorte, ficaram de fora a zona leste e bairros do extremo da zona norte, caso do Horto Florestal, e do extremo da zona sul,como Marsilac.

Ze Carlos Barretta/Folhapress
Rua das Barcas, na Chácara Flora (zona sul), um dos bairros mais arborizados da cidade de São Paulo

PLANEJADOS
Os bairros escolhidos, à exceção do Jardim São Bento, têm um ponto em comum: o planejamento urbano.
Com curvas sinuosas nas ruas e vias sem saída, sete deles foram desenhados de forma a espantar o trânsito que não fosse local.
Calçadas largas, praças e canteiros com árvores são outras características desses lugares, aponta o pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas Sérgio Brazolin.
Com espaços agradáveis para convivência, esses bairros compartilham também o alto valor de suas unidades. Enquanto um dois-quartos usado em Higienópolis sai, em média, por R$ 785 mil, na vizinha Santa Cecília, o preço médio de um usado de mesma tipologia é de R$ 422 mil, segundo a consultoria imobiliária Brasil Brokers.
"Em bairros superadensados, como os do centro e da zona leste, não sobra espaço [para as árvores], as calçadas são mínimas e as ruas, estreitas", afirma Paulo Pellegrino, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.






24/07/2011 - 07h45

Concentração de áreas verdes cria 'apartheid 

vegetal'



CARLOS ARTHUR FRANÇA
DE SÃO PAULO




Quando o critério é a cobertura verde dentro da malha urbana, a capital paulista poderia ser dividida em duas: a verde oeste e a cinza leste.
"É como se houvesse um `apartheid vegetal'", sentencia o pesquisador da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP Paulo Pellegrino. "As marginais formam um corredor verde do Morumbi até Pacaembu e Perdizes."
Dos 10 distritos com maior cobertura vegetal por habitante em que houve lançamentos imobiliários nos últimos quatro anos, 7 ficam do lado esquerdo da capital.
Do lado direito dessa linha imaginária que cortaria a cidade longitudinalmente a partir do centro, estão 15 dos 20 distritos com menor arborização da cidade.
Como área verde, estão computadas tanto reservas naturais e parques como árvores e gramados nos passeios públicos. Os dados são da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente cruzados com o censo demográfico de 2010.
Por trás de regiões com praças e árvores está o planejamento urbano. Áreas como Alto de Pinheiros e Pacaembu foram loteadas pela empresa Companhia City com o conceito de "bairros-jardins".
Já na zona leste, a ocupação desordenada é a maior responsável pela falta de verde, diz a pesquisadora Sandra Gomes, do Centro de Estudos da Metrópole.

AR FRESCO
Com árvores nas ruas, além de espaço de convivência, ganha-se também com temperaturas mais baixas.
"Se você pegar um mapa termal da cidade, vai ver que os pontos mais frescos coincidem com parques como o Ibirapuera", explica Neli Aparecida de Mello-Théry, pesquisadora de Gestão Ambiental da USP.
A vegetação também permite a infiltração da água no solo, reduzindo a chance de enchentes, pontua Juliana da Costa, pesquisadora da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Onde não há praças ou canteiros, a desapropriação de terrenos para criar áreas verdes é cara e demorada, avalia Sandra Gomes.

Diogo Shiraiwa/Editoria de Arte/Folhapress
Ranking com os 10 distritos mais arborizados em que houve lançamentos imobiliários*


  • 24 de julho de 2011 |
  • 23h13 |
fonte:http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/vai-ao-parque-alugue-uma-bicicleta/

autoria: Marília Almeida

Quem vai passear nos parques do Ibirapuera ou Villa-Lobos, nas zonas sul e oeste da capital, encontra serviço de locação de bicicletas que custam a partir de R$ 5 a hora. Para alugar, é necessário apresentar o RG para cadastro. O pagamento é feito na devolução do veículo.
No Ibirapuera, o preço é único na Flavio Bikes: são R$ 5 por hora. Além de alugar bicicletas para adultos e crianças, tem triciclos para idosos e deficientes em quiosques no Portão 3.
No Parque Villa-Lobos, a Green Bike fica no portão principal e o preço por hora varia de R$ 6 a R$ 10, conforme o tipo de bicicleta. O custo para andar em uma sem marcha ou infantil é de R$ 6, enquanto a bicicleta com marcha custa R$ 8 e o aluguel da especial, com desenho mais confortável, custa R$ 10 a hora. No local, também é possível alugar triciclos, que comportam dois adultos e uma criança e custam a partir de R$ 13 (meia hora).
O atendimento é rápido. Nos dois parques, há fila de cerca de dez pessoas para escolher a bicicleta. Em ambos os parques, há dois quiosques. No Villa-Lobos, são cinco atendentes para efetuar o cadastro e cinco caixas para receber o pagamento. No Ibirapuera, são dois caixas e dois atendentes.

Na Green Bike, algumas bicicletas têm bancos e freios gastos. O local não oferece equipamentos de segurança, como capacetes, mas conta com bikes de rodinhas para crianças que ainda não sabem pedalar.
No Ibirapuera, a Flávio Bikes tem dois postos de revisão, mas é possível ver bicicletas com bancos gastos e sem tampa lateral nos guidões. Em geral, os usuários estão satisfeitos com ambos os serviços, mas alguns reclamam da falta de revisão dos veículos.

É o caso do advogado João Luis Teixeira, 51 anos, que alugou uma bicicleta para ele e sua filha na Green Bike. “Peguei uma de rodinha para minha filha, mas ela caiu três vezes e vim trocar. A rodinha está mal regulada”, conta. João trouxe seu capacete e o da filha de casa. “É importante.”
A gerente de merchandising Monica Novaes também reclama da condição da bicicleta que alugou no local, e da fila. “É velha e difícil de trocar a marcha. Mesmo quem já tem cadastro tem que entrar na fila para escolher.”
No Ibirapuera, a estudante Jade Soares reclama de problemas na marcha e do banco solto da bicicleta alugada, assim como a química Paula Rabello, 28 anos. “É só pedir que eles trocam. E dá para dar uma testada antes”, diz Paula.

Ambos os parques oferecem cadeirinha de criança em bicicletas para adultos. No Villa-Lobos, elas custam R$ 1 a mais e comportam crianças de 3 a 4 anos, dependendo do peso. No Ibirapuera, não tem custo a mais e comportam crianças com até 20 kg.
No Villa-Lobos, é possível também alugar patins e skates a partir de R$ 5 (meia hora).


Primeira bioconstrução de base administrativa de UC no Amapá


22/07/2011 13:14
 


Arpa financia primeira bioconstrução de base administrativa de UC no Amapá

fonte: http://www.site.funbio.org.br/teste/Not%C3%ADcias/ProjetosApoiados/Arpafinancia1%C2%AAbioconstru%C3%A7%C3%A3odebasedeUCnoAP.aspx

Construída com recursos do ARPA - Programa Áreas Protegidas da Amazônia, a base administrativa da Reserva Biológica do Lago Piratuba, localizada na cidade de Cutias do Araguari (AP), foi inaugurada no dia 14 de julho. A base, construída a partir dos conceitos da arquitetura bioclimática e permacultura, é a primeira bioconstrução do Amapá e uma referência de utilização de tecnologias sustentáveis.

O Funbio trabalha desde 2007 nos processos de compras e contratações, para possibilitar a realização desta obra. O ideal da uma bioconstrução vem da gestora da Rebio, Patrícia Pinha. O projeto foi feito pelo arquiteto Henrique Pinheiro, mas foi a também arquiteta, Cecília Prompt que tocou a obra e foi oito vezes ao Lago Piratuba realizar eventos de capacitação da mão de obra e dos moradores do entorno da unidade. A construção teve início em setembro de 2010 e foi finalizada no mês de julho.

A base administrativa da Rebio possui sistema de saneamento ecológico com sanitário seco que armazena os resíduos e os reutiliza para compostagem. A água usada nos banhos e nas torneiras é canalizada para uma fossa impermeável de bananeira. A planta absorve toda a água direcionada para a caixa e evita a contaminação do rio e do solo. As paredes foram erguidas com terra ensacada, painéis de serragem e cimento e reboco natural, toda a madeira utilizada é certificada. A base também conta com uma cisterna construída com ferragens tela e terra, que armazena 20 mil litros de água da chuva. Para efeito de comparação, a cisterna do município de Cutias do Araguari armazena 30 mil litros.

Base Administrativa - Lago Piratuba
Base administrativa da Rebio do Lago Piratuba
 
Sanitário Seco - Lago Piratuba
Sanitário seco da base administrativa

Além das técnicas sustentáveis adotadas na base, durante a construção da obra, foram respeitados critérios que garantiram a sustentabilidade da edificação, tais como: qualidade na execução, de modo a garantir a durabilidade da edificação; uso de materiais locais ou o mais próximo possível do local da construção (do ponto de vista geográfico) de modo a reduzir emissões por transporte de materiais; licenciamento ambiental dos materiais extraídos da natureza; máximo reaproveitamento de material e mínima geração de resíduo (entulho).

Rebio do Lago Piratuba
Foto: Maria Bernadette Lameira

Uma reserva biológica, segundo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), é uma área de proteção integral sem interferência humana direta, exceto para medidas de manejo necessárias. A Rebio do Lago Piratuba abrange uma área 392.000 hectares localizada no extremo leste do estado do Amapá, formada por extensos campos inundáveis, um sistema de largos, estreita faixa de floresta de várzea acompanhando o rio Araguari e manguezais ao longo da costa.

Antes da construção, a única opção para a equipe de gestão da reserva era sair da capital Macapá e seguir o rio Araguari até um posto no meio da floresta, viagem que leva até 14 horas de barco. Agora a base administrativa fica na em Cutias do Araguari no principal ponto de acesso a reserva, onde é possível chegar de carro. A construção vai abrigar a equipe e além de sua função rotineira na gestão da Rebio, será utilizada para o desenvolvimento de atividades de visitação educacional.

“Essa construção é toda inovadora, o trabalho foi muito satisfatório”, contou Maria Bernadette da Silva Lameira, funcionária do Funbio responsável pelas contratações e compras dessa construção. Maria acompanhou desde a preparação do Termo de Referência para a primeira contratação até a inauguração da construção.  Além do Funbio, da equipe da obra e da gestão da unidade, representantes do BNDES e do ICMBio participaram da cerimônia de inauguração e do passeio pela reserva, realizado no dia seguinte, 15 de julho.

Mais fotos no Flickr do Funbio.


SWU Kids vai agitar o parque do Ibirapuera em São Paulo

  Thinkstock

SWU Kids vai agitar o parque do Ibirapuera em São Paulo


No evento, as crianças aprenderão por meio de oficinas o que é sustentabilidade

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI251319-10519,00-SWU+KIDS+VAI+AGITAR+O+PARQUE+DO+IBIRAPUERA+EM+SAO+PAULO.html

Nos finais de semana dos dias 23 e 24 e 30 e 31 de julho, e também nos dias 28 e 29 de jullho, o parque do Ibirapuera (SP) vai ser palco do SWU Kids. A exemplo do festival de música adulta de mesmo nome, o foco do evento será a sustentabilidade. E, para ensinar aos pequenos conceitos como respeito à natureza e ao próximo, será montado no parque, na área do playground, uma tenda com oficinas para crianças de 4 a 13 anos. 

O espaço será dividido em 5 estações que terão atividades corporais, de construção de brinquedos reciclados e de apresentação do livro “5 Rs por um mundo melhor” (redução, reutilização, reciclagem, respeito e responsabilidade), de autoria da publicitária Rony Fischer e da antropóloga Simone Vale. Além disso, as crianças poderão “pescar” o lixo da areia e depositá-lo na lixeira correta e também aprender a plantar. 

As atividades são para as crianças, mas você também pode aproveitar as dicas dos monitores do espaço, até porque não será permitida a entrada de crianças desacompanhas. Todas as oficinas são gratuitas e cada uma delas dura 15 minutos. 


Serviço  Parque do Ibirapuera  Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portão 10 (área do playground)  Horário de funcionamento: das 9h às 16h




23/07/2011 12h30 - Atualizado em 23/07/2011 13h06

Crianças participam de atividades gratuitas sobre sustentabilidade

Cinco oficinas foram montadas em tenda no Parque Ibirapuera.
Atividades promovidas pelo SWU tentam despertar para a sustentabilidade.








O festival SWU promove neste sábado (23), no Parque Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo (23), atividades lúdicas com o objetivo de despertar as crianças para questões envolvendo a sustentabilidade. O espaço criado no parque está dividido em cinco estações – respeito, redução, reutilização, reciclar e responsabilidade.
É nessa ordem que as crianças estão aprendendo no SWU Kids, que acontece neste sábado, domingo (24) e também no fim de semana que vem. O evento faz parte do movimento de conscientização pela sustentabilidade.
Com a ajuda de educadores, as crianças vão construir no ateliê de artes brinquedos com material reciclável, em outra estação farão uma pescaria do lixo e aprenderão também como triar o lixo e depositá-lo nas lixeiras corretas.
“Neste ano estamos passando os conceitos do SWU também para as crianças. Elas aprendem de forma lúdica e o resultado aparece já em casa, com os pais”, comenta Ingrid Francini, gerente de Sustentabilidade do SWU.
As atividades começam às 9h e vão até as 16h. Em cada uma das estações, as crianças permanecem por cerca de 15 minutos e poderão participar das oficinas crianças entre 4 e 13 anos, desde que estejam acompanhadas por um responsável.
O SWU acontece em novembro, em Paulínia, no interior de São Paulo.
Serviço:Oficinas dos 5rsParque do Ibirapuera23 e 24 de julho e 30 e 31 de julhoHorário: das 9h às 16hEndereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº - portão 10 (área do playground)




Seminário gratuito: A sustentabilidade no desenvolvimento imobiliário urbano



A sustentabilidade no desenvolvimento imobiliário urbano

domingo, 24 de julho de 2011

FONTE: http://conversasustentavel.blogspot.com/2011/07/sustentabilidade-no-desenvolvimento.html




Sustentabilidade é palavra de ordem em todos os segmentos. Poder público e setor privado se empenham na busca de soluções, mas o que se vê, até então, são resultados pontuais. Mas sustentabilidade não é fato isolado. Não adianta haver empreendimentos sustentáveis se as cidades não forem igualmente sustentáveis.

Quais são os quesitos para haver sustentabilidade no desenvolvimento urbano? Quais são os parâmetros, como identificá-los e principalmente, como mensurá-los para que se possa ter a noção exata dos resultados obtidos com determinadas ações?

O Secovi-SP, em parceria com a Fundação Dom Cabral, apresenta o primeiro estudo sobre essa importante matéria no próximo dia 8 de agosto, segunda-feira, na sede do Sindicato.
Venha conhecer esse inédito trabalho em seminário onde serão apresentados, os conceitos, os temas e os indicadores de sustentabilidade que vão orientar o desenvolvimento das atividades imobiliárias e o desenvolvimento urbano.


Programa

Coordenação dos trabalhos:
Hamilton de França Leite Júnior
Diretor da vice-presidência de Sustentabilidade do Secovi-SP
Abertura

João Crestana
Presidente do Secovi-SP e da CII/CBIC, reitor da Universidade Secovi

Claudio Bernardes
Vice-presidente do Secovi-SP e pró-reitor da Universidade Secovi

Ciro Scopel
Vice-presidente de Sustentabilidade do Secovi-SP

Apresentação dos Indicadores de Sustentabilidade

Carlos Leite
Arquiteto e urbanista, consultor internacional de cidades sustentáveis, professor-doutor da Universidade Mackenzie e professor visitante da Fundação Dom Cabral
Comentários

Rafael Tello
Coordenador técnico do Centro de Desenvolvimento da Sustentabilidade na Construção da Fundação Dom Cabral (FDC)
Debates

Aron Zylberman
Socioambiental da Cyrela Brazil Realty

Newton Figueiredo
Engenheiro naval e presidente do Grupo SustentaX

Roberto de Souza
Doutor em Engenharia pela Escola Politécnica da USP e diretor-presidente do Centro de Tecnologia de Edificações CTE

Data:
Segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Horário:
Credenciamento: 14 horas
Evento: das 14h30 às 17h30, seguido de coquetel
Local:
Sede do Secovi-SP
Rua Dr. Bacelar, 1.043 – 1º andar
Vila Mariana – SP
Estacionamento: Rua Luiz Gois, 2.100

Informações e reservas
Telefone (11) 5591-1304 a 1307

Evento Gratuito



Câmara Municipal de SP será reformada: Certificação LEED?


Atualizado em sexta-feira, 22 de julho de 2011 - 22h50

Câmara Municipal de SP será reformada

Reforma deve começar em cerca de 60 dias e visa, entre outros fatores, atrair população; custo estimado é de R$ 9 milhões


Recentemente, a Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Paulo autorizou a abertura de licitação para contratar uma empresa para reformar e ampliar o pavimento térreo do Palácio Anchieta. Segundo a Câmara, as intervenções têm o objetivo de promover o melhor aproveitamento do espaço.

O arquiteto José Carlos Gomes Alves, da Secretaria de Infraestrutura da Câmara, explica que o prédio, construído na década de 1960, tinha cerca de 20 vereadores na época da construção e, atualmente, conta com 65. Além disso, "o legislativo recebe muito mais atividades do que antes, por isso, a necessidade de aumentar proporcionalmente o local para a participação do cidadão”, completa.

O custo estimado das obras, segundo o arquiteto, é de R$ 9 milhões, que serão financiados pelo orçamento da Câmara. De acordo com a assessoria de imprensa da Casa, as principais mudanças programadas são o fechamento do Auditório Freitas Nobre, que atualmente é aberto, e a transferência da biblioteca — hoje instalada no segundo andar — para o térreo.

Com as mudanças, a biblioteca vai receber todo o acervo da Câmara. “Será maior e mais completa”, diz. “O auditório será fechado com painéis móveis e terá as instalações melhoradas, para receber eventos, como reuniões e outros projetos artísticos”, completa o Alves. Dentre os eventos, a Câmara planeja exibir filmes e espetáculos.

A obra no Palácio Anchieta será sustentável.  O “setor [de Infraestrutura] está estudando um projeto de retrofit (modernização) radical, pensando em uma eventual certificação do prédio”, comenta o arquiteto. “A rigor, o que a gente está pensando é submeter o projeto à certificação Leed”. A ideia de sustentabilidade deve atingir “tanto desempenho do edifício, com tecnologia verde, como também conforto dos ambientes”, explica Alves.

A certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design® - Liderança em Energia e Design Ambiental) é uma classificação internacional de sustentabilidade que se baseia em cinco critérios: materiais e recursos, energia e atmosfera, espaço sustentável, qualidade ambiental interna e uso racional da água.

Para o vereador Gilberto Natalini (sem partido), presidente da comissão, a Câmara estará "fazendo história" ao colocar o projeto em prática.

A reforma da Câmara ainda não tem prazo exato para início, “porque depende da publicação da licitação e da licitação dar certo, mas acreditamos que em torno de 60 dias ou um pouco mais”, afirma. Depois disto, as obras devem ser finalizadas em um prazo de oito a 12 meses.



Sustentabilidade no trabalho


 Veja como ser mais sustentável no trabalho

Que tal trabalhar com uma nova postura diante dos seus gastos e atitudes

http://www.correiodoestado.com.br/noticias/veja-como-ser-mais-sustentavel-no-trabalho_118758/

SUPER  24/07/2011 12h58                
 

Para muita gente, o ambiente de trabalho é como uma extensão de casa, um lugar onde você passa a maior parte do dia (ou uma boa parte dele). Muitas empresas adotam atitudes que estimulam os funcionários a fazer descarte correto de lixo, economizar água, energia, copos de plástico e a manter um clima corporativo agradável, com uma convivência leve e amistosa.
A principal mudança, porém, deve partir de cada um. O melhor mesmo é trabalhar com uma nova postura diante dos seus gastos e atitudes – e não apenas cumprir a tabela das “regras” de sustentabilidade da companhia. Mas, se o seu local de trabalho ainda não coloca em prática algumas coisas básicas, como separar o lixo, o seu papel como colaborador é mais importante ainda. Veja algumas dicas de como você pode agir.

Deslocamento econômico
Carona solidária também pode ser praticada entre colegas de trabalho. O projeto Caronetas integra funcionários que trabalham em empresas próximas. Você pode incentivar a sua organização a se cadastrar – o serviço é gratuito.

Materiais de escritório
Separe o lixo: papel pode ir para a reciclagem ou ser reaproveitado em formas de bloquinhos. Objetos como papel-carbono, papel plastificado e fitas adesivas não são recicláveis, por isso, use com consciência. Segundo o Earth Works Group, os funcionários de escritórios jogam fora, em média, 500 quilos de material reciclável de boa qualidade por ano.

Pausa para o café
Não use copos descartáveis. Leve a sua caneca (ou garrafa para água) e deixe-a na sua mesa de trabalho.

Acúmulo de papel
Pense antes de imprimir. E, quando possível, use os dois lados da folha. Incentive seus colegas a fazerem o mesmo.

Tecnologia a favor
Algumas reuniões podem ser feitas à distância. Quando for o caso, incentive a ideia. Você economiza tempo, gastos com deslocamento e polui menos.


Um botão
Desligue o monitor quando for se afastar do computador para uma reunião ou na hora do almoço. Isso é bem fácil!


Disposição
Opine, dê suas sugestões sobre formas de economizar. Um postura do tipo “não é comigo” vai na contramão da sustentabilidade. Quando você se mostra disposto, serve de exemplo para outras pessoas.



A verdade amarga: Açúcar é veneno!






http://www.youtube.com/watch?v=dBnniua6-oM


Enviado por  em 30/07/2009
Robert H. Lustig, MD, UCSF Professor of Pediatrics in the Division of Endocrinology, explores the damage caused by sugary foods. He argues that fructose (too much) and fiber (not enough) appear to be cornerstones of the obesity epidemic through their effects on insulin. Series: UCSF Mini Medical School for the Public [7/2009] [Health and Medicine] [Show ID: 16717]


24/07/2011 - 11h05

Açúcar causa dependência como álcool e cigarro, diz médico


autoria: PATRÍCIA CAMPOS MELLO
DE SÃO PAULO



Divulgação
O endocrinologista pediátrico Robert Lustig afirma que açúcar deveria ser proibido para menores de 21 anosO endocrinologista pediátrico Robert Lustig afirma que açúcar deveria ser proibido 
para menores de 21 anos



Açúcar é veneno. Do mais natureba, o mascavo, até o suco de fruta ou o famigerado xarope de milho, o açúcar está por trás de doenças cardíacas, diabetes e câncer. E deveria ser proibido para menores de 21 anos, como o álcool e o cigarro.
É com essas declarações polêmicas que o americano Robert Lustig, endocrinologista pediátrico da Universidade da Califórnia em San Francisco, ganhou fama internacional nos últimos anos.
Sua palestra "Açúcar: a verdade amarga" teve mais de 900 mil acessos no YouTube. Há duas semanas, suas teses foram tema da reportagem de capa da revista do "New York Times". Abaixo, os principais trechos da entrevista que ele concedeu à Folha, por telefone.

Folha - O senhor defende que as pessoas eliminem totalmente o açúcar da dieta?Robert Lustig - Não, eu não sou um "food nazi". Eu como açúcar, mas muito pouco.
Nosso corpo tem uma capacidade muito limitada para metabolizar o açúcar e nós vivemos muito acima dela. Não precisamos de frutose para viver. Nosso corpo ficaria muito bem sem nenhuma frutose [açúcar refinado, a sacarose é composta de 50% de frutose e 50% de glicose].
Qual é o máximo de frutose que deveríamos ingerir?
Não temos certeza. Mas uma estimativa é 50 g por dia. Meus estudos mostram as similaridades entre frutose e álcool. Eles são metabolizados da mesma forma, no fígado. E nós sabemos qual é o limite de toxicidade para o álcool: 50 g. A epidemia de obesidade começou quando o consumo de frutose ultrapassou os 50 g por dia [ou 100 g de açúcar, o mesmo que duas latas e meia de refrigerante].
A Associação Cardiológica Americana publicou uma orientação, em agosto de 2009, da qual eu sou coautor, dizendo que o consumo atual de açúcar nos EUA é de 22 colheres de chá por dia. Deveríamos reduzir isso para nove colheres no caso de homens e seis no caso de mulheres.
Qualquer açúcar é ruim, não importa se é mascavo ou xarope de milho?
Todos são igualmente ruins.
Deveríamos substituí-los por adoçantes artificiais?
Adoçantes artificiais são uma questão complicada. Não fizemos todos os testes para saber o que os adoçantes fazem no organismo.
Segundo uma linha de estudos, uma vez que a língua sente o sabor doce, o cérebro se prepara para a entrada do açúcar no sangue. Se ele não entra, o cérebro fica confuso, o que pode levar a um aumento no consumo de açúcar. Há estudos ligando o consumo de adoçantes a obesidade e doença cardíaca.
Qual a alimentação que os pais devem dar a seus filhos?
Crianças devem comer comida de verdade.
Mas isso inclui suco de fruta natural...
Não, suco de fruta, mesmo natural, não é comida de verdade. Deus fez suco de fruta? Não. Deus fez fruta. Qual é a diferença entre a fruta e o suco? Fibras. A fibra é a parte boa da fruta, e o suco, a má. Sempre que há frutose na natureza, há muita fibra --há uma exceção, o mel, mas este é policiado pelas abelhas.
As fibras limitam a velocidade da absorção dos carboidratos e das gorduras do intestino para a corrente sanguínea. Quanto mais rápido a energia sai do intestino e vai para o fígado, maiores as chances de danificar o órgão.
Quando o senhor diz que crianças devem comer comida de verdade, isso inclui um sorvete no fim de semana?
Sim. Quando eu era pequeno, sobremesa era uma vez por semana. Hoje, é uma vez por refeição. Esse é o problema. Eu tenho duas filhas pequenas e é isso que faço. Se é dia de semana e elas querem sobremesa, ganham uma fruta. Uma bola de sorvete, só no fim de semana. Elas seguem as regras e não ficam sonhando com doces.
O senhor propõe que a venda de doces e refrigerantes seja proibida para menores, como cigarros e álcool.
Sim. Refrigerantes não têm valor nutritivo, não fazem nenhum bem às crianças. Se os pais quiserem que seus filhos tomem refrigerante, que comprem para eles.
Não é exagero comparar açúcar a álcool e cigarros?
Não. Cigarros e álcool causam dependência, e açúcar também. Nos refrigerantes, tanto a cafeína como o açúcar causam dependência. Sal e gordura causam hábito, mas não dependência.

Como o senhor explica os efeitos nocivos do açúcar?
Quatro alimentos foram associados à doença metabólica crônica: gorduras trans, aminoácidos de cadeia ramificada [soja], álcool e frutose.
A frutose, quando é metabolizada, libera substâncias tóxicas chamadas espécies reativas de oxigênio [radicais livres], que levam a danos nas células no longo prazo, envelhecimento e, potencialmente, câncer.





Urna funerária biodegradável, em Jaboticabal...


24/07/2011 - 12h17

Mercado da morte aposta em "caixão verde" e "bem-velado"



ANA SOUSA
DE RIBEIRÃO PRETO





A aposentada Leroy Correia Gaspar, 75, carrega o marido num pingente pendurado no pescoço. Há dois anos, ela mandou fazer, num laboratório na Suíça, um diamante com as cinzas do falecido.

O "descanso eterno" na forma de pedra preciosa é apenas uma das dezenas de opções personalizadas oferecidas pelo setor funerário.
Impulsionadas pela média de um milhão de mortes anuais no país, as empresas funerárias têm pacotes que incluem desde a revoada de pombas ensinadas até a distribuição de "bem-velados", versão fúnebre do bem-casado, e "enterro" no espaço.
"O evento fúnebre é o último evento social da vida da pessoa e, por isso, não pode ser o menos importante", afirmou Nelson Pereira Neto, gerente do departamento de serviços fúnebres do Grupo Bom Pastor.



Silva Junior-9.jun.11/Folhapress



A proprietária da Prever, Thaisa Berlingieri, segura uma urna funerária
biodegradável, em Jaboticabal


Com 31 unidades em São Paulo e Minas Gerais, a empresa tem pacotes de até R$ 51 mil, dependendo do grau de personalização do funeral.
Serviços básicos incluem o velório em salas com decoração especial, homenagens musicais e a revoada de 30 pombas brancas nascidas e treinadas em cativeiro.
Pelo custo de R$ 2.500, os clientes também podem optar pelo transporte do corpo em uma limusine adaptada.
A despedida pode se tornar ainda mais luxuosa caso a família encaminhe parte das cinzas ao espaço -pelo preço mínimo de US$ 3.000, cerca de R$ 4.660.
O traslado espacial, segundo o Grupo Bom Pastor e o Crematório Vaticano, é feito por empresas parceiras da Nasa. "Brincam que esse é o enterro ideal para sogras", disse a diretora do crematório, Milena Cooper.
Além de encaminhar as cinzas para o espaço, a funerária Vaticano, que tem unidades no Paraná e em Santa Catarina, tem a opção de "transformar" parte delas em diamante.
Segundo Cooper, o material biológico é encaminhado para um laboratório na Suíça, que faz a separação do carbono com alta pressão. "Um órgão geológico da própria Suíça atesta a qualidade do diamante. A lapidação pode custar até R$ 51 mil", afirmou a diretora.
Com serviços mais "tradicionais", a Home Funeral, de São Paulo, cobra a partir de R$ 2.500 pelo aluguel de uma das salas do casarão-velório na região da Paulista.
Referência em funerais de luxo, a empresa tem três opções de bufê, além da distribuição de "brindes" como o "bem-velado". "É uma versão do bem-casado para adoçar um pouco a família numa hora tão difícil", disse a gerente geral, Ivani Ferraz.
Para apoiar os clientes, a Prever, de Jaboticabal, oferece o serviço de terapia do luto. A empresa também tem opções de urnas para o armazenamento de cinzas.
A versão hidrossolúvel sai por R$ 250, ou 733% a mais que a versão básica, de R$ 30. As opções de bronze e porcelana são mais caras, entre R$ 600 e R$ 700.
"Estou tentando entrar em contato com um crematório que transforma as cinzas em esculturas de pedra", afirmou Thaisa Berlingieri, proprietária da Prever.